Londres:
Premiê defende sua equipe no cão caso de
escutas
Primeiro-ministro britânico defende
equipe no caso das escutas envolvendo tabloide de Murdoch.*
O primeiro-ministro do
Reino Unidos, David Cameron, defendeu a forma como a sua equipe agiu com
a polícia no caso do escândalo das escutas envolvendo o tabloide "News
of the World", do magnata australiano Rupert Murdoch. A declaração foi
feita durante uma sessão extraordinária do Parlamento, nesta
quarta-feira.
- Foi publicada a troca
de e-mail completa entre o meu chefe de gabinete (Ed Llewellyn) e John
Yates (da Scotland Yard), que mostra que a minha equipe se comportou de
forma totalmente correta - disse Cameron, acrescentando que não quebrou
as regras do Parlamento durante as negociações com os executivos da News
Corp, o conglomerado de mídia de Murdoch.
Cameron também assumiu
a responsabilidade pela contratação de Andy Coulson, seu ex-chefe de
imprensa, que foi diretor do tabloide nos anos em que ocorreram as
escutas, entre 2003 e 2007. O primeiro-ministro disse ainda que Coulson
deve responder legalmente pelos grampos, caso seja comprovado o seu
envolvimento no caso, mas que "todo mundo é inocente até prova em
contrário". Ele também lamentou o "furor" causado por sua decisão em
contratar Coulson como chefe de imprensa.
Nesta terça-feira,
Rupert e o filho James Murdoch foram ouvidos pelo Comitê de Cultura,
Mídia e Esportes do Parlamento britânico. O magnata se defendeu das
acusações dizendo não ter controle sobre o "News of the World", já que o
tabloide representava apenas 1% da News Corp. A sessão chegou a ser
interrompida quando um homem lançou um prato cheio de espuma contra
Rupert Murdoch, imediatamente defendido por sua mulher, a chinesa Wendi
Deng, que acompanhava o depoimento sentada atrás do marido.
*
Informações de O Globo com agências internacionais.
20/07/2011
* * *
Washington
Casa Branca divulgará foto do corpo de Bin
Laden*
Segundo o "Drudge Report", uma das
imagens mostra um ferimento
de bala na cabeça de Bin Laden, acima de
seu olho esquerdo.
A Casa Branca decidiu divulgar pelo menos uma foto do corpo
do líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, morto no domingo em uma operação
das forças especiais dos Estados Unidos no Paquistão, informou o site "Drudge
Report".
O presidente americano, Barack Obama, tomou a decisão em
reunião na mansão presidencial para debater a conveniência de divulgar
as imagens, segundo o veículo.
Um dos funcionários presentes no encontro disse à emissora
"CNN" que uma ou várias fotografias poderiam ser divulgadas nesta
terça-feira pela CIA (agência de inteligência americana).
Segundo o "Drudge Report", uma das imagens mostra um
ferimento de bala na cabeça de Bin Laden, acima de seu olho esquerdo.
Em entrevista coletiva, o assessor para a luta contra o
terrorismo da Casa Branca, John Brennan, afirmou na segunda-feira que só
tinham transcorrido 24 horas e que o Governo já tinha divulgado "muita
informação".
"Queremos compartilhar toda a informação que pudermos para
que os Estados Unidos e o mundo possam entender o que ocorreu", disse
Brennan, quem, no entanto, acrescentou: "O que não queremos é pôr em
risco um resultado tão bem-sucedido como o desta operação na próxima vez
que tentarmos capturar outro" líder terrorista.
Bin Laden morreu em um tiroteio quando o comando americano
entrou na residência em que se escondia na cidade de Abbottabad.
Segundo o Governo americano, o corpo foi jogado ao mar às
3h de segunda-feira (horário de Brasília), respeitando os rituais
islâmicos.
O Pentágono afirmou que o corpo foi lançado ao mar para
evitar que o túmulo de Bin Laden se transformasse em um centro de
peregrinação para extremistas.
Brennan informou que testes de DNA demonstraram com 99,9%
de certeza que se tratava do terrorista.
*
Informações da EFE.
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* * *
Washington:
Hillary diz ao Congresso que não reconhece
a Líbia
EUA fecham embaixada da Líbia em Washington e se reunirão
com oposição.*
Os EUA enviaram nesta quinta-feira uma mensagem a Muammar Kadafi de que
já não o considera líder legítimo da Líbia, ao suspender as relações com
sua embaixada em Washington e ao encarregar a secretária de Estado de se
reunir com a oposição líbia.
Já na semana passada, o presidente Barack Obama tinha dito claramente
que Kadafi está "do lado errado da história" e deve "deixar o poder
logo".
Desta maneira, era questão de tempo para que os Estados Unidos rompessem
seus laços com o Governo do coronel.
A chefe da diplomacia americana, Hillary Clinton, anunciou no Congresso
que Washington suspendeu as relações com a legação líbia credenciada na
Casa Branca.
"Estamos suspendendo nossas relações com a embaixada líbia atual, de
modo que esperamos deles que encerrem suas atividades (nos EUA)",
declarou Hillary em uma audiência da Comissão de Dotações Orçamentárias
da Câmara dos Representantes.
Isso significa que a Líbia deve fechar sua embaixada, mas não supõe uma
suspensão formal das relações diplomáticas bilaterais.
"Não aceitaremos enviados do regime de Kadafi representados em
Washington", explicou depois no Departamento de Estado.
A situação na legação da Líbia ficou complicada desde que o embaixador
Ali Aujali renegou o regime de Kadafi e este notificou o Departamento de
Estado através de um fax que o diplomata já não representava seus
interesses, o que os Estados Unidos não consideraram válido por não se
tratar de uma nota diplomática.
Esta medida se soma a outras que o país já tinha tomado para estreitar o
cerco em torno de Kadafi, seus parentes e seguidores leais, assim como
às que tomou com a comunidade internacional no Conselho de Segurança da
ONU.
"Tudo isto está criando uma grande pressão" sobre o coronel, assinalou
Hillary.
Deixou claro que seu país espera ver "se há vontade na comunidade
internacional para autorizar mais medidas", dado que ela acredita que
sem a devida aprovação internacional, Washington não deveria atuar
sozinho.
Enquanto isso, os EUA estão tentando esclarecer quem representa a
oposição líbia, quais são suas motivações e objetivos.
Funcionários americanos se reuniram recentemente no Cairo e em Roma com
membros do Conselho Nacional de Transição da oposição líbia, e o
assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Tom Donilon, disse nesta
quinta-feira que o Governo "está preparado para enviar diplomatas a
Benghazi" para falar com os rebeldes.
Nesta quinta-feira, Hillary anunciou que viajará para Egito e Tunísia e
que se reunirá com a oposição líbia.
"Estamos contatando a oposição dentro e fora da Líbia. Me reunirei com
algumas destas pessoas tanto aqui nos Estados Unidos como na viagem da
próxima semana para discutir o que mais podemos fazer" para ajudar os
líbios, afirmou Hillary.
De fato, nesta quinta-feira se reuniu com o embaixador líbio em seu
país, Ali Aujali.
"Estamos com os líbios em um momento no qual enfrentam bombardeios e
tiros para exigir que Kadafi saia sem mais violência", explicou.
No entanto, o Diretor Nacional de Inteligência americano, James Clapper,
opinou nesta quinta-feira em uma audiência no Senado que Kadafi poderia
se impor e ganhar a batalha, e assim sobreviver a revolta porque é mais
forte do ponto de vista de recursos militares e logísticos que os
rebeldes.
"Não acho que Kadafi tenha intenção alguma de sair. Pelas evidências que
dispomos, parece que está se instalando em um processo de longa
duração", disse Clapper.
Informou que a situação na Líbia é "muito volátil", mas acredita que "no
longo prazo o regime irá se impor".
Na frente humanitária, os Estados Unidos enviarão em breve equipes de
ajuda humanitária ao leste da Líbia, disse Donilon.
Após outra contribuição de US$ 17 milhões, a ajuda americana totaliza,
por enquanto, US$ 47 milhões.
* Informações da EFE.
* * *
Sistema solar:
Um terço dos russos acha que
o Sol gira em torno da Terra*
Os números também
indicam que as mulheres são mais
propícias a
acreditar em superstições do que os homens.
O Sol gira em torno da Terra? Aparentemente, um terço da
população russa acredita que sim, de acordo com uma pesquisa publicada
nesta quinta-feira.
Ao todo, 32% dos russos rejeitam a ideia de um sistema de
planetas que revolve em torno do Sol, 4% a mais que em 2007, quando um
estudo semelhante foi feito pelo Centro Russo de Opinião Pública e
Pesquisa.
A sondagem dá destaque às superstições "científicas" do
povo russo, alguns dias após o presidente Dmitri Medvedev ter defendido
investimentos em programas espaciais para explorar a Lua e pontos
distantes do Universo.
A pesquisa revela ainda que 55% dos russos acreditam que a
radioatividade é uma invenção humana, enquanto 29% afirmam que os seres
humanos conviveram com os dinossauros.
Os números também indicam que as mulheres são mais
propícias a acreditar em superstições do que os homens.
A pesquisa ocorreu em janeiro com 1.600 pessoas em
diferentes regiões da Rússia e tem margem de erro de 3,4%.
*
Informações da France Presse.
* * *
Argentina:
Néstor Kirchner morre de ataque cardíaco*
O ex-governante foi
internado hoje em um centro médico de Calafate,
para onde tinha
viajado esta semana com sua esposa, a presidente Cristina Kirchner.
Cristina e Nestor
Kirchner
Néstor Carlos Kirchner, ex-presidente da Argentina
(2003-2007) e marido da atual governante, Cristina Kirchner, morreu esta
quarta (27) aos 60 anos em uma clínica da cidade de Calafate vítima de
uma parada cardiorrespiratória, segundo a agência estatal "Télam".
O ex-governante foi internado hoje em um centro médico de
Calafate, para onde tinha viajado esta semana com sua esposa, a
presidente Cristina Kirchner, que faz repouso com sintomas de angina.
Kirchner tinha sido internado em setembro passado por um problema
cardíaco em uma clínica do bairro portenho de Palermo, onde foi
submetido a uma angioplastia.
Kirchner nasceu no dia 25 de fevereiro de 1950 em Río
Gallegos, na província de Santa Cruz (Argentina). Formado em Direito em
1976 pela Universidade Nacional de La Plata, entrou no Partido Peronista
nos anos 70 quando era dirigente estudantil nesse centro universitário,
onde conheceu Cristina.
Se mudou em 1976 para Río Gallegos, onde trabalhou com sua
esposa em um escritório de advogados até 1983. Entre 1983 e 1984 foi
presidente da Caixa de Previdência Social e em 1987 foi eleito
Intendente de Río Gallegos, cargo que desempenhou entre 1987 e 1991.
Eleito Governador de Santa Cruz em 10 de dezembro de 1991,
permaneceu no cargo até 2003, após modificar a lei que impedia a
reeleição após dois mandatos. Kirchner conseguiu reverter o déficit de
sua região, rica em petróleo e recursos naturais, e a transformou na
área com menor desemprego.
Em 1992 foi nomeado presidente do Conselho Provincial do
Partido Justicialista e secretário de Ação Política do Conselho
Nacional. Em 1993 foi designado constituinte para a reforma da
Constituição Nacional Argentina.
Em 1996 fundou a Corrente Peronista dentro do Partido
Justicialista e se apresentou como candidato à Presidência, em 2003,
frente a Carlos Menem - que governou o país entre 1989 e 1999 - e ao
então presidente Eduardo Duhalde (2002-2003).
Em 25 de maio desse ano foi eleito presidente da Argentina.
Durante o Governo Kirchner, a Argentina cresceu 8% ao ano;
os salários e as pensões aumentaram e o desemprego e a pobreza
diminuíram. Além disso, voltou a negociar a dívida, reformou a Corte
Suprema de Justiça e as Forças Armadas, e defendeu os direitos humanos.
No entanto, seu Governo foi alvo de denúncias de
enriquecimento ilícito.
Em janeiro de 2006 pagou antecipadamente ao FMI US$ 9,574
bilhões, e no mesmo ano, apresentou perante o Tribunal Internacional de
Haia um processo contra o Uruguai para interromper a construção de duas
fábricas de celulose.
Em 10 de dezembro de 2007 passou o cargo para sua esposa,
Cristina Kirchner, que venceu as eleições presidenciais.
Kirchner foi nomeado, em 14 de maio de 2008, presidente do
Partido Peronista.
Nas eleições legislativas de 2009 foi eleito deputado pela
província de Buenos Aires, cargo que assumiu em 10 de dezembro de 2009,
mas sua corrente eleitoral foi derrotada na província de Buenos Aires
pela liderada pelo empresário peronista dissidente, Francisco de Narváez.
Após a derrota, Néstor Kirchner renunciou em 29 de junho ao
cargo de líder do Partido Justicialista, que cedeu ao governador de
Buenos Aires, Daniel Scioli.
Além disso, a Frente Para a Vitoria perdeu a maioria no
Parlamento, já que sete de cada dez eleitores votaram contra o Governo,
o que supôs a maior derrota da "era K", inaugurada com Néstor Kirchner
em 2003 e revalidada por sua esposa nas presidenciais de 2007.
Em 7 de fevereiro de 2010, foi submetido a uma intervenção
de urgência por uma obstrução na carótida direita.
Um mês depois, em 10 de março, Kirchner reassumiu a chefia
do PJ com a promessa de dirigir o partido para um novo triunfo no pleito
de 2011.
Em 4 de maio de 2010 foi eleito secretário-geral da União
de Nações Sul-Americanas (Unasul).
Casado desde 9 de março de 1975 com a presidente da
Argentina, Cristina Kirchner, têm dois filhos: Máximo, de 32 anos, e
Florencia, de 19.
*Informações e imagem de Yahoo, com EFE.
* * *
Moçambique:
Dez mortos nos confrontos de Maputo*
Dez
mortos e 80 feridos são os números do mais recente balanço dos
confrontos de hoje nos arredores de Maputo.
Presidente diz que moçambicanos foram "usados" nas manifestações e
apelou à "calma e serenidade".
Violência
desencadeada pela subida dos preços dos bens essenciais
Dez mortos e 80 feridos são os números mais recentes dos
confrontos de hoje nos arredores de Maputo, segundo fontes da Polícia da
República de Moçambique (PRM), citadas por alguns órgãos de comunicação
local.
Durante o dia, a Lusa deu conta de seis mortos e mais de
uma centena de feridos, cruzando fontes de três hospitais da capital.
No entanto, dados provisórios avançados pelo porta-voz do
Comando Geral da PRM, Pedro Cossa, ao final da tarde, numa conferência
de imprensa, indicam apenas "quatro óbitos e 27 feridos, entre os quais
dois agentes da polícia".
A violência desencadeada hoje em Maputo foi provocada pela
subida dos preços dos bens essenciais. Até ao momento, não há registo de
portugueses entre as vítimas.
Moçambicanos foram
"usados"
Num discurso à nação, esta noite, o Presidente de
Moçambique, Armando Guebuza, disse que os moçambicanos foram "usados"
nas manifestações e apelou à "calma e serenidade" da população,
garantindo que o Governo "continuará a trabalhar para assegurar o
retorno à normalidade da vida".
Armando Guebuza afirmou que os "compatriotas que são usados
nesta agitação estão exatamente a contribuir para trazer luto e dor no
seio da família moçambicana e para o agravamento das condições de vida
dos nossos concidadãos".
"Lamentavelmente, em vez de uma manifestação pacífica e
ordeira assistimos a manifestações que se saldaram em óbitos e em
feridos graves e que também resvalaram para cenas de vandalismo,
bloqueio de vias de acesso e destruição e saques de bens", disse Armando
Guebuza.
O chefe de Estado moçambicano lamentou, no entanto, "a
perda de preciosas vidas humanas e a destruição de bens públicos e
privados" durante os protestos, "uma situação agravada por fatores
externos que incluem a crise financeira, de alimentos e a subida dos
preços dos combustíveis" no mercado internacional.
"Empenhemo-nos todos no aumento da produtividade nos nossos
setores de actividade continuando assim, a fazer a luta contra a pobreza
a nossa agenda individual e coletiva", apelou, acrescentando: "o Governo
está consciente da situação que vive o nosso povo, uma situação agravada
por fatores externos que incluem a crise financeira e de alimentos e a
subida dos preços dos combustíveis".
*
Informações de António Silva/EPA, para o Expresso, com Lusa (Portugal).
* * *
Indonésia:
Vulcão entra em erupção após 400 anos*
O vulcão expeliu areia e cinzas a uma
altura de 1.500 metros, mas a lava se
concentrou apenas nas proximidades da
cratera, sem causar danos maiores.
O vulcão Monte Sinabung, localizado no oeste da Indonésia,
começou a expelir lava e areia neste domingo, marcando sua primeira
erupção em mais de 400 anos. A última vez que o Monte Sinabung entrou em
erupção foi em 1600, portanto os estudiosos não conhecem seu padrão de
erupção, mas monitoram de perto as atividades no local.
De acordo com um especialista do governo em vulcões, o
Monte Sinabung, na província de Sumatra do Norte, começou a dar sinais
de vida há alguns dias e a pequena erupção desta manhã está praticamente
encerrada. O vulcão expeliu areia e cinzas a uma altura de 1.500 metros,
mas a lava se concentrou apenas nas proximidades da cratera, sem causar
danos maiores.
A retirada de pessoas na encosta da montanha teve início na
sexta-feira, assim que os primeiros sinais de atividade foram
detectados. Cerca de 10 mil pessoas que deixaram suas casas foram
abrigadas em prédios do governo, templos religiosos e outros locais em
duas cidades próximas. O governo distribuiu 7 mil máscaras para os
refugiados e montou cozinhas públicas, disse Priyadi Kardono, porta-voz
da Agência Nacional de Gestão de Desastres.
A Indonésia, maior arquipélago do mundo, está localizada
sobre o chamado "anel de fogo", um arco de vulcões e falhas geológicas
no Pacífico.
*
Informações são da Associated Press.
Mais notícias do mundo:
www.viafanzine.jor.br/diario_mundo.htm
www.viafanzine.jor.br/mundo_politico.htm
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