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Internacional
América do Sul: Força Aérea Argentina investiga 23 casos de OVNIs A CEFAE, órgão da Força Aérea Argentina, que começou a trabalhar em abril de 2011, informou que dos 102 relatos recebidos, 23 seguem em curso de investigação.
Da Redação BH-18/04/2012
Integrantes da Comissão, a partir da esquerda: Guillermo Aloi (chefe), os soldados Jorgelina Acosta, Adrián Ferreyra e Leonel Toledo, e o capitão Mariano Mohaupt (sentado).
Frutos colhidos
Alguns meses após o Brasil baixar, em agosto de 2010, uma Portaria instruindo novas medidas para tratar das notificações sobre OVNIs (Objetos Voadores Não identificados) no espaço aéreo do país, a Argentina decidiu criar uma comissão especializada para registrar e investigar denúncias do aparecimento de OVNIs no espaço aéreo daquele país.
E assim, em 2011 foi montada a Comissão de Estudo de Fenômenos Aeroespaciais (CEFAE), designada à investigação dos casos de anomalias nos céus da Argentina. De acordo com informações do jornal argentino Clarín, desde sua criação esta comissão já recebeu 102 relatos, mas somente 23 destes seguem em investigação.
Segundo o Clarín, os responsáveis pelas investigações não desejam comentar publicamente sobre detalhes desses casos, por se tratarem de informações confidenciais de Estado.
A CEFAE, órgão da Força Aérea Argentina, que começou a trabalhar em abril de 2011, informou que dos 102 relatos de avistamentos investigados, 79 foram enganos ópticos, ou má interpretação de fenômenos naturais, além ainda, de tentativas de fraude e adulteração de imagens.
Contudo, as investigações apontam que 23 casos foram considerados consistentes. Um dos destaques é o caso de uma inexplicável luz avermelhada que surgiu no céu da cidade de Comodoro Rivadavia, avistada por um piloto charter que se dirigia para Puerto Madryn.
O militar Guillermo Oscar Aloi, licenciado em informática e chefe da comissão explica que, “O objetivo é reunir informações para levantarmos os dados científicos”. Já o capitão Mariano Mohaupt, membro da CEFAE, afirmou que não deseja “gerar falsas expectativas”.
CEFAE: 'não queremos participar de polêmicas'.
Tudo se inicia com um questionário básico
Às pessoas que afirmam avistamentos, são entregues pela CEFAE um questionário básico com 30 perguntas que deverão ser analisadas pela comissão. Meteorologistas, engenheiros aeronáuticos, técnicos em radar e em posicionamento de satélite, integrantes da CEFAE são consultados sempre que necessário. De acordo com cada caso, os eventos são reconstituídos para se obter mais informações e se chegar às devidas conclusões.
Segundo o Clarín, apesar dos esforços demonstrados, a CEFAE recebe fortes críticas de ufólogos argentinos acerca de sua atuação. Entre eles está Luis Burgos, coordenador da Fundação Argentina de Ovniologia de La Plata e da Rede Argentina de Investigação OVNI, órgãos civis que investigam casos de avistamentos há mais de três décadas.
Burgos afirma que “Contabilizamos 250 casos no ano passado e a CEFAE não investigou ou sequer opinou sobre nenhum deles. As Forças Armadas têm criado equipes para investigação de casos desde 1962, mas jamais declararam a respeito”.
Para Adrian Nicala, um jovem ufólogo que divulgou a onda de avistamentos no oeste do país, “Não há vontade de desclassificar os arquivos. Qualquer ufólogo com ímpeto consegue mais do que a comissão oficial”, afirmou.
Rebatendo as críticas, a Força Aérea Argentina, através de Mohaupt, explica que, “Buscamos um perfil técnico. Não queremos participar de polêmicas”.
“A CEFAE conta com 21 profissionais especializados e com possibilidade de consultar outros órgãos do estado. Isto é muito valioso e as portas estão abertas para qualquer caso que nos enviem”, declara Guillermo Oscar Aloi, chefe da CEFAE.
Inglaterra liberou informações
Em 2011, o governo da Grã-Bretanha voltou a liberar mais arquivos sobre ocorrências envolvendo OVNIs. Novos documentos foram disponibilizados ao público de todo o mundo partir da quinta-feira, 11/08/2011. Os documentos constam em um site mantido pelo Ministério da Defesa da Grã Bretanha e já chegam perto de 18 mil o número de páginas sobre arquivos ufológicos tornados públicos pelo governo bretão.
No início de março de 2011, foram tornados públicos 35 documentos previamente classificados e que remontam à década de 1950. Todos eles envolvem registros acerca de objetos voadores não identificados (OVNIs) que teriam sido testemunhados por militares e civis ao Ministério da Defesa daquele país.
Na ocasião, o montante de arquivos liberados somava 8,5 mil páginas que abrangem o período de 1997 a 2005 e incluem fotografias, desenhos e descrições de avistamentos de discos voadores, assim como cartas enviadas pelo Ministério da Defesa em respostas às testemunhas.
* Com Informações de Clarín (Argentina) e tradução de Pepe Chaves.
- Imagens: Clarín/ reprodução - fotomontagem VF.
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