Exoplanetas
Vida extraterrestre: Descoberta tecnoassinatura em Próxima b? Telescópio James Webb detecta o que poderá ser o primeiro sinal alienígena de Proxima b. Embora a comunidade científica ainda esteja reticente, a notícia já se espalhou pela comunidade astronômica. Saiba o que foi descoberto até agora.
Da Redação* 07/06/2025
Proxima b é um exoplaneta situado a cerca de somente 4,2 anos-luz da Terra. Ele orbita Próxima Centauri, uma estrela anã vermelha que é a estrela mais próxima do nosso Sol.
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Em uma descoberta inovadora que pode reescrever a compreensão do universo. Nesta semana, o Telescópio Espacial James Webb (JWST) da NASA, supostamente, detectou o que alguns cientistas estão chamando de um possível sinal alienígena de Próxima b — um exoplaneta habitável que orbita Próxima Centauri, a estrela mais próxima do Sol.
Embora a comunidade científica ainda esteja reticente, a notícia já se espalhou tanto pela comunidade SETI (projeto civil de Busca por Inteligência Extraterrestre) quanto pela comunidade astronômica. Aqui está o que descobrimos até agora.
O que é Proxima b?
Proxima b é um exoplaneta situado a cerca de somente 4,2 anos-luz da Terra. Ele orbita Próxima Centauri, uma estrela anã vermelha que é a estrela mais próxima do nosso Sol. Próxima b foi descoberto em 2016 e orbita dentro da zona habitável de sua estrela — a área onde as condições podem ser ideais para a água líquida fluir em sua superfície.
Sua proximidade e tamanho terrestre o tornaram um dos alvos mais atraentes na busca por vida extraterrestre.
O que o Telescópio James Webb descobriu?
Com base em relatos iniciais, o Telescópio Espacial James Webb captou um sinal de rádio de banda estreita que parece se originar da direção Proxima b. Sinais de banda estreita — aqueles que concentram energia em uma faixa extremamente pequena de frequências — não são comumente gerados por processos astrofísicos naturais. Esse sinal tem sido um candidato de longa data para a existência de vida inteligente.
O sinal em questão era considerado notável porque era:
Não aleatório: Apresentava um padrão repetitivo, que a natureza raramente cria sem uma causa aparente.
Específico de frequência: o sinal tinha largura de banda muito limitada — geralmente uma assinatura de transmissão artificial.
Direcionado: Parecia ser direcionado, diferentemente das formas mais difusas de radiação que normalmente vemos em estrelas e planetas.
Embora isso não seja uma prova definitiva de vida alienígena, levanta suspeitas.
Por que isso é significativo?
Se confirmado, isso marcaria a primeira vez que humanos identificaram uma possível assinatura tecnológica — ou "tecnoassinatura" — de uma sociedade alienígena. Enquanto bioassinaturas (como oxigênio ou metano na atmosfera de um planeta) sugerem vida básica que simplesmente está presente, as tecnoassinaturas indicam vida avançada capaz de moldar seu próprio ambiente e transmitir sinais através do cosmos.
"Esta é possivelmente a indicação mais dramática que já registramos na busca por inteligência extraterrestre", disse uma fonte não identificada da equipe de pesquisa do JWST. "Mas vamos tratá-la com o ceticismo que tal descoberta merece".
Ceticismo e próximos passos
Embora todos estejam entusiasmados, muitos pedem cautela. Pulsares, interferência de satélites de fontes terrestres ou mesmo atividade cósmica inexplicável podem, às vezes, simular as propriedades de sinais artificiais.
"Alegações extraordinárias exigem evidências extraordinárias", disse a Dra. Jill Tarter, uma das pioneiras do SETI. "Não é a primeira vez que vemos sinais estranhos que se revelaram explicáveis. Mas é a primeira vez que vemos um sinal de um planeta tão intrigante quanto Proxima b, e com tantos detalhes, vindo de um instrumento como o JWST."
A NASA e outras organizações agora buscam observar novamente Proxima b com vários observatórios para verificar a fonte do sinal e evitar interferência terrestre ou erro instrumental.
Estamos à beira do primeiro contato?
A ideia de contatar uma civilização alienígena tem dominado a imaginação humana há séculos. Embora ainda estejamos longe de estabelecer vida inteligente em Proxima b, este sinal é a pista mais forte da história recente.
Se verificado e considerado de origem inteligente, o sinal confirmaria que não estamos sozinhos no universo — uma descoberta que redefiniria a ciência, a filosofia, a religião e a geopolítica para a eternidade.
Até lá, os cientistas continuarão analisando com cautela. Mas seja lá o que for, um alarme falso ou o primeiro indício de outra civilização, uma coisa é certa, o Telescópio Espacial James Webb está abrindo um novo capítulo nos esforços humanos para encontrar respostas à pergunta que tem sido nossa maior dúvida: estamos sozinhos no universo?
* Com informações das agências, com tradução e edição de Pepe Chaves, para ASTROvia.
- Imagem: Divulgação.
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