Nova Iguaçu:
Caseiro é preso por suspeita de
participação
na morte do coronel Malhães*
A morte do coronel Paulo Malhães ocorreu
no mês seguinte a depoimento
em que admitiu tortura e assassinato de
presos políticos.
Não foram divulgados pela polícia detalhes sobre as
informações
do depoimento que explicam como ocorreu a morte de
Malhães.
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Policiais da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense
prenderam hoje (29) Rogério Pires, caseiro do sítio onde morreu o
coronel reformado do Exército, Paulo Malhães, 76 anos, na semana
passada. De acordo com a Polícia Civil, Rogério foi preso logo após
prestar depoimento na especializada. Contra ele foi cumprido mandado de
prisão temporária, expedido pela Justiça, pelo crime de latrocínio
(roubo seguido de morte).
Em depoimento, Rogério confessou ter participado do crime,
ocorrido na última quinta-feira (24), no sítio do coronel, na área rural
de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, depois que a polícia identificou
várias contradições entre o primeiro depoimento prestado na última
sexta-feira (25), após o crime, e o depoimento de hoje.
A morte do militar, ocorrida durante invasão ao imóvel
rural, no entanto, pode ter sido por infarto, segundo documento emitido
para o sepultamento.
Não foram divulgados pela polícia detalhes sobre as
informações do depoimento que explicam como ocorreu a morte de Malhães.
Ontem, Rogério e a viúva do militar, Cristina Batista Malhães, foram
ouvidos na delegacia. Além deles, três filhos do coronel também
prestaram depoimento.
Em interrogatório prestado à Comissão Nacional da Verdade
no dia 25 do mês passado, Malhães, que atuava sob o codinome de Pablo,
confessou crimes cometidos na chamada Casa da Morte de Petrópolis - um
dos centros de tortura do regime militar. Por isso, a entidade teme que
possa ter havido crime de vingança. O coronel disse no dia que não
revelaria nomes de companheiros porque implicaria "uma série de outra
sanções". Ao ser questionado se essas sanções seriam vingança, ele
responde afirmativamente. "Não em mim, nos meus filhos".
No testemunho à Comissão da Verdade, Malhães deu sua versão
sobre a operação do Exército para desaparecer com os restos mortais do
deputado federal Rubens Paiva. Informou também que agentes do CIE
mutilavam corpos de vítimas da repressão assassinadas em Petrópolis,
arrancando suas arcadas dentárias e as pontas dos dedos para impedir a
identificação.
*
Informações de Douglas Corrêa/Agência Brasil.
29/04/2014
-
Foto: Divulgação/Comissão Nacional da Verdade.
* * *
Manifestação de rua:
Nem Deus deu as caras na Marcha da Família
carioca*
Entre os poucos participantes estavam
militares, estudantes e simpatizantes com o movimento.
Um dos presentes foi o deputado federal
Jair Bolsonaro, que é militar.
Por Antônio Siqueira*
Do Rio
de Janeiro.
Para Via
Fanzine
24/03/2014
Durante a Marcha da Família carioca houve confrontos
entre manifestantes e polícia no Centro do Rio.
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No sábado, 22/03, apenas
150 cariocas se deslocaram até o centro do Rio de Janeiro, convocados
pela internet para a reedição da "Marcha da Família com Deus pela
Liberdade", 50 anos depois do que ocorreu em 1964. E o ato terminou em
pancadaria, quando o grupo que caminhou da igreja da Candelária até a
sede do Exército, encontrou um ato contrário ao protesto. O movimento
que apoia uma intervenção das Forças Armadas no país se encontrou com um
grupo de, pelo menos, 50 manifestantes que são contra a ditadura
militar.
A confusão ocorreu em
frente ao Palácio Duque de Caxias, no Centro, quando os dois grupos
começaram a se hostilizarem. Pelo menos, 150 policiais do Batalhão de
Grandes Eventos intervieram. Neste momento, houve correria até a Central
do Brasil. Os policiais tentaram identificar as pessoas que participaram
do tumulto. A estação do metrô da Central fechou as portas e os
comerciantes fecharam suas lojas com medo de um possível quebra-quebra.
A Marcha da Família
saiu por volta das 15h40 da Candelária ocupando a pista lateral da av.
Presidente Vargas até chegarem no Palácio Duque de Caxias. Entre os
participantes estavam militares, estudantes e simpatizantes com o
movimento. Um dos presentes foi o deputado federal Jair Bolsonaro, que é
militar.
Pelo visto, o
movimento foi um fracasso completo, mostrando que pelo o fato de ser
propagado via Internet e Redes Sociais Virtuais, não se transforma,
necessariamente, numa "febre". A propósito, na "Marcha da Família com
Deus pela Liberdade", parece que nem o próprio Deus quis pagar este
vexame.
Outros Estados
Também em outros
Estados brasileiros a "Marcha da Família com Deus pela Liberdade" foi
considerada um fracasso. Em São Paulo, quase 400 pessoas foram às ruas,
enquanto um grupo de mil pessoas protestava contra a ditadura. Em
Recife, apenas seis pessoas se reuniram para a marcha, que não ocorreu.
* Antônio Siqueira é articulista e
correspondente de Via
Fanzine no
Rio de Janeiro.
-
Foto: Divulgação.
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* * *
Copacabana:
Mineiro pichou estátua de Drummond, diz
polícia
Empresário mineiro pichou estátua de Drummond no Rio, diz
Polícia Civil.*
Pablo Lucas Faria,
acusado pela pichação e um popular restaurando os danos à obra.
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Um empresário de Uberaba, no Triângulo Mineiro, é apontado pela Polícia
Civil do Rio de Janeiro como autor da pichação na estátua do escritor
Carlos Dummond de Andrade, na orla de Copacabana. A informação foi
divulgada nesta sexta-feira, dois dias após o monumento ser alvo do
vandalismo.
Segundo investigadores da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA),
o suspeito é Pablo Lucas Faria, que também teria pichado a estátua do
jornalista Zózimo Barroso do Amaral, no Leblon, e o monumento em
homenagem ao militar português Estácio de Sá, no Aterro do Flamengo.
Imagens mostram que o homem agiu com uma mulher, identificada pela
Polícia Civil como Mel. Ela seria namorada de Pablo. Os investigadores
tentam localizar o casal.
* Informações da Rádio Itatiaia (BH).
27/12/2013
- Imagens: Divulgação.
-
Extra:
Confira o vídeo do momento da pichação
* * *
Decisão:
Justiça condena Eike e Thor a indenizar
família de ciclista*
Empresário e jovem
terão que pagar R$ 500 mil a parentes de
vítima de
atropelamento por quebra de confidencialidade.
Thor e Eike Batista
foram condenados a pagar R$ 500 mil a família de ciclista.
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O empresário Eike Batista e seu filho Thor foram condenados
pela 10ª Vara Cível do Tribunal de Justiça a indenizar em R$ 500 mil a
família do ciclista Wanderson Pereira dos Santos, morto em março de 2012
após ser atropelado pelo rapaz na BR-040, altura de Xerém, na Baixada
Fluminense. A decisão acatou o pedido da defesa dos parentes da vítima,
que alegaram que Thor não respeitou o termo de confidencialidade firmado
entre eles, que estipulava o pagamento de R$ 1 milhão. A causa saiu no
dia 15, mas foi confirmada pelo TJ nesta quinta-feira.
Segundo o órgão, ainda cabe recurso da decisão, mas Eike e
Thor terão de oferecer penhora no mesmo valor antes de optarem pela
ação.
Condenado a serviços comunitários
De acordo com a sentença da juíza Daniela Barbosa Assumpção
de Souza, da 2ª Vara Criminal, publicada em junho, Thor terá que cumprir
a pena em uma entidade, preferencialmente, de "recuperação vítimas de
acidentes de trânsito". A quantia estipulada no processo será entregue à
uma instituição também destinada a cuidar de vítimas de acidentes,
conforme pedido do Ministério Público, que pediu a condenação de Thor
por homicídio culposo (sem intenção de matar).
A juíza destacou que o valor da indenização, acertado
posteriormente, não representa preocupação financeira ao acusado. "O réu
é filho de um dos empresários mais ricos do mundo, com fortuna estimada
em $19,4 bilhões de dólares. Durante o seu interrogatório, ao ser
formulada pergunta de praxe sobre eventual assistência do acusado à
vítima, respondeu que teria sido paga uma indenização de R$300 mil reais
à sua família, demonstrando, assim, total desconhecimento acerca da
indenização milionária acordada, o que denota a sua total indiferença e
despreocupação em relação aos seus gastos pessoais", narra trecho da
decisão.
Em outro trecho da sentença, a imprudência de Batista ao
volante é destacada. "O denunciado agiu de forma imprudente, uma vez que
conduzia o veículo automotor pela via pública em velocidade Incompatível
para o local, não inferior a 135 km/h, de acordo com laudo pericial,
sendo certo que a velocidade máxima permitida para veículos de passeio
no trecho é de 110 km/h".
A magistrada pediu ainda que Eike Batista, Thor, Maria
Vicentina Pereira, mãe de criação Wanderson, Cristina dos Santos, esposa
da vítima e o bombeiro Marcio Tadeu Rosa da Silva sejam investigados
pela prática de crime. Segundo o processo, Marcio recebeu R$ 100 mil em
acordo. A juíza pediu que o Comando do Corpo de Bombeiros informe, em
até 48 horas, se o bombeiro estava em serviço e no seu local de
trabalho.
"Parece estranho que um bombeiro militar receba, a título
de 'compensação', a quantia de R$100 mil reais pelo auxílio e consolo à
família da vítima. Entendo que, na verdade, é função do bombeiro militar
agir para salvar vidas, minorar os danos, ser cordial e auxiliar no que
for preciso, não tendo o mesmo praticado atos além daqueles que deveria
praticar por dever de ofício. Nesse sentido, não se compreende
indenização tão alta pela prática de atos que deveriam decorrer apenas
do exercício da função pública por parte do donatário", revela trecho da
sentença.
MP pediu condenação por homicídio culposo
O Ministério Público do Rio pediu a condenação por
homicídio culposo (quando não há intenção dematar) de Thor Batista pelo
atropelamento de um ciclista em março de 2012 em Xerém, na Baixada
Fluminense. O MP pediu que a pena seja revertida em prestação de
serviços, além da aplicação de uma multa de R$ 1 milhão, que será
destinada para uma instituição.
De acordo com o órgão, esta é a quantia que consta do
acordo feito entre o acusado, os familiares da vítima do atropelamento,
o advogado e um bombeiro que supostamente teria ajudado a família.
A promotoria informou que o termo do acordo foi incluído no
processo posteriormente e contém uma cláusula de confidencialidade, que
estipula multa de R$ 500 mil para quem divulgasse o teor do documento. O
acordo previa o pagamento de R$ 270 mil ao advogado da família, R$ 100
mil ao bombeiro e R$ 630 mil que seriam divididos entre uma tia e a
companheira da vítima.
A promotoria também pediu à Justiça que aplique multa
reparatória, prevista no código de trânsito, no valor de R$ 630 mil,
que, se concedida, será repassada à família da vítima; e a intimação
judicial dos parentes para informarem se receberam ou não o dinheiro do
acordo.
O pedido de condenação foi feito pela promotora Patrícia de
Oliveira Souza. A promotora pede que Thor realize serviços comunitários
por um ano e que a instituição que receberá o dinheiro seja de
preferência uma unidade hospitalar ou de reabilitação de vítimas de
acidentes de trânsito.
*
Informações de O Dia (RJ).
24/10/2013
-
Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia.
* * *
Rio de Janeiro:
Como se formaram as favelas
Consentimento de proprietários e
incentivos públicos marcaram início de ocupação de favelas.
Os parques proletários de que tratam a
pesquisa receberam principalmente moradores que ocupavam
o entorno da Lagoa Rodrigo de Freitas e
áreas do subúrbio em que eram abertas avenidas, como no Caju.
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A criação de assentamentos que fugiram ao controle do
governo e o aluguel de terras sem contratos registrados por parte de
proprietários são alguns dos fatores que deram início a ocupações que se
tornariam algumas das maiores favelas da cidade, segundo duas pesquisas
divulgadas hoje (3) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea),
no seminário Favelas do Rio de Janeiro, Percurso Histórico e Estatuto
Legal.
"O senso comum sempre pensa a favela apenas como uma
invasão, mas o que a gente percebeu é que tanto os proprietários, os
donos das fazendas, incentivaram o processo inicial de povoamento, por
meio do aluguel de chão, como o próprio IAPC [Instituto de
Aposentadorias e Pensões dos Comerciários], promovendo o povoamento
desordenado em áreas que pertenciam a ele, já que não se comprometia,
por meio de concessões informais, com a forma como ocorria", explicou a
antropóloga Patrícia Couto sobre o Complexo do Alemão, a partir da
pesquisa A Gramática da Moradia no Complexo do Alemão: História,
Documentos e Narrativas.
Patrícia trabalhou no estudo em conjunto com a pesquisadora
Rute Imanishi Rodrigues, entrevistando 80 moradores antigos do Alemão
para construir a memória social de como se deu a ocupação do complexo.
"A gente obteve muito resultado com a memória, inclusive das práticas
culturais locais. Sem o depoimento deles, boa parte do trabalho de
memória que a gente levantou não seria possível".
Entre os moradores, a antropóloga encontrou filhos dos
primeiros ocupantes, que obtiveram contratos sem registro de "aluguel de
chão", em que os fazendeiros não se responsabilizavam por qualquer
benfeitoria feita na área. Boa parte das fazendas que não foram
"alugadas" foi vendida posteriormente ao IAPC que, em um primeiro
momento, permitiu que jardineiros e caseiros se mudassem para a área do
Horto Florestal com suas famílias. Por motivos de segurança, eles
próprios autorizaram que outras famílias entrassem e formassem uma
vizinhança.
Posteriormente, nos anos 40 e 50, o próprio IAPC começou a
permitir a entrada de famílias por meio de contratos informais em que
não se responsabilizava por qualquer infraestrutura. Com o adensamento
da área e a chegada das indústrias, a migração se intensificou, com a
chegada de famílias removidas de outros locais, parentes e com o
processo culminando na invasão de Nova Brasília, em 1957. Formou-se uma
associação de moradores que começou a vender cavas de terra e a tentar
regular a ocupação, realizando inclusive um censo próprio. "Eles não
tinham visibilidade nenhuma. Não tinham água, não tinham luz e
construíam tudo em mutirão. As invasões vão ocorrer sim, mas em um
momento posterior à presença do poder privado e do Poder Público".
Rute, que trabalhou ainda na pesquisa Os Parques
Proletários e os Subúrbios do Rio de Janeiro: Aspectos da Política
Governamental para as Favelas entre 1930 e 1960, reforça o papel do
Poder Público na formação de favelas: "Nos anos 40 e 50, o governo local
realmente criou alguns assentamentos no subúrbio. O intuito era
transferir áreas que estavam sendo remodeladas com a abertura de
avenidas".
Os parques proletários de que tratam a pesquisa receberam
principalmente moradores que ocupavam o entorno da Lagoa Rodrigo de
Freitas e áreas do subúrbio em que eram abertas avenidas, como no Caju.
Alguns assentamentos, como a Vila Proletária da Penha e Vigário Geral,
tiveram uma estrutura básica inicial. "O governo local perdeu o controle
sobre a ocupação. Era um arranjo muito frágil. Com a migração, os
próprios moradores que se instalaram com o consentimento do governo,
passaram a se considerar invasores, porque muita gente depois se
instalou sem pedir autorização a ninguém".
*
Informações de Vinícius Lisboa/Agência Brasil.
03/10/2013
- Fotos: Agência Brasil.
* * *
Papa nas Laranjeiras:
Protesto próximo ao Palácio acaba em
confronto*
Durante a visita de
Francisco,
manifestantes fizeram protesto pelo Estado laico
e contra o governador Sérgio Cabral
(PMDB).
O ferido é
farmacêutico e foi colocado em um táxi para buscar atendimento.
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Terminou em confronto o protesto realizado nesta
segunda-feira, 22, próximo ao Palácio Guanabara, sede do governo, em
Laranjeiras, zona sul do Rio. A manifestação foi mantida a cerca de 200
metros do palácio. Às 19h45, um grupo lançou um coquetel molotov na
direção dos policiais, que revidaram com bombas de gás lacrimogêneo. O
papa Francisco já havia deixado o local.
O estudante de medicina Fellipe Camisão, de 24 anos, disse
que atendeu um manifestante baleado na perna direita. "Ele estava com a
namorada e foi baleado na perna. Não foi bala de borracha. Foi projétil
de arma de fogo. Ele estava com hemorragia e estancamos o sangue", disse
Camisão. O ferido é farmacêutico e foi colocado em um táxi para buscar
atendimento. O Bope e o Choque faziam buscas por manifestantes pelo
bairro até as 20h30.
Os manifestantes fizeram protesto pelo Estado laico e
contra o governador Sérgio Cabral (PMDB). Os ativistas queriam seguir
até a frente do imóvel, mas foram barrados por um cordão de isolamento
feito por policiais militares. Quando o papa já estava na residência em
que ficará hospedado, no Sumaré, eclodiu o confronto. Houve correria.
O protesto começou bem humorado. Houve performance de
mulheres seminuas, que simulavam a "confissão" de práticas reprovadas
pela Igreja, como o sexo antes do casamento. Aparentemente chocados,
peregrinos que passavam ao lado começaram a rezar o pai-nosso de mãos
dadas.
*
Informações de Felipe Werneck e Heloisa Aruth Sturm | Estadão Conteúdo.
-
Foto: Estadão Conteúdo.
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* * *
Evento católico:
Redes monitoradas na
Jornada da Juventude
Governo monitora redes sociais para
identificar protestos na Jornada da Juventude.*
A Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos, do
Ministério da Justiça, está monitorando redes sociais para identificar
manifestações durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), entre os
dias 23 e 28 de julho. A informação é do diretor de operações do órgão,
José Monteiro, que coordena as ações de segurança no evento católico.
Segundo Monteiro, serão contidas pessoas que “buscam
oportunidade para cometer atos de violência e crimes” no meio dos
protestos. Para assegurar a segurança no evento, cerca de 10 mil agentes
das polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal atuarão
somente na Praia de Copacabana, onde estão previstas duas atividades com
a presença do papa Francisco na próxima semana.
Ao avaliar a atuação da Polícia Militar (PM) nas últimas
manifestações no Rio de Janeiro, o diretor disse que a PM tem atuado “de
maneira adequada” e deve agir da mesma forma na JMJ. No entanto,
organizações de defesa de direitos humanos, como a Anistia
Internacional, questionam a atuação dos policias e os ministérios
públicos Federal e Estadual estão investigando.
“A utilização de armamento menos letal foi feita de maneira
adequada. Agora, pode ter havido neste universo de atuação nas
manifestação algum excesso”, disse Monteiro. Segundo ele, excessos da
força policial só podem ser acompanhados e investigados pelo governo
estadual. “A PM sempre pauta suas atividades com técnica, força e meios
necessários”, reforçou.
O órgão estima que cerca de 2 milhões de pessoas
participarão da Jornada da Juventude. Ao contrário do evento em
Guaratiba, grupos de manifestantes não serão barrados na orla.
*
Informações de Isabela Vieira/Agência Brasil
18/07/2013
-
Imagem: Divulgação.
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