São Paulo:
Pelé tem boa evolução, mas continua na UTI*
Ele continua internado na unidade de terapia intensiva (UTI), faz
hemodiálise
e recebe antibióticos, mas não apresenta mais infecção bacteriana.
O ex-jogador mostra camiseta da seleção brasileira,
pela qual disputou quatro Mundiais.
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O ex-jogador de futebol Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, apresentou
boa evolução no seu quadro de saúde, informa boletim médico divulgado
hoje (29), às 10h30, pelo Hospital Albert Einstein.
Ele continua internado na unidade de terapia intensiva (UTI), faz
hemodiálise e recebe antibióticos, mas não apresenta mais infecção
bacteriana.
“(Pelé) está lúcido, conversando, e estável, do ponto de vista
hemodinâmico e respiratório. Não houve alteração da antibioticoterapia.
Todas as culturas colhidas (sangue e urina) estão negativas”, diz o
texto do boletim.
O ex-jogador, de 74 anos, foi internado no dia 24 deste mês, quando foi
detectada infecção urinária durante uma revisão médica. No dia 13, Pelé
havia passado por cirurgia para retirada de cálculos renais. No dia
anterior, ele tinha sido internado depois de passar mal. Após exames,
constatou-se que o problema era causado por cálculos renais, ureterais e
vesicais, o que causa obstrução do fluxo urinário.
Apelidado Rei do Futebol, Pelé jogou profissionalmente no Santos, no
Brasil, e no New York Cosmos, nos Estados Unidos, onde encerrou a
carreira. Com a camisa 10, disputou quatro copas do Mundo, participando
da conquista do título nas de 1958, 1962 e 1970.
Considerado por muitos o maior jogador de futebol de todos os tempos,
Pelé foi também ministro extraordinário do Esporte de 1995 a 1998.
* Informações de Bruno Bocchini/Agência Brasil.
29/11/2014 12h49
- Foto: Arquivo/ABr.
* * *
Pesquisa:
Dilma cai, mas ainda
lidera
Dilma cai a 34% e Aécio aparece com 19%;
aumentam indecisos, diz Datafolha.*
O Datafolha mostrou
ainda que a avaliação do governo piorou.
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A presidente Dilma Rousseff (PT), que busca a reeleição em
outubro, caiu 3 pontos percentuais na pesquisa Datafolha realizada nesta
semana e agora tem 34 por cento das intenções de voto, mas seu principal
adversário, Aécio Neves (PSDB) não subiu, oscilando negativamente 1
ponto para 19 por cento.
Em terceiro lugar, o pré-candidato do PSB à Presidência da
República, Eduardo Campos, caiu para 7 por cento (ante 11 por cento na
sondagem de maio) e agora aparece em empate técnico com o pastor
Everaldo (PSC), que tem 4 por cento da intenções de voto. A margem de
erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.
A pesquisa, realizada entre terça e quinta-feira desta
semana, ocorreu poucos dias depois de serem divulgados dados mostrando
que a economia brasileira cresceu muito pouco no primeiro trimestre do
ano, num momento de forte pessimismo com a situação econômica do país.
O próprio levantamento constatou esta conjuntura. Segundo o
Datafolha, pela primeira vez a parcela dos que consideram que a situação
econômica do país vai piorar superou a dos que acham que ela vai
continuar como está: 36 (ante 28 por cento em maio) a 32 por cento (ante
41 por cento). Para 26 por cento o quadro econômico vai melhorar, mesmo
percentual do mês passado.
Outros candidatos que tiveram intenções de voto foram:
Magno Malta (PR), que não aparecia nas pesquisas anteriores, com 2 por
cento, e Eduardo Jorge (PV), José Maria (PSTU) e Denise Abreu (PEB), com
1 por cento cada.
Se de um lado as intenção de votos nos principais
candidatos caiu, o número de indecisos mostrados pela pesquisa aumentou:
agora são 13 por cento, ante os 8 por cento registrados em maio. E o
número dos que responderam que pretendem votar em branco, nulo ou em
nenhum dos candidatos passou a 17 por cento, 1 ponto acima do
levantamento anterior.
Segundo o Datafolha, a soma dos eleitores sem candidatos,
30 por cento, é recorde para uma eleição presidencial nesta época do
ano, considerando os pleitos após a redemocratização, o que poderia ser
reflexo também do pessimismo econômico atual.
Essa visão sombria sobre a economia pode ser vista nas
expectativas em relação à inflação. Para 64 por cento, ela vai aumentar,
contra 58 por cento em maio. Os que acham que ela seguirá como está caiu
para 21 por cento (ante 29 por cento).
Mesmo o desemprego, um dos indicadores mais positivos do
governo, não se sai bem: 48 por cento acreditam que ele vai aumentar
(eram 42 por cento em maio), enquanto a parcela dos que acham que ele
seguirá no patamar atual caiu para 28 por cento (33 por cento).
Num eventual segundo turno, Dilma ainda ganha de Aécio e
Campos, mas com margens menores, especialmente em relação ao tucano.
Sobre Aécio ela venceria por 46 a 38 por cento (em comparação com 47 a
36 por cento em maio); sobre Campos a vitória seria de 47 a 32 por cento
(ante 49 a 32 por cento).
Outro número ruim para Dilma é que a rejeição a ela se
manteve em 35 por cento, enquanto a Aécio passou para 29 por cento (ante
31 por cento) e ao socialista caiu 4 pontos, também para 29 por cento.
O Datafolha mostrou ainda que a avaliação do governo
piorou. A avaliação ótima/boa passou para 33 por cento (ante 35 por
cento), enquanto a ruim foi a 28 por cento, de 26 por cento. A regular
continuou com 38 por cento.
Foram ouvidas para a pesquisa 4.337 pessoas em 207
municípios.
*
Informações de Alexandre Caverni/Reuters.
- Foto: DIvulgação.
* * *
Pesquisa:
Avaliação do governo cai
no últimos três meses
Avaliação do governo Dilma cai 3,5 pontos
percentuais entre fevereiro e abril*
Os pesquisadores da
CNT entendem que o cenário para as eleições deste ano mostram a
"arrancada de Aécio Neves
e de Eduardo
Campos, no momento em que ambos começam a capitalizar votos que a
presidente Dilma vem perdendo"
e concluem que,
"com isso, aumenta-se a possibilidade de segundo turno".
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A avaliação do governo da presidenta Dilma Rousseff caiu
entre fevereiro e abril deste ano, segundo pesquisa divulgada hoje (29)
pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). Há dois meses, 36,4% da
população avaliavam positivamente o governo. Em abril, esse percentual
caiu para 32,9%. A avaliação negativa do governo, em contraponto,
aumentou, alcançando 30,6%, contra os 24,8% da pesquisa anterior. O
desempenho pessoal da presidenta também oscilou para baixo, passando de
55% para 47,9%.
Com relação à corrida eleitoral, a presidenta Dilma
Rousseff mantém a liderança nas pesquisas de intenção de voto para as
eleições presidenciais de 2014, com 20,5% nas intenções de voto
espontâneas (quando não são sugeridos nomes de candidatos aos
entrevistados), segundo a pesquisa. Na sondagem anterior, em fevereiro,
Dilma tinha 21,3% das intenções de voto.
De acordo com o documento, nas intenções de voto
espontâneas, a presidenta está à frente do senador Aécio Neves (9,3%),
do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (6,5%), da ex-senadora Marina
Silva (4,5%) e do ex-governador Eduardo Campos (3,6%). Em fevereiro,
Aécio tinha 5,6% das intenções; Lula, 5,6%; Marina, 3,5%; e Eduardo
Campos, 1,6%.
Os pesquisadores da CNT entendem que o cenário para as
eleições deste ano mostram a "arrancada de Aécio Neves e de Eduardo
Campos, no momento em que ambos começam a capitalizar votos que a
presidente Dilma vem perdendo" e concluem que, "com isso, aumenta-se a
possibilidade de segundo turno".
Para a CNT, a deterioração das expectativas da população em
relação a índices sociais e a vinculação do governo ao caso da compra da
Refinaria de Pasadena pela Petrobras contribuíram para a queda das
intenções de voto e a migração para os candidatos da oposição.
Quando a pesquisa pede que o eleitor vote em um cenário em
que Dilma concorre com Aécio Neves e Eduardo Campos em primeiro turno, a
presidenta alcança 37% das intenções de voto, contra 21,6% e 11,8% dos
concorrentes, respectivamente. Em fevereiro, contra os mesmos
candidatos, Dilma estava com 43,7% das intenções.
Em um possível segundo turno contra Aécio, Dilma venceria
com 39,2% das intenções, contra 29,3% do oponente. Com relação a Eduardo
Campos, a presidenta venceria com 41,3%. Caso Aécio Neves e Eduardo
Campos se enfrentassem em um segundo turno, Aécio venceria com 31,3% dos
votos contra 20,1%.
A pesquisa da CNT ouviu 2.002 pessoas entre os dias 20 e 25
de abril, nas cinco regiões brasileiras, em 137 municípios de 24
unidades da Federação. A margem de erro é 2,2 pontos percentuais.
*
Informações de Carolina Sarres/Agência Brasil.
29/04/2014
-
Imagem: Divulgação.
* * *
Pernambuco:
Dilma fala da
questão Petrobras
Dilma defende
Petrobras e diz que denúncias serão apuradas e punidas com rigor.*
Dilma em cerimônia
de viagem inaugural de navio, no Pernambuco.
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A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta segunda-feira a
Petrobras e disse que as denúncias de irregularidades na empresa serão
investigadas e que eventuais ilícitos e casos de corrupção serão punidos
com rigor. Dilma destacou que está empenhada em investigar as denúncias
e que não vai admitir o uso político-eleitoral de problemas da empresa.
“Como presidenta, mas sobretudo como brasileira,
defenderei, em quaisquer circunstâncias e com todas as minhas forças, a
Petrobras. Não transigirei em combater todo tipo de malfeito, ação
criminosa, tráfico de influência, corrupção ou ilícito de qualquer
espécie, seja ele cometido por quem quer que seja, mas igualmente não
ouvirei calada a campanha negativa dos que, com proveito político, não
hesitam em ferir a imagem dessa empresa que nosso povo construiu com
tanto suor e lágrimas, com as mãos encharcadinhas de óleo, mas também de
muita esperança”, afirmou.
Dilma saiu em defesa da Petrobras durante cerimônia que
marcou a viagem inaugural do navio petroleiro Dragão do Mar, construído
no Estaleiro Atlântico Sul, no Porto de Suape, em Pernambuco. A
presidente garantiu que haverá apuração e punição, “com máximo de
rigor”, das denúncias envolvendo a Petrobras.
A estatal é alvo de investigação da Polícia Federal, do
Tribunal de Contas, da Controladoria-Geral da União e do Ministério
Público, por supostas irregularidades e superfaturamento na compra de
uma refinaria em Pasadena, no estado norte-americano do Texas. A
denúncia também deu origem ao pedido de instalação de comissão
parlamentar de inquérito (CPI) para investigar a empresa pública.
“Mais que uma empresa, a Petrobras é um símbolo da luta do
nosso povo, da afirmação do nosso país e um dos maiores patrimônios de
cada um dos 200 milhões de brasileiros, por isso jamais vai se confundir
com qualquer malfeito, com qualquer corrupção ou qualquer ação indevida
de quaisquer pessoa, das mais graduadas às menos graduadas. O que tiver
de ser apurado vai ser apurado com o máximo de rigor e o que tiver que
ser punido também vai ser punido com o máximo de rigor”, afirmou.
Dilma criticou o que chamou de “manipulação de dados” que
apontam a desvalorização da Petrobras nos últimos anos e comparou os
números da estatal antes do primeiro governo do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva e atualmente.
“Manipulam dados, distorcem análises, desconhecem
deliberadamente a realidade do mercado mundial de petróleo para
transformar eventuais problemas em supostos fatos irreversíveis e
definitivos. Escondem que, em 2003, a Petrobras valia apenas US$ 15,5
bilhões e hoje, mesmo com toda a crise internacional, com problemas a
ela ligados e a questões relativas e conjunturais da bolsa, o valor de
mercado chega a US$ 98 bilhões”, comparou.
Dilma ainda citou o volume de reservas e de investimentos
que a empresa tinha antes de 2003 e tem agora, o lucro líquido da
estatal e as novas perspectivas de produção após a exploração do pré-sal.
“Não podemos permitir, como brasileiros que amam e defendem este país,
que se utilizem de ações individuais e pontuais, mesmo que graves, para
tentar destruir a imagem da nossa maior empresa, nossa empresa mãe.”
*
Informações da Agência Brasil.
14/04/2014
-
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.
* * *
Senac:
Jovem de assentamento rural representa o
Brasil*
Para a competição, Juliana chegou a
treinar 12 horas por dia e estudou técnicas, tendências e as provas.
Com o treinamento intensivo, ela acabou
fechando o pequeno salão de beleza que montou no assentamento.
Juliana Almeida, da comunidade rural de
Mossoró (RS)
representa o Brasil na 3ª edição da World Skills
America.
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Juliana Almeida saiu
do assentamento Maísa, comunidade rural de Mossoró, Rio Grande do Sul,
para representar o Brasil na 3ª edição da World Skills Americas, em
Bogotá, Colômbia. Ela foi “descoberta” há dois anos, quando uma equipe
do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) foi ao
assentamento realizar uma ação voluntária, de corte de cabelo e
manicure. E foi o cabelo de Juliana que chamou a atenção da coordenadora
da equipe.
“Ela olhou pro meu
cabelo, que era muito bem cuidado e bonito, e perguntou o que eu fazia.
Aí eu contei que era eu mesma que cuidava e que aprendia técnicas nos
vídeos que assistia em uma lan house perto do assentamento. Eu ia lá
acessar a internet quando tinha dinheiro”, contou à Agência Brasil .
A coordenadora levou
a história para o Senac e Juliana acabou ganhando uma bolsa para um
curso de cabeleireiro auxiliar, oferecido a famílias com renda inferior
a dois salários mínimos.
Saiba Mais
Aos 20 anos, Juliana
diz que sempre gostou muito de beleza e que antes mesmo do curso já
cortava cabelos. "Cortava do meu pai, das minhas irmãs, da minha mãe. De
todo mundo lá em casa e cuidava do meu”, diz, mostrando as mechas que
fez para vir a Bogotá.
A jovem terminou o
curso de auxiliar e conseguiu uma bolsa para um curso de cabeleireiro
profissional. “Logo o Senac viu que ela tinha um perfil diferenciado,
era focada, concentrada e tinha um desempenho acima da média da turma”,
contou Luana Batista, assessora do Senac.
Juliana começou então
a ser testada e preparada para as provas das Olimpíadas do Conhecimento.
Em agosto do ano passado, venceu a etapa estadual no Rio Grande do Norte
e, em janeiro deste ano, a seletiva para representar o Brasil na world
Skills Americas.
Para a competição,
Juliana chegou a treinar 12 horas por dia e estudou técnicas, tendências
e as provas. Com o treinamento intensivo, ela acabou fechando o pequeno
salão de beleza que montou no assentamento.
“Eu tinha aberto um
salão lá em casa para atender os vizinhos, mas não estava dando tempo”,
comenta. Juliana diz que quer continuar se preparando para competir em
outras edições da world Skills. Ela pode competir até os 23 anos.
“Ainda quero lutar
para ir a World Skill Internacional e depois quero virar treinadora da
competição”, planeja.
*
Informações de Leandra Felipe/Agência Brasil/EBC.
04/04/2014
- Foto: Divulgação.
* * *
The New York Times:
Eike
Batista pode perder controle da EBX, diz NYT*
A reportagem liga a queda de Eike à
"reversão da sorte" do Brasil.
"Após anos de expansão econômica, a nação
sul-americana começou a engasgar".
Eike
Batista
Uma reportagem do The New York Times sobre a ascensão e a
queda de Eike Batista alerta para a possibilidade de o bilionário acabar
perdendo o controle do seu "decrescente império" e destaca que seus
credores estão cada vez mais aflitos. Segundo a publicação, com a queda
no mercado de ações do Brasil e no valor do real em meio aos protestos
que tomaram conta do País, os bilhões de Eike estão "evaporando".
O NYT lembra que, em 2010, ano em que a economia brasileira
cresceu 7,5%, o empresário disse ao jornalista norte-americano Charlie
Rose que sua fortuna chegaria a 100 bilhões de dólares, o que o tornaria
o homem mais rico do mundo. No entanto, após atingir o pico de US$ 34,5
bilhões em março de 2012, a fortuna de Eike agora é avaliada em US$ 4,8
bilhões.
Se as empresas de Eike Batista continuarem perdendo valor,
analistas dizem que seus credores, que incluem alguns dos maiores bancos
do Brasil, poderão forçar o empresário a fazer uma reestruturação, o que
pode resultar na perda do controle das empresas.
A reportagem liga a queda de Eike à "reversão da sorte" do
Brasil. "Após anos de expansão econômica, a nação sul-americana começou
a engasgar. A inflação se tornou uma grande preocupação. O índice do
mercado de ações recuou cerca de 23% este ano, mais do que em qualquer
outro grande país", diz o texto, lembrando ainda que a agência de
classificação de risco Standard & Poor's cortou recentemente sua
perspectiva para o rating do País para negativa, citando fraco
crescimento e o enfraquecimento das finanças.
O jornal destaca ainda que nenhuma das seis companhias de
capital aberto do Grupo EBX é lucrativa e que os investidores vêm
vendendo suas ações, decepcionados com as projeções ruins, o
descumprimento de metas e o alto nível de dívida das empresas.
*
Informações de Stefânia Akel | Estadão Conteúdo.
24/06/2013
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