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Música - ARQUIVO
Audição: Escola de Música Teclado apresenta Love is All Espetáculo beneficente tem por objetivo arrecadar leite para entidades carentes.
A Escola de Música Teclado convida a todos para prestigiar o seu primeiro Show Musical Beneficente, dia 26/06/2010, último sábado deste mês, no Anfiteatro da Universidade de Itaúna, às 19h30.
Love is All (O amor é tudo), na XIX Audição Externa da Escola de Música Teclado. O evento conta com participações especiais, entrega de certificados dos cursos de Teoria Musical e Teclado e presença de banca da UFMG e UEMG de Belo Horizonte.
O espetáculo Love is All tem por objetivo doar 900 litros de Leite “Longa Vida”
O convite é um litro de “Leite Longa Vida” e o espectador escolherá a entidade de Itaúna que gostaria de ajudar. O convite pode ser obtido na secretaria da Escola de Música Teclado, à avenida Getúlio Vargas 172 ou com os alunos. Público Limitado.
Doe “Leites Quentes” às Creches e Asilos carentes de Itaúna.
- Informações: tel. 3242-1812.
DO ARQUIVO:
Música itaunense: João Júlio apresenta ‘Os Tempos Mudaram’ Espetáculo reúne grandes músicos mineiros.
O músico João Júlio lança CD autoral.
O espetáculo musical “Os Tempos Mudaram”, traz para o público, música que conta história, música de raiz. O mineiro João Júlio é o artista que concebeu as canções, causos e cousas, sobre sua trajetória de vida, que de forma muito especial, só ele sabe contar.
O show de lançamento do CD “Os Tempos Mudaram”, conta com as participações especiais dos músicos Urbano Medeiros, Airton de Igaratinga, Fábio Méler, Ricardo Rodrigues, Ralfe Luiz, Marisa Júlia, Milene Ferreira e Marilene Clara.
O show de lançamento acontece no dia 02/10, às 20h, no teatro Vânia Campos. Ingressos na portaria custam R$10,00 (inteira) e R$5,00 (meia e antecipado).
- Mais informações: maryvoz@hotmail.com. - Foto: Gui Machala.
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Música ao vivo: Moda de Viola de volta a Itaúna* Trio de Bom Despacho apresenta o melhor da música caipira
No dia 26 de setembro, no Restaurante do Cléber (antigo Sabor em Brasa), acontecerá o show Moda de Viola com João Markus, Maurício e Renato (voz/violão,viola caipira e sanfona).
O trio faz o autêntico show de Moda de Viola, relembrando as raízes da música brasileira. Tocam repertório próprio e músicas de compositores renomados, mas permanecem fiéis ao estilo da tradicional moda de viola caipira.
Os artistas são de Bom Despacho e já fizeram duas apresentações em Itaúna. A primeira foi no início de junho, no Restaurante Buffet Champignon, no Morro do Engenho. Na ocasião, foram aplaudidos durante todo o tempo por um público selecionado e exigente. Dentre os presentes, estava o diretor de uma conceituada empresa que comprou o show para um evento particular.
Show Moda de Viola João Markus, Maurício e Renato (voz/violão, viola caipira e sanfona) Sábado, dia 26 de setembro, a partir das 21h. Restaurante do Cléber (antigo Sabor em Brasa) – Av. São João, 4452 - Itaúna Venda de mesas – 8808-2154 / 9948-3059 Valor: R$40,00 a mesa para quatro pessoas
* Informações fornecidas por Agência Lara & Santos Comunicação e Produção.
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Show: Ricardo Rodrigues lança ‘Tons’ no Mandala Músico paraminense se apresenta em Itaúna.
O músico e compositor de Pará de Minas Ricardo Rodrigues, stará lançando seu CD “Tons” em Itaúna. O lançamento acontece no dia 27/11, às 20h, no Bar e Restaurante Mandala (bairro Cerqueira Lima).
A apresentação conta com participações de Ralfe Luiz, Marilene Clara, Urbano Medeiros, Fabinho Melo, Gustavo, Werner Copatto e Helinho Rachid. A produção é de Rafe Luiz e Angelita Cristina.
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Espetáculo musical: 'Revivendo o Chorinho' O músico itaunense Ralfe Luiz e convidados apresenta show temático ao chorinho.
Zabum Brasil apresenta o espetáculo: “Revivendo o Chorinho”, com Ralfe e seus convidados. A apresentação contará com participações de artistas regionais ligados ao gênero, como: Urbano Medeiros, Ricardo Rodrigues, Fabinho Melo, José Flávio, Kakau Amaral, Hélio Luiz, Tia Elza, Marilene Clara, Quinteto Odeon, Carlinho da flauta, entre outros.
O espetáculo será apresentado no dia 26 de outubro de 2008, às 19h30, no teatro Vânia Campos (SESI/Itaúna). A classificação é livre e ingressos na portaria custam R$10,00.
- Mais informações: (37) 8808 9930, (37) 9982 6274, (37) 8807 9601. - Realização: Ralfe Luiz e Angelita Cristina
* * * Pauleira Heavy: Warriors Metal Fest, o evento
A banda itaunense Deadliness (Trash Metal), liderada pelo guitarrista Roberto Antunes, estará dividindo o palco com a banda belorizontina Witch Hammer (Trash Death Metal). O evento Warriors Metal Fest, acontece no dia 21/06, às 20h, no Sítio do Tteu. Outras bandas também estarão se apresentando.
A Deadliness é uma as mais tradicionais do heavy metal e Itaúna. Já gravou três CDs e participou de coletâneas a nível nacional. Além de Roberto, também integram o Deadliness os músicos Ígor Antunes (guitarra) e Bráulio Assunção (bateria).
- Confira os vídeos de Deadliness
http://www.youtube.com/watch?v=XJDHZ4t45pM
http://www.youtube.com/watch?v=eN9fkab5ZI4
http://www.youtube.com/watch?v=KbVjTSMADeg
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Entrevista com a banda EleqtraPoucos passos ainda foram dados, mas a banda Eleqtra promete ser um nome que veio para ficar na história da música itaunense. Nesta entrevista, a galera da Eleqtra deixa transparecer toda a energia e o entusiasmo de quem está no início de uma grande história... Por Pepe CHAVESVF: Quando e como surgiu a banda? Rachel: A banda surgiu primeiramente comigo e a Érika. A gente tocava de brincadeira nos nossos aniversários. Assim, um dia eu estava num chat e comecei a conversar com uma menina. Ela tocava violino e a chamamos para tocar conosco, era a Virgynia. Depois fiquei sabendo que a Flávia tocava bateria, eu a convidei e ela topou. Precisávamos, pois, de um guitarrista e um baixista. Então a gente ficou sabendo que um colega nosso tocava guitarra, era o Léo. Ele entrou para a banda e acabou chamando um amigo dele que tocava baixo, o Lucas. Por 3 meses essa foi a formação da banda. Até que o Léo optou por deixar a banda e ir tocar em outra. Aí que ficamos conhecendo o Totô, que, felizmente, está conosco até hoje. VF: Qual é a atual formação da banda? Rachel: Eu, Rachel Carvalho (vocal), Érika Loureiro (violão e backing vocal), Virgynia Corradi (violino e backing vocal), Flávia Silva (bateria e backing vocal) Totô (guitarra) e Lucas (baixo). VF: Por que “Eleqtra”? Rachel: Foi mais por causa do filme “O Demolidor”. Primeiramente era com k, e como já existia outra banda com esse nome, resolvemos colocar com q. VF: Onde são feitos os ensaios da banda? Rachel: Na garagem da minha casa e às vezes na casa da Flávia. VF: A banda só canta em inglês? Érika: A gente toca de tudo, gostamos muito de rock, pop-rock nacional, mas a maioria é basicamente em inglês. VF: Como pode ser definido o estilo da Eleqtra e quais são as suas influências? Rachel: É pop rock mesmo, a gente prefere tocar pop rock. Gosto muito de The Corrs e Evanescence. Lucas: Gosto muito de The Corrs, mas tenho gosto muito de Engenheiros do Hawaii também. Tenho muitas influências do Humberto Gesinger. Flávia: Charlie Brown, CPM, Kid Abelha... Érika: The Corrs, rock nacional de todo tipo, Machtbox 20, Evanescence... Totô: Rock nacional e bandas dos anos 60, como Beatles. VF: Como é para vocês, manterem uma banda numa cidade do interior como Itaúna, fora dos grandes centros? Rachel: É lógico que a gente tenta se esforçar ao máximo para alcançar um certo sucesso. A gente tem muita vontade de levar um show nosso para Belo Horizonte para disseminar mais nosso trabalho. VF: Quem motiva vocês a tocarem? Rachel: Pais, amigos irmãos, todos dão muita força para gente... Lucas: E o fato de ver outra banda tocar também, motiva bastante. VF: Para vocês, o que poderia ser feito pelo Poder Público no sentido de incentivar as bandas locais? Érika: A Prefeitura tem feito bastante coisa, pois antigamente era bem mais difícil de acontecer eventos. Mas precisam abrir mais as portas, pois tem muitas bandas boas em Itaúna, com potencial, não só a nossa, mas tem um monte aí. Elas precisam de oportunidade e o papel da Prefeitura é dar espaço para todo mundo. Lucas: Não tem havido eventos da Prefeitura para colaborarem nem com a nossa banda, nem com outras. Geralmente os eventos que participamos são festas particulares VF: Quais os principais locais em que vocês já se apresentaram? Rachel: Tocamos na K-Za, na Draft, numa formatura de Direito, na Praça Dr. Augusto Gonçalves e tocaremos na reinauguração do Automóvel Clube. Tocamos na Girus também, em Pará de Minas. VF: Além de tocar na banda o que cada um faz? Rachel: Durante a semana eu moro em Belo Horizonte. Faço Faculdade de Arquitetura na UFMG. Flávia: Faço Faculdade de Odontologia na Universidade de Itaúna. Lucas: Sou estudante do Ensino Fundamental ainda e trabalho no armazém de meu tio. Érika: Eu faço Faculdade de Direito na Universidade de Itaúna. Totô: Sou estudante do terceiro ano. Virgynia: Curso a 7ª série do Ensino Fundamental. VF: Qual é a temática das músicas de vocês? Rachel: São temas variados. A minha primeira composição foi sobre amor. VF: Existem planos para vocês gravarem um CD? Rachel: Estamos com um projeto de fazermos mais composições para em 2004 gravarmos um CD. VF: Como vocês vêem o movimento musical em Itaúna? Totô: As bandas de Itaúna são muito desunidas, tinham de se unir mais. Acontece o Festival Itaunense da Canção (FIC) somente uma vez por ano, acho que deveria acontecer pelo menos duas vezes. Flávia: Eu não vejo união nenhuma entre os músicos de Itaúna... VF: Em que sentido você não vê união? Flávia: No sentido de um poder contar com o outro. Parece que a disputa é maior que qualquer união. VF: Além do FIC o que mais poderia ser feito pela Prefeitura de Itaúna? Rachel: Poderiam fazer encontros de bandas. Umas duas ou três vezes por ano. Um festival, não um concurso, onde as bandas pudessem tocar e mostrar seus trabalhos para a população. VF: Para vocês, quais são os principais nomes da música local na atualidade? Rachel: Eu conheço, Daniela Starling, Ratinho, André, Luciano Vô, Ralphe, Túlio, Eulária... Muito legal. VF: O que vocês acham do apoio das rádios locais à música feita aqui? Flávia: Eu acho que elas deveriam começar a tocar mais. Também não sabemos se os artistas levam as músicas para as rádios. Mas elas deveriam ajudar a promover a música de Itaúna. Rachel: Com relação a isso é muito pequeno o apoio, pois só ouvi numa rádio de Itaúna, uma música, de uma cantora daqui. VF: Qual o conselho de vocês para quem está montando uma banda? Rachel: Acreditar no talento. Paciência, pois dá muita dor de cabeça mesmo. Lucas: É bom também você contar com a amizade, o intercâmbio musical com outros músicos em Itaúna. Isso é fundamental. VF: Agradecemos, desejamos sucesso a Eleqtra e pedimos para que cada um deixe um toque final: Flávia: Eu gostaria de agradecer pela oportunidade de mostrarmos um pouco de nosso trabalho. E acompanhem a gente! Totô: Gostaria de te agradecer por essa oportunidade e pedir ao pessoal pra ver a gente quando formos tocar. Érika: Eu queria reforçar e chamar a galera, nossos shows neste ano vão ser muito massa e o pessoal pode chegar que vai ser muito show. Lucas: Eu curto muito os músicos que incentivam a gente. O pessoal do Dr. Bin, o Marcelo, valeu pra vocês! Rachel: Queria pedir o pessoal pra prestigiar a gente e se der também, nos dar uma força... Se conseguíssemos um patrocínio seria ótimo! (risos). - Contatos: banda_eleqtra@yahoo.com.br - Blog: www.banda_eleqtra.blogger.com.br .
* * * Memória musical: Uma banda de rock chamada Presença Nos anos 80, adolescentes de Santanense criaram a banda Presença e propagaram sua mensagem Rock’n roll. Por Pepe CHAVES
Dinho (bateria), Frajola (baixo), Reginaldo (guitarra), Tatá (pandeiro e voz) e Di Chally (voz), ensaio do Presença na casa do Dinho. Arquivo Via Fanzine. O INÍCIO - O grupo presença nasceu no bairro Santanense criado pelo artista plástico e poeta Armando José da Silva e o músico instrumentista Reginaldo César de Freiras Mourão no ano de 1979. Nesta época os dois jogavam futebol na Escola Dª Judith Gonçalves, ficaram se conhecendo e rolou algo em comum: amor à música. Armando era também desenhista na Cia. Tecidos Santanense e seu tio que morava em São João Del Rei havia lhe ensinado a gostar de Rock’n roll. Reginaldo na época não conhecia este gênero de música, entretanto como todo adolescente atento, estava aberto a todo tipo de novidades. Nesta época tocava instrumento de sopro (escalleta, trumpete, flautas) e era membro da banda de música “Sagrado Coração de Jesus” (onde era trumpetista) cujo regente o maestro Agenor João Terra, já o ensinava desde 1975.
O projeto em comum aumentou a amizade e a casa do Armando passou a ser um ponto de referencia a todos os amantes da música inglesa. Eram freqüentes as reuniões à noite e nos fins de semana quando os amigos se inteiravam das novidades.
A sensibilidade e a tendência natural de Reginaldo à música fez com que ele aprendesse a tocar violão rapidamente e tirasse de ouvido as canções de seus ídolos. Uma poesia de “Nova York, Londres, Califórnia” foi a primeira canção da dupla, que entusiasmados compuseram outras e convidaram dois amigos para formar uma banda de rock’n roll.
NOMENCLATURA - “Presença” foi o nome escolhido, sugestão do baterista Ângelo Márcio Andrade Ribeiro em referencia à canção “Presence” do Led Zeppelin. A primeira formação do Presença trazia Reginaldo na guitarra e vocal e Armando nos vocais ainda contava com o baixista Benedito Pereira da Silva.
Se apresentaram em 1980 na “Semana da Arte” no Automóvel Clube de Itaúna, movimento cultural patrocinado pela Prefeitura Municipal de Itaúna, no qual revelou vários talentos de nossa cidade.
A vida seguiu seu curso e a banda também com novas músicas e apresentações em colégios, restaurantes, praças públicas até que passado o entusiasmo inicial, aqueles que não estavam mais sintonizados com o projeto foram substituído por outros músicos. Em 1982 surgiu a segunda formação de Presença trazendo Reginaldo Mourão nas guitarras e vocal; Marcos Elias Alves no baixo; Gilmar Alves nas guitarras acústica e elétrica; Francisco de Salles (Di Chally) nos vocais e Renderson ‘Dinho’ Marra na bateria.
MUDANÇAS - A segunda fase do Presença se iniciou num dia de sol na casa do compositor Armando José, com o guitarrista Reginaldo perguntando a Dinho Marra (hoje artista plástico) se sabia tocar caixa, o mesmo respondeu que tocava na fanfarra da escola.
Imediatamente a bateria foi levada para a casa de Dinho, onde os dois começaram a compor e a ensaiar, músicas e composições próprias. Foram convidados Marcos Frajola, Gilmar Tatá, Di Chally, e Claudimir.
SHOWS - Fizeram vários shows, dentre os quais, na escola, restaurantes, praça de santanense, Garcias. Até que a banda traçou seu estilo arrogante e cada vez mais punk, abalando com seus shows numa terra de conservadores. Até que por falta de calor do público a banda se dissolveu em 1983. Naqueles tempos de final de ditadura desempenharam seu papel de autêntica banda de rock, denunciando as atrocidades do sistema em suas letras. Vivendo num bairro proletário os músicos sentiam na pele a má distribuição de renda, a exploração do trabalhador e outros pontos da vida cotidiana naquele tempo. Em suma, suas letras tratavam do social e do psicológico do ser humano. A banda chegou a executar também, canções de outro santanense, o músico e compositor João Bosco, irmão do vocalista Di Chally (Francisco de Sales Nogueira, falecido em fevereiro de 2004). Com sua musical irreverência ‘santanensense’ o grupo Presença veio para marcar presença e tecer mais um importante capítulo na história da música pop itaunense.
- Colaboraram: Armando José da Silva e Reginaldo César de Freiras Mourão.
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