|
casos paulistas
Campinas-SP: UFO em vôo foi registrado em 1969 O fotógrafo profissional Olney Diniz conseguiu fazer três fotos que registram a trajetória de um objeto voador não identificado em Campinas, no ano de 1969. Posteriormente, ele foi convidado a comparecer no 4º Comando Aéreo de São Paulo, onde prestou depoimento e os negativos das fotos foram assistidos em slide pelos militares, que não confiscaram nem copiaram o material.
Por J. Carlos V. R. Júnior De Campinas-SP Para UFOVIA
O fotógrafo profissional Olney Diniz no local onde fotografou o vôo de um UFO em movimento. Este local fica em frente da Estação de Tratamento de Água números 3 e 4 da SANASA/Campinas.
Este caso ocorreu na cidade de Campinas-SP, no dia 25 de janeiro de 1.969, um sábado, entre 16h30 e 17h. A testemunha, senhor Olney Diniz, é fotógrafo profissional. Colhi o seu relato no dia 18 de outubro de 1.995.
Conta a testemunha que, “Havia ganho uma cachorra Pointer de um médico e estava treinando-a para caça. Naquele sábado fui fotografar o aniversário do filho de um amigo, onde tirei nove fotos de um rolo de 12 chapas. Por volta das 16h saí da festa e coloquei a máquina fotográfica, no porta-luvas do carro. Passei em casa, peguei a cachorra Tolly e fui para a estrada de Sousas, pouco depois de onde estavam abrindo a entrada da Rodovia Dom Pedro I. Comecei a treiná-la com uma bolinha de tênis, onde havia amarrado várias penas de codorna. Cheguei ao local entre 16h30 horas e 17h. O local fica em frente da Estação de Tratamento de Água 3 e 4 da Sanasa. O dia estava muito bonito, tarde linda. Não me lembro se ventava e nem a quantidade de nuvens que havia. Quando cheguei ao local, subi num barranco de um metro de altura, mais ou menos, o local era de pasto, terreno limpo. Jogava a bolinha com as penas amarradas e ensinava a cachorra a ir buscá-la”.
Diniz permaneceu ali por alguns momentos, jogando as bolinhas para sua cadela buscar, até que, conta ele, “Num dos momentos de jogar a bolinha, escutei um som parecido com os elevadores de postos de combustíveis, aqueles que levantam o carro para trocar o óleo do motor, mas, quando o elevador está abaixando. O som foi bem forte e isso me chamou a atenção. De onde eu estava olhei para baixo, na direção do som e um objeto vinha da direção de Jundiaí. O objeto estava bem mais baixo da posição em que eu me encontrava”.
Diniz disse que o tal objeto voava a uma distância comparada à altura de um poste de rua. “Quando vi que ele vinha subindo lembrei da máquina fotográfica no porta-luvas e corri buscá-la, pois, a minha primeira impressão foi de que um helicóptero que ia bater, que ia cair e daí, veio o espírito de repórter”, disse.
No entanto, o que ele avistou foi um objeto em formato de disco. Ele explica o que viu, “A cor do disco voador era prata/cinza, brilhante. Não vi nenhuma luz e a cor era do próprio metal. A minha maior preocupação foi com o foco da máquina fotográfica: puxei o carro da máquina para o infinito. Quando eu consegui pegar a máquina o disco voador já estava numa altura maior”.
Partes das três fotografias, em seqüência, mostram a evolução do UFO registrado por Olney Diniz.
Ele conseguiu pegar a máquina fotográfica e bater três fotos do UFO, que variou de altitude enquanto ele fotografava. Ele conta que, “Durante toda a observação, o disco manteve a mesma velocidade, porém em alturas diferentes. Após a última foto, o disco foi para a direção de Itatiba e Bragança Paulista. O disco sumiu, subindo cada vez mais. Do primeiro ao último momento da observação houve, aproximadamente, uns dois minutos e o som continuou constante. No céu não havia mais nada”.
Após o seu avistamento, Olney Diniz se colocou a refletir. Ele sabia que aquilo que presenciou era algo completamente diferente de qualquer avião conhecido. E afirma, “Como fotógrafo de imprensa eu já voei em helicópteros, vários outros aviões e nunca vi nada igual. Quando fui dar entrevista na TV Tupi, da cidade do Rio de Janeiro, o doutor Coelho Neto [N.E.: conhecido pesquisador de UFOs e autor carioca] me perguntou se havia fios de alta-tensão no local em que vi o disco e eu disse que sim. Aí o doutor Coelho Neto me disse que, eles, os discos voadores, se ‘alimentam’ da eletricidade”.
Ampliação do UFO registrado nas três fotografias de Olney Diniz.
Logo após o avistamento e a tomada das fotos, Diniz conta que se dirigiu rapidamente ao Jornal Correio Popular. Disse ele, “Na época eu não trabalhava no jornal, estava trabalhando com autorama, aeromodelismo, mas, o meu filho do meio, o Luís Carlos Toledo Diniz trabalhava no jornal, só que ele entrava às 19h e ainda não havia chegado. Assim, quem revelou as chapas foi o fotógrafo Luís Novaes”.
Ele contou que as chapas foram reveladas no jornal e ele mesmo as secou rapidamente. No entanto, não foram feitas no momento, fotografias em papel. Logo depois, o pessoal do jornal fez uma rápida entrevista com ele.
Diniz contou que no meio daquela semana, estava em Campinas, descendo a pé a rua César Bierrembach, próximo à rua Luzitana. Ele conta que naquela rua, “Estava parado um carro do 4º Comando Aéreo, com duas pessoas dentro e de uniforme da Aeronáutica. O carro era uma perua Chevrolet. Uma pessoa, à paisana, estava na calçada e quando passei ao lado do carro, esta pessoa se identificou como um tenente ou coisa parecida. Em seguida, ele perguntou se eu era o senhor Olney Diniz, que havia fotografado um disco voador e respondi que sim. O oficial me convidou a ir até o 4º Comando Aéreo, na cidade de São Paulo. Respondi que já era tarde, era pouco mais de 15h. Então, o oficial perguntou se eu poderia comparecer no dia seguinte, levando os negativos fotográficos e respondi que sim”.
Diniz mostra a direção em que surgiu o UFO. No detalhe, em entrevista ao Correio Popular.
Assim, no dia seguinte e sozinho, o senhor Diniz tomou o ônibus de Campinas para São Paulo. Ao chegar no 4º Comando Aéreo, se identificou e foi avisado de que estavam esperando por ele. “Foi chamada uma pessoa para me levar até a sala do comandante. Lá chegando, lá cumprimentei o comandante; as três pessoas do dia anterior foram chamadas e após um café na sala, a conversa passou para o fato do disco voador. Eles pediram os negativos. Perguntei se eles iriam apreender os negativos e a resposta foi negativa. Disseram que os negativos eram meus”, disse.
Os militares colocaram os negativos num projetor de slides de 35 milímetros. Porém, os negativos eram de 6x6 centímetros. Para caberem no projetor, cortaram um pouco dos negativos.
Diniz afirma que, “Os militares ficaram observando a projeção, sem comentários, durante uns 30 minutos. Entre eles, usaram termos de aviação e fizeram poucas perguntas. Foram muito gentis comigo. Depois de tudo me agradeceram. O comandante pediu para que um dos três elementos me levasse até a rodoviária. Nunca mais fui procurado pelos militares. Quando eu estive na TV Tupi, da cidade do Rio de Janeiro, havia dois militares da Aeronáutica para fazerem perguntas. Parece que o programa foi ao ar numa sexta-feira e lá fiquei quatro dias. A televisão me pagou o avião e o hotel, que era perto da TV Tupi. Quando cheguei no Aeroporto Santos Dumont, o senhor Alcindo Diniz, que produzia o programa, foi me buscar. E nunca mais até hoje, 14 de outubro de 1.995, vi disco voador”.
Os oficiais militares devolveram os negativos a Diniz sem fazer qualquer cópia ou colocar obstáculos em sua devolução. Segundo Diniz, eles oram extremamente cordiais e isso, quando estávamos em pleno ano de 1969 e, certamente, o SIOANI já estava ativo.
Os originais foram revelados em 1969, pelo jornal Correio Popular, que publicou as três fotografias que mostram a evolução do objeto bólido ou ovalado no céu [fotos acima]. As imagens reproduzidas aqui mostrando o objeto em vôo, são fotografias originais cedidas a este autor, pelo senhor Olney Diniz, quando de nosso encontro. Os negativos ficaram com ele, que faleceu alguns anos depois, sem que mantivéssemos outros contatos.
* José Carlos Rocha Vieira Júnior é professor de História e ufólogo desde 1974.
- Fotografias: Olney Diniz/Correio Popular/Do arquivo do autor.
- Produção: Pepe Chaves. © Copyright, 2004-2008, Pepe Arte Viva Ltda.
* * * Vale do Paraíba-SP Ricardo Varela nos envia explicações Engenheiro do Inpe e consultor de uma revista ufológica, ele explica a confusão causada por um balão de ar quente, filmado de pontos distintos no Vale do Paraíba e, associado por ele a "sonda ufológica" e disco voador.
Depois de sete dias de requisitarmos explicações sobre o "UFO" filmado no interior de São Paulo, o engenheiro Ricardo Varela, do Inpe e da revista UFO nos respondeu as perguntas que fizemos sobre a questão. Ainda que a questão esteja superada, pois, foi comprovado que se tratava de um balão, estamos concedendo a ele o direito de se expressar, já que foi citado em nossa matéria. Seguem abaixo, na íntegra, as perguntas que fizemos e suas explicações, agora enviadas.
UFOVIA: Gostaria de saber por que foi publicado hoje (30/04), no site da revista UFO (conforme recorte) uma matéria onde o editor da mesma publica sua fotografia e diz que o senhor afirma ter havido DISCO VOADOR (repare, não disse UFO na manchete, disse DISCO VOADOR!) nos céus do Vale do Paraíba, sendo que ontem, o senhor concedeu uma entrevista a uma afiliada da Rede Globo de sua região, confirmando se tratar de balões? Ricardo Varela: O que o Editor da Revista UFO publica, é problema dele. Na TV Vanguarda (afiliada da TV Globo em São José dos Campos), apresentou uma primeira filmagem que analisei. Nesta filmagem, observei flashes de luz muito rápidos, que no momento, não poderia associar a nada fabricado pelo homem. Infelizmente, fui levado a essa conclusão pela afiliada da TV Globo que apresentou apenas uma parte da filmagem. Entrei em contato com duas testemunhas e, em função de seus relatos, pude estimar a velocidade e posição do UFO. Posteriormente vi que houve erro de interpretação da posição do objeto por parte das testemunhas iniciais. No dia seguinte, recebi duas outras filmagens e conversei com outras testemunhas, inclusive as que filmaram o objeto de perto, que me levaram a mudar de opinião. As novas imagens mostravam claramente strobes de luz de baixa intensidade e disparos de fogos de artifícios. No relato das novas testemunhas, pude estabelecer o tempo de vôo entre as cidades de São José e Caçapava de uma hora e meia, bem condizente com vôos de balão. As elevações observadas me levaram a recalcular a altitude do balão por volta de 600 metros, também condizente com balões. Após análise das duas outras imagens, liguei para a rede Globo e para a TV Bandeirantes e disse que teria outra avaliação do objeto filmado. Imediatamente eles enviaram repórteres para o segundo depoimento. Na primeira entrevista, afirmei que, em minha opinião, tratava-se de sonda ufológica. Na segunda entrevista, afirmei tratar-se de um balão.
UFOVIA: O senhor chegou a analisar alguma foto de DISCO VOADOR nesse caso? Ou estaria seu nome sendo envolvido em mais uma das polêmicas improváveis desse editor e sua revista? Caso haja alguma imagem inerente a DISCO VOADOR além das luzes esparsas registrados, gostaria, por favor, que o senhor me encaminhasse. Ricardo Varela: Se você se refere a este caso específico de São José dos Campos, não analisei fotos, mas quatro vídeos de testemunhas diferentes. Posso enviar as imagens sem problema nenhum, mas não se tratam de imagens de objetos discóides, mas de luzes.
UFOVIA: Como jornalista e militante da ufologia brasileira, me sinto no direito e gostaria de receber seu parecer sobre este caso, já que o investigou de perto e sendo o senhor o tipo de pessoa que NÃO retém informações ou as altera para fins comerciais na ufologia, conto com vossa boa vontade para nos esclarecer sobre este impasse, onde foi citado que o senhor acredita que havia DISCO VOADOR neste caso sabidamente investigado pelo senhor, através do Inpe. Ricardo Varela: Não retenho nenhum tipo de informação, nunca o fiz e não há razão para isso. O seu comentário é bem impróprio e não condiz com a profissão de jornalista. Afirmo que as filmagens obtidas posteriormente, mostram tratar-se de um balão com fogos de artifícios disparados por temporizadores. Não entendo a razão em você focar suas perguntas nas palavras DISCO VOADOR, sempre bem realçadas. Se o Editor da Revista UFO publicou a minha primeira posição, você deve questionar a ele e não a mim. Caso você queira atingir o Editor da Revista UFO, você toma o caminho errado. Tenho o Gevaerd como pessoa idônea e divulgador do fenômeno UFO e sou um admirador pessoal dele. Permaneço à disposição para esclarecimentos ou eventuais dúvidas. Ricardo Varela - Consultor da Revista UFO.
Nota do editor de UFOVIA: Dentro dos preceitos da ética, publicamos as explicações do engenheiro Ricardo Varela (Do Inpe e da revista UFO), enviadas por ele, sete depois que as requisitamos, porque ele afirma que não recebeu nossas perguntas ao seu endereço de e-mail ricardo.varela@ufo.com.br, o qual se encontra ativo, sendo o mesmo que ele usa para participar diariamente das listas revista UFO (Yahoogrupos). Devemos esclarecer que o fato de destacarmos DISCO VOADOR (em maiúsculo) em nossa abordagem se dá, logicamente, pelo cerne dessa questão: jamais foi filmado um disco voador neste caso para que isso fosse alardeado pela revista UFO, inclusive, publicando as declarações do próprio Ricardo Varela, dando conta desse “fato”, mesmo após o engenheiro ter declarado que se tratava de balão. Tais declarações, portanto, foram equivocadas, levianas e sabidamente mentirosas. Dentro do jornalismo (e mesmo do bom senso e da lógica), sempre foram os autores (não os editores) que responderam com suas próprias afirmações, independente do meio em que estas fossem veiculadas. Mas, redimindo-se do que foi publicado de sua fala pela revista a qual ele integra o conselho editorial, Varela afirma que as declarações que ele próprio concedeu, devem ser questionadas não a ele, mas junto ao editor daquele veículo (!?). Em suas presentes declarações fica também evidente, que o consultor não deseja mesmo desagradar o editor, conforme afirmamos quando abordamos essa irresponsável difusão ufológica. Da mesma forma que Varela afirma que meu comentário é impróprio e “não condiz com a profissão de jornalista”; cá, eu afirmo que a confusão que ele fez neste caso, ao vir a público afirmar que um balão de ar quente era uma “sonda ufológica” ou um DISCO VOADOR, foi mais que imprópria, chegou a ser de má-fé. Prova disso foi que, tão logo publicamos nossa denúncia do erro cometido, a informação equivocada foi retirada do ar, de maneira sorrateira, pela dita revista - sem que os leitores da mesma recebessem quaisquer explicações a respeito do que fora noticiado à concepção de um engenheiro. E, igualmente, acredito que suas constatações e comentários também não condizem com a profissão de um engenheiro de balões, sobretudo, quando lotado numa instituição tão prestigiosa quanto o Inpe. Mas, em verdade, julgamentos, nesse caso, cabem somente ao público leitor.
* * *
Vale do Paraíba-SP Balões nos céus do Vale Esclarecido o mistério das luzes que foram vistas em cidades da região.
Por J. Ildefonso P. de Souza * De Taubaté-SP Para Via Fanzine
Vídeo mostra uma seqüência de luzes que podem integrar um único objeto
Segundo parecer do engenheiro do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Ricardo Varela, o suposto UFO que pairou nos céus do Vale do Paraíba, em São Paulo, se trata de um grande balão de São João. A configuração inusitada dessas luzes no céu é o que causou mais estranheza, pois formava uma espécie de cauda luminosa.
O fenômeno também chamou atenção pela duração, um pouco mais de uma hora. Mas, em sua entrevista ao noticiário regional da TV Vanguarda (afiliada Rede Globo), o servidor do INPE assegurou que se trata de um balão. Para chegar à sua conclusão, Varela analisou detidamente as imagens, chegando a assistir várias filmagens de ângulos diferentes,mostrando que todas as luzes estão presas a uma mesma estrutura.
Quem viu descreve assim o fenômeno: “Foi bem impressionante, estava na rua vindo pra casa quando vi essa luz, ela estava com uma espécie de ‘cauda’ bem grande, nas cores verde e vermelho. Em princípio pensei ser fogos de artifício, mas estava demorando muito para sumir, achei muito estranho, corri para casa e peguei minha câmera, gravei uns 3 a 4 minutos, depois as nuvens cobriram…” – testemunha, morador de São José dos Campos.
Outra testemunha, morador de Jacareí narrou o que viu, “Eram luzes como de fogos de artifícios. As luzes chegaram a se dividir e ficaram paradas no ar. Elas se dividiam, mudavam de cor vermelha para verde depois para branca e uma sempre vermelha acima de todas que nunca se apagava.” –, afirmou um morador de Jacareí.
Já um morador de São José dos Campos, descreveu da seguinte forma “(...) Depois foi subindo bem alto e rumou na direção do centro de São José dos Campos, bem lentamente. Mas, o mais fantástico foi quando a luz maior, branca, parecia derramar purpurina no céu, só que elas flutuavam por muito tempo e até se dividiam”.
O que chama a atenção é a consistência dos relatos, todos citam uma luz maior, branca, seguida de outras menores coloridas, vermelhas e verdes. E ainda, o fato de que, por pelo menos duas vezes, da luz branca saíram outras, semelhante a uma cascata de fogos de artifício, com duração de uns cinco minutos. Pelo menos três vídeos foram produzidos, mostrando o fenômeno a partir de pontos e ângulos distintos na região.
Em alguns blogs aventou-se a possibilidade do fenômeno estar associado ao exercício militar UNITAS, levado a cabo na costa brasileira, no Rio de Janeiro. Porém, essa hipótese pode ser descartada, pois, segundo um experiente piloto comercial: “As simulações de combate sendo diurnas ou noturnas são realizadas em alto mar, nunca sobre ou muito próximos de áreas urbanas. Além de não ser relatado qualquer ruído de motor, fato este, que no caso de aviões caças deveria ocorrer, já que a distância dos observadores e o fenômeno luminoso possibilitou a gravação de imagens.
Os balões de ar quente, mais conhecidos como balões de São João, podem suportar uma cangalha carregada de lâmpadas e fogos de artifício. Apesar de serem proibidos por lei, tais artefatos realmente surpreendem pela criatividade de seus construtores, além de costumar a enganar alguns ufólogos menos experientes.
* José Ildefonso Pinto de Souza é bacharel e licenciado em Física.
- Assista o vídeo da Band (afiliada Bandeirantes) exibiu imagens gravadas por moradores da região. Acesse em: http://br.youtube.com/watch?v=ui6uTEYzIOw http://br.youtube.com/watch?v=wpl2eUbJzp8
- Foto: Divulgação.
- Produção: Pepe Chaves. © Copyright 2004-2008, Pepe Arte Viva Ltda.
* * *
Campinas-SP: A bordo de um disco voador Este é um caso clássico da ufologia campineira, protagonizado pelo senhor José Florêncio em 1931, cerca de 20 anos de se iniciar a chamada “era dos discos voadores”. Ele descreve com detalhes, suposta viagem que teria feito a bordo de um veículo voador, pilotado por criaturas com feições humanas.
Por J. Carlos V. R. Júnior De Campinas-SP Para UFOVIA
Milhares de pessoas em todo o mundo garantem já ter passado por experiências de abdução por alienígenas.
O CASO DE JOSÉ FLORÊNCIO - O primeiro a pesquisar esse caso foi o saudoso jornalista e músico, Cataldo Bove. O senhor José Florêncio nasceu no dia 22 de setembro de 1923, na cidade de Vinhedo-SP, Brasil. No dia 27 de junho de 1.996, estive em sua residência, onde colhi o seu depoimento, que vem complementar as investigações já levantadas sobre este curioso caso ocorrido no interior paulista.
José Florêncio conta como se deu sua inesquecível experiência, ocorrida quando ele tinha de oito para nove anos de idade: “Hoje tem nome: rua Sampaio Peixoto, mas naquele tempo não tinha nome, porque aquele era um bairro que começava a se formar. Cruza com a rua dos Alecrins, no Cambuí. Foi em 1931, não posso precisar a hora, mas deve ter sido um sábado, porque o meu pai trabalhava na prefeitura e estava de folga. Era tempo de calor. Nós estávamos jogando bola de meia (meia cheia de papel), em frente ao cortiço de nome Barroquinha, na esquina, no meio da quadra da rua Sampaio Peixoto e rua dos Alecrins, era um beco, porque não tinha continuação. Joguei bola até umas 17h. Os colegas foram para o cortiço, chamado Barroquinha e eu fui para a chácara de Júlio Vitorino, a 50 metros da rua que estávamos jogando e que hoje é a rua dos Alecrins, em frente à Praça dos Municípios, eu morava na chácara de Júlio Vitorino”.
Naquele instante surgiu um objeto voador se aproximando e, segundo a testemunha, quando o objeto pousou perto dele, o vento fez sua camisa balançar. Conta ele, “Quando veio o aparelho, parou na altura de uns 60 centímetros do solo, desceu uma escadinha, tocou o chão. A escada tinha uns 60 centímetros de largura. O disco fazia o barulho de motor de geladeira: um ruído silencioso. Era cor de chumbo, escuro, fosco. Quando vi, já estava parando a um metro de mim. Quando pensei em correr a porta se abriu e rápido me apanharam. Uma pessoa me apanhou. Quando vi já estava na porta, a porta aberta, aberta para dentro do disco e tinha um de cada lado da porta, além do que estava comigo”.
'A porta, por dentro, era fechada por uma roda volante. O comandante me conduziu até o buraco na parede'
CRIATURAS INTELIGENTES - Segundo Florêncio, os seres usavam trajes lisos e tentaram se comunicar por mímica, mas ele não entendia nada. Os únicos que tiraram o capacete foi o comandante e a mulher, os outros dois, permaneceram como guardas, ficaram dentro, também de capacete. “Aí, eu me pus a chorar, a gritar e fui conduzido à frente do aparelho onde tinha os painéis. Não tinha volante, tinha alavancas e bastante botões amarelos, verdes, vermelhos e roxos. Alguns piscavam, hora um, hora outro... Não eram todos. Em frente do painel tinha mais uma pessoa, era uma mulher e ela dirigia o aparelho. O que me pegou tirou o capacete, era um homem, acho que era o chefão, porque ele é que dava ordens. Ele usava uma touca de piscina e o capacete com antenas. Todos capacetes tinham antenas”, declarou.
José Florêncio disse que, “no sufoco”, não soube precisar outras coisas. Mas informou que eles conversaram entre si, em tom baixo, num idioma “tipo de língua alemão”, segundo informou. Sobre os tripulantes, ele relembra que, “As roupas de todos eram da cor verde-oliva cintilante, o capacete era de cor verde-oliva, as botas eram pretas e as luvas e roupas da cor verde-oliva cintilante. Perto dos painéis ela tirou o capacete e tocou o meu rosto, procurando me acalmar. Ela não tirou as luvas, ninguém tirou as luvas. Fui conduzido para um aparelho nos fundos, onde foram feitos os exames. No fundo da parede havia um buraco, tudo da mesma cor. Havia uma luz amarela em cima; calculo hoje, de uns 20 centímetros; não piscava; era ela que iluminava tudo dentro. A porta, por dentro, era fechada por uma roda volante. O comandante me conduziu até o buraco na parede”.
'Quando estava parado, o ruído era de geladeira, depois, aumentou um pouco o volume, não era ruído violento'
INÍCIO DA DÉCADA DE 30 - Seu relato coincide com outros casos de abduções registrados pela literatura ufológica, lembrando que, este se passou em 1931, portanto, bem antes de iniciada a chamada “era dos discos voadores” (1948). Florêncio contou que, antes de ir ao dito “buraco” situado na parede interior do UFO, ele foi submetido a uma espécie de exame, conforme relatou, “tirei a camisa; o comandante desabotoou a camisa e eu a segure. E ele, com os ouvidos, examinou as costas, onde havia colocado uma toalha branca. Era como se fosse de seda, mas era branca. Examinou as costas, o peito, acho que é o coração, com os próprios ouvidos; os olhos, examinou com os dedos; a boca, abrindo a boca. Depois as mãos espalmadas, voltadas para cima; tocou nas mãos, com as suas mãos nas luvas. Arrumei a calça meia-cana, a camisa havia sido desabotoada e descida no próprio corpo; voltei a camisa e ele a abotoou. Ele me levou até o buraco na parede, entrei e ele estalou os dedos e fui preso pela testa e pela cintura, por faixas parecidas com cinturão de bombeiros. Eu me movia, mas não tinha como sair do local. Movia os braços e a cabeça e os pés, mas não tinha como sair”.
A testemunha pôde reparar também o desempenho do veículo voador, como afirma, “Depois que fui preso, o aparelho (o UFO em que se encontrava) começou a funcionar mais forte: o ruído aumentou. Quando estava parado, o ruído era de geladeira, depois, aumentou um pouco o volume, não era ruído violento. Aí, zarpou, para onde tem uma depuradora do Departamento de Água e Esgoto, passou por cima da depuradora, passou por cima da mangueira e foi para a olaria, ficava na ponta da rua Lopes Trovão, Taquaral, perto da linha da Mogiana (estrada de ferro). Olhei tudo isso pela janela. Depois ele subiu e comecei a ver o painel, uma espécie de televisão, mas não posso distinguir”.
Sobre a fisionomia e aparência dos tripulantes, pelos seus cálculos, a altura deles deveria ser em torno de 1,60m, pois Florêncio tinha cerca de 1,50m de altura e eles deveriam ter uns 10 centímetros a mais, segundo seus cálculos. A cor da pele era branca. Os olhos de todos eram azuis; cabelos aloirados - entre loiro claro e escuro; rosto afilado: começa largo em cima e vai afinando para baixo. Os olhos eram normais como os nossos; sobrancelhas, idem. A cor dos lábios e suas orelhas também eram normais. Reparou que os seres não tinham nenhum pêlo, tipo bigode. A boca era um pouquinho menor do que a nossa.
'O ‘chefe’ desceu a escada ao meu lado, pisou no chão; aí, ele estava com o capacete. Os dois ficaram na porta, do lado de fora, na plataforma. A mulher ficou lá dentro'
DETALHES INTERESSANTES PARA A ÉPOCA - Pôde também observar as luzes do veículo, “À noite o disco estava todo iluminado: em cima tinha uma luzinha vermelha e nos lados, focos de luz, que acendiam e apagavam. Era de cor florescente, azuladas, tipo de um laser. Hoje eu sei, porque a gente vê por aí. As luzes azuladas piscavam todas ao mesmo tempo”, disse.
Durante sua experiência, observou também, o que deveria ser o abastecimento daquele estranho veículo voador, “Num certo momento, o comandante estalou os dedos e um dos que estavam de guarda, pegou o vasilhame que estava embutido na parede. Pegou o vasilhame, tudo sem rebite. O vasilhame era do tipo de um latão escuro, cor de chumbo. Levou-o até o centro do piso, puxou uma tampa, abriu o latão e despejou o líquido, cor de metal escuro: um líquido viscoso, como o nosso óleo diesel, mas só que quando ele corria, dava a impressão que era um metal que corria lá”, descreveu. Segundo ele, depois que foi colocado o líquido do tal vasilhame o veículo voou.
Sobre esse veículo, observou que o piso do mesmo era tipo xadrez metálico e o restante era cor de chumbo. Quanto aos impactos sofridos por ele durante a viagem a bordo do tal veículo voador, ele afirma que, “Não senti quase nenhum deslocamento: quando ele ia reto eu não sentia nada, quando ele virava eu sentia um pouco”.
Depois de vivenciar estes raros minutos de sua vida, Florêncio nos contou como foi trazido de volta, “O mesmo que me recolheu me devolveu. O ‘chefe’ desceu a escada ao meu lado, pisou no chão; aí, ele estava com o capacete. Os dois ficaram na porta, do lado de fora, na plataforma. A mulher ficou lá dentro. No chão, ele deu uns tapinhas no meu ombro, como quem diz: ‘Pode ir embora’. Aí eu fui andando. Eu tentei correr, mas me acalmei e fui andando. A luz ia iluminando o meu caminho. Depois que o comandante desceu comigo, ele andou até um metro da escada, subiu, foi para a plataforma, estalou os dedos, a escada se recolheu e não dava para saber de onde ela tinha saído... O ‘disco’ ficou parado e o foco de luz me acompanhou. Não sei de onde o foco de luz saía”.
'Meus pais estavam apavorados e queriam saber onde eu estava. Contei que tinha andando dentro de uma coisa. Meu pai me deu uns tapas no rosto, porque não acreditou.
O RETORNO - Relembra detalhes de seu retorno, “Calculo que eles me devolveram por volta de 1h da madrugada, no mesmo lugar em que me pegaram, depois, jogaram um foco de luz para que eu visse onde andava. A luz foi me acompanhando até o portão da chácara, no portão de madeira, de tramela. Após isso, eles sumiram, com o mesmo ruído de motor de geladeira. Nunca o disco encostou o chão”.
Enquanto esteve dentro do objeto ele não dormiu, não sentiu sono, nem fome ou sede. Relembra quando chegou em casa, “Cheguei no portão, entrei em casa. Meus pais estavam apavorados e queriam saber onde eu estava. Contei que tinha andando dentro de uma coisa. Meu pai me deu uns tapas no rosto, porque não acreditou. Contei detalhadamente aos meus pais e eles disseram que eu estava ficando louco. Fui dormir, estava cansado e nervoso com aquela coisa toda. Não comi nada”. Durante aquela noite, o senhor José Florêncio teve pesadelos, “Dava a impressão que eles estavam de retorno, para me pegar”, confessa. No dia seguinte, acordou pelas 9h, era um domingo, reclamou que dormira mal ao longo daquela noite.
Passados de 15 dias de sua experiência, José Florêncio foi internado na Santa Casa de Misericórdia de Campinas, com feridas pelo corpo. Elas surgiram de forma inexplicável, do ombro para baixo; nada na cabeça ou no rosto. Disse ele, “As feridas pareciam picadas de inseto. O médico disse que era amarelão e que havia vermes no meu corpo. Pareciam feridas de sarampo. As feridas coçavam; era ferida seca”.
Durante um período de 15 dias antes da internação, não sentiu fraqueza, o apetite, fezes, urina e seu sono permaneceram normais. Ele informa que foi para a Santa Casa, porque a sua mãe trabalhava como lavadeira no local e lá permaneceu internado por mais de um mês. Segundo ele, durante a internação “as feridas foram saindo, até que sumiram”. Durante a internação perdeu o apetite e comia pão, leite e maçã frita. Não ocorreu nenhuma alteração com os cabelos ou unhas. Junto com as feridas, teve frieira nos pés; tomou vermífugo e muitas Pílulas do Doutor Ross e Biotônico Fontoura, sendo atendido pelo doutor Roldão e Toledo.
Depois da recuperação, Florêncio informa que trabalhou na Santa Casa por mais quatro meses, ganhando mil réis por mês, na época da Revolução de 1932, quando ajudava a servir o café para os pacientes do hospital.
* José Carlos Rocha Vieira Júnior é professor de História e ufólogo desde 1974.
- Ilustração: Fábio Vieira, para UFOVIA. - Produção: Pepe Chaves. © Copyright, 2004-2008, Pepe Arte Viva Ltda.
* * *
Constatado excesso de cana na 'ufologia brasileira': Pizza com maionese e cachaça ‘braba’ O excesso de cachaça pode fazer um sujeito ver até ET. Por Pepe Chaves* de Contagem-MG Para UFOVIA
O ET desceu em Riolândia para provar da cana e da maionese do lugar. Vai vender seu peixe e depois tudo vai terminar em pizza de novo. Êta, ET!
Absurdo. É o que se pode dizer do que chamam de “pesquisas”, as quais “asseguram” que um UFO extraterrestre amassou canas em Riolândia, região noroeste do Estado de São Paulo. Tudo, baseado em um único relato, vem sendo trabalhado por diversas pessoas, capitaneadas por determinado elemento com intenções claras de vender sen$acionalismo ao público, como bem já fez de outras vezes, ao estampar manchetes absurdas e comprovadamente furadas acerca do contato de ETs com a raça humana. Sobretudo em 1995, quando assegurou que haveria um “contato aberto” (urgh!). Também falhou ao diagnosticar erroneamente, depois de embasar, dar suporte, difundir e propagar o maior “furo” da ufologia dessa turma “sensacional”, ao veicular notícias e entrevistas dando conta de que Jesus Cristo desceria dos céus em 2007, para salvar a humanidade caída (sic! - urrrrrrrrrgh!). Detalhe importante: viria Ele, escoltado de discos voadores... Este mesmo elemento “propagador de inverdades”, também já assegurou que copas de árvores, fotografadas ao longe por um celular de um curioso “sabotador” seria também um UFO extraterrestre (sic!). Depois, teve que se desmentir - inclusive usando texto de minha própria autoria que comentava essa gafe. Mas, assumiu o erro, somente após gastar boas páginas com o assunto, trazendo a opinião de “especialistas” do seu quilate e claro, depois de "vender " a notícia como verdadeira. Além disso e mais um pouco, colabora também, para que os estudos ufológicos no Brasil não se desenvolvam e fiquem atrelados ao nível de sua pseudo-intelectualidade e segundas, terceiras e quartas intenções. Quem vai contra suas idéias recebe seus ataques no Brasil e no exterior; gestos de um covarde.
Chefiando um verdadeiro bando de capachos, cada qual com menos vida própria que o outro e os quais disputam entre si qual é o “mais útil” ao egocêntrico “Chefão”, ele arquiteta e promove agora mais uma “previsão improvável”. Vai à mídia, insistentemente, propagar outro absurdo do mesmo cacife dos citados (ou não) aqui, os quais tenho documentados em meus arquivos. Tudo com o objetivo de transformar, por conta própria, fofocas em “pseudo-fatos”, e daí já elevá-las a “verdades incontestáveis”. Para vender, ele já mandou desenhar o dito objeto avistado pelo tal caseiro em Riolândia e agora o estampa na capa de sua revista que já circula a um custo salgado nas bancas de revistas. É incrível a gama de detalhes do suposto objeto que aparece agora, nítido, parecendo um “parafuso voador” (que deve ter saído da cabeça de quem falta alguns). É um UFO suntuoso, avistado de madrugada, mas agora mostrado sob um céu azul, para ser vendido à “ufologia brasileira”. Ainda que a testemunha (de idoneidade desconhecida e que não fez teste algum para se verificar a veracidade de seu relato), afirmou somente ter visto uma “luz”, 3h da madrugada acima do canavial, tal "luz" aparece agora na forma de um UFO high-tech, aliás, reconheço: completamente incompreensível para uma mente tão atrasada como a minha... Mas, também devo reconhecer, a hiper-inteligência do engenheiro ET que arquitetou tal parafuso voador! Que mente brilhante, deve ter este ET cachaceiro! Certamente, ele deve pertencer a uma civilização bastante “avançada”, que avança até os limites da sem-vergonhice e do bom senso...
É incrível a fertilidade da mente de alguns “formadores de opinião” da "ufologia brasileira"! Eu me espanto com a facilidade com que alguém transforma um relato num fato, e um fato em imagens, dentro dos mesmos clichês desgastados que sempre se usou noutras épocas para vender seu peixe com maionese a Deus e o mundo...
A bem da verdade, nenhuma autoridade da Segurança nacional se manifestou quanto a este “incidente maionese”. Aliás, eles devem é estar rindo e muito, de mais esta estória furada do “senhor verdade”; ou quem sabe, já reconhecendo que tudo não passa é de má fé mesmo. Ou melhor, de “exploração da fé alheia”. Afinal, está clara a compra de um boato, seu enfeite e diversos bordados, para criar sua roupagem de desenho de computador. Afinal, para determinadas indústrias, boato é matéria prima essencial para se transformar em mercadorias revendidas a otários e capachos.
Alguns de seus capachos se queixam que eu critico por detrás de um computador, que minha opinião não é válida porque eu não estive no local. Mas eu pergunto para este guardião das partes baixas do “poderoso” (que o diga os tribunais!) “Chefão”: você já comeu excremento pra saber se presta? Creio que sim! Se em muitos casos mais interessantes eu não pude pesquisar in loco, que dirá esse! Mas nem por isso deixarei de expressar minha experiência e conhecimento acerca das estratégias de determinadas pessoas.
Um veículo que propaga "verdadeiras mentiras", comprovadas em letras garrafais, para depois se desmentir na edição seguinte (como é de praxe), não tem credibilidade para afirmar que um UFO desceu em lugar algum da Terra. Ainda que mostrasse documentos, fotos e filmes não teria a mínima reputação para assegurar sua autenticidade, que dirá de mãos abanando e somente na base da “lábia”.
E agora eu pergunto às autoridades públicas brasileiras: até quando uma pessoa, chefiando um bando de mais de 100 comparsas (sim, quem dá suporte a isso é comparsa), pode vender uma mentira tamanha em bancas de jornais de todo país? Até que ponto uma editora, uma revista e um editor, podem abusar da falsidade ideológica declarada, sim, ao afirmar coisas que JAMAIS vão conseguir provar? E ainda assim, insistem em atacar quem está contra a propagação de tais disparates? Até que ponto o Ministério Público no Brasil discerne o que é “falsidade ideológica”, “má fé” e “formação de quadrilha”? Sobretudo, após diversos “enganos” do passado, que atestam a total falta de crédito e a venda de afirmações vazias, maldosamente propagadas? E, some-se ainda, se tal pessoa já possuir uma ficha “nada limpa” em varas criminais e cíveis não somente do Estado em que reside, mas também em outros? Até que ponto um sujeito assim tem autoridade para difamar, incitar outros a atacar por ele e coordenar um verdadeiro batalhão da falsidade ideológica que deseja montar um falso pólo ufológico em meio a um canavial, com o intuito de vender ufologia fajuta e vaga de pousada? Ou será que todo esse movimento improvável que ataca a fé pública vai acabar em pizza de maionese e cachaça?
E para quem não sabe: o famoso "Caso Varginha" saiu destas mesmas cabeças e ainda que tal história seja a coisa mais sem pé nem cabeça da ufologia mundial, pois que não existe UMA prova sequer, de que ET foi preso naquela cidade do sul de Minas, como afirmam, esta estória vendeu, centenas de milhares de reais em pouco mais de 10 anos de sua criação. Foram diversas palestras (cobradas e caro!), livros, revistas, fora os souvenires diversos, além, é claro, de Varginha espalhar a imagem do ET em diversos dos seus pontos comerciais. Neste famigerado caso, para que o mesmo ganhasse credibilidade, foram envolvidas autoridades como a ESA (EB) de Três Corações, Polícia Militar, a Unicamp e até o legista Badan Palhares que, segundo estas mentes criativas do que eles chamam de "ufologia brasileira", teria feito uma autópsia no ET... (sic!). Claro, todos os acusados negam tais disparates e não há pessoa de bom senso que acredite nesta história de ET de Varginha. Neste caso, surgiu até homens de preto (sic!), abordando testemunhas, além de autópsias e "suposta" (sic!) queda de UFO, tudo como manda os conceitos de Roswell. Eu mesmo quando estive em Varginha, conversei com vários varginhenses que declararam se tratar da "maior palhaçada" toda esta história de ET. Ninguém que tenha a mínima sanidade mental, não pode crer que "algo" que três meninas viram num lote poderia ser mesmo um ET. Exceto os comerciantes que exploram o ETzinho, os cidadãos cônscios de lá, vêem como um desrespeito o fato de a cidade ser envolvida à força do oportunismo em tal episódio que, inclusive, associou até a morte de pessoas com a presença de ET naquela cidade (sic!). Agora, o "investimento" ocorre no interior de São Paulo e, como eu disse, essa é a política "queijo com cana" da "ufologia brasileira": ora Minas, ora São Paulo, um perfeito plágio da velha política "café com leite", quando políticos paulistas e mineiros revezavam a presidência da República. Afinal, se já temos a Roswell brasileira, devemos agora ter também algo nos moldes dos "círculos ingleses"...
Eu tenho fé que estejamos sendo bem observados e que a verdade vai prevalecer. E que, aquele que lutar em favor dela, não será taxado por palavras de baixo calão nem acusado de forma injusta, covarde e mentirosa, por nenhum capacho de quinta categoria, que não recebe nada para elevar a idoneidade de quem já desconhece o significado social dessa palavra.
Em verdade, toda essa lambança de cana com maionese, proporcionada por estes “enganosos” (ou enganadores?) de outrora (e de sempre), tem um forte cheiro de cachaça paulista curtida com ratos em putrefação. Não é em vão tão terrível odor, pois se trata da mais esdrúxula afirmação que alguém poderia fazer, para se safar à falência, cobrir o que deve do processo de despejo ou pagar os advogados e demais credores. Afinal, criar e manter uma fachada que mostre o contrário do que se é, não fica barato. No entanto, qualquer pessoa com o mínimo discernimento sabe que tal cascata é prova de desespero total, de instabilidade, de falta de vergonha na cara, falta de bom senso, falta de respeito para com a opinião pública. Mas o seu poder de convencimento ainda serve para se fazer de vítima (apesar de vitimar a opinião pública brasileira com esta estória), para assim, continuar angariando adeptos e propagadores de suas idéias absurdas e improváveis.
No entanto, eu, que procuro andar sob a Lei, que tenho o nome limpo ou que jamais tive algum processo em qualquer tribunal de Justiça do país e que nunca entrei em “vara” nenhuma, não vou tolerar qualquer ataque vindo dessa pessoa ou qualquer outro dos capachos insuflados por ele. Informo que ele será responsabilizado por quaisquer ataques que eu vir a receber de terceiros, do tipo covarde, que surge na internet com IDs e perfis falsos para defender as partes baixas do “Chefão”. Se ele ataca minha moral e idoneidade em público eu vou mostrar e provar, a quem interessar, que tal elemento não tem a mínima credibilidade para contestar minha opinião sobre o já famoso “caso das canas” ou quaisquer outros que ele for o autor ou difusor. E também informo que ele, sua revista e a editora que a publica poderão ainda me incluir no seu rol de credores, vez não pagaram por diversos serviços prestados por mim durante o ano de 2005, sobre uma tiragem, declarada publicamente de 30 mil exemplares mensais.
Enfim, qualquer cidadão ou autoridade de bom senso do Brasil, sabe que não há a mínima prova de que foram vistos objetos voadores não identificados naquelas canas, nem mesmo aviões ou helicópteros convencionais, que dirá UFO, e ainda por cima EXTRATERRESTRE. Agora, se amanhã for LEI, crer que um UFO ET desceu em Riolândia, com bases nos boatos, relatos e fofocas difundidas por irresponsáveis em alguns veículos da mídia brasileira, eu vou preferir crer que foi um ET brincalhão que desceu lá para se lambuzar de Hellman's e encher a cara de cachaça, junto a qualquer desocupado que adora fazer o mesmo por onde quer que vá.
Como diz o ilustre astrônomo Ronaldo Mourão: "Se vocês sabem de algum ET, tragam ele aqui pra gente entrevistá-lo". Mais que isso, é no mínimo sensacionalismo e má fé, pra não dizer pior.
* Pepe Chaves é editor do jornal Via Fanzine e portal UFOVIA.
- Ilustração: Al Crux, para UFOVIA.
- Produção: Pepe Chaves. © Copyright, Pepe Arte Viva Ltda.
* * *
|
|
Produced in Brazil - © Copyright, Pepe Arte Viva Ltda. Reservados todos os direitos dos autores e produtores. All rights reserved©