Polícia Federal:
Diretor-geral
do Google no Brasil é detido*
O diretor do Google já foi ouvido na sede
da Polícia
Federal, na Lapa, zona oeste de São
Paulo.
Fábio José Silva Coelho
O diretor-geral do Google Brasil, Fábio José Silva Coelho,
foi detido por policiais federais na tarde desta quarta-feira, em São
Paulo, em cumprimento a uma ordem judicial expedida pelo juiz Amaury da
Silva Kuklinski, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Mato Grosso do
Sul.
Kuklinski determinou a prisão sob o argumento de que o
Google não tirou do ar vídeos postados no YouTube contra o candidato a
prefeito de Campo Grande Alcides Bernal (PP). A empresa alega que a
responsabilidade pelo teor do vídeo é dos usuários, e por isso não
poderia cumprir a determinação da Justiça Eleitoral.
O diretor do Google já foi ouvido na sede da Polícia
Federal, na Lapa, zona oeste de São Paulo. Ele pode ser liberado ainda
nesta quarta-feira, se houver relaxamento do pedido de prisão.
*
Informações de Fausto Macedo | Estadão Conteúdo.
26/09/2012
- Foto: Divulgação.
* * *
Hackers:
Anonymous
promete "Março Negro" na internet*
Grupo planeja uma série de ações em
protesto ao SOPA, PIPA e ACTA.
O mês de março promete ser tumultuado na internet. O
Anonymous está convocando todos os adeptos da ideia a participar de uma
série de protestos durante todo o mês, tanto no mundo virtual quanto no
mundo real.
A proposta é que durante os 31 dias as pessoas não comprem
jornais e revistas, não baixem músicas, legal ou ilegalmente, não
comprem livros, não assistam a filmes no cinema e evitem comprar jogos e
DVDs.
O intuito da "Operação Março Negro" é causar um impacto na
indústria de entretenimento, de forma a protestar contra as propostas do
SOPA, do PIPA e do ACTA. A ação deve ter escala mundial e mais detalhes
sobre a iniciativa serão revelados ao longo do mês.
*
Informações de Wikerson Landim/Tecmundo.
08/02/2012
* * *
Washington:
Moscas caíram no SOPA
Senadores dos EUA abandonam lei
antipirataria após protestos na internet.*
Um dia depois que Wikipedia, Google, Yahoo!, Facebook e
outras empresas se uniram em um protesto contra a lei antipirataria dos
Estados Unidos, pelo menos 18 legisladores do país abandonaram nesta
quinta-feira o projeto de lei de regulação da internet, informou a
imprensa.
De acordo com a publicação digital "Ars Technica", até esta
manhã pelo menos 18 senadores, em sua maioria republicanos e alguns
deles promovedores do projeto de lei conhecido como SOPA, se afastaram
da iniciativa que na quarta causou um "blecaute" na internet.
O canal "MSNBC" informou que o senador Roy Blunt,
republicano do Missouri, retirou seu apoio seguindo os passos do também
republicano Marco Rubio, da Flórida.
O projeto de lei tem o apoio da indústria do cinema e da
música, com o argumento de que se busca uma proteção dos direitos
autorais e de propriedade intelectual. Estas indústrias querem que o
Google e outros serviços de internet bloqueiem os sites onde são
distribuídos filmes, músicas e outros bens pirateados.
As empresas da internet sustentam que a legislação promove
a censura, altera a operacionalidade da internet e prejudica sua
capacidade para a inovação.
O governo do presidente Barack Obama expressou na semana
passada sua oposição a qualquer legislação que imponha censuras à
internet.
O fato de a maioria dos legisladores que retiraram o apoio
à iniciativa serem republicanos surpreendeu bastante, já que os assuntos
relacionados aos direitos autorais, tradicionalmente, são considerados
um assunto livre de partidarismos.
Antes do protesto virtual desta quarta, a iniciativa tinha
16 apoiadores republicanos e 23 democratas. Até esta manhã já perdeu
pelo menos um quarto do respaldo republicano, enquanto apenas um
democrata, Ben Cardin, de Maryland, retirou seu apoio.
*
Informações da EFE.
19/01/2012
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abandonam lei antipirataria, após protestos
'Apagão' em protesto contra lei
antipirataria
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Código mal intencionado:
A
ameaça invisível dos Rootkits
Os
rootkits podem ser instalados de forma local ou remota.
Por
Higor
Jorge*
De
Santa Fé do Sul-SP
Para
Via Fanzine
Softwares maliciosos podem espionar e
prejudicar o desempenho de computadores.
Controlando máquinas
Navegar na internet proporciona uma infinidade de
possibilidades aos usuários de computadores, desde realizar atividades
profissionais, educativas, transações bancárias, iniciar
relacionamentos, amizades e outras atividades.
Apesar destes benefícios surgiram também alguns perigos e
nos últimos tempos uma grande preocupação com os denominados rootkits
que representam uma grande ameaça para os internautas.
O termo rootkit é oriundo das palavras root e kits, sendo
que root significa usuário de computador que tem controle total da
máquina e kits se refere aos programas utilizados por usuários do Linux
para que tivessem controle total sobre um sistema que já esteja
comprometido.
Os rootkits podem ser instalados de forma local ou remota,
ou seja, a pessoa que tiver acesso físico a ele pode promover sua
instalação ou por intermédio de outro computador, à distância.
Nas duas formas o programa tem que ser executado. No
Windows o arquivo malicioso contamina tarefas e processos da memória e
pode proporcionar mensagens de erro (geralmente de “arquivo
inexistente”), que muitas vezes são sintomas do problema. No Linux o
programa malicioso substitui um programa de uma lista de arquivos.
Difícil detecção
Um dos problemas dos rootkits é que boa parte dos antivírus
não conseguem localizá-los, ou seja, eles passam despercebidos,
camuflados e o usuário de computador, mesmo com um antivírus instalado,
não fica sabendo que há um programa malicioso instalado em sua estação
de trabalho.
As chaves do rootkit permanecem ocultas no registro e seus
processos no gerenciador de tarefas para que não sejam localizados. Se o
sistema operacional solicita a leitura ou abertura de um arquivo, o
rootkit promove uma filtragem dos dados (interceptação via API) e não
deixa chegar até ele o código malicioso. Desta forma, dificilmente o
rootkit é notado no computador.
Muitos rootkits são instalados no computador nas hipóteses
em que a pessoa recebe um e-mail, com um arquivo malicioso anexo ou com
um link que ao ser clicado leva a pessoa a um site que ofereça o arquivo
para ser copiado no computador e executado.
Instituições são usadas
Para convencer o usuário a executar este tipo de arquivo
existem diversos meios fraudulentos, dentre eles temos visto e-mails de
criminosos digitais que se passam por determinados órgãos, como o
SERASA, Polícia Federal, Ministério Público, amigo da vítima,
instituições bancárias, lojas de comércio virtual, etc (phishing).
Estes arquivos maliciosos, além muitas vezes serem
imperceptíveis também capazes de produzir inúmeros problemas, como por
exemplo, podem ter propriedades de keylogger (arquivo que registra todas
as teclas digitadas no computador), vírus (arquivo que contamina e se
espalha por arquivos computador e pode produzir danos contra seus
programas, hardware e arquivos), scanner (programa utilizado para
localizar as vulnerabilidades dos computadores da vítima), etc.
Existem programas que requisitam a lista de arquivos do
disco rígido do Windows e depois elaboram uma listagem sem a ajuda do
Windows. Os resultados obtidos são comparados e os arquivos que o
Windows omitiu podem ser maliciosos. Existem alguns rootkits que
conseguem identificar os programas anti-rootkits e com isso não
interceptam as solicitações do Windows de forma que ambas listas sejam
iguais e tornem os rootkits indetectáveis.
Eliminando os rootkits
Dentre os programas mais comuns capazes de identificar e
eliminar rootkits temos: AVG Anti-Rootkit (http://www.avgbrasil.com.br),
RootkitRevealer (http://technet.microsoft.com/pt-br), McAfee Rootkit
Detective (http://www.mcafee.com/br), Panda Anti-Rootkit (http://www.pandasecurity.com/brazil),
dentre outros.
Como todo tipo de vulnerabilidade envolvendo a segurança da
informação, cabe destacar que a primeira ação visando a sua proteção
deve ser a prevenção, ou seja, adotar procedimentos no sentido de evitar
uma possível contaminação, principalmente mantendo o sistema
operacional, antivírus, firewall e antispyware sempre atualizados,
evitar em clicar em links recebidos em e-mails, não deixar que outra
pessoa utlize seu computador e evitar sites suspeitos.
*
Higor
Vinicius Nogueira Jorge
é delegado de Polícia, professor de análise de inteligência da Academia
da Polícia Civil e professor universitário. É colaborador de
Via Fanzine e tem feito
palestras sobre segurança da informação, crimes cibernéticos, TI e
drogas.
Site:
www.higorjorge.com.br
Twitter:
http://twitter.com/higorjorge.
- Imagem ilustrativa: Arquivo VF.
BIBLIOGRAFIA
Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no
Brasil - CERT.br. Disponível em: < http://www.cert.br>. Acesso em: 03
jan. 2011.
JORGE, Higor Vinicius Nogueria. Phishing: Conhecer para se proteger.
Disponível em: <http://www.higorjorge.com.br/?p=247>. Acesso em: 29 dez.
2010.
ROHR,
Altieres. Rootkits: A prevenção é a solução. Linhas Defensiva - UOL.
Disponível em: < http://www.linhadefensiva.org/2005/03/rootkit/ >.
Acesso em 01 jan. 2011.
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