|
Roma:
Vaticano denuncia campanha difamatória
contra papa*
Lombardi
acrescentou que Bergoglio "fez muito para proteger as pessoas durante a
ditadura".
O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse nesta
sexta-feira que as críticas surgidas ma imprensa argentina e
internacional contra o papa, referentes ao período da ditadura no país
sul-americano, são oriundas de "uma esquerda anticlerical", tem como
objetivo "atacar a Igreja" mas "são rechaçadas com firmeza".
"Trata-se de uma campanha difamatória bem conhecida",
afirmou. Lombardi reagiu à veiculação das informações que vieram à tona
nos últimos dias, após a eleição do cardeal Jorge Mario Bergoglio como
papa, referentes a sua atuação durante a ditadura militar argentina.
"Jamais houve uma acusação crível contra ele. A justiça
argentina o interrogou, mas como pessoa (que era) informada dos
acontecimentos, e nunca foi acusado de nada", asseverou o porta-voz.
Lombardi acrescentou que Bergoglio "fez muito para proteger
as pessoas durante a ditadura" e que, uma vez nomeado arcebispo de
Buenos Aires, "pediu perdão em nome da Igreja por não ter feito o
bastante durante o período da ditadura".
*
Informações da EFE.
16/03/2013
* * *
Castel Gandolfo:
Ratzinger, Papa
Emérito se despede dos fieis
Ratzinger, agora Papa Emérito, agradeceu
a multidão pelo carinho
e apoio à sua decisão de se afastar do
comando da Igreja Católica.
Da Redação*
Via
Fanzine
BH-28/02/2013
Papa Emérito
agradeceu aos milhares de fieis que apoiaram à sua decisão.
Leia
também:
Obras de catedral ‘Cristo Rei’
terão início em abril
Apostas: quem será o sucessor do Papa
Papa diz em audiência que renunciou pelo
bem da Igreja
Apostas abertas para quem deve ser o novo Papa
Bento XVI vai renunciar ao pontificado em
28 de fevereiro
Conforme anunciado, o cardeal alemão Joseph Ratzinger
deixou o papado nesta quinta-feira, 28/02, devendo se retirar agora em
um mosteiro na localidade
Castel Gandolfo.
Entre lágrimas e muita alegria, aproximadamente 10 mil
fieis disseram adeus ao Papa Bento XVI na sua chegada a Castel Gandolfo,
uma pequena cidade nos arredores de Roma da qual agora ele será cidadão
honorário.
“Será o primeiro Papa a se tornar um de nós”, disse o
prefeito de Castel Gandolfo, Milvia Monachesi, que acolheu Joseph
Ratzinger no heliporto da cidade.
Os fieis na Praça da Liberdade, em Castel Gandolfo
propuseram um caloroso abraço, movidos por um espírito festivo. Havia
lágrimas entre aqueles que não se renderem à ideia de que Ratzinger não
será mais o Papa.
Para muitos, estar presente na Praça da Liberdade foi a
última chance para mostrar afeição e uma oportunidade final para
agradecê-lo. Muitos proferiam frases de apoio ou de pesar pela saída do
comandante religioso. De tantas maneiras diferentes, a comoção era geral
entre os fies católicos.
Na cidade do Vaticano, integrando o evento que envolveu
todo o país, foram às ruas, nas primeiras horas da manhã, idosos,
crianças e famílias inteiras, mas também muitos estrangeiros,
especialmente, freiras, da América do Sul, que cantaram acompanhadas por
violões.
Em sua última aparição pública em Castel Gandolfo,
Ratzinger, agora Papa Emérito, agradeceu a multidão pelo carinho e apoio
à sua decisão de se afastar do comando da Igreja Católica e afirmou que
a partir de agora será “apenas um peregrino”.
No Brasil
Sem direcionar uma
mensagem a Ratzinger, a presidente do Brasil (maior nação católica do planeta),
Dilma Rousseff, relembrou a passagem de Bento XVII pelo país em 2007 e
outros eventos que teve sua participação na recente história brasileira.
*
Com informações e imagem de Leggo (Itália) e tradução de Pepe Chaves.
28/02/2013
Leia
também:
Obras de catedral ‘Cristo Rei’
terão início em abril
Apostas: quem será o sucessor do Papa
Papa diz em audiência que renunciou pelo
bem da Igreja
Apostas abertas para quem deve ser o novo Papa
Bento XVI vai renunciar ao pontificado em
28 de fevereiro
|
