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 ONU

 

 

68ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas:

Dilma cobra sobre espionagem e Obama se esquiva

Tecnologias de informação não podem ser campo de batalha entre países.*

 

Dilma disse que a revelações das atividades de espionagem provocaram indignação

e repúdio na opinião pública mundial, com destaque para o Brasil, que foi alvo,

incluindo informações empresariais de alto valor econômico estratégico.

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A presidente Dilma Rousseff propôs hoje, ao abrir a 68ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, o estabelecimento de um marco civil multilateral para a governança e uso da internet na proteção de dados. Segundo ela, a espionagem dos Estados Unidos – a cidadãos, ao governo e a empresas brasileiras – transcende o relacionamento entre os países, afeta a comunidade internacional e exige uma resposta.

 

“As tecnologias de telecomunicação e informação não podem ser um novo campo de batalha entre os Estados. Este é o momento de criarmos as condições para evitar que o espaço cibernético seja instrumentalizado como arma de guerra por meio da espionagem, da sabotagem, dos ataques contra o sistema e infraestrutura de outros países”, disse Dilma. “A ONU deve desempenhar um papel de liderança no esforço de regular o comportamento dos Estados ante essas tecnologias e a importância da internet para a construção da democracia no mundo.”

 

Dilma disse que a revelações das atividades de espionagem provocaram indignação e repúdio na opinião pública mundial, com destaque para o Brasil, que foi alvo, incluindo informações empresariais de alto valor econômico estratégico. Dilma ressaltou que uma soberania não se pode firmar em detrimento de outra. “Jamais pode o direito à segurança dos cidadãos de um país ser garantido mediante a violação de direitos humanos e fundamentais dos cidadãos de outro país. Pior ainda quando empresas privadas estão sustentando essa espionagem”, disse. Segundo ela, os argumentos de que a interceptação ilegal de informações e dados destinam-se a proteger as nações contra o terrorismo não se sustentam.

 

Antes do início da sessão, Dilma se reuniu com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Ele e John Ashe, presidente desta sessão da Assembleia Geral da ONU, abriram o evento antes do discurso de Dilma. A tradição de o primeiro orador na Assembleia Geral da ONU ser um brasileiro surgiu a partir de Oswaldo Aranha, então chefe da delegação do Brasil, que abriu a primeira sessão especial em 1947.

 

Dilma chegou ontem às 6h55 a Nova York. À noite, ela teve duas reuniões no hotel onde está hospedada. Uma com o ex-presidente norte-americano Bill Clinton e outra com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner.

 

Dilma ainda participa da primeira reunião do Fórum de Alto Nível de Desenvolvimento Sustentável, que reunirá, a partir desta sessão, ministros de Meio Ambiente anualmente e chefes de Estado a cada quadriênio. A meta é implementar as metas estabelecidas no documento final da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, intitulado O Futuro Que Queremos. Os países se comprometeram, durante a conferência do Rio de janeiro, em 2012, a definir objetivos concretos e mensuráveis para a eliminação da pobreza e da fome no mundo com desenvolvimento sustentável.

 

* Informações de Danilo Macedo/Agência Brasil (DF).

 

- Imagem: Agência Brasil.

 

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67ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas:

Dilma alerta para novos contornos da crise econômica*

"Repudiou" o preconceito contra o islamismo, assim como o ataque à missão

diplomática dos EUA que resultou na morte do embaixador norte-americano na Líbia.

 

Dilma Rousseff, durante seu discurso de abertura da Assembleia da ONU.

 

Em seu tradicional discurso de abertura da 67ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, a presidente Dilma Rousseff disse, nesta terça-feira (25), que a crise econômica internacional "ganhou novos e inquietantes contornos". Segundo a presidente, políticas ortodoxas estão agravando a crise e as lideranças do "mundo desenvolvido ainda não encontraram um caminho" do crescimento. "Os Bancos Centrais persistem em uma política monetária expansionista", criticou.

 

Dilma afirmou ainda que a política monetária não pode ser a única resposta para os problemas que afetam as camadas mais vulneráveis, entre eles o desemprego. "Não aceitamos que a iniciativa de defesa comercial seja classificada como protecionista", acrescentou. Na opinião da presidente, "não haverá resposta" para a crise enquanto "não se intensificarem os esforços de coordenação".Para Dilma, é urgente a construção de um pacto pela retomada coordenada do crescimento econômico global.

 

Conflitos religiosos

 

Dilma usou ainda seu discurso na Assembleia para "repudiar" o preconceito contra o islamismo, assim como o ataque à missão diplomática dos EUA que resultou na morte do embaixador norte-americano na Líbia.

 

"Registro nesse plenário nosso mais veemente repúdio à escalada de preconceito islamofóbico em países ocidentais", disse a presidente. "Com a mesma veemência, repudiamos os atos de terrorismo que vitimaram diplomatas americanos na Líbia."

 

A presidente também disse que o Brasil condena "nos mais fortes termos" a violência na Síria e fez um apelo para que as duas partes do conflito no país dialoguem.

 

Assim como fez em seu discurso à Assembleia-Geral no ano passado, Dilma defendeu o reconhecimento da Palestina como membro pleno das Nações Unidas e o fim do embargo dos Estados Unidos contra Cuba.

 

Reforma na ONU

 

Durante sua fala, Dilma defendeu a urgente reforma da ONU. "A crise iniciada em 2008 mostrou que é necessário reformar os mecanismos de governança econômica. As guerras e os conflitos regionais mais intensos, com trágicas perdas de vidas humanas e enormes prejuízos materiais demonstra a imperiosa urgência de reforma institucional da ONU e de seu Conselho de Segurança", disse a presidente, arrancando aplausos da plateia.

 

Ainda na defesa da reforma do Conselho da ONU, Dilma alertou para o fato de ele estar sendo substituído por coalizões que se formam à sua revelia, fora de seu controle e às margens do direito internacional. "É clara a ilegalidade e essa não é uma opção aceitável", ressaltou, frisando: "O Brasil lutará para que prevaleçam as decisões legítimas da ONU."

 

*  Informações de Estadão Conteúdo.

  25/09/2012

 

- Foto: AFP.

 

 

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