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 África

 

 

África:

Forte terremoto de 6,4 graus sacode o Egito

Tremor afetou, principalmente, a península do Sinai e as margens do Nilo, no Egito.

 

Um tremor nesta segunda-feira. 09/07, afetou várias regiões da África, especialmente no Sinai e ao longo do rio Nilo, embora as autoridades descartada lesão.

 

Um terremoto de 6,4 graus na escala Richter abalou várias partes do Egito, em princípio, não causou vítimas ou danos, de acordo com o Instituto de Pesquisa de Astronomia e Geofísica do país.

 

O chefe de departamento para o Instituto de Terremotos, Hassube Awad, disse à agência de notícias estatal Mena que o terremoto afetou, principalmente, a península do Sinai e as margens do Nilo, no Egito.

 

Os moradores dessas regiões sentiram o terremoto, que não deixaram vítimas ou causaram danos, de acordo com informações recolhidas pelo centro de pesquisa.

 

Em 10 de junho, um terremoto de 4,1 graus na escala Richter atingiu o sudoeste da cidade egípcia de Sharm el Sheikh, localizado na costa do Mar Vermelho, mas não causou nenhum dano.

 

* Informações da EFE, com tradução de Pepe Chaves

   10/07/2012

 

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Caçada a Kadafi

Egito tem 1º presidente eleito democraticamente

Presidente eleito do Egito diz que respeitará tratados.*

 

 

O presidente eleito do Egito, o islâmico Mohamed Morsy, disse neste domingo que o país honrará seus tratados internacionais, num gesto claro para Israel, que se mostrava preocupado com o tratado de paz firmado há 33 anos com o Cairo.

 

Israel diz aceitar resultado da eleição no Egito e espera respeito ao tratado de paz

"Manteremos os tratados internacionais e acordos entre o Egito e o mundo", disse Morsy em seu primeiro pronunciamento transmitido pela televisão, acrescentando que o Egito quer estar em paz com o resto do mundo, mas tem capacidade de se defender de qualquer ataque.

 

Em seu pronunciamento, Morsy, que foi candidato a presidente pelo grupo islâmico Irmandade Muçulmana, também prometeu ser o presidente de todos os egípcios. Ele foi declarado neste domingo vencedor da eleição e classificou o episódio como "momento histórico".

 

Em meio à ansiedade gerada no país após a declaração do resultado por conta do histórico de confrontos entre a Irmandade Muçulmana e as Forças Armadas, que governaram o Egito por seis décadas, Morsy elogiou o Exército pelo papel que desempenhou em governar o Egito desde a destituição do ex-presidente Hosni Mubarak no ano passado.

 

Ele também prometeu cumprir todos os objetivos daqueles que participaram da revolta que derrubou Mubarak.

 

* Informações da Reuters.

   24/06/2012

 

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Caçada a Kadafi:

A Líbia não se aliviou

Novo governo líbio anuncia a morte de Kadafi, no entanto, as informações sobre

o que passa na Líbia nos chegam tão fragmentadas que merecem ser questionadas.

   

Por Isaac Bigio*

ESPECIAL, de Londres

Para Via Fanzine

20/10/2011

Tradução: Pepe Chaves

 

Foto extraoficial veiculada pela AFP mostra o que seria Kadafi morto.

 

O novo governo líbio anunciou que Kadafi teria sido capturado ou morto, ainda que não tenha apresentado imagem oficial alguma. Bem antes, este mesmo governo, por várias vezes, assegurou a libertação completa da Líbia ou a captura de filhos de Kadafi, para depois retratar-se.

 

As informações sobre o que passa na Líbia nos chegam tão fragmentadas que merecem ser questionadas.

 

A intervenção da OTAN ocorreu sobre a afirmação de que deveriam proteger os civis, frente à repressão de uma cruel tirania, ainda que esta buscou a mudança de regime por um afinado aos das potências que bombardeavam o país.

 

O número de dezenas de milhares de líbios mortos e deslocados cresce, e agora, a maior parte deles já pertence ao grupo anti-OTAN.

 

Segundo a Anistia Internacional, o novo regime tem milhares de presos em desumanas condições e há especial discórdia contra os negros. Líbia é a palavra com a que antes se designava todo o continente africano e uma ampla porção de sua população e de sua mão de obra mais desfavorecida, composta por negros.

 

As imagens dos soldados do novo regime pró-ocidental mostram que eles se parecem pessoas de cor, mas são, em sua quase totalidade, os que foram mortos, desposados, golpeados ou obrigados a se ajoelhar. Também não se vê pessoal feminino dentro das novas forças armadas.

 

Kadafi tinha uma guarda pessoal composta inteiramente de amazonas e a mulher dentro de sua administração conseguiu níveis de educação, emprego e igualdade superiores aos da grande maioria do mundo árabe.

 

Kadafi é agora apresentado como um déspota, mas até antes de fevereiro, ele era adulado pelo Ocidente. Sarkozy, Blair e Berlusconi o cortejavam, recebiam ou visitavam. Todos eles andavam interessados em seus bilhões de euros e o mostravam como alguém que tinha renunciado a ser inimigo e que havia dissolvido o seu grande arsenal de armas de destruição em massa, para colaborar com o Ocidente na luta contra a Al Qaeda.

 

Faz três anos, a London School of Economics concedeu um diploma de PhD ao filho de Kadafi, que hoje é procurado pela Corte Penal Internacional, mas então era apresentado nessa universidade (onde eu me encontrava na época) como um exemplo pró-liberalização.

 

Atualmente, vários dos comandantes da coalizão anti-Kadafi são fundamentalistas islâmicos que estiveram unidos a Bin Laden. Alguns deles já haviam denunciado que os EUA ou o Reino Unido os entregaram a Kadafi para que fossem torturados.

 

As potências árabes financiadoras do novo regime líbio são os emirados mais despóticos e que menos direitos concedem às suas mulheres e maiorias que, sequer receberam cidadania.

 

A guerra líbia pode durar muito (com ou sem Kadafi pai) e pode converter-se em um novo Afeganistão ou Iraque, ainda que, devido à natureza do Sahara, esta pode se estender por todo esse deserto (o maior do mundo), inflamando conflitos desde o oeste com os polisários, ao leste com os de Sudão e todo aquele entorno africano.

 

* Isaac Bigio é professor e analista internacional em Londres.

- Leia outros artigos de Isaac Bigio em português: www.viafanzine.jor.br/bigio.htm.

 

- Foto: AFP.

 

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   Sudão do Sul - o mais novo país africano - Por Isaac Bigio

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