Havana:
Avança a negociação das FARC e governo
Farc dizem que negociação com governo
colombiano "avança em bom ritmo".*
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O processo de negociação entre o governo da Colômbia e as
Farc caminho "em bom ritmo e por um bom caminho", disse nesta
terça-feira em Havana um porta-voz da guerrilha.
"Com uma convicção absoluta de que o povo colombiano
vencerá, dizemos que vamos avançando em bom ritmo e por um bom caminho",
afirmou o membro do Estado-Maior das Farc Seuxis Paucias Hernández
Solarte, conhecido como "Jesús Santrich", em uma breve declaração à
imprensa em Havana.
"Que a participação do povo seja plena neste processo de
construção da paz", acrescentou.
O guerrilheiro das Farc fez estes comentários ao chegar ao
Palácio de Convenções de Havana para continuar as negociações formais de
paz que começaram ontem.
Santrich chegou à sede do diálogo junto com o chefe da
equipe negociadora das Farc, Luciano Marín Arango ("Ivan Márquez"),
Roberto Granda ("Ricardo Téllez"), Jesús Emilio Carvajalino ("Andres
Paris"), Luis Alberto Albán ("Marco León Calarcá") e a guerrilheira
holandesa Tanja Nijmeier.
Minutos antes, entrou no Palácio de Convenções o grupo de
delegados do governo de Juan Manuel Santos que é liderado pelo
ex-vice-presidente Humberto de la Calle e que, da mesma forma que na
segunda-feira, não deu declarações à imprensa.
Os problemas agrários na Colômbia são o primeiro ponto da
agenda, estipulada por ambas partes nas conversas secretas que tiveram
desde fevereiro até agosto em Cuba, e cuja revelação só foi feita quando
Santos e as Farc anunciaram, no fim de agosto, o início de um processo
de paz.
Paralelamente ao início da negociação, as Forças Armadas
Revolucionárias da Colômbia (Farc), em armas há quase 50 anos,
anunciaram ontem um cessar-fogo unilateral de hoje até 20 de janeiro,
mas o governo de Juan Manuel Santos disse que não suspenderá as
operações militares.
*
Informações da EFE.
20/11/2012
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* * *
Paraguana
Explosão em maior refinaria da
Venezuela mata 19 e fere 53*
Fogo é visto após uma explosão na
refinaria Amuay, em Punto Fijo, península de Paraguana.
Uma grande explosão de gás na maior refinaria da Venezuela,
a instalação Amuay, matou 19 pessoas na madrugada deste sábado, disseram
autoridades.
Stella Lugo, governadora do Estado de Falcón, disse que
mais 53 outras pessoas ficaram feridas, e que uma criança de 10 anos
estava entre os mortos. "Estamos colocando todo o nosso corpo de
bombeiros, toda nossa equipe de saúde e um plano de contingência inteiro
sob as ordens de (o presidente Hugo) Chávez para os cuidados das pessoas
afetadas por esta emergência", disse Lugo à TV estatal venezuelana.
Autoridades disseram que a explosão foi causada por um
vazamento de gás e que tinha danificado casas próximas ao complexo de
refinaria. Localizada no oeste da Venezuela, Amuay faz parte do
Paraguana Center, um dos maiores complexos de refinarias do mundo, com
uma capacidade total de 955 mil barris por dia de petróleo.
"Uma nuvem de gás explodiu", disse o ministro da Energia da
Venezuela, Rafael Ramirez, à TV estatal. "Foi uma explosão
significativa, houve danos à infraestrutura e às casas em frente à
refinaria."
Equipes de emergência estavam no local, onde a fumaça e as
chamas podiam ser vistas sobre a instalação. Tanto Ramirez quanto Lugo
disseram que a situação estava sob controle várias horas após a explosão
que ocorreu cerca de 01:00 hora local.
"Não há risco de uma nova explosão", disse Lugo. Amuay é
operada pela petrolífera estatal PDVSA tem sofrido com repetidos
problemas em suas refinarias nos últimos anos, afetando sua produção e a
habilidade para cumprir os planos de expansão ambiciosos.
Falhas de energia, acidentes e paralisações planejadas para
manutenção atingiram a produção do maior exportador de petróleo da
América do Sul. Ivan Freitas, um líder sindical da PDVSA, disse que
espuma estava sendo usada para conter o fogo.
* Informações de
Sailu Urribarri | Reuters.
25/08/2012
* * *
Montevidéu:
Uruguai inicia plantação
de maconha esse ano
Governo do Uruguai começará a plantar
maconha em setembro.*
O governo do Uruguai pretende começar a plantar maconha em
setembro, depois da aprovação da lei que regularizará a produção e a
venda da planta, disse uma autoridade à Reuters.
A colheita da cannabis é feita seis meses depois do
plantio, o que permitiria o início da lavoura no começo do próximo ano.
"Com a regulamentação do mercado da maconha da forma que
estamos propondo, vamos conseguir minar o desenvolvimento do mercado de
outras drogas", disse o secretário-geral da Junta Nacional de Drogas,
Julio Calzada, em entrevista à Reuters.
O governo do presidente José Mujica, anunciou na
quarta-feira que legalizará a comercialização de maconha como parte de
um plano de 15 medidas para combater aumento da criminalidade nos
últimos meses, embora o Uruguai seja um dos países mais seguros do
continente.
A legislação deve ser aprovada pelo Congresso, onde a
governista Frente Ampla tem maioria nas duas Casas.
O governo nega que vá montar uma rede de comercialização da
droga e diz que centralizará a distribuição por meio de lojas privadas
controladas.
"A ideia central do Poder Executivo é que o Estado tenha
uma forte presença na regulamentação da produção. Inicialmente nos
inclinamos por uma regulação e produção no âmbito do próprio Estado",
disse o funcionário.
O Uruguai estuda impor um consumo máximo de 30 gramas
mensais por pessoa, por meio de um registro que buscará evitar o "narcoturismo"
e o mercado negro.
"A ideia é só vender aos cidadãos nacionais. A Holanda teve
de alterar parte de sua estratégia, depois de muitos anos de
dificuldades com países de sua região", afirmou Calzada.
No Uruguai há cerca de 75 mil pessoas que consomem maconha
pelo menos uma vez por mês. O governo estima produzir 27 mil quilos por
ano, o que fará em uma área de uns 100 hectares ainda não divulgada.
Calzada acrescentou que a regulamentação permitirá
controlar a qualidade da droga consumida, o que não é possível fazer
atualmente. Ele disse ainda que a produção poderá servir como base para
medicamentos oncológicos.
O governo afirma que sua intenção não é obter lucro com o
negócio, embora pretenda taxar a venda e destinar o valor arrecadado à
reabilitação de dependentes químicos.
*
Informações de Malena Castaldi e Diego Barboza.
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