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 Entrevista

   

Cristovão Jacques

Astrônomo amador

 

Entrevista elaborada por

Márcio R. Mendes &

Pepe Chaves*

Para ASTROvia

12/02/2019 

 

  

Cristovão Jacques

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Nascido e residente em Belo Horizonte-MG, Cristovão Jacques é um dos astrônomos amadores mais ativos e conceituados do Brasil. Seu interesse pela Astronomia surgiu muito cedo e desde então, ele se dedica às buscas pelas novidades celestiais. Participou de várias descobertas a nível mundial, sempre interagindo com outros astrônomos amadores e profissionais. Nesta entrevista gentilmente concedida por áudio, entre outros assuntos, ele aborda um pouco de sua já longa vivência no meio astronômico, os atuais recursos tecnológicos, suas descobertas  e os trabalhos de outros colegas brasileiros em atividade atualmente.

 

ASTROvia – Caro Cristovão Jacques, primeiramente, o que o fez se interessar e vir a se dedicar tanto à Astronomia ao longo de sua vida?

Cristovão Jacques – Bem, eu comecei a me dedicar à Astronomia aos 14 anos e o que chamou minha atenção, foi o brilho do planeta Vênus, que me intrigava bastante. Então comprei uma luneta pequena, comecei a observar as fases de Vênus. Depois descobri as posições de Júpiter, Saturno e fui observando os astros mais brilhantes com a luneta. E a partir daí o interesse pela astronomia cresceu, meu primeiro livro de astronomia nem foi em português, pois não havia livros na época, era em espanhol. Depois eu descobri o Atlas Celeste de Ronaldo Mourão que me incentivou mais ainda a observar o céu. Eu entrei para o Centro de Estudos Astronômicos na mesma época. E no centro conheci várias pessoas que entendem de astronomia e a gente pôde desenvolver lá um trabalho interessante no final do ano 2000, quando nós concluímos a construção do Observatório Wykrota (pertencente ao Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais – CEAMIG) situado a 60 km de Belo Horizonte. Nós começamos a observar asteroides em 1999, e asteroides próximos da Terra também. Tivemos um programa de busca de Supernovas, onde descobrimos 15 Supernovas e três estrelas variáveis. E depois começamos o SONEAR, em 2013; inauguramos em 2014 e até agora descobrimos sete cometas e 31 asteroides próximos da Terra, uma estrela Nova, duas estrelas variáveis, mais alguns asteroides do cinturão principal e mais duas chuvas de meteoro com o pessoal da BRAMON (Brazilian Meteor Observation Network). Então foi nesta toada que me envolvi com a Astronomia.

 

ASTROvia - Como o senhor avalia atualmente os segmentos "amador" e "profissional" nesta área? Podemos entendê-los como segmentos complementares?

Cristovão Jacques – Eu entendo que a maioria das áreas de atuação na Astronomia, o segmento amador e o profissional se complementam. Só em áreas onde a instrumentação do amador não consegue alcançar a observação desejada ao profissional, não dá pra fazer complementação. No caso de ocultações de objetos transnetuanianos, por exemplo, o astrônomo profissional distribui esta ocultação para vários amadores que observam e depois enviam os dados ao profissional que faz a compilação dos dados e pode produzir um “paper”. No caso de NEOs (sigla inglesa para Objetos Próximos à Terra) que é a minha área de atuação, a sua maioria hoje é descoberta por astrônomos profissionais em seus observatórios. E ao astrônomo amador cabe seguir esta descoberta. O astrônomo profissional descobre e o amador complementa as observações, buscando mais dados pra calcular órbita etc. No caso de descoberta de Nova, a maioria é feita por amadores; é o ao contrário: os amadores descobrem e os profissionais seguem estas descobertas fazendo espectros e análises de luz para saber a composição e o comportamento da Nova. Supernova também, a maioria é descoberta por profissionais, mas amadores também descobrem. Cometas e asteroides, são a mesma coisa. Então, em muitas áreas da Astronomia existe uma complementação entre o amador e o profissional, principalmente porque o profissional tem um equipamento muito caro e tem que dividir este equipamento com outros profissionais. E o amador, mesmo tendo um equipamento mais modesto que o profissional, tem todo o tempo que ele pode usufruir de observação. Então ele pode observar por mais tempo que o profissional.

 

ASTROvia – Por favor, fale-nos um pouco dos recursos atuais à disposição da pesquisa astronômica, tais como telescópios robotizados, câmeras CCD, e outros equipamentos que certamente levariam os antigos astrônomos ao delírio.

Cristovão Jacques – Bem, certamente os levaria ao delírio porque hoje você consegue produzir coisas em segundos que os astrônomos antigos demoravam horas pra fazer o mesmo processo. No caso de você fazer astrometria de um asteroide, antes você gastava duas horas, hoje gasta segundo pra fazer a mesma coisa. Os telescópios robotizados podem ser programados a noite toda, em conjunto com as câmeras CCD, que enxergam hoje magnitudes muito fracas, o que se fazia antes com um telescópio de cinco metros você faz hoje com um telescópio de 20 centímetros, atingindo praticamente a mesma magnitude. Então, se isso estivesse ao alcance dos astrônomos antigos, certamente eles iam ficar malucos com a tecnologia, e principalmente, com a produtividade com que você consegue uma informação astronômica em relação ao que eles conseguiam antigamente.

 

ASTROvia – Quais os equipamentos que o senhor tem usado em suas mais recentes pesquisas, observações e descobertas e o que estes proporcionam em tais atividades?

Cristovão Jacques – Temos utilizado basicamente dois telescópios, um foi feito aqui no Brasil, é o 450mm F2.9, cujo espelho foi produzido pelo Sandro Coletti, a parte do tubo ótico pelo Marcelo Moura, com montagem importada. E o outro é um telescópio RASA 11 polegadas de diâmetro, F2.2. Ambos os telescópios são rápidos, utilizados pra fazer imagens de grandes campos de uma vez. O primeiro telescópio, o maior, é utilizado para detectar NEOs ou asteroides próximos da Terra, quando estes estão mais distantes da Terra e mais fracos em magnitude. E o telescópio menor é usado para detectar asteroides mais próximos da Terra, com magnitudes mais brilhantes e que estejam numa velocidade bem maior que os mais distantes. Na verdade, um telescópio complementa a atividade do outro. Enquanto o primeiro descobre asteroides e cometas mais longe, o outro descobre coisas mais perto da Terra, mais brilhantes e mais rápidas.

 

ASTROvia - Parte da pesquisa astronômica ainda é domínio de grandes Instituições e de satélites que observam em infravermelho, ultravioleta e ondas de rádio. Já existe observadores independentes no Brasil e/ou exterior atuando nestas condições?

Cristovão Jacques – Que eu conheça, nas mesmas condições, não. É um investimento de milhões de dólares, não conheço nenhum satélite amador, pois para observar em ultravioleta você tem que sair fora da Terra. Então, este não é um campo para astronomia amadora. Infravermelho exige câmeras especiais. Em onda de rádio sim, existem vários radio astrônomos amadores que observam em vários locais do mundo, inclusive, no Brasil.

 

Quatro dos sete cometas descobertos pelo SONEAR.

 

ASTROvia – Temos visto que avançados softwares entre outros recursos estão sendo cada vez mais usados para a produção de astrofotografias amadoras. Como senhor vê a evolução desse setor?

Cristovão Jacques – A questão não é só o software, mas câmeras, ótica e montagem. Não adianta você ter um excelente software se não tem uma câmera, uma boa montagem e ótica. Obviamente, os softwares estão cada vez mais avançados e produzindo mais recursos, que hoje são usados por astrônomos amadores. Mas isso fica muito restrito à área da astrofotografia amadora. Mas, eu gostaria de ver os softwares sendo usados mais para produzir ciência. E mesmo a astrofotografia amadora pode produzir ciência também, desde que feita com determinadas técnicas.

 

ASTROvia - Existem hoje programas de pesquisa astronômica com desdobramentos virtuais onde o cidadão comum possa participar, ou mesmo programas de âmbito governamental que procurem interagir os cidadãos com a Astronomia?

Cristovão Jacques – Sim, hoje temos vários programas chamados Citizen Science (Ciência Cidadão), que compartilham o tempo ocioso de processamento do seu computador para processar algum material cientifica, como o Einsten at Home, o SETI at Home, que são programas em que você participa voluntariamente cedendo o processamento de seu computador, quando ele não estiver sendo usado. Há outros como o Galaxy Zoom, que você pode fazer classificações de galáxias, usando imagens feitas pelo Hubble, por exemplo. Temos o Moon Zoom, que ajuda a classificar características da superfície da Lua; temos o Planet Hunter que ajuda a buscar planetas extra-solares. Temos várias iniciativas de ciência cidadã que está disponível para o cidadão comum, amador ou não, que pode utilizar estas técnicas, desde que tenha uma conexão com a internet. Basta procurar Citizen Science no Google que você vai encontrar vários projetos que possa participar. A nível governamental brasileiro, eu não conheço nenhum programa nesta categoria.

 

ASTROvia – O senhor, como detentor da descoberta de asteroides, cometa, Supernovas e NEO's, poderia nos detalhar um pouco sobre como essas descobertas geralmente acontecem?

Cristovão Jacques – Todas as descobertas acontecem ao acaso, não existe um padrão feito. É ao acaso, mas é direcionada: você sempre tem que estar observando as possibilidades, desde que o céu obviamente esteja limpo, e seu equipamento esteja funcionando bem, você observa todas as noites, diversas regiões... Existem regiões que há probabilidades maiores de encontrar alguma coisa, mas são também regiões que vários astrônomos e observatórios também buscam. Então a descoberta é totalmente aleatória, não existe uma receita de bolo. A receita que existe é você ter persistência em sempre estar observando o maior tempo possível, usando seu telescópio para vasculhar as várias regiões do céu. É isso que leva a uma descoberta.

 

ASTROvia - No que se refere aos NEO's, no momento há algum realmente com potencial perigoso para o nosso planeta? E como é feita essa vigilância a nível global?

Cristovão Jacques – Até hoje não existe nenhum NEO com potencial perigoso para a Terra. Mas têm sempre que ser observados para ver se alguma influência gravitacional ou algum efeito da radiação do Sol sobre ele possa mudar sua direção. Temos o asteroide Apophis que vai passar no dia 13 de abril de 2029, a mais ou menos 36 mil quilômetros de distância. É um asteroide com mais de 300 metros de diâmetro, mas não vai trazer perigo de colisão para a Terra. A vigilância a nível global é feita principalmente por três observatórios financiados pela NASA: o PANSTARS e o Atlas que ficam no Havaí e o Catalina que fica no Arizona (EUA). Eles são financiados por uma verba anual que a NASA distribui. E 99% das descobertas de NEOs hoje são feitas por estes três observatórios. Cabendo este 1% restante aos astrônomos amadores, como o SONEAR e outros astrônomos descobridores de NEOs. Estas descobertas são todas públicas e confirmadas pela internet. Existe uma página chamada NEO Confirmation Page, que os astrônomos buscam asteroides ali listados, para confirmar a órbita e sua existência. Uma vez tendo a órbita, ela é publicada através de circulares eletrônicas.

 

Equipe do SONEAR, da esquerda para a direita: João Ribeiro, Eduardo Pimentel e Cristóvão Jacques.

 

ASTROvia – Sabemos que há muito a astronomia amadora brasileira tem legado importantes trabalhos à astronomia mundial. No âmbito nacional, além do seu reconhecido trabalho, quais outros colegas ou entidades também têm se destacado neste campo?

Cristovão Jacques – Nós temos aqui o pessoal da REA, como o Tassio Napoleão, o Carlos Colesanti, que participaram comigo no projeto BRASS em busca de Supernovas. Temos o Paulo Cacella, de Brasília, que tem produzido um trabalho muito profícuo na área de Supernovas e transientes. Ele criou um software específico para fazer busca e hoje participa de programas profissionais. Temos o Roger Marcon, muito habilidoso na área de instrumentação astronômica, tendo produzido até instrumentos para astrônomos profissionais. Temos o pessoal da BRAMON, que tem se destacado na área de meteoros, tendo descoberto várias chuvas de meteoros, através de um software criado por Leonardo Amaral, e concebido também pelo Carlos Di Pietro, Lauriston Trindade e Marcelo Zurita, que são expoentes da BRAMON, levando vários trabalhos na área de meteoros. Na área de cometas e estrelas variáveis, temos o Alexandre Amorim, que também é um profícuo observador visual, assim como Marco Goiato, William Souza e outros que têm feito vários trabalhos nesta área e feito sua divulgação para a astronomia mundial.

 

ASTROvia - O anúncio da recente descoberta de um objeto vindo de fora do Sistema Solar levantou controversos comentários, inclusive, de poder se tratar de natureza artificial. Designado como A/2017U1 e com sua forma alongada, ficou popularmente conhecido como "Oumuamua". Quais as considerações do senhor acerca desta inusitada ocorrência astronômica?

Cristovão Jacques –Primeiramente, ele veio de fora do Sistema Solar, devido à sua órbita muito excêntrica. Não existe nada aqui no sistema solar que tenha uma órbita parecida. Então ele veio de fora, isso é certo. A questão de ele ser artificial foi um trabalho feito por alguns astrônomos, sobre impulsos não gravitacionais feitos em sua órbita. E estes impulsos podem ser explicados perfeitamente como gases de cometas. Apesar de sua natureza cometária não ter sido confirmada hora nenhuma ao chegar perto do Sol. Daí vem a controvérsia. Mas existem mais de 99% de argumentos provando que ele é natural e 1% provando que ele não é natural. Então, as provas de que ele seja natural são bem maiores que as de ele ser artificial. Inclusive, na área de espectros. Como ele passou muito rápido pelo sistema solar ele foi pouco estudado. O ideal era que que enviasse uma sonda atrás dele, mas isso não dá para fazer mais. Parece que estas questões chamam mais a atenção que um objeto natural, mas ele é um objeto natural e isso já foi confirmado por vários trabalhos. Agora é descobrir de onde ele veio e pra onde está indo, nessa viagem para fora do Sistema Solar.

 

ASTROvia – Com quais expectativas o senhor aguarda, para um futuro breve, no que diz respeito às descobertas feitas pelas naves robotizadas que se encontram no planeta Marte e em outros planetas e suas luas do Sistema Solar?

Cristovão Jacques – Eu tenho muita expectativa que estas sondas descubram, no caso de Marte, a questão do seu interior, como esta sonda Insight que, através de seus aparelhos específicos, meçam exatamente o que se tem dentro do planeta. Espero que se encontre reservatório de água e principalmente moléculas orgânicas. E que mais sondas sejam lançadas, mais uma para a lua Titã, e uma para Europa. Isso me intriga e creio que em 10 anos possamos ter respostas para várias coisas aí.

 

ASTROvia - Acreditamos que a descoberta de alguma forma de vida fora do nosso mundo representaria um marco e um divisor de águas na História e Ciência humanas. O senhor acredita que esta possibilidade ainda esteja longe de acontecer?

Cristovão Jacques – Uma coisa é você descobrir vida, outra é descobrir vida inteligente. Creio que a descoberta de alguma forma de vida fora da Terra, no nosso Sistema Solar, Marte, ou nas luas de Júpiter ou Saturno, não esteja muito distante de ser confirmada. Creio que num prazo entre 10 e 30 anos, no máximo, a gente terá esta resposta. A questão é só a tecnologia, e a vontade de investir neste tipo de assunto. Não adianta nada você ter a tecnologia e não ter as verbas necessárias para lançar uma sonda. Outra coisa é você ter as verbas e não ter a tecnologia. São duas coisas que têm que andar juntas; é o interesse do ser humano em procurar vida fora da Terra. E os locais mais propícios aqui no Sistema Solar, é Marte e algumas luas de Saturno e Júpiter. Creio que entre 10 e 30 anos devemos ter estas respostas, ou positivas ou negativas.

 

Principal telescópio utilizado pelo SONEAR.

 

ASTROvia – Há eventos de destaque do ponto de vista observacional para ocorrer dentro dos próximos meses ou anos?

Cristovão Jacques – Vou me ater ao ano de 2019, temos basicamente dois eventos principais aqui, que serão visíveis no Brasil. Primeiro o eclipse total lunar que foi no dia 21 de janeiro. E o segundo será a passagem de Mercúrio diante do disco solar no dia 11 de novembro de 2019. Obviamente existem outros eventos, como conjunções de Lua Júpiter e Vênus, há chuvas de meteoros interessantes, e há esta conjunção de Júpiter e Saturno que deve ocorrer no meio do ano.

 

ASTROvia - Quais os conselhos o senhor daria às pessoas interessadas em se iniciar ou investir no estudo astronômico ou à Astronomia amadora atualmente?

Cristovão Jacques – Astronomia é uma coisa muito ampla e depende do interesse, pode ser desde a leitura de livros de Astronomia desde observações no céu. E um pouco mais avançado, você fazer observações científicas. Primeiro, conheça o céu. Hoje existem vários aplicativos que ajudam bastante a identificação das constelações. Primeiro use a olho nu para identificar as constelações. Caso o interesse continue, compre um binóculo, ou um 7 x 50 ou um 10 x 50, estará de bom tamanho. Você vai poder enxergar objetos do céu profundo, como aglomerados e nebulosas. E vai começar a identificar os planetas; saber como o Sol se move ao longo do ano, a Lua... Poderá comprar também uma câmera digital ou uma específica para fazer imagens planetárias ou da Lua. Ou câmeras tipo DSLR, as digitais, para fazer imagens do céu. Se você quiser investir mais ainda, compre um telescópio com boa contagem, computadorizado, com uma câmera CCD que poderá fazer também contribuições na área de cometas, asteroides, estrelas variáveis etc. A próprio olho nu você pode fazer estimativas de cometas e variáveis que podem contribuir significativamente. Também sugiro que entre em contato com um grupo amador de Astronomia que poderá lhe orientar melhor.

 

ASTROvia – Agradecemos pela entrevista e pedimos para nos deixar suas considerações finais.

Cristovão Jacques – Agradeço o convite da ASTROvia para esta entrevista. E gostaria de convidar às pessoas a participar anualmente do ENAST, o Encontro Nacional de Astronomia. É um evento muito interessante, rico, em que você encontra com vários astrônomos amadores e faz uma “network” muito interessante. E o próximo ENAST será em novembro de 2019, na cidade de Sobral, no Ceará. Sobral foi o local onde os cientistas se reuniram para observar o eclipse do ano de 1919 – estamos comemorando 100 anos deste eclipse. Aquele foi o eclipse que confirmou a teoria da relatividade proposta por Albert Einstein. Então, convido todo o pessoal para participar deste evento em Sobral, no próximo mês de novembro. Abraços a todos e céus limpos!

 

* Márcio Rodrigues Mendes é físico, professor, astrônomo amador e consultor em assuntos aeroespaciais para os portais Via Fanzine & ASTROvia e Pepe Chaves é jornalista e editor da rede de portais ZINESFERA.

 

- Fotos: Arquivos de Cristovão Jacques.

 

- EXTRAS:

   Relação de descobertas do SONEAR

   SONEAR Observatory no Facebook

   BRAMON - Brazilian Meteor Observation Network no Facebook

  

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- Produção: Pepe Chaves

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