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Opiniões
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Mineirazzo: O dia em que o Mineirão chorou Derrota humilhante para a Alemanha vai marcar para sempre um dos maiores palcos do futebol brasileiro.
Por Pepe Chaves* De Belo Horizonte-MG Para Via Fanzine 09/07/2014
Davi: desolação e choro no final da partida, declarou que desejava dar alegria aos brasileiros com o futebol. Leia também: Outros destaques de Via Fanzine
O dia 08/07/2014 será marcado historicamente como o pior dia da Seleção Brasileira, em mais de seus 100 anos de história. Neste dia, uma terça-feira, feriado local, o Mineirão estava lotado na expectativa de uma vitória da Seleção Brasileira dirigida por Felipão, sobre a tricampeã mundial, Alemanha.
Antes de iniciar o jogo, a população de Belo Horizonte estava em clima festivo. Muitas pessoas vestiam as cores verde e amarelo e usavam camisas da Seleção. Ao deixar o Hotel Ouro Minas e seguir para o Mineirão, o ônibus da eleição foi saudado em todo o sue trajeto. Pelas ruas as pessoas com suas bandeiras do Brasil e de clubes mineiros, saudavam os jogadores passavam que passavam rapidamente a bordo do veículo oficial.
Naquele dia de ausência de Neymar, dentro do ônibus alguns jogadores, com olhares atônitos, aplaudiam ou acenavam para a entusiasmada multidão. A princípio, todos eles pareciam cientes do peso da responsabilidade que deveriam encarar alguns minutos depois.
Mas, tão logo a bola rolou a Seleção se desmontou em campo, deixando patente o abalo psicológico sofrido pelos atletas e que foi somente aumentando a cada gol tomado, até fechar o primeiro tempo com uma inacreditável derrota de 5 a 0 para os alemães.
O placar surrealista para um Brasil x Alemanha ainda seria ampliado com mais dois gols alemães e um brasileiro na etapa final, totalizando o já histórico 7 a 1. Decepção geral, muito xingamento e choro do Oiapoque ao Chuí transformaram o que deveria ser uma noite de glórias, mas mais negra noite do futebol brasileiro.
Jamais uma seleção do Brasil tomou tantos gols em uma Copa. E isso, na “Copa da Disputa” como já era chamada, devido ao equilíbrio mantido em quase todas as partidas.
Nem a Comissão Técnica e nenhum jogador souberam explicar, até o momento, o que houve com a Seleção em campo. Síndrome de viralata? Despreparo físico? Emocional? Falta de determinação ou falha tática? Falta de humildade ou de experiência? Temos ouvido todas as desculpas do mundo, mas nenhuma é capaz de explicar como o Brasil é derrotado por 7 a 1 pela Alemanha em pleno Mineirão.
Fato é que tal derrota minimizou o futebol brasileiro nos quatro cantos do mundo. Até mesmo o valor comercial de um jogador profissional que torcia contra (porque não foi convocado) foi atingido. Mesmo sendo a maior vencedora na história dessa competição, a Seleção Brasileira agora, precisa se rever com urgência. Mas, isso, não se refere somente a esta famigerada equipe, e sim, com relação a toda estrutura que rege o futebol no país.
Toda a teia que perfaz a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é montada a partir dos presidentes de clubes do futebol brasileiro. Através deles são eleitos os presidentes de federações estaduais que, por sua vez, elegem a diretoria da CBF.
Toda a causa do desastre que assistimos a pouco em uma partida de futebol vem justamente, daí: dos princípios que tratam e regem o futebol brasileiro. E uma revisão moral, vocacional e justa já urge para que as torcidas voltem aos estádios para que possamos colher no futebol os melhores frutos desse esporte.
Leia também: Outros destaques de Via Fanzine
- Foto: Fifa TV/Reprodução. |
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