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Caso clássico do Brasil:

 

 

Caso Arthur Berlet:

O homem que visitou outro planeta

Arthur Berlet era um tratorista da Prefeitura de Sarandi, no Rio Grande do Sul e no dia 14 de maio de 1958 regressava do interior do município viajando, às vezes a pé ou de carona. Às 19 horas, ao passar pela fazenda do Dr. Dionísio Peretti, viu uma luz estranha no mato, à beira da estrada a uns 200 metros de onde se encontrava.

 

Por Dante Villarruel*

 De Florianópolis-SC

Para Via Fanzine

22/06/2024

 

Arthur Berlet.

 

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A história real, a seguir mostra, provavelmente, um caso de abdução envolvendo extraterrestres e humanos dos mais impressionantes cientificamente já noticiado. Mostra elegantemente como seria o mundo e a vida em um planeta de nome Acart, que seria mais evoluído que a Terra e que ficaria ou no nosso próprio sistema solar ou em um sistema solar mais próximo do nosso. Mantendo uma civilização parecida com a da Terra e habitado por humanos um pouco mais altos que a gente. Incrivelmente, as tecnologias que Arthur viu por lá lembram as coisas que existem atualmente na Terra, mas que não existiam em 1958, quando ocorreu o fato.

 

Arthur Berlet era um tratorista da Prefeitura de Sarandi, no Rio Grande do Sul e no dia 14 de maio de 1958 regressava do interior do município viajando, às vezes a pé ou de carona. Às 19 horas, ao passar pela fazenda do Dr. Dionísio Peretti, viu uma luz estranha no mato, à beira da estrada a uns 200 metros de onde se encontrava.

 

Foi aí então que Arthur tomado de imensa curiosidade resolveu atravessar a cerca de arame para ver o que era aquilo e, chegando a 3 metros do foco, percebeu que aquela claridade opaca vinha de um enorme objeto circular, com cerca de 30 metros de diâmetro, em formato parecido com duas bandejas viradas uma contra a outra.

 

Com medo, pensou em correr, mas sua curiosidade e intuição falaram mais alto e ele se aproximou alguns passos.

 

E foi aí que de repente surgiram alguns vultos humanos e um forte jato de luz atingindo-o e fazendo com que Arthur desmaiasse.

 

Família de Arthur Berlet, (já falecido) durante encontro que discutiu em 2021, o projeto da criação do monumento em homenagem ao escritor Arthur Berlet.

 

Quando voltou a si, percebeu-se amarrado num leito tipo cama de hospital. Algumas pessoas se movimentavam aparentemente sem se importar com sua presença.

 

As pessoas eram mais do que o normal na Terra, claras, com cabelos cor de palha. “Procurei dirigir-me a elas em diversos idiomas. Umas me olharam indiferentes, outras sequer olhavam...”, disse Arthur em seu livro que logo se tornou famoso.

 

Algum tempo depois, Arthur foi desamarrado por dois homens que o levantaram e o levaram a outro compartimento, onde lhe vestiram uma capa comprida.  Arthur seguia amparado aos homens pois se sentia muito fraco, daí então aqueles sujeitos o conduziram através de várias salas até uma porta de saída.

 

Então, Arthur levou um susto ao perceber que a nave estava pousada em solo firme, numa cidade diferente. Ele então sentiu um grande mal-estar. “Tive a impressão de que havia perdido metade de meu peso e, ao mesmo tempo, de que meus ombros haviam aumentado de volume”, disse ele. Provavelmente, a gravidade e a pressão de lá seriam diferentes das nossas aqui, o que seria um detalhe curioso deste caso de abdução.

 

Ilustração da vida em Acart no livro de Arthur Berlet.

 

Ainda amparado pelos dois tripulantes, Arthur saiu da nave em forma de disco e foi levado a pé por uma rua estreita, com altos edifícios de cores variadas e intensamente luminosas, até um grande prédio, onde entraram. Ali, ele comeu uma espécie de carne e pão. Depois, foi levado a outra sala, onde haviam muitas pessoas reunidas.

 

Aquelas pessoas tentaram falar com ele, mas não se compreendiam mutuamente. Poliglota, Arthur falou com eles em português, espanhol, italiano e alemão.

 

Foi quando ao ouvir palavras em alemão que um deles levantou-se, demonstrando grande alegria, e disse: "Deutsch?" (Alemão?).

 

Após encerrada a reunião, o homem extraterrestre que apenas sabia falar poucas palavras em alemão levou-o a outro edifício. Ali, Arthur tomou um banho com o que definiu de uma "água tão leve como gás", (novamente, provavelmente, devido à pressão e a gravidade serem diferentes, mais leves). Daí então, ele vestiu novos trajes que lhe deram e foi levado a uma sala, onde várias pessoas, sentadas ao redor de uma mesa retangular, conversavam animadamente.

 

Alpha Centaury.

 

"Ao notarem nossa presença, todos, como por encanto, calaram-se e se voltaram para mim!". Seu acompanhante falou algo com eles e, então se levantou um homem alto e forte, dizendo-lhe em correto alemão: "Sente-se".

 

A partir daí este indivíduo de nome Acorc, passou a ser seu cicerone, levando-o a visitar aquela cidade e muitas outras do planeta ACART explicando tudo o que Arthur queria saber.

 

Planeta Próxima b.

 

Acorc explicou que seu planeta, naquela ocasião, estava a 62 milhões de quilômetros da Terra. Para se ter uma ideia, o planeta Marte fica há 54 milhões de quilômetros de nós, quem sabe por motivos complexos Arthur tenha se equivocado ou a interpretação numérica de distância de lá seja diferente e seria na verdade 40 trilhões de quilômetros da Terra, que é onde fica a estrela Proxima Centauri, ou seja: há 4,2 anos luz de nós e lá fica o planeta Próxima b, descoberto em 2016. Este seria um planeta muito parecido com a Terra e que existe há 4,85 bilhões de anos, enquanto a Terra existe há 4,5 bilhões de anos. Em tese, uma civilização se existir por lá, estaria possivelmente alguns poucos séculos à nossa frente tecnologicamente, fazendo com que as coisas que Arthur viu por lá combinasse com o avanço.

 

Arthur contava ainda que o planeta não tinha satélites naturais, mas possuía duas gigantescas plataformas espaciais girando à sua volta. Ou seja, algo que lembra as chamadas Esfera de Dyson, uma megaestrutura hipotética originalmente descrita por Freeman Dyson e criadas por civilizações avançadas para substituir seus planetas em torno de uma estrela, neste caso, poderiam ser para substituir luas.

 

O clima lá seria sempre frio. Lembrando que a nossa estrela, o Sol, é uma anã amarela, o que significa que é uma estrela de tamanho médio. O planeta Próxima b orbita a estrela Próxima Centauri, que é uma anã vermelha, ou seja: mais fria e por isso, a temperatura por lá é mais baixa.

 

Os meios de locomoção lá seriam aéreos. E atualmente, aqui na Terra, os carros voadores estão começando a ganhar espaço.

 

As cidades lá seriam   como as nossas, mas as ruas servem só para pedestres. À noite, as ruas não teriam necessidades de iluminação, devido ao resplendor das paredes. Algo que lembra as tintas fosforescentes, cada vez mais usadas aqui na Terra.

 

Para o transporte de pessoas existiriam naves pequenas, com capacidade para dois até 10 passageiros. Seriam como aviões sem asas e movidas   por motores solares.  Energia solar, algo cada vez mais usado na Terra atualmente. Ainda sobre estas naves, elas seriam feitas de material muito leve e super-resistente, que poderiam pairar em pleno ar e até mesmo voar dentro de uma sala. Os veículos para cargas pesadas seriam empregados também em viagens espaciais.

 

Cogitou-se que tal planeta se situaria na Nuvem de Oort.

 

Um ano lá equivaleria a 676 dias da Terra; um mês a 61 dias e 6 horas terrestres; uma semana, a 9 dias e 14 horas; um dia, a 46 horas; e uma hora a 7 horas e 40 minutos. O ano em ACART teria 11 meses; a semana 5 dias e o dia 6 horas. No caso de Próxima b, seu período orbital é de aproximadamente 11 dias. O que, talvez, lembraria os 11 meses do ano, aqui outra vez tudo seria, caso o local fosse mesmo Próxima b, erros de dados ou de interpretação.

 

Assim como a Terra, ACART também teria seus problemas e o principal seria lá a superpopulação. E justamente por isso, eles estariam de olho na nossa Terrinha. Mas não para invadir a força, pois "eles possuem alto senso humanitário, são muito evoluídos e bons". Porém eles saberiam que os terráqueos se destruirão com suas armas atômicas, e assim seria fácil para eles conquistar a Terra, já um planeta morto. Eles não teriam problema com a radioatividade residual da destruição atômica, pois os aparelhos deles poderão, em poucos minutos, transformar o veneno atômico em fertilizantes para o solo, para vegetação e seres vivos.

 

Eles teriam apenas duas armas: desintegradores e neutralizadores solares, também usados na medicina e na lavoura.

 

Esquerda ou Direita? Monarquia, presidencialismo ou parlamentarismo? Democracia ou Ditadura?  Qual o Sistema de governo por lá? Arthur não sabia como qualificá-lo. Dizia  ser uma mistura de sistemas com um nome diferente. E lá não haveria moeda circulante.

 

Todo o planeta seria um só país inteiramente habitado. Sua capital, seria aquela mesma metrópole onde ele foi levado a princípio e tinha 90 milhões de habitantes.

 

Para se ter uma ideia, Tóquio, no Japão, atualmente a cidade mais populosa do mundo possui 13,96 milhões de habitantes!

 

E todo mundo no país, trabalhava para a coletividade e teria um padrão de vida elevadíssimo. O governador seria eleito a cada três anos por um Conselho de 500 membros. Ou seja: não seria como em grande parte da Terra, via votação popular direta).

 

Oito dias depois de ser levado, Arthur teve que voltar de Acart e esta viagem foi mais agradável que a de ida.  Todos entraram na na cosmonave e Acorc, o acompanhou até a Terra, e antes de partir deu-lhe uma pílula.

 

"Terei que fazer a viagem em estado de inconsciência como na vinda?", perguntou ele.

 

"Não, desta vez não será preciso. Poderá percorrer acordado grandes trechos do percurso sem correr perigo algum. Apenas nas zonas de turbulência magnética, a fim de resistir melhor, deverá dormir: ao sair do campo magnético de Acart, ao percorrer o chamado espaço neutro e ao atravessar as barreiras magnéticas da Terra", explicaram. Todos os tripulantes teriam tomado a tal pílula.

 

A nave deixou Arthur então em terra a 5 quilômetros de Sarandi. Seu amigo humano de terras distantes despediu-se com muito afeto na saída do disco voador. Daí então, Arthur teve que andar com dificuldade 10 passos à frente, sem olhar para trás por recomendação de Acorc.  Após os 10 passos, não resistiu e olhou para trás, pensando em ver a nave decolar... Mas havia apenas a escuridão e tudo havia desaparecido.

 

Ele teve que seguir mais uma recomendação do acartiano e fez todo o percurso a pé até sua residência, vagarosamente, levando três horas nesse trajeto que, normalmente, levava em média uma hora apenas.

 

Uma semana após sua volta para a Terra, Arthur ficou sem sair de casa, até se recuperar, pois estava muito cansado e muito confuso.

 

Atualmente todos se comunicam via vídeo chamadas através da internet, é algo bem comum. E naquele ano de 1958, Arthur Berlet já descrevia tal tecnologia em Acart.

 

Reconstituição da superfície do planeta Próxima b.

 

A narrativa a seguir foi retirada do texto original escrito a lápis por Arthur Berlet. “(...) Sentei-me na cadeira indicada por ele, permanecendo atento apenas aos seus movimentos. Daí dirigiu-se ele a uma mesa sobre a qual havia um aparelho parecido com um rádio. Um pouco acima na parede, havia um vidro de uns 30 por 30 cm., cor de palha. Ele apertou um botão, ouvia-se um zunido, e esperando um pouco, tamborilou com os dedos na mesa. De repente, apareceu um rosto de mulher no vidro. Pensei comigo: ‘Ah!... É uma televisão’. Mas, para o cúmulo dos cúmulos, a mulher falava sorridente e Acorc a respondia sorrindo também. Pensei: ‘Estou perdido. Meu bom amigo enlouqueceu’. Também não era para menos, falando com um rosto de mulher refletido num vidro. Só poderia estar louco! Conversavam como se estivessem juntos em carne e osso. Era tão cordial e íntima a conversação que para maior desespero meu, achei que ia beija-la no vidro. Fim da conversa desligou o aparelho. Desapareceu o rosto e cessou o zunido...”.

 

Acorc lhe explicou a ele sobre essa tecnologia: “Veja. Uma vez ligado para-se aqui com a cabeça em frente desta lente. Tal lente assemelhava-se a uma máquina fotográfica. Este aparelho transmite as imagens e este a voz. Com quem se está falando, dá-se o mesmo. Está entendendo?”. “Sim começo a entender!”, respondeu Arthur Berlet.

 

Em 23 de agosto de 1966, foi tomada a primeira foto da Terra vista de outro mundo, no caso, desde a Lua.   A foto foi transmitida para a Terra pelo 'Lunar Orbiter I' e recebida na estação de rastreamento NASA, em Robledo de Chavela, perto de Madrid, na Espanha.

 

Só que em 1958, Arthur Berlet, que teria viajado ao planeta Acart pode ter sido o primeiro humano a ver a Terra através do espaço.

 

Berlet pergunteu a Acorc o que é aquilo. Acorc o respondeu: “Bem. Como lhe direi? Conhece algum telescópio na Terra?”. “Sim, conheço por fotografia”, respondeu Berlet. “Pois este é um e lá é que vamos”, disse Acorc.

 

“Quando chegamos perto, vi que aquilo estava localizado num monte, mas dos mais altos que eu já tinha visto por lá. Vi que aquilo era tipo funil virado para cima. Tinha mais de 200 metros de altura e a boca era tão grande que quase daria para fazer um campo de futebol”, descreveu Berlet.

 

Acorc então o perguntou se gostaria de ver a Terra e Berlet respondeu que sim, “Mas como?”. Berlet então conta: “Entramos na casa e ele indicou-me uma cadeira dizendo: sente-se. Sentei. Em seguida ele foi até onde estava o pé daquele funil e começou a olhar numas lentes. Aquela torre enorme começou a se inclinar até ficar mais ou menos a 25% de desnível”.

 

Acorc perguntou: “Conhece bem num mapa o continente onde mora na Terra?”. “Sim, mais ou menos. O senhor se refere à América do Sul?”. Respondeu Berlet. Acorc respondeu que sim e Berlet perguntou por que.

 

Acorc disse: “Olhe aqui (indicou-me um troço que dava bem nas duas vistas) e me diga que continente é este e em que planeta?”.

 

Berlet conta: “Eu me coloquei e olhei. Quase larguei um grito. Não é possível? A Terra, a América do Sul; eu via nitidamente os mares e o Continente Sul e parte do centro americano. Eu olhei por vários minutos, pasmado. Parei de olhar para perguntar: ‘como é tão claro e visível ali sobre a América e o resto do globo é escuro?’. Acorc deu uma gargalhada que me desconsertou um pouco e respondeu: como é que quer? Que seja tudo claro? Não sabe que quando em uma parte é dia na outra é noite?”.

 

Berlet respondeu, “Sim, sei, mas eu pensei que daqui não se notasse a diferença”.

“Como não, é justamente daqui que se nota a diferença!”, afirmou Acorc.

 

Os manuscritos de Arthur Berlet, foram escritos em 1958 em 422 páginas em cadernos e a lápis, com mais relatos de fatos históricos e científicos que foram descobertos com o decorrer do tempo na Terra e que ele viu lá em ACART.

 

 

Monumento com temática OVNI em homenagem a Arthur Belet em Sarandi-RS- foto: Zero Hora.

 

No livro “Os Discos Voadores - Da utopia à realidade”, Arthur Berlet conta sua incrível aventura interplanetária e revela outra coisa surpreendente só que indiretamente. Pelos números revelados no seu livro dá-se a entender como já dito que Acart ficaria próximo e haveria possivelmente um equívoco de dados da distância. Mas, caso não seja em outro sistema solar e sim aqui no nosso, os números poderiam estar certos? Na época do ocorrido, chegou-se a falar que o planeta Acart seria Marte, mas logo, obviamente, isto foi descartado. Fazendo muita gente falar de Ceres, um planeta anão localizado no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter.

 

Desde sua descoberta em janeiro de 1801 por Giuseppe Piazzi, Ceres recebeu diversas classificações, sendo inicialmente considerado planeta e posteriormente asteroide. Em 2006 foi enquadrado na categoria de planeta anão. Mas, também é pouco provável. Pode ser que se de fato ocorreu a aventura, ela pode, quem sabe, ter ocorrido em algum planeta desconhecido aqui mesmo no nosso sistema solar, talvez na emblemática nuvem de Oort, uma concha gigante de corpos gelados que envolve o sistema solar. Pode haver bilhões, até trilhões de corpos nela e alguns são tão grandes que contam como planetas anões.

 

Mas, o mais provável é que possa ser mesmo Próxima b no Sistema extra-solar de Próxima Centaury. Caso tudo isso seja verdade, como será que eles estão agora, 65 anos depois?

 

* Dante Villarruel é jornalista, diretor da DTV e editor do portal Oráculo.

 

- Imagens: Divulgação.

 

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