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 Lendas

 

 

 

Histórias da selva:

Paralelo entre a ufologia e os mitos indígenas

Histórias contadas pela tradição indígena discorrem sobre seres descidos dos céus

misturando lendas com narrativas ufológicas semelhantes às da cultura cartesiana.

 

Por Osvaldo de C. O. Júnior*

De Lençóis-BA

Para UFOVIA

 

Xavante: contos que destacam o inusitado.

 

Estudando os mitos do povo Xavante que habita o leste do Estado do Mato Grosso, podemos traçar um paralelo com os relatos obtidos da casuística ufológica.

 

Apesar da presença constante de missionários de diversas igrejas em suas aldeias, os Xavante ainda preservam suas crenças ancestrais, por eles denominada de Sabupá, a religião xavante. Eles amam e temem uma divindade que chamam de Waparuá, que aparece, ora em sonho, ora ao vivo ao Pajé ou iniciados.

 

Dizem os xavante que esta divindade se corporifica num homem muito bonito, de cabelos longos que descem até o chão. Aparece para transmitir orientações e prever o futuro, mas afirmam que poucas pessoas estão preparadas para recebê-lo. O índio que o vê, não conta nada pra ninguém. Sua aparição é tão terrível e deslumbrante que, muitas vezes, o Xavante fica irremediavelmente louco ou em estado de choque.

 

Há um outro mito muito interessante entre os Xavante, denominado “o rapaz e a estrela”. Um jovem xavante numa determinada noite estava contemplando as estrelas (‘as estrelas são olhos de pessoas que estão no céu’) e em pouco tempo adormeceu. Nesse momento, uma das estrelas desceu à Terra em forma de mulher e foi ao seu encontro; daí surgiu um grande amor.

 

Sentados sobre as folhas de uma enorme palmeira, os dois foram até o céu e, ao chegar, o rapaz decidiu permanecer por tempo indeterminado. Após um tempo, voltou à Terra e comunicou aos parentes seu desejo de por lá permanecer, despediu-se dos familiares e retornou para unir-se eternamente com sua nova companheira.

 

Uma outra lenda merece ser citada, a dos Urubus e o Doente. Certa vez, durante uma caçada, um Xavante doente foi abandonado por seus companheiros na mata, por estar com o corpo repleto de furúnculos. Os urubus se aproximaram dele e conduziram-no ao céu para curá-lo. Quando o índio retornou à sua aldeia, trouxe consigo batatas, um novo alimento para a sua tribo.

 

Dentro da análise e da leitura dos mitos Xavante citados, estes se assemelham aos relatos de indivíduos que dizem ter contatado seres extraterrestres do tipo nórdico ou o ser denominado de comandante Ashtar Sheran. Esses tipos de ufonautas geralmente são de aspecto angelical e transmitem alguma mensagem espiritual ou ecológica/pacifista. Quem disse que os viu, afirma que tiveram absoluta tranquilidade espiritual durante o contato.

 

Um índio com o traje de Bep-Kororoti, um ser dotado de poderes

que um dia teria descido do céu e se inteirado com os kaiapó.

 

Um fato que merece ser levado em consideração é o fato de as testemunhas de aparições ufológicas relatarem uma sensação de “dormência” ou transe, tal e qual o índio do “mito” ao contemplar as estrelas. Em relação ao mito “os urubus e o doente”, é sabido que em diversos casos em que ocorreu abdução, principalmente por parte dos ufonautas denominados de Greys (cinzentos), o abduzido é curado de alguma doença, apesar do trauma dessa experiência.

 

Observando-se os mitos à luz da ufologia, estes podem nos revelar a intensidade enorme de possíveis contatos extraterrestres que tiveram os povos indígenas do Brasil, de forma semelhante ao dos Kaiapó, no Pará. Estes cultuam Bep-Kororoti, um ser vindo das estrelas, que nos rituais é representado por um índio Kraô todo vestido de palha entrelaçada, lembrando um traje espacial.

 

* Osvaldo de Castro Oliveira Júnior é professor.

- Fotos: Arquivo VF.

 

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