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 Obituário

Cotia-SP:

Morre o cantor Jair Rodrigues aos 75 anos 

Sua carreira musical começou quando foi crooner no meio dos anos

50 no interior de São Paulo, na cidade de São Carlos, lá chegando em 1954.

 

Da Redação*

Via Fanzine

BH-08/05/2014

 

Música brasileira perde o cantor Jair Rodrigues.

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Morreu o cantor Jair Rodrigues, aos 75 anos. De acordo com a JRC Produções, o músico estava em casa, em Cotia (SP), e a família aguarda a chegada da perícia. Não foi divulgada a causa da morte. As informações são do portal G1.

 

Jair Rodrigues de Oliveira nasceu em Igarapava (SP), no dia 6 de fevereiro de 1939, informa seu site oficial. Pai dos também cantores Jair de Oliveira e Luciana Mello, ele começou sua carreira nos anos 1960, em programas de calouros.

 

Em 1962, gravou seu disco de estreia. Segundo o perfil, duas das músicas, "Brasil sensacional" e "Marechal da vitória", tinham como tema a Copa do Mundo daquele ano, no Chile, que foi vencida pela seleção brasileira.

 

Jair Rodrigues

 

Foi um cantor brasileiro, pai de Luciana Mello e Jair Oliveira, que seguiram a carreira musical. Foi criado em Nova Europa, cidade do interior de São Paulo, onde morou até 1954; depois mudou-se com a família para São Carlos, onde pôde começar sua carreira musical, pois a cidade possuía a melhor vida noturna de toda a região.

 

Sua carreira musical começou quando foi crooner no meio dos anos 50 no interior de São Paulo, na cidade de São Carlos, lá chegando em 1954 e participando da noite são-carlense que era intensa na época, também com participações na Rádio São Carlos como calouro e com apresentações, vivendo intensamente em São Carlos, até o fim da década.

 

Em 1958 Jair Rodrigues prestou o serviço militar no Tiro de Guerra de São Carlos, como Soldado Atirador nº 134, que na época era denominado TG 02-043.1

 

No início da década de 60 foi tentar o sucesso na capital do Estado, e obteve-o participando de programas de calouros na televisão.

 

Em 1965, Elis Regina e Jair Rodrigues fizeram muito sucesso com sua parceria no programa O Fino da Bossa, programa da TV Record.

 

Em 1966, Jair participou do festival daquele ano com a música Disparada, de Geraldo Vandré e Théo de Barros, desta vez em conjunto com o Quarteto Novo. Conhecido por cantar sambas, Jair surpreendeu o público com uma linda interpretação da canção. Disparada e A Banda, de Chico Buarque e interpretada por Nara Leão, eram favoritas. O festival acabou empatado. A partir daquele momento, sua carreira decolou e seu talento assegurou décadas de sucesso ao cantor. Jair lançou um álbum por ano e interpretou sucessos como O Menino da Porteira, Boi da Cara Preta e Majestade o Sabiá. Realizou turnês pela Europa, Estados Unidos e Japão. Em 1971, gravou o samba-enredo Festa para um Rei Negro, da Acadêmicos do Salgueiro, do Rio de Janeiro.

 

Nas décadas seguintes, sua produção diminuiu de volume; entretanto, Jair Rodrigues continua conhecido por sua grande energia e sua alegria contagiante.

 

É considerado pela crítica musical brasileira e internacional o Rei da Música Negra, já sendo conhecido internacionalmente, é um dos músicos brasileiros mais conhecidos do mundo.

 

* Com informações do G1 e de Wikipedia.

 

- Foto: Wilipedia.

 

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Uberlândia:

Morre aos 70 anos o narrador Luciano do Valle

Ainda não se sabe as causas da morte de um dos principais locutores da história do esporte brasileiro.

 

Da Redação*

Via Fanzine

BH-19/04/2014

 

Luciano Valle, um dos ícones da narração esportiva brasileira, faleceu após passar mal durante um voo.

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De acordo com informações postadas no site oficial da Rede Bandeirantes de Televisão, o narrador Luciano do Valle, 70 anos, faleceu neste sábado, 19/04. Ele passou mal durante uma viagem de avião e ainda não se sabe as causas de sua morte.

 

Luciano do Valle seguia de São Paulo para Uberlândia, no Triângulo Mineiro, onde iria transmitir a partida Atlético x Corinthians, pela primeira rodada do Brasileirão 2014. Ele passou mal durante o voo e recebeu os primeiros atendimentos de um médico que estava a bordo. Ao chegar em Uberlândia, ele foi apresentava dificuldades para ficar em pé e foi levado ao Hospital Santa Genoveva, onde faleceu em seguida. Ainda não há informações precisas sobre a causa da morte, mas possivelmente foi causada por problemas cardíacos.

 

Com passagens anteriores pela TV Globo, o informe da Band lembra que, desde a década de 70 e era o principal narrador da Band, narrando várias copas do mundo para a emissora paulista. Pela Band, ele teve duas passagens marcantes, de 1983 a 2003 e depois de 2006 até os dias de hoje.

 

Além de se especializar na narração do futebol, foi um dos principais divulgadores dos esportes olímpicos. Narrou boxe, onde lançou Maguila, também foi ícone da geração de prata do vôlei masculino na década de 80. Sua importância foi tão grande que ganhou o apelido de Luciano do Vôlei. Também foi um dos responsáveis pelo sucesso na transmissão da Fórmula Indy pela Rede Bandeirantes.

 

Narrador de várias copas do mundo pelas emissoras de tevê Globo e Bandeirantes, Luciano do Valle detinha uma carreira de 50 anos no esporte nacional. Sua morte se faz uma perda irreparável para a Rede Bandeirantes, nas vésperas da Copa 2014, no Brasil.

 

Luciano na Band

 

Luciano do Valle nasceu em Campinas, em  de julho de 1943. No mundo do esporte brasileiro, sua imagem se confundia com a da própria Band. Ali, ele se adaptou tão bem a ponto de fazer uma espécie de seu "QG esportivo" que reunia tantas modalidades. Em seu site, a Rede Bandeirantes, declarou em um dos artigos que abordam a morte do locutor, "Luciano marcou época na televisão brasileira desde a década de 70 e era o principal narrador da Band, onde teve duas passagens, de 1983 a 2003 e depois de 2006 até os dias de hoje. Transformou a emissora em Canal do Esporte. Além de se especializar na narração do futebol, foi um dos principais divulgadores dos esportes olímpicos. Narrou boxe, onde lançou Maguila. Também foi ícone da geração de prata do vôlei masculino na década de 80. Sua importância foi tão grande que ganhou o apelido de Luciano do Vôlei. No basquete, deu apelido de Magic Paula e Rainha Hortência, quando o time feminino conquistou o Mundial no início dos anos 90. Apresentou ao Brasil a Fórmula Indy e também foi técnico e criador da Seleção Brasileira Masters de Futebol, que contava com ídolos e amigos como Rivelino, Edu e Dario.  Luciano se preparava para narrar a Copa do Mundo no Brasil e acreditava em mais um título da seleção brasileira. Otimista por natureza, também confiava na organização para o Mundial e acreditava em uma evolução do país depois de receber o maior evento do futebol. Também não pensava em aposentadoria. Em 2012, chegou a se afastar das suas funções devido a um problema de saúde, mas se dizia entusiasmado com os próximos eventos esportivos do Brasil".

 

A morte de Luciano do Valle causou tristeza geral em muitos brasileiros. Sobretudo, por ter ocorrido nas vésperas de uma Copa do Mundo a ser realizada no Brasil. Pouco após a sua morte, por todo o país, o locutor recebeu várias homenagens, demonstrando o pesar de atletas, colegas, amigos, admiradores e telespectadores que ainda terão viva a imagem de Luciano do Valle por muitos anos na memória.

 

* Com informações e imagem (reprodução) da Rede Bandeirantes (SP).

 

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Rio de Janeiro:

Morre no Rio ator José Wilker*

A causa da morte foi uma parada cardíaca. Cearense radicado

no Rio desde a juventude, Wilker deixa duas filhas.

 

José Wilker

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Ator, diretor, crítico de cinema, José Wilker morreu hoje, no Rio, aos 66 anos. Ele estava em casa com a namorada, a jornalista Claudia Montenegro, quando se sentiu mal – não teve tempo de ser hospitalizado. A causa da morte foi uma parada cardíaca. Cearense radicado no Rio desde a juventude, Wilker tem duas filhas, Isabel, com a atriz Mônica Torres, e Mariana, com a atriz Renée de Vielmond.

 

José Wilker nasceu em 20 de Agosto de 1947 em Juazeiro do Norte. Ele começou a carreira de ator como membro do Movimento de Cultura Popular no Recife. Já radicado no Rio de Janeiro, seu primeiro papel no cinema foi no filme A Falecida ao lado de Fernanda Montenegro, mas obteve grande destaque ao lado de Sônia Braga em Dona Flor e seus dois maridos de 1976.

 

Ele criou também personagens memoráveis na televisão, como Rodrigo, que era protagonista de Anjo Mau, e Roque Santeiro na novela de mesmo nome de 1985. Em 2004 ele interpretou o ex-bicheiro Giovanni Improtta em Senhora do Destino. O personagem que depois seria levado ao cinema no último filme dirigido por Wilker, ficou conhecido pelos bordões: "felomenal" e "o tempo ruge e a Sapucaí é grande".

 

* Informações de Estadão Conteúdo.

   05/04/2014

 

- Foto: Divulgação.

 

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São Paulo:

Ex-ministro Luiz Gushiken morre aos 63 anos*

Ele estava internado em estado grave por causa de um câncer.

 

Luiz Gushiken

 

O ex-ministro Luiz Gushiken morreu no início da noite desta sexta-feira (13), aos 63 anos, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde estava internado em estado grave por causa de um câncer.

 

De acordo com nota divulgada pelo Cemitério do Redentor, o corpo do ex-ministro será sepultado às 16h de sábado (14). O velório será no mesmo local, no Sumaré, zona oeste de São Paulo.

 

Gushiken nasceu no município de Osvaldo Cruz (SP) em 8 de maio de 1950. Em 1970, tornou-se escriturário do Banco do Estado de São Paulo (Banespa). Começou a militar na tendência Liberdade e Luta (Libelu), braço estudantil da OSI (Organização Socialista Internacionalista), de orientação trotskista.

 

Em 1978 tornou-se representante dos bancários no Banespa e, a partir de 1979, passou a ocupar cargos na diretoria do Sindicato dos Bancários de São Paulo. No final do ano, formou-se em administração de empresas pela Fundação Getulio Vargas.

 

Em 1982 tornou-se secretário-geral do sindicato e, em 1985, presidente da categoria. Nesse mesmo ano, liderou uma greve nacional de três dias que paralisou 700 mil bancários.

 

Em 1980, participou da fundação do PT (Partido dos Trabalhadores) e, em 1983, da CUT (Central Única dos Trabalhadores). Em 1986 foi eleito membro do Diretório Nacional do PT e, em novembro, foi eleito deputado federal pelo PT de São Paulo.

 

No final de 1986, deixou a presidência do Sindicato dos Bancários e, no ano seguinte, assumiu uma cadeira de deputado no Congresso Constituinte, que promulgou a Constituição de 1988.

 

Em 1989 tornou-se presidente nacional do PT e coordenou a campanha de Lula à Presidência, que terminou em segundo lugar no pleito. Deixou a presidência do partido em 1991.

 

Em 1992, apoiou o impeachment do presidente Fernando Collor (PRN). Reeleito deputado federal em 1994, em 1998 desistiu de disputar novo mandato para coordenar outra campanha de Lula à Presidência. Depois, montou uma empresa de consultoria para a área de previdência.

 

Em 2002, após a eleição de Lula, tornou-se coordenador-adjunto da equipe de transição e foi nomeado ministro da Secretaria de Comunicação de Governo.

 

Em 2005, foi acusado pelo ex-dirigente do Banco do Brasil Henrique Pizzolato de ter influído nas decisões de investimentos de cinco fundos de pensão ligados a estatais, que contrataram a Globalprev Consultores Associados, que pertencia a dois ex-sócios de Gushiken. Gushiken negou as acusações.

 

Deixou a Secretaria de Comunicação e perdeu o status de ministro, assumindo a função de chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos. Em novembro de 2006, pediu demissão do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência afirmando que as acusações se transformaram em "prova de culpa".

 

"Os aspectos deletérios daquela crise [do mensalão] também não podem ser esquecidos. Na voragem das denúncias abalou-se um dos pilares do Estado de Direito, o da presunção de inocência, uma vez que a mera acusação foi transformada no equivalente à prova de culpa", afirmou o petista na carta.

 

Afastou-se da política. Em 2008, com uma crise de angina, colocou um stent no coração no hospital Sírio-Libanês. Em 2012, foi inocentado pelo Supremo Tribunal Federal.

 

VISITAS NO HOSPITAL

 

Luiz Gushiken, ex-ministro da Comunicação de Lula, chamou amigos para visitá-lo no hospital Sírio-Libanês. Internado em estado grave por causa de um câncer, mas lúcido, ele próprio ministrava as doses de morfina para controlar a dor e decidia quando ficava acordado para conversar com os antigos companheiros.

 

José Genoino o visitou no dia 4 deste mês. Um dia depois, Gushiken reuniu em seu quarto José Dirceu, Aloizio Mercadante e dirigentes sindicais como o presidente da CUT, Vagner Freitas. Calmo, fez um balanço de sua vida e do PT. Segundo um dos presentes, disse que o julgamento do mensalão é uma "fase heroica" do partido, que em sua opinião estaria sofrendo um ataque sem precedentes.

 

De acordo com a mesma testemunha, Gushiken deu uma "lição de política e uma aula sobre a vida. Demonstrou não ter mágoa, tristeza nem remorsos". No fim da visita, emocionados, todos tiraram fotos ao lado do ex-ministro. Um cinegrafista registrou toda a cena para um documentário que está fazendo sobre Gushiken.

 

* Informações de Mônica Bergamo/Folha de S.Paulo.

   13/09/2013

 

- Foto: Divulgação.

 

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São Paulo:

Morre Roberto Civita, presidente do Grupo Abril*

Roberto acumulava os cargos de presidente do conselho

de administração e diretor editorial da empresa.

 

Roberto Civita

 

O corpo do empresário Roberto Civita, de 76 anos, será velado a partir das 11h desta segunda-feira (27) no crematório Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. A cerimônia de cremação vai ocorrer no mesmo local, às 17h.

 

Presidente do conselho de administração do Grupo Abril, ele morreu às 21h41 deste domingo, em São Paulo, aos 76 anos, devido à falência de múltiplos órgãos. Civita estava internado no Hospital Sírio-Libanês há três meses para a correção de um aneurisma abdominal.

 

Roberto acumulava os cargos de presidente do conselho de administração e diretor editorial da empresa. No entanto, desde 20 de março de 2013, a presidência do conselho já era função interina de seu filho Giancarlo. Na ocasião, a troca de comando foi informada pelo Grupo Abril porque Roberto estava internado se recuperando de uma cirurgia para colocação de um stent (prótese metálica expansível) no abdome e ficaria afastado de suas atividades no período em que estivesse de repouso.

 

Nascido em 9 de agosto de 1936, em Milão, Roberto viveu, entre 1939 e 1949, em Nova York com a mãe, Sylvana, e o irmão Richard. Após esse período, a família se mudou para São Paulo, onde o pai Victor fundou a Editora Abril, publicando histórias em quadrinhos sob licença da Walt Disney Company - "Pato Donald" foi o primeiro título, em 1950.

 

Para aprimorar os estudos, Roberto voltou aos Estados Unidos. Ele estudou física nuclear em Rice, no Texas, mas abandonou o curso antes de sua conclusão. Depois, formou-se em jornalismo na Universidade da Pensilvânia e em economia pela Wharton School, na mesma universidade. Além disso, fez pós-graduação em sociologia na Universidade de Columbia.

 

Roberto voltou ao Brasil em meados da década de 1960 para assumir diversos cargos na Editora Abril. Nessa época, a empresa lançou suas principais publicações, como Quatro Rodas, Claudia, Exame e o carro-chefe do grupo: VEJA. Roberto Civita foi o criador e era editor-chefe da revista desde o seu lançamento, em 1968.

 

Ele assumiu a presidência do Grupo Abril em 1990, após a morte de seu pai, e, sob seu comando, diversificou os negócios da empresa, tornando-a um dos maiores conglomerados de comunicação da América Latina, com atuação nas áreas de mídia (revistas, conteúdo e serviços online, TV segmentada, e-commerce e database marketing), educação (livros didáticos e sistemas de ensino), gráfica, distribuição e logística. Atualmente, o Grupo Abril emprega mais de nove mil funcionários e em 2012 sua receita líquida foi de R$ 2,98 bilhões.

 

Roberto também era presidente da Fundação Victor Civita - mantida por sua família, pela Abril e outros parceiros -, fundada em 1985 e cuja missão é contribuir para a melhoria da qualidade da educação básica no Brasil. Deixa a mulher, Maria Antonia Civita, e filhos Giancarlo e Victor Civita Neto.

 

* Informações e imagem de Estadão Conteúdo.

   27/05/2013

 

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Belo Horizonte:

Morre o compositor, cantor e instrumentista Marku Ribas*

A causa da morte foi insuficiência respiratória.

 

Ribas foi diagnosticado com câncer no pulmão no ano passado.

 

O compositor, cantor, instrumentista e ator Marku Ribas morreu aos 65 anos na noite deste sábado em decorrência de um câncer no pulmão. Ele estava internado no hospital Lifecenter, em Belo Horizonte, desde a última quarta-feira. A morte do músico foi confirmada por sua filha, Lira Ribas.

 

Segundo ela, a causa da morte foi insuficiência respiratória. Ribas foi diagnosticado com câncer no pulmão no ano passado. "Os médicos disseram que os exames estavam bons, mas o pulmão dele não aguentou", disse Lira.

 

A mulher do músico, Maria de Fátima Ribas, informou que os médicos tinham diagnosticado uma metástase --espalhamento do câncer para outros órgãos--, que havia comprometido também a pleura do músico.

 

"Ele acabou de falecer. Teve uma morte linda, com as filhas cantando ao lado dele", disse a viúva do músico à Folha.

 

A família informou que o compositor será cremado, ainda sem data definida. O músico, que completaria 66 anos no dia 19 de maio, deixa a mulher e duas filhas, Lira e Júlia Ribas. Marku também foi incentivador da carreira de seu sobrinho, o percussionista Amoy Ribas.

 

"Ele vinha mal desde o meio do ano passado. Fez quimioterapia, teve uma melhora boa e a família ficou esperançosa. O Marku foi um cara com muita criatividade, muito à frente do seu tempo. Foi o primeiro cara a tocar reggae no Brasil, o primeiro a ter rastafári, o primeiro a ir à Á frica para pesquisar ritmos e o primeiro a fazer efeitos pecurssivos com a boca, influenciou muita gente como João Bosco e Ed Motta. A criatividade excessiva atrapalhou a carreira comercial", disse Amoy Ribas.

 

O Marku é um daqueles caras que não tiveram o sucesso que merecia, mas no meio musical era muito reconhecido. Trabalhamos muito juntos, ele será um dos grandes suingueiros do Brasil, como Wilson Simonal e Emílio Santiago, que nos deixou recentemente. Ele deixa uma filha que canta muito bem, a Júlia", disse Roberto Menescal, que produziu discos de Marku Ribas.

 

* Informações de Lucas Nobile/ Folha de S.Paulo.

   06/04/2013 - 21h40

 

- Foto: Divulgação.

 

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São Paulo:

Morre Chorão, vocalista do Charlie Brown Jr.*

A causa da morte ainda não foi divulgada. Policiais civis

e peritos foram enviados ao local para realizar o trabalho de perícia.

 

O músico Chorão (de chapéu) durante show com sua banda

Charlie Brwon JR. durante o Festival de Música Lupaluna.

 

O vocalista da banda Charlie Brown Jr., Alexandre Magno Abrão, 42, o Chorão, foi encontrado morto na madrugada desta quarta-feira (06), em seu apartamento em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.

 

Chorão foi encontrado desacordado pelo seu motorista, que acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), de acordo com reportagem do G1. A unidade de resgate constatou que ele já estava morto.

 

A causa da morte ainda não foi divulgada. Policiais civis e peritos foram enviados ao local para realizar o trabalho de perícia.

 

Chorão foi o único integrante do Charlie Brown Jr que permaneceu na banda em todas as fases.A banda fundada na década de 90, em Santos (litoral de São Paulo). Em 2009, o Charlie Brown Jr. ganhou o prêmio Grammy Latino com o álbum "Camisa 10 joga bola até na Chuva".

 

* Informações de Yahoo! Notícias.

   06/03/2013

 

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Rio de Janeiro:

Morre no Rio o arquiteto Oscar Niemeyer*

Arquiteto de 104 anos estava internado desde 2 de novembro em Botafogo.

Reconhecido internacionalmente, ele faria 105 anos em 15 de dezembro.

 

Arquiteto morreu, aos 104 anos, no Rio de Janeiro.

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O arquiteto Oscar Niemeyer, de 104 anos, morreu no Rio. Ele estava internado desde 2 de novembro, no Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul. Reconhecido internacionalmente por suas obras, Niemeyer completaria 105 anos em15 de dezembro. A morte dele foi confirmada às 21h55.

 

Nesta quarta-feira (5), um boletim médico informava que o estado de saúde do arquiteto havia piorado e era considerado grave.

 

Ainda segundo o hospital, Niemeyer respirava com a ajuda de aparelhos e encontrava-se sedado por causa de uma infecção respiratória.

 

O hospital informou também que a piora do quadro clínico do paciente aconteceu após a visita do médico Fernando Gjorup nesta quarta-feira.

 

Histórico de internações

 

O arquiteto foi internado várias vezes ao longo dos últimos anos. A última foi em 2 de novembro, quando voltou ao Samaritano, seis dias depois de ter recebido alta. Desta vez, Niemeyer foi submetido a tratamento de hemodiálise e fisioterapia respiratória.

 

No dia 13 de outubro, o arquiteto deu entrada no Hospital Samaritano após sentir-se mal, apresentando um quadro de desidratação. Ele ficou internado por duas semanas.

Em maio, Niemeyer também esteve internado no mesmo hospital, quando deu entrada com desidratação e pneumonia. Depois de 16 dias, com passagem pela UTI, recebeu alta.

 

Em abril de 2011, o arquiteto ficou internado por 12 dias por causa de uma infecção urinária. Também já foi submetido a cirurgias para a retirada da vesícula e de um tumor no intestino.

 

Em 2010, Niemeyer também foi internado em abril, devido a uma infecção urinária.

Em 2009, o arquiteto ficou internado por 24 dias no Samaritano, entre setembro e outubro, após dores abdominais. Ele chegou a passar por uma cirurgia para retirar um tumor no intestino grosso, uma semana depois de ter sido operado para a retirada de um cálculo na vesícula.

 

Em junho do mesmo ano, o arquiteto foi internado no hospital Cardiotrauma de Ipanema, também na Zona Sul, queixando-se de dores lombares. Ele passou por uma bateria de exames e recebeu alta médica algumas horas depois. Na ocasião, exames de sangue e uma tomografia indicaram que Niemeyer estava apenas com uma lombalgia.

 

Em 2006, o arquiteto chegou a ficar 11 dias internado, após sofrer uma queda e passar por uma cirurgia.

 

Filha do arquiteto morreu em junho

 

A designer Anna Maria Niemeyer, única filha de Oscar Niemeyer, morreu aos 82 anos, em consequência de um enfisema pulmonar, em 6 de junho.

 

Segundo o administrador Carlos Oscar Niemeyer, filho de Anna, o avô esteve pela última vez com sua mãe, três dias antes, durante uma visita ao Hospital Samaritano, onde Anna Maria ficou mais de 40 dias internada.

 

Ainda de acordo com Carlos Oscar, durante o tratamento, Anna chegou a receber alta, mas voltou a ser internada no dia 1º de junho. Ela teve cinco filhos,13 netos e quatro bisnetos.

 

Carlos Oscar contou que sua mãe e o avô eram muito próximos e costumavam se falar todos os dias. Ele disse que Niemeyer ficou muito abalado ao receber a notícia da morte da única filha.

 

"O pai receber a notícia da morte de um filho é uma coisa extremamente difícil, imagina para um pai de 104 anos, a situação é ainda mais complicada", comentou Carlos, durante o sepultamento de Anna Maria Niemeyer.

 

Oscar Niemeyer manifestou vontade de ir ao enterro da filha no Cemitério São João Batista, em Botafogo. Mas, de acordo com os parentes, ele não compareceu após os médicos avaliarem que as condições de saúde do arquiteto não eram favoráveis.

 

Visita à Passarela do Samba

 

Em fevereiro, Niemeyer fez uma visita ao Sambódromo, durante a fase final das obras de reforma da Passarela do Samba que mantiveram o traçado original que o arquiteto projetou há 30 anos. Ele enfrentou o sol forte de meio-dia e percorreu num carrinho aberto toda a extensão da Avenida.

 

"Está muito bom. Melhorou muito. Este não é um trabalho só meu, é o trabalho de um grupo. Estou entusiasmado", disse Niemeyer, na ocasião.

 

O projeto de Niemeyer previa um equilíbrio entre os dois lados da Sapucaí, como se fosse um espelho. Com a obra, a Sapucaí passou a ter 12.500 lugares a mais, podendo acomodar 72.500 pessoas.

 

Trabalho em ateliê para festejar 104 anos

 

Autor de mais de 600 projetos arquitetônicos, Niemeyer decidiu festejar os seus 104 anos do jeito que mais gostava: trabalhando em seu ateliê de janelas amplas diante da Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio.

 

Em agosto de 2011, ele lançou o livro "As igrejas de Oscar Niemeyer" (Editora Nosso Caminho), na galeria de um shopping da Zona Sul do Rio.

 

Embora ateu convicto, o arquiteto selecionou fotos e desenhos das 16 obras religiosas, entre capelas e igrejas, que realizou ao longo de sua carreira.

 

"As pessoas se espantam pelo fato de, mesmo sendo comunista, me interessar pelas igrejas. E a coisa é tão natural. Eu morava com meus avós, que eram religiosos. Tinha até missa na minha casa. E eu fui criado num clima assim. Esse passado junto da família me deixou com a ideia de que os católicos são bons, que querem melhorar a vida e fazer um mundo melhor", explicou Niemeyer, na ocasião.

 

* Informações do G1 (RJ).

  05/12/2012

 

- Foto: Reuters.

 

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Belo Horizonte:

Morre em BH o poeta mineiro Affonso Ávila*

Affonso se destacou por lutar pela preservação do patrimônio artístico mineiro.

 

Ávila destacou-se ao longo deste ano pela poesia voltada para a vida.

 

Morreu nesta quarta-feira (26) o pesquisador, ensaísta e poeta mineiro Affonso Ávila. Ele teve uma parada cardíaca em casa e, de acordo com informações dos familiares, estava tratando um enfisema pulmonar. O velório será realizado no Velório 1 do Parque da Colina, a partir das 9h30, na quinta feira (27). O enterro está previsto para às 13 horas, no mesmo local.

 

Ávila destacou-se ao longo deste ano pela poesia voltada para a vida, após passar pelo sofrimento de perder a mulher Laís Correa de Araujo, em 2006, e construir uma linha amarga na escrita.

 

Detentor do Prêmio Jabuti de Literatura, o escritor nasceu em 1928. Influenciou movimentos literários, organizou a Semana de Poesia de Vanguarda e criou o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha).

 

Filho de Lindolfo de Ávila e Silva e Liberalina de Barros Ávila, Affonso foi auxiliar de gabinete do Juscelino Kubitshek enquanto ele era governador do Estado.

 

Além da escrita, sua carreira foi marcada pela dedicação ao patrimônio artístico e arquitetônico de Minas, principalmente por meio do Iepha, buscando levantar e conservar o material histórico.

 

O poeta também atuou como colunista no jornal "O Estado de São Paulo", dirigiu por mais de 30 anos a revista "Barroco", da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

 

Dentre as obras de Affonso Ávila, estão: "O Açude" (1953), "O lúdico" e "As projeções do Mundo Barroco" (1971), "O visto e o imaginado" (1990), "Poeta Poente" (2010), e "Égloga da maçã" (2012).

 

* Informações do jornal Hoje em Dia (BH).

   26/09/2012

 

- Foto: Eugenio Moraes/Arquivo Hoje em Dia.

 

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Rio de Janeiro:

Morre o escritor Millôr Fernandes*

Autor morreu em casa, em Ipanema, na Zona Sul do Rio.

Ele teve falência múltipla dos órgãos, segundo filho.

 

Millôr Fernandes

 

O escritor carioca Millôr Fernandes morreu, às 21h desta terça-feira (27), em casa, no bairro de Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo Ivan Fernandes, filho do escritor, ele teve falência múltipla dos órgãos e parada cardíaca. Millôr tinha dois filhos, Ivan e Paula, e um neto, Gabriel. Ele foi casado com Wanda Rubino Fernandes. De acordo com sua certidão, Millôr nasceu no dia 27 de maio de 1924, embora ele dissesse que a data correta era 16 de agosto do ano anterior.

 

De acordo com a família, o velório está marcado para esta quinta-feira (29), das 10h às 15h, no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju, na Zona Portuária do Rio. Em seguida, o corpo será cremado numa cerimônia só para a família.

 

Em 2011, o escritor chegou a ser internado duas vezes na Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul. Na época, a assessoria do hospital não detalhou o motivo da internação a pedido da família.

 

Nascido no bairro do Méier, Millôr sempre fez piada em relação ao seu registro de nascimento. Costumava brincar que percebeu somente aos 17 anos que o seu nome havia sido escrito errado na certidão: onde deveria estar Milton, leu “Millôr” (o corte da letra “t” confundia-se com um acento circunflexo, e o “n” com um “r”). Seja como for, gostou do novo nome e o adotaria a partir de então. “Milton nunca foi uma boa escolha”, comentaria anos mais tarde, durante uma entrevista. A data de nascimento também não estaria correta: em vez de 27 de maio de 1924, ele teria nascido em 16 de agosto do ano anterior.

 

Desenhista, tradutor, jornalista, roteirista de cinema e dramaturgo, Millôr foi um raro artista que obteve grande sucesso, de crítica e público, em todas as áreas em que se atreveu trabalhar. Ele, que se autodefinia um “escritor sem estilo”, começou no jornalismo em 1938, aos 15 anos, como contínuo e repaginador de “O Cruzeiro”, então uma pequena revista. Ele retornou à publicação em 1943 ao lado de Frederico Chateaubriand e a tornou um sucesso comercial. Lá, criou a famosa coluna “Pif-Paf”, que também teria desenhos seus.

 

Em 1948, viajou para os Estados Unidos e conheceu Walt Disney. “Nessa época eu ainda acreditava que Disney sabia desenhar. Só mais tarde, lendo sua biografia, aprendi que até aquela assinatura bacana com que ele autentica os desenhos é criação da equipe”, provoca, na autobiografia que escreveu em seu site. No ano seguinte, Millôr assinou seu primeiro roteiro cinematográfico, “Modelo 19", e já foi logo agraciado com o Prêmio Governador do Estado de São Paulo, criado na década seguinte.

 

O início dos anos 50 seria importante na vida do autor, tanto pessoal quanto profissionalmente. Na companhia do também escritor Fernando Sabino, fez uma viagem de carro pelo Brasil, com duração de 45 dias. Em 1952, seria a vez da Europa, por onde permaneceria quatro meses. Um ano depois, veria a estreia de sua primeira peça de teatro, "Uma mulher em três atos", no Teatro Brasileiro de Comédia, em São Paulo.

 

E foi no teatro, como dramaturgo, que Millôr mais colecionou prêmios. Como em ”Um elefante no caos”, em 1960. Anos depois, diria em seu site: “Foi transformada num excelente espetáculo pela genial direção de João Bittencourt. Uma das poucas vezes que um diretor melhorou um trabalho meu”.

 

Também no teatro foi um tradutor prolífico e importante. Clássicos como “Rei Lear”, de William Shakespeare, a moderna “As lágrimasaAmargas de Petra von Kant”, de Fassbinder, ou o musical Chorus Line, de James Kirkwood e Nicholas Dante, chegaram aos palcos brasileiros através de suas mãos. "Ao traduzir é preciso ter todo o rigor e nenhum respeito pelo original”, diria em uma entrevista.

 

Roteirista

 

Como roteirista, escreveu mais de uma dezena de textos, dentre eles o longa “Terra estrangeira”, e “Memórias de um sargento de milícias”, adaptação da obra de José Manuel de Macedo produzida pela Rede Globo de Televisão. Também roterizou espetáculos musicais, como o musical “Liberdade liberdade”, escrito em parceria com Flávio Rangel, e “Do fundo do azul do mundo”, ao lado de Elizeth Cardoso e do Zimbo Trio.

 

Recebeu uma homenagem durante o carnaval carioca de 1983, quando foi samba-enredo da Escola de Samba Acadêmicos do Sossego, de Niterói (RJ). Millôr, inclusive, compareceu ao desfile.

 

Dentre os veículos de imprensa, colaborou ainda com artigos e crônicas nos jornais “O Correio Brasiliense”, “Jornal do Brasil”, “O Estado de São Paulo”, “O Diário Popular”, “Correio da Manhã”, “O Dia”, “Folha da Manhã” e “Diário da Noite”. Para internet, criou o site “Millôr Online”, sobre o qual diria posteriormente: “Se eu soubesse o que atrai tanta gente, nunca mais faria de novo”.

 

E, como bom roteirista, ainda escreveria sobre a própria vida: "Meu destino não passa pelo poder, pela religião, por qualquer dessas entidades idiotas. Meu script é original, fui eu quem fez. Por isso não morro no fim".

 

Seu perfil no Twitter já contava com mais de 285 mil seguidores.

 

* Informações do G1 (Rio).

   28/03/2012

 

- Foto: Estadão.

 

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Rio de Janeiro:

Morre aos 88 anos, ator Sérgio Britto*

O ator foi diretor e ator do Grande Teatro Tupi e

morreu aos 88 anos por problemas respiratórios.

 

Sérgio Britto

 

Morreu nesta sábado (17), no Rio de Janeiro, o ator e diretor Sérgio Britto aos 88 anos. Ele estava internado há um mês no Hospital Copa D'Or por causa de problemas cardiorrespiratórios. Brito foi uma das personalidades mais importantes na história do teatro brasileiro. Atualmente, apresentava na TV Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o programa Arte com Sérgio Britto.

 

Sérgio Britto foi o criador, diretor e ator do Grande Teatro Tupi, que foi ao ar por mais de dez anos na extinta TV Tupi. O ator e diretor foi responsável pela direção de Ilusões Perdidas, primeira telenovela produzida e exibida pela TV Globo. Mas a grande consagração foi com o teatro, onde recebeu diversos prêmios. Em 2010, lançou a autobiografia O Teatro e Eu. O velório do corpo de Sérgio Britto será realizado neste sábado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

 

* Informações do jornal O Tempo, com Agência Brasil.

   17/12/2011

 

- Foto: Divulgação/Tve.

 

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São Paulo:

Falece o doutor do futebol

Ex-jogador Sócrates morre em São Paulo aos 57 anos.*

 

Sócrates Brasileiro Sampaio de Sousa Vieira de Oliveira

 

Internado desde a noite da última quinta-feira, em razão de uma infecção intestinal causada por bactéria, o ex-jogador Sócrates, de 57 anos, morreu às 4h30 desta manhã de domingo. Ele havia apresentado uma leve melhora ontem. O quadro clínico do ex-atleta, que estava na UTI do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, encontrava-se estável, mas, segundo os médicos, ainda era considerado grave.

 

Segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa do hospital, Sócrates Brasileiro Sampaio de Sousa Vieira de Oliveira faleceu em consequência a um choque séptico. Ele estava sedado e respirava por aparelhos. Os rins de Sócrates passaram por um processo de diálise para ajudar a filtrar as impurezas do sangue - apesar disso, os rins não estariam prejudicados. Segundo nota anterior do hospital, o ídolo da fiel torcida corintiana iria ficar em observação, na UTI, por mais 72 horas.

 

Esta terceira internação do ex-jogador nos últimos quatro meses teria sido causada por um estrogonofe. Sócrates, sua mulher e um amigo teriam passado mal após o almoço na quinta-feira, no restaurante de um hotel em São Paulo.

 

Ele foi internado pela primeira vez em 19 de agosto, com uma hemorragia digestiva causada pelo consumo prolongado de álcool. Foram nove dias hospitalizado. Em 5 de setembro, o ex-jogador voltou a ser internado - desta vez, por mais 17 dias. Com o fígado comprometido por uma cirrose hepática, o ex-atleta - uma das estrelas da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1982 - precisava de um transplante para voltar a ter vida normal. Sócrates deixa seis filhos.

 

Corinthians e atitude política

 

Extremamente habilidoso, Sócrates mostrava a mesma agudez de pensamento fora de campo e talvez tenha sido o atleta de futebol brasileiro com maior influência na vida pública nacional. Natural de Belém e médico de formação, o Doutor (como era chamado) se notabilizou por suas opiniões políticas e por ser o mentor e personagem principal do movimento conhecido como Democracia Corintiana que, entre outras coisas, dava liberdade aos atletas e o mesmo poder de decisão a cartolas, jogadores e dirigentes em plena Ditadura Militar.

 

Além do aspecto político, a Democracia Corintiana teve bom desempenho dentro de campo com a conquista do bicampeonato paulista de 1982/83 (já conquistara o estadual em 1979). Por conta dos títulos e por sua postura dentro e fora de campo, Sócrates é um dos maiores ídolos da história do Corinthians, clube ao qual sempre declarou seu amor eterno.

 

“Quando cheguei ao Parque São Jorge eu disse, com absoluta frieza, que não era corinthiano, que era até anticorintiano. Hoje, com a carreira encerrada, digo com a mesma tranquilidade que sou corintiano até morrer. Eu, que sempre digo que não mudaria nada em minha carreira, se pudesse começar tudo outra vez, talvez, na verdade, mudasse uma coisa, algo totalmente inviável, mas enfim: se pudesse, eu gostaria de ter nascido no Parque São Jorge. Porque a torcida faz isso com você. Já vi moleque mudar de time só com a visão do que a torcida corintiana é capaz de fazer num estádio.” (Sócrates, em entrevista a Juca Kfouri no livro Corinthians Paixão e Glória)

 

Sócrates deixou o Corinthians em 1984, quando se transferiu para o Fiorentina, da Itália. Entre 1985 e 1987 ele ainda defendeu o Flamengo e encerrou a carreira após uma rápida passagem pelo Santos, em 1989. Pela Seleção Brasileira, atuou nas Copas de 1982 e 1986. Sócrates é irmão do também ex-jogador Raí (ídolo do São Paulo).

 

* Informações da Agência Estado (SP).

   04/11/2011

 

- Foto: GazetaPress.

 

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Política:

Morre o ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza*

Ele sofreu um infarto fulminante, segundo assessoria do governo de SP.

 

Ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza

 

O ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza, 65 anos, morreu na noite deste sábado (25/06) após sofrer um infarto fulminante na cidade de São Roque, interior de São Paulo, onde passava o feriado de Corpus Christi em um hotel da cidade.

 

Segundo informações da assessoria do governo do Estado de São Paulo, Paulo Renato chegou a ser socorrido, mas não resistiu. O velório será realizado neste domingo (26) na Assembleia Legislativa de São Paulo, a partir das 10h.

 

No Twitter, o ex-governador de São Paulo José Serra lamentou a morte de Paulo Renato. "Foi-se Paulo Renato, meu querido amigo, um dos maiores homens públicos do Brasil. Foi um grande secretário e um grande ministro da Educação", escreveu Serra.

 

Por meio de sua assessoria, o ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que Paulo Renato sempre priorizou a educação. "Lamento profundamente o falecimento do amigo Paulo Renato, que sempre colocou os interesses da educação acima de quaisquer outros. Fará falta ao Brasil."

 

Outros políticos lamentaram a morte do ex-ministro. "Grande perda para o Brasil e para os amigos o falecimento do Paulo Renato de Souza", escreveu o secretário estadual da Cultura de São Paulo, Andrea Matarazzo.

 

"Estou chocado com a perda do amigo Paulo Renato Souza, o melhor chefe que tive em toda minha vida! Ministro da Educação de FHC", escreveu o coordenador de Comunicação da Secretaria de Transportes Metropolitanos, Raul Christiano.

 

Em nota, Dilma lamenta falecimento do ex-ministro Paulo Renato Souza.

 

Paulo Renato Souza

 

Nascido em Porto Alegre, Paulo Renato era formado em economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

 

Um dos fundadores do PSDB, foi Ministro da Educação no governo Fernando Henrique Cardoso (entre 1995 e 2002) e Secretário de Educação do Estado de São Paulo no governo José Serra (entre 2009 e 2010) e no governo Franco Montoro (entre 1984 e 1986).

 

Dentre as suas maiores realizações à frente do ministério da Educação estão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

 

Na década de 80, foi reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Na década de 70, Paulo Renato foi especialista das Nações Unidas em questões de empregos e salários. Ele também foi vice-presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, em Washington.

 

Atualmente, o ex-ministro não ocupava nenhum cargo público e atuava como consultor, principalmente em projetos ligados à educação, em empresas da iniciativa privada.

 

* Informações do G1 (Rio).

 

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Rio:

Morre Neuzinha, filha do ex-governador Brizola*

Neuzinha Brizola tinha 56 anos e sofria de complicações pulmonares.

 

Neuzinha Brizola

 

A cantora Neuzinha Brizola, filha do ex-governador do Rio Leonel Brizola, morreu nesta quarta-feira na Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul do Rio. Ela tinha 56 anos. Neusa Maria Goulart Brizola estava internada desde domingo, com complicações pulmonares em consequêcia de hepatite. Ela era a caçula dos três filhos do ex-governador.

 

Sempre polêmica, Neuzinha foi chamada por muitos de problemática. Ela chegou a ser presa por envolvimento com drogas, mas, recentemente, afirmava estar há mais de 10 anos longe dos entorpecentes.

 

Em 1983, ela posou nua para a Playboy, o que levou seu pai a suspender a distribuição da revista. Como cantora, Neuzinha teve um grande hit: “Mintchura” (Neuzinha Brizola/Joe Atanásio), há cerca de 20 anos.

 

Neusa tinha dois filhos: Laila e Paulo Cesar. Ela será sepultada no mausoléu da família em São Borja, no Rio Grande do Sul.

 

* Informações do jornal O Dia (RJ).

- Foto:  IstoÉ.

 

- Extra: Neuzinha canta ‘Mintchura’

 

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São Paulo:

José Alencar morre aos 79 anos em São Paulo*

Lula e Dilma retornam de Portugal para o enterro do ex-vice-presidente.

 

José Alencar faleceu em São Paulo no dia 29/03/2011.

Leia também: Enterro de Alencar será em Belo Horizonte

 

O ex-vice-presidente da República José Alencar morreu às 14h41 desta terça-feira, aos 79 anos, no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, vítima de câncer. Ele foi internado ontem com quadro de suboclusão intestinal.

 

Segundo nota do hospital, Alencar teve falência múltipla de órgãos, em decorrência de um câncer na região abdominal. Ele enfrentava a doença havia mais de 15 anos, passou por 17 cirurgias e várias internações.

 

No aniversário da cidade de São Paulo, em 25 de janeiro, ele foi homenageado em cerimônia na Prefeitura de São Paulo, com presença da presidente Dilma Rousseff, do ex-presidente Lula, do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e do prefeito Gilberto Kassab (DEM).

 

Em novembro, após sofrer um infarto agudo do miocárdio, Alencar chegou a interromper o tratamento contra o câncer por alguns dias. De lá para cá, o sarcoma teve "progressão clara", segundo o oncologista Paulo Hoff, da equipe médica responsável pelo ex-vice.

 

COTEMINAS

 

O ex-vice entrou na política graças a sua atuação empresarial bem sucedida. O sucesso frente à Coteminas, uma das maiores indústrias de tecido do Brasil, o levou para instituições que o colocaram em contato direto com a sociedade civil.

 

Alencar passou pelas associações comerciais de Caratinga e de Ubá, pela Associação Comercial de Minas e pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte. Essa trajetória culminou com sua eleição para presidente da FIEMG (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), que o projetou nacionalmente.

 

Os recursos do Sesi e do Senai --ligados à FIEMG-- o colocou em contato com setores ligado à educação, cultura, saúde, esporte e lazer.

 

POLÍTICA

 

A visibilidade em Minas impeliu Alencar a entrar para a política, e em 1993 ele se filiou ao PMDB. No ano seguinte, ele se lançou candidato ao Governo de Minas, quando ficou em terceiro lugar. Em 1998, ele tentou uma vaga no Senado Federal por seu Estado: acabou eleito com quase 3 milhões de votos.

 

No Senado, foi presidente da Comissão Permanente de Serviço de Infraestrutura, membro da Comissão Permanente de Assuntos Econômicos e membro da Comissão Permanente de Assuntos Sociais.

 

PLANALTO

 

O passo mais importante na política, no entanto, aconteceu na eleição presidencial de 2002, quando, já pelo PL, ele foi o vice na chapa vencedora encabeçada pelo petista Luiz Inácio Lula da Silva.

 

No início, Alencar foi um vice polêmico. Ele se notabilizou como um dos principais críticos da política econômica do governo. Suas farpas miravam principalmente a política de juros altos do governo, que tentava, com isso, conter a inflação.

 

As críticas renderam reclamações da equipe econômica e conversas reservadas com o presidente. Mas foi a pedido de Lula que a partir de 2004 ele passou a acumular os cargos de vice-presidente e de ministro da Defesa. Ele comandou o ministério até março de 2006.

 

Foi também naquele ano que a dupla Lula-Alencar disputou e venceu a reeleição presidencial, o que permitiu sua permanência no poder até o final do mandato.

 

Alencar, casado com Mariza Campos Gomes da Silva, deixa três filhos (Maria da Graça, Patrícia e Josué) e cinco netos: Ricardo, Geovana, Barbará, Josué e Davi.

 

PATERNIDADE

 

Em julho do ano passado, o ex-vice foi declarado oficialmente pai de Rosemary, depois do julgamento de uma ação de reconhecimento de paternidade ajuizada por ela em 2001. Na ocasião, o juiz José Antonio de Oliveira Cordeiro, da comarca de Caratinga, determinou que ela passasse a usar o mesmo sobrenome dele.

 

A professora alega ser fruto de um romance entre Alencar e a enfermeira Francisca Nicolina de Morais, em 1954, quando ambos moravam em Caratinga.

 

Na ocasião, Alencar negou ser pai de Rosemary e chegou a insinuar que a mãe dela era prostituta, alegando que "são milhões de casos de pessoas que foram à zona".

 

Em setembro, conseguiu uma liminar impedindo que ela alterasse a certidão de nascimento para incluir o sobrenome de Alencar.

 

Dilma e Lula voltam para enterro de Alencar

 

A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveram antecipar a volta de Portugal ao Brasil para acompanhar o enterro do ex-vice-presidente José Alencar, que morreu nesta terça-feira.

 

Dilma conversou com o presidente em exercício, Michel Temer, tão logo recebeu a informação da morte de Alencar. Decidiu, então, antecipar a volta de Portugal, onde Lula recebeu um prêmio do Centro Norte-Sul do Conselho da Europa e receberá na quarta de manhã o título de doutor honoris causa da Universidade de Coimbra.

 

Na conversa com Temer, Dilma discutiu detalhes do funeral de Alencar, que será realizado com honras de chefe de Estado. A cerimônia ocorrerá no Palácio do Planalto.

 

Lula e Dilma embarcam juntos na manhã de quarta, depois da entrega da comenda em Coimbra, direto para o funeral de Alencar. O almoço comemorativo foi cancelado.

 

* Informações e imagem da Folha.Com (SP).

 

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   Infográfico: Confira o infográfico da história de José Alencar (do portal Uai-EM).

 

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Los Angeles:

Morre a atriz Elizabeth Taylor

Atriz tinha 79 anos e enfrentava problemas cardíacos.*

 

Elizabeth Taylor em 1950 e em 1981.

 

Morreu nesta quarta-feira (23/03), aos 79 anos, a atriz Elizabeth Taylor. As informações são das TVs americanas NBC e ABC.

 

Em 2009, Taylor foi submetida a uma cirurgia para substituir uma válvula defeituosa no coração. Ela usa uma cadeira de rodas há mais de cinco anos para lidar com sua dor crônica.

 

A atriz se tornou uma estrela de Hollywood depois de aparecer no filme 'A Mocidade é Assim Mesmo', aos 12 anos, e venceu dois Oscars por seu trabalho em 'Quem tem Medo de Virgina Woolf' e 'Disque Butterfield 8'.

 

Trajetória

 

Filha dos estadunidenses, Francis Leen Taylor (1897–1968) e Sara Viola Warmbrodt (1895–1994), mudaram-se para os Estados Unidos em 1939. Começou a carreira cinematográfica ainda criança, quando foi descoberta aos dez anos. Contratada pela Universal Pictures, filmou There's One Born Every Minute, mas não teve o contrato renovado. Assim como o amigo pessoal Mickey Rooney, revelou talento participando de filmes infanto-juvenis, como na estréia em 1943 num pequeno papel da série Lassie. A partir de então, apaixonou-se pela profissão e permanecer no estúdio tornou-se o maior sonho.

 

Evoluindo como atriz talentosa e respeitada pela crítica, nos anos 50 filmaria dramas, como Um lugar ao Sol, com o ator Montgomery Clift; Assim Caminha a Humanidade, com Rock Hudson, ambos atores homossexuais e dos quais se tornou grande amiga. Nessa década faria ainda A Última Vez Que Vi Paris, ao lado de Van Johnson e Donna Reed.

 

Liz, como foi mais conhecida, foi reverenciada como uma das mulheres mais bonitas de todos os tempos; a marca registrada são os traços delicados e olhos de cor azul-violeta, emoldurados por sobrancelhas espessas de cor negra. Celebridade cercada por intenso glamour e diva eterna dos anos de ouro do cinema norte-americano, é uma compulsiva colecionadora de jóias. Certa vez, o amigo, mágico David Copperfield, convidou-a para uma das apresentações e fez sumir das mãos um dos anéis favoritos. Liz, simpaticamente, e aos gritos, divertiu a platéia manifestando um momento de desespero ao ver o anel sumir.

 

Ficou famosa também pelos inúmeros casamentos (oito ao todo), sendo o mais rumoroso o com o ator britânico Richard Burton, notório pelo alcoolismo, com quem se casou duas vezes e fez duplas em vários filmes nos anos 60, como o antológico Cleópatra, o dramático Quem tem medo de Virgínia Woolf?, em que ela ganhou o segundo Oscar, Os Farsantes e A Megera Domada. Vencedora duas vezes do Oscar da Academia para Melhor Atriz (principal), o primeiro em 1960 pelo papel da call-girl de Disque Butterfield 8 (pt: O Número do Amor). Nessa década, com o reconhecimento do prêmio máximo do cinema mundial, consagrou-se como a mais bem paga atriz do mundo.

 

Foi amiga do Rei do Pop Michael Jackson, que dedicou-lhe vários de seus trabalhos, inclusive a canção "Liberian Girl".

 

Em 1997, a atriz passou por uma delicada cirurgia para remover um tumor do cérebro. No passado, a estrela também já teve problemas com o vício em álcool e drogas.

 

Foi pioneira no desenvolvimento de ações filantrópicas, levantando fundos para as campanhas contra a AIDS a partir dos anos 80, logo após a morte de Rock Hudson. A despeito de ter nascido fora dos EUA, em 2001 recebeu do presidente Bill Clinton a segunda mais importante medalha de reconhecimento a um cidadão norte-americano: a Presidential Citizens Medal, oferecida pelos seus vários trabalhos filantrópicos. Nessa época se agravaram os problemas de saúde, ganhando peso e sendo levada a internações recorrentes em hospitais.

 

Problemas de saúde e morte

 

Taylor tratou vários problemas de saúde ao longo dos anos, incluindo as questões relativas à insuficiência cardíaca crônica. Em 2009, foi submetida a uma cirurgia para substituir uma válvula defeituosa no coração. Ela usava uma cadeira de rodas havia mais de cinco anos para lidar com sua dor crônica.

 

Em fevereiro de 2011, apareceram novos sintomas relacionados à sua insuficiência cardíaca, o que a levou a ser internada no Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles para tratamento, onde morreu na manhã do dia 23 de março após uma cirurgia, aos 79 anos de idade.

 

A informação foi confirmada pelo agente da atriz e por um familiar.

 

* Informações de G1/Wikipedia.

- Fotos: Wilipedia.

Post.: 23/03/2011

 

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São Paulo:

Morre aos 69 anos o jornalista Mauro Chaves*

Chaves era formado em direito pela PUC de São Paulo e tinha pós-graduação

em administração de empresa pela FGV e em comunicação pela USP.

 

Mauro Chaves

 

Morreu, na noite dessa quinta-feira (10), o jornalista Mauro Chaves, no Hospital Bandeirantes, em São Paulo. Mauro tinha 69 anos e estava internado devido a complicações renais e respiratórias.

 

Além de comentarista do Jornal da Gazeta, Mauro Chaves era articulista e editorialista do jornal O Estado de S.Paulo. O local e horário do sepultamento ainda não foram informados pela família.

 

Chaves era formado em direito pela PUC de São Paulo e tinha pós-graduação em administração de empresa pela FGV e em comunicação pela USP. Antes de seus 30 anos lançou seu primeiro livro, Três Contos Artificiais, e desde então se dedicou à criação de peças teatrais, livros, produção de roteiros para o cinema e críticas política e social.

 

Aos 32 anos, em 1974, recebeu um prêmio especial do Serviço Nacional de Teatro pela peça Os Executivos, encenada por Beatriz Segall e Ariclê Perez, com direção de Silnei Siqueira. No final dos anos 70, com o diretor Carlos Reichenbach e os atores Luiz Gustavo e Sandra Bréa, produziu Capuzes Negros.

 

Em Cabeça e Corpo, em 1983, Chaves abordou os conflitos e as ironias da vida conjugal. É autor, também, de O Dólar Azul, O Virulêncio e do ensaio A Evolução das Ideias no Brasil, que teve como supervisor Azis AbSáber.

 

*Informações e imagem do Portal Terra.

 

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Rio de Janeiro:

Morre o jornalista Armando Nogueira

O peta da bola sai de cena, mas continuará na história.

 

Da Redação*

Via Fanzine

 

Armando Nogueira

 

Armando Nogueira faleceu no dia 29/03/2010, mas sempre será um ícone do jornalismo brasileiro. Além de jornalista, foi poeta, músico e cronista esportivo. Amante do futebol, ele foi um dos autores da “mesa redonda”, encontros para discutir o futebol nos meios de comunicação.

 

Armando Nogueira lutava contra o câncer havia dois anos. Ele foi diretor de jornalismo da Rede Globo entre 1996 e 1990. Ajudou a criar o Jornal Nacional e o Globo Repórter. Mas sua grande paixão sempre foi o futebol. Armando cunhou frases que entraram para a história do jornalismo esportivo.

 

Com palavras, soube transformar o futebol em poesia, como fazia o amigo - e grande influência - Nelson Rodrigues.

 

No Twitter, William Bonner se referiu a Armando como "mestre" e, lembrando seu gosto por voar de ultraleves, escreveu: "Que este seu primeiro voo por novas rotas lhe seja sereno e aprazível".

 

Armando Nogueira nasceu em Xapuri (Acre), em14 de janeiro de 1927 e faleceu no Rio de Janeiro, em 29 de março de 201. Foi um jornalista e cronista esportivo. Pioneiro do telejornalismo foi responsável pela implantação do jornalismo na Rede Globo.

 

Filho de cearenses que emigraram para o Acre, nascido na mesma cidade onde também nasceu o seringueiro e líder sindical Chico Mendes, mudou-se para o Rio de Janeiro com apenas 17 anos de idade. Entrou para a Faculdade de Direito e conseguiu um emprego de ensacador, mas desde então pensava em ser jornalista.

 

Em 1950, foi trabalhar na seção de esportes no Diário Carioca. Esse jornal reunia, na época, os mais expressivos jornalistas do Rio de Janeiro como Prudente de Moraes Neto, Carlos Castello Branco, Otto Lara Resende, Rubem Braga, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e Pompeu de Souza, e foi uma verdadeira escola de jornalismo para Armando, que lá permaneceu por 13 anos.

 

Foi testemunha ocular do atentado contra o jornalista Carlos Lacerda, na Rua Toneleros, em Copacabana. Ao escrever sobre o espisódio, fez história no jornalismo brasileiro: pela primeira vez numa reportagem um fato era narrado na primeira pessoa.

 

Além do Diário Carioca, passou a colaborar também com o Diário da Noite. Depois de uma passagem pela revista Manchete, em 1957, foi para a revista O Cruzeiro, dos Diários Associados, propriedade de Assis Chateaubriand e, em 1959, para o Jornal do Brasil.

 

Armando foi pioneiro na televisão brasileira, ao trabalhar, a partir de 1959, na primeira produtora independente do país, dirigida por Fernando Barbosa Lima, onde escrevia textos para os locutores Cid Moreira e Heron Domingues lerem na antiga TV-Rio.

 

Convidado por Walter Clark, foi para a Rede Globo em 1966 onde implantou, com Alice Maria, o telejornalismo da emissora. Graças ao trabalho de Armando e Alice Maria, o telejornalismo, que antes era visto como uma coisa menor, passou a atrair o interesse dos profissionais e do público.

 

Nos 25 anos que passou na Globo foi responsável ainda pela implantação do jornalismo em rede nacional e pela criação dos noticiosos Jornal Nacional e Globo Repórter.

 

Mas sua paixão sempre foi o esporte, em especial o futebol. A partir de 1954, esteve presente na cobertura todas as Copas do Mundo e, desde 1980, de todos os Jogos Olímpicos.

 

Mesmo com todos esses serviços prestados, envolveu-se em uma rumorosa polêmica em 1989, dentro da própria Globo. No segundo turno das eleições presidenciais daquele ano, a emissora promoveu um debate entre os candidatos Fernando Collor de Melo e Luiz Inácio Lula da Silva. No compacto do evento, que foi exibido no dia seguinte de sua transmissão no Jornal Nacional, houve uma edição que favoreceu claramente o candidato Collor, que desde o início foi apoiado - direta ou indiretamente - pelas empresas de Roberto Marinho. Na qualidade de diretor de jornalismo, Armando foi pessoalmente a Roberto e fez duras críticas à sua postura e a dos funcionários que realizaram aquela edição, dizendo que não compactuava com aquilo. Por causa disso, acabou aposentado pela alta cúpula e desligou-se da emissora definitivamente no ano seguinte. Passou, então, a se dedicar integralmente ao jornalismo esportivo.

 

No início de 1990, Nogueira deixou a TV Globo para se dedicar ao jornalismo esportivo. Foi comentarista do programa Cartão Verde, da TV Cultura, entre 1992 e 1993; e da TV Bandeirantes, de 1994 a 1999. No SporTV, canal da Globosat, participou em programas de 1995 a 2007. Mantinha uma coluna reproduzida em 62 jornais brasileiros, um programa no canal por assinaturaSporTV, um programa de rádio e um sítio na Internet. Era também proprietário da Xapuri Produções, que faz vídeos institucionais para empresas, para as quais também profere palestras motivacionais. Escreveu dez livros, todos sobre esportes.

 

Foi praticante de vôos em ultraleves, tendo sido fundador do clube carioca da modalidade. No futebol, foi torcedor apaixonado do Botafogo.

 

Em consequência de um câncer Armando Nogueira, então com 83 anos, faleceu no dia 29 de março de 2010 em sua casa no Rio de Janeiro

 

Algumas das melhores frases de Armando sobre o futebol:

 

"No futebol, matar a bola é um ato de amor";

"Se Pelé não tivesse nascido homem, teria nascido bola";

"O futebol não aprimora os caracteres do homem, mas sim os revela";

"Para Garrincha, a superfície de um lenço era um latifundio";

"A bola em si, ela é um elemento fascinante, é um brinquedo sedutor, é um brinquedo mágico, que adiciona poesia e lirismo na sua relação com o homem";

"Ademir da Guia, tens o nome, o sobrenome e a bola do craque";

"Arthur Friedenreich jogava Futebol com o coração no peito do pé. Foi ele quem ensinou o caminho do gol à bola brasileira";

"Até a bola do jogo pedia autógrafo a Pelé";

"O suor na pele do atleta são lágrimas que o corpo chora na alegria do esforço";

"Os momentos de violência, os momentos de brutalidade, são invariavelmente superados pelo gosto artístico de uma linda jogada";

Sobre a conquista do tricampeonato mundial em 1970, no México, Armando escreveu: "Choremos a alegria de uma campanha admirável em que o Brasil fez futebol de fantasia, fazendo amigos. Fazendo irmãos em todos os continentes".

 

O governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes declararam luto oficial de três dias no estado e na cidade do Rio de Janeiro, respectivamente, assim como o Botafogo, clube do coração de Armando.

  

* Com informações da Wikipedia e Redação Yahoo! Brasil.

- Foto: divulgação.

 

*  *  *

 

São Paulo:

Morre a atriz Leila Lopes

Atriz é encontrada morta dentro de casa.*

 

Leila Lopes (1959/2009).

 

A atriz Leila Lopes, de 50 anos, foi encontrada morta nesta madrugada dentro de sua residência em São Paulo. PMs do 16º Batalhão foram acionados via 190 por uma suposta testemunha e, ao chegarem no local, encontraram a atriz já morta.

 

Uma equipe dos bombeiros também foi acionada até a residência e constatou parada cardiorrespiratória seguida de morte.

 

O delegado plantonista do 89º Distrito Policial, do Portal do Morumbi, está no imóvel e já acionou a perícia. Segundo a polícia, nenhuma marca de violência física teria sido encontrada no corpo de Leila.

 

Entre seus trabalhos na TV estão as novelas "Pantanal", em 1990, quando interpretou Lúcia; "O Rei do Gado", em 1996, fazendo o papel de Suzane e "Renascer", em 1993, no papel da professorinha Lu.

 

A atriz, que nasceu em 19 de novembro de 1959, na cidade de São Leopoldo (RS), também fez um ensaio fotográfico para a edição de março de 1997 da Revista Playboy e entrou para o elenco da produtora de filmes pornográficos Brasileirinhas, com o filme "Pecados e Tentações".

 

* Informações da Agência Estado.

- Foto: Divulgação.

 

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