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Tevê
Audiência: Só os ETs podem salvar a tevê brasileira Podemos ser visitados por uma ampla gama de seres alienígenas de diversas classes moral, cultural e evolutiva, sendo estes, a partir do nosso ponto de vista, bons ou maus e agem todos com interesses diferentes.
Por Fábio Bettinassi * Para UFOVIA.
Eles podem observar ao 'reallity show' terrestre.
Ao ser questionada sobre qual o lugar mais exótico do Universo, a astrofísica norte-americana PhD Laura Danly costuma disparar uma resposta que surpreende aos mais acalorados amantes da ficção científica. Segundo ela, este lugar seria a própria Terra, pois aqui, existe vida em abundância na forma de milhões de espécies de animais, minerais e vegetais. Todos unidos através de uma curiosa cadeia de interdependência e relacionamento, fato incomum se considerarmos as atuais observações astronômicas que na maioria, mostra corpos celestes com pouca ou quase nenhuma condição de desenvolver a vida inteligente.
Diante à tamanha variedade orgânica, somada às belezas naturais do nosso planeta, é certo que a Terra pode ser um dos pontos turísticos mais procurados por possíveis seres alienígenas, cuja tecnologia poderia já ter atingido patamares inimagináveis para nós, caso existam, de fato. Tal prática de turismo galáctico - quiçá intergaláctico - poderia ter diversas finalidades, desde a inocente observação, até sombrias atividades envolvendo contatos com seres humanos e contrabando de material biológico. Tudo seria operado por uma espécie de “rede de crime organizado interplanetário”, totalmente capaz de se passar despercebida às nossas várias modalidades de constatações.
Considerando a hipótese que civilizações avançadas localizadas em locais remotos de nossa galáxia - bem como em outras, mais distantes - dominaram a tecnologia da distorção espaço-tempo pregada por Einstein e Rosen, através de seus buracos de minhoca (wormholes). Assim, vencendo distâncias incríveis numa fração de segundos, é bem possível que já por muitos milênios tais civilizações observam ou até participam da evolução humana, como se assistissem a um imenso reallity show de proporções cósmicas.
Observando por essa ótica, podemos ser visitados por uma ampla gama de seres alienígenas de diversas classes moral, cultural e evolutiva, sendo estes, a partir do nosso ponto de vista, bons ou maus e agem todos com interesses diferentes. Através de uma tecnologia avançada por milhares de anos sobre a nossa, eles poderiam ser capazes de executar experimentos com manipulações complexas do eixo tempo e das diversas dimensões paralelas. Dessa maneira, permitiriam que naves de composição bio-robóticas navegassem pelo passado e o futuro da Terra, numa espécie de turismo cronológico experimental, com efeitos e repercussões jamais imaginadas por nós.
Tudo isso parece loucura, mas é plausível. Segundo recentes teorias da física, defendidas por um dos mais importantes físicos da atualidade, o PhD Mikio Kako, “se considerarmos a quantidade de galáxias e estrelas existentes em todo nosso Universo e nos infinitos multi-universos, tipo bolha, presentes em toda a criação, qualquer tipo de teoria ou suposição se torna matematicamente possível de existir em algum lugar. Assim, Elvis Presley ainda estaria vivo e você poderia ser outra pessoa”.
Tudo isso parece uma loucura especulativa, mas não faríamos o mesmo, se tivéssemos tais capacidades?
O ET que explica o universo
Considerando toda essa nova ciência que aos poucos vai mostrando evidências da possibilidade de vida inteligente extraplanetaria, certo é que um dia nós teremos uma comprovação séria ou mesmo um possível contato direto com tais seres. Mas enquanto isso não acontece, a mitologia que ronda os fenômenos e aparições alienígenas permite que a figura do popular ET opere milagres em termos de crença e realizações na Terra, mesmo que até hoje, nenhum destes seres tenha aparecido em público para comprovar tais aventuras.
Hoje em dia, a figura do tradicional ET e dos famigerados discos voadores já não é mais exclusiva dos pesquisadores do assunto. Ela faz parte do cotidiano da humanidade em seus mais diferentes aspectos. ETs estão no cinema, na televisão, nos livros, revistas, nas seitas messiânicas e agora estréiam na publicidade, ajudando a promover produtos diversos.
ETs e discos voadores já foram usados para vender carros esportivos, cuecas, chicletes, cerveja, salgadinhos, lingeries, biscoitos e até em campanhas políticas em todo o mundo. Filmes envolvendo ETs e viagens interplanetárias produzem grandes bilheterias e parecem hipnotizar o público. Alguns se tornam objeto de estudo científico como o caso de ‘Jornada nas Estrelas’, ‘Contatos Imediatos do 3º Grau’, ‘ET’, entre outros.
Sobre o porquê desta fascinação pelos ETs, pesquisadores do comportamento humano sugerem que as pessoas estão cada vez mais em busca de respostas capazes de explicar de onde viemos, para onde vamos e por que estamos aqui. Essa busca aumenta na proporção que a tecnologia avança e não encontra as respostas. Os ETs por outro lado, mostram que não estamos sozinhos e somos todos irmãos do ponto de vista cósmico, o que gera um certo conforto para muitas pessoas.
Mesmo com invenções capazes de nos revelar questões intrincadas sobre a física dos elementos, as pessoas percebem que estão cada vez mais distantes das “verdadeiras verdades”. A observação das partículas quânticas que compõem a matéria observável está produzindo um efeito colateral atormentador, porque, para cada nova resposta obtida, centenas de novas perguntas aparecem, levando a crer que as verdades que tanto buscamos não estão no íntimo da matéria, mas talvez na observação do “todo como um todo” ou quem sabe, no mundo do anti-matéria.
Quanto mais observamos as profundezas do universo nada mais encontramos que vazio, frio e escuridão, porém, o que mais chama a atenção é que o Universo parece ser uma imensa máquina inteligente capaz de converter vazio, frio e escuridão em gigantescas manifestações de energia, luz e movimento. Tudo isso, na mais organizada ordem, levando a crer que realmente pode existir um princípio inteligente e atuante por trás “das coisas” e que tal força criadora não iria colocar seres vivos em um único planeta perdido no meio de tanto tudo, o que no mínimo seria um imenso desperdício de espaço.
Se o Universo pode estar repleto de civilizações em graus diferentes de evolução, algumas delas, muito possivelmente a milhões de anos à nossa frente, podem muito bem ter desvendado os segredos da criação cósmica. Eles sabem as respostas que buscamos e por isso, a humanidade anseia pelo contato com tais entidades, porque no fundo elas têm o que mais buscamos, enquanto existimos.
O ET que faz crescer a audiência
Sou do ramo da propaganda/marketing e durante anos trabalhei em agências de publicidade em grandes capitais. Posso dizer que os departamentos de mídia das agências comemoram quando são informados pelos veículos (televisão, jornal ou revista), que alguma matéria ou filme sobre alienígenas e discos voadores será exibida em horário nobre, isso significa uma explosão de audiência e um crescimento enorme nas vendas de espaço publicitário, trazendo alegria ao triângulo amoroso anunciante-agência-veículo.
Nos últimos anos, as novelas e mini-séries das tevês brasileiras vêm se tornando cada vez mais enfadonhas e comuns. A qualidade das histórias e roteiros parece sofrer uma crise de criatividade, pois a maioria é focada nas mazelas sociais que nos caracterizam um povo subdesenvolvido, como a violência, a banalização do sexo e toda a sorte de comportamento anti-social e rebeldia contra a ordem e os valores morais ditos elevados.
A triste realidade é que após um dia cansativo de trabalho e algumas horas perdidas no caos do trânsito, uma pessoa chega em casa querendo relaxar e distrair, liga a televisão e encontra uma programação exclusivamente violenta e decadente, que pouco diverte e contribui ainda mais para elevar a angústia da vida moderna.
O cidadão estafado de corpo e alma vê na TV exatamente aquilo que ele tenta combater durante o seu dia-a-dia. Desta forma a TV deixa de lado o aspecto de divertir e trazer momentos agradáveis, para funcionar como um templo de culto ao bizarro, gerando depressão no espectador e deixando uma mensagem subliminar que realmente a sociedade está perdida e o mundo sem solução.
É justamente pela falta de bons roteiros, enredos, argumentos criativos e inteligentes que os roteiristas apelam para o culto ao caos, através de diálogos vulgares, exploração excessiva dos vícios, da sexualidade e pela criação de personagens irritantes com tendências criminosas. É justamente por isso que, quando algum escritor se utiliza de uma trama mais elaborada explorando argumentos curiosos como alienígenas e outros mistérios envolvendo espiritualidade, a audiência cresce. Este é o ponto de fuga da audiência. Prova disso foi o sucesso obtido com a novela “O clone” escrita por Glória Perez e dos filmes espíritas que configuraram como os maiores sucessos de bilheteria em todo o país como é caso do filme “Chico Xavier” e agora “Nosso Lar”, todos explorando temas que se encontram além de nossas explicações científicas convencionais.
Estudos realizados por departamentos de inteligência internacionais conduzidos por neuro-cientistas, mostraram que pessoas submetidas às imagens violentas durante longos períodos, começaram a apresentar sintomas de depressão e pensamentos suicidas, devido a alterações eletroquímicas em determinadas regiões do cérebro. O experimento também revelou que estas pessoas se ausentavam mais vezes da sala, pois ficaram inquietas e nervosas, bem ao contrário daquelas que foram submetidas a imagens e cenas que “prendiam a atenção”.
Isso tudo nos revela que programações ao estilo ‘mundo cão’ alimentam um comportamento obsessivo e inconstante por parte do telespectador. Isso repercute diretamente no faturamento das emissoras e das agências de propaganda, pois a baixa audiência ou a audiência de má qualidade geram impacto negativo no investimento dos anunciantes, criando um efeito em cascata que afeta toda a cadeia produtiva do marketing. Neste caso,o efeito é danoso, se inicia pela agência de propaganda, passando pela área comercial das emissoras e vindo a terminar na planilha de desempenho dos fabricantes dos produtos anunciados.
Fica aqui um apelo aos produtores e roteiristas das emissoras de televisão. Com tantos recursos técnicos e elencos de atores de grande capacidade, já passou da hora de uma grande emissora apostar numa trama envolvendo a interatividade entre humanos e alienígenas, dentro de um realismo considerável. Tal produção poderia servir não só como um mecanismo de entreter a população com um assunto interessante e polêmico, mas que traga reflexões acerca dos conceitos de pluralidade dos mundos habitados, nos tirando um pouco do cotidiano emocional que domina a tevê brasileira.
Mas fica aí uma recomendação: tal produção deve ser baseada no caminho do meio, pois tanto o cético quanto o crente excessivo são ambos fanáticos em seus mundos mentais e desejam impor arbitrariamente o seu pensamento. É necessário haver a crença raciocinada e isenta de paixões ou “achismos” sem fundamentos, caso contrário, teremos mais uma maionese televisiva operando em favor do lado negro da força.
* Fábio Bettinassi é publicitário e co-editor do portal UFOVIA. - Foto: Daily Cos.
- Produção: Pepe Chaves
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Eles estão chegando: 'V', seriado extraterrestre na ABC* O impacto da visita de uma avançada civilização extraterrestre às maiores cidades do planeta.
Eles chegaram, oferecendo "milagres tecnológicos" aos terrestres.
Primeiramente, foi estrondoso. Então, a escuridão encheu o céu. Os alienígenas chegaram. A agente do FBI especializada e combate ao terrorismo Erica Evans (Elizabeth Mitchell) olha com descrença uma dos 29 naves que pairavam sobre as grandes cidades do mundo. A imagem de vídeo da bela comandante Anna (Morena Baccarin), surge a seguir. Ela diz suavemente: "Não tenha medo. Queremos dizer que não haverá nenhum dano”. Isso é um alívio.
Os alienígenas espalham a sua mensagem rápida e clara: vieram em paz, trazendo consigo, milagres medicinais e avanços tecnológicos muito além da imaginação mais criativa. Através de seu programa de Embaixadores da Paz, os visitantes montaram uma legião fiel. Mas nem todo mundo confia em V. Há aqueles que acreditam que estão estrategicamente conquistando o mundo com uma arma muito poderosa: a devoção.
Como o fascínio do mundo para com V continua a crescer, Erica descobre um segredo escondido debaixo da pele de cada V - um segredo que pode ameaçar a vida de todos que são próximos dela. Isto inclui seu filho adolescente, Tyler (Logan Huffman), crente que o V seja o seu ingresso para algo incrível.
Personagens do seriado V, exibido pela ABC.
Chad Decker (Scott Wolf), ambicioso âncora de uma rede de notícias, agendou a primeira entrevista com Anna. Isso levou a um relacionamento exclusivo que promoveu sua carreira, proporcionando uma imagem positiva para o V. Isso foi necessário, sobretudo, porque há aqueles são céticos às intenções de Anna.
O pai de Jack (Joel Gretsch) é um padre que começou a questionar sua própria fé, na esteira da chegada dos alienígenas. Buscando respostas fora da igreja, Jack entendeu que há outros dissidentes, crentes que os visitantes não são quem dizem ser. Entre eles está Ryan Nichols (Morris Chestnut), que foi confrontado com a decisão da própria vida - alterando-se quando os visitantes chegaram. Por quê? Bem, Ryan é um V que conhece a verdade por trás do plano de Anna. Há outros como ele. O movimento desses V que se voltaram contra a sua liderança tornou-se conhecido como a Quinta Coluna.
Então, é isso o que se passa: Erica sabe que Ryan é um visitante, mas não sabe que Tyler visitou a nave-mãe com Lisa (Laura Vandervoort) para satisfazer a sua mãe, Anna. O pai de Jack foi esfaqueado por um segurança, pois teve as provas de que a experimentação em seres humanos ocorria. A terapeuta Tyler, Valerie (Lourdes Benedicto), revelou que ela está grávida de Ryan. Chad, ao fazer um relatório sobre as curas no V Center, foi dito que ele é portador de uma doença fatal. Será que ele vai deixar V curá-lo e, por sua vez, ser grato a eles para sempre? Will Erica eo resto da Resistência será capaz de construir um exército forte o suficiente para ganhar o dia?
Atriz brasileira em V
Uma brasileira é um dos nomes de maior destaque nessa nova temporada da tevê americana. Morena Baccarin, de 30 anos, é a alienígena-chefe e maior aposta da emissora ABC para seu novo horário nobre. Na série de ficção científica “V”, a atriz, que trabalhou anteriormente nas séries televisivas “Firefly” e “Stargate SG-1″, faz o papel de Anna, a líder sexy e educada dos alienígenas que estão invadindo a Terra. Ela contracena com Scott Wolff e Elizabeth Mitchell.
Morena Baccarin
Morena é filha da atriz Vera Setta e do jornalista Fernando Baccarin. Ela se mudou para os Estados Unidos quando tinha 10 anos de idade. Atualmente, divide seu tempo entre Nova York e Los Angeles. Ela namora há dois anos o diretor Austin Chick.
O seriado V teve início na terça-feira, 30/03 e está sendo exibido pelo canal a cabo ABC.
* Informações da ABC/divulgação. - Tradução: Pepe Chaves (MG). - Fotos: ABC. - Colaborou: J. Ildefonso P. de Souza (SP).
- Assista clipe + dois episódios e veja mais informações de V
- Saiba mais sobre Morena Baccarin (em inglês)
- Produção: Pepe Chaves
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