Capão Novo-RS:
Baleia jubarte morre no litoral gaúcho
Após ser rebocada de um primeiro encalhe,
baleia voltou a se encalhar.
Da
Redação*
Via
Fanzine
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Grupo tentou desencalhar baleia, mas
não obteve sucesso.
O encalhe de uma baleia jubarte no litoral gaúcho,
mobilizou um grupo de instituições se reuniram para auxiliar no
atendimento ao animal. A baleia jubarte se encalhou em Capão Novo-RS e
na manhã da quinta-feira (26/08) foi realizada uma avaliação clínica do
estado do animal. Foi avaliada a sua chance de sobrevivência e
discutidas as determinações das próximas ações.
Após a avaliação feita pelo médico veterinário Milton
Marcondes, do Instituto Baleia Jubarte, o grupo se reuniu e discutiu a
situação. De acordo com as conclusões, o quadro era grave e a baleia
piorou com o passar do tempo.
De acordo com boletim emitido pela Yes Assessoria de
Comunicação, foram feitos “contatos para levantar a disponibilidade de
equipamentos/embarcação para esta nova tentativa. Ao mesmo tempo a
frequência respiratória da baleia vem sendo monitorada continuamente
para avaliar qualquer piora nas condições” - do animal.
Baleia morre no fim da tarde
No entanto, segundo informações do secretário de obras de
Capão Novo, Davenir Lima, a baleia morreu às 17h30, as equipes de
resgate já analisavam uma nova tentativa de salvamento da baleia para as
2h30 de sexta-feira.
A baleia encalhou pela primeira vez no domingo, ficou mais
de 60 horas presa em um banco de areia e foi libertada na terça-feira,
sendo rebocada por uma embarcação até 200 m de distância da costa. Na
manhã de quarta, porém, voltou a encalhar. Segundo o secretário,
veterinários e biólogos irão fazer a necropsia da baleia na manhã de
sexta-feira para determinar as causas da morte do animal.
Curiosamente, outros encalhes de baleias solitárias ou
grupos delas também têm sido registrados nos últimos dias em diversas
regiões do litoral brasileiro e também no exterior.
Frustrado, o grupo que tentou devolver a baleia jubarte ao oceano em
Capão Novo-RS, foi constituído pelas seguintes instituições, Centro de
Estudos Costeiros Limnológicos e Marinhos/CECLIMAR; Centro de Estudos do
Mar/UFPR; Centro Mamíferos Aquáticos/CMA/ICMBio; Centro de Recuperação
de Animais Marinhos/CRAM-MORG; Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos
do Rio Grande do Sul/GEMARS; IBAMA; Instituto Baleia Jubarte/IBJ;
Polícia Ambiental; Rede de Encalhes e Informação de Mamíferos Aquáticos
do Sul/REMASUL; UERGS; UFRGS e Unisinos.
*
Com informações de Yes Assessoria de Comunicação e portal Terra.
-
Imagens: Yes Assessoria de Comunicação.
* * *
Voo 447:
França: em busca da caixa-preta
Franceses utilizarão seus maiores
aparatos tecnológicos para
a
sondagem marinha: o mini submarino Nautile e o robô Victor.
Por
Pepe Chaves
De
Contagem-MG
Para
Via
Fanzine
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O mini submarino Nautile
que pode ser
ocupado por três
tripulantes vai
sondar o fundo do mar em busca da caixa-preta.
Após a queda do voo 447 da Air France, diversas forças
mundiais se mobilizaram para que sejam tomadas as devidas providências
investigatórias. Desde a busca por supostos sobreviventes e destroços da
aeronave, quanto à busca pela caixa-preta do Airbus.
O Brasil através de suas Forças Armadas (Marinha e
Aeronáutica) tem colaborado para a busca de destroços e demais indícios
que possam explicar o fatídico acidente aéreo. Já a França, país em que
o avião está matriculado e sede da empresa aérea Air France, é a
responsável por identificar as causas da tragédia. Um relatório será
expedido pela Defesa francesa nos próximos dias.
Tudo o que os especialistas, parentes das vítimas,
jornalistas, curiosos e até mesmo pilotos apontarem como a causa da
queda do Airbus, não passará de especulação. Para se assegurar das
causas do ocorrido é preciso que a caixa-preta da aeronave seja
recuperada e seu conteúdo analisado. Nesta caixa vermelha, que é chamada
de “preta” estão gravadas as últimas conversas de bordo, além de
inúmeros e preciosos dados que podem explicar com clareza sobre as
causas que levaram ao acidente.
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O robô Victor também auxiliará na busca
pela caixa-preta.
Buscas no fundo do mar
O ministro da Defesa do Brasil, Nelson Jobim, afirmou à
França que o Brasil não possui tecnologia para resgatar a caixa-preta do
Airbus, que pode estar no fundo do Atlântico, numa profundidade de um a
dois mil metros de profundidade e se limitará a colaborar somente nas
buscas em alto mar.
Na tentativa de resgatar a caixa-preta, a França utilizará
um dos seus mais modernos equipamentos para a sondagem marinha, o
mini-submarino Nautile, o mesmo que foi usado nas buscas pelo Titanic e
do navio petroleiro Prestige, naufragado em 2002. O navio francês
Porquoi Pas que se encontrava em missão no arquipélago português dos
Açores se deslocou até o local das buscas, próximo a pequena ilha de São
Pedro e São Paulo, pertencente ao Brasil.
O Nautile está equipado com braços motores e pinças,
podendo atingir uma profundidade de até seis quilômetros. Ele foi o
primeiro submarino a alcançar a carcaça do Titanic, que estava no fundo
do mar desde 1912. O Nautile mostrou também os seus préstimos nas buscas
pelo petroleiro Prestige, que causou um desastre ecológico ao naufragar
em 2002. O Nautile leva também um poderoso sonar lateral e pode ser
tripulado por dois pilotos e mais um observador.
* Pepe Chaves é
editor do diário digital
Via
Fanzine (Brasil).
- Imagens:
Ifremer.
- Colaborou: Vitório
Peret (RJ).
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