Exposição:
A trajetória do
futebol em BH
Exposição retrata
trajetória do futebol em BH e as alterações vividas por mineiros em
relação à bola. Mostra que
será aberta semana
que vem no Museu Abílio Barreto terá fotos, filmes, áudios e instalação
sobre a paixão nacional.*
![](../../../002imag/07_12/mineirao_bh.jpg)
Cartão-postal com
imagem do Mineirão nos anos 1960.
Movidas pela paixão, milhares de pessoas na capital mineira
param todas as semanas para torcer pelo time do coração. Hipnotizados
pelos melhores lances, pelos dribles dos jogadores, a população segue no
ritmo frenético da bola até o grito de gol. Há mais de 100 anos a mania
nacional contagia os corações dos torcedores e, mesmo para aqueles que
não são fãs do esporte, não há como não se contagiar com o clima de
alegria da festa. A exposição Belo Horizonte F.C. – Trajetórias do
futebol na capital mineira, que será aberta no dia 30 de agosto, no
Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB), promete recuperar e traduzir essa
atmosfera, capaz de contagiar as pessoas através dos tempos.
Entre troféus, camisas, bandeiras, recordações de
competições e álbuns de figurinhas, a mostra trará o futebol no âmbito
da perspectiva histórica e de sua relação com a capital, desde os
primórdios, nos primeiros anos do século 20, até os dias de hoje. O
visitante será convidado a vivenciar o esporte numa perspectiva
diferente, dentro do museu. O futebol será compreendido como um
componente temático capaz de interagir com o território urbano,
infundindo memórias. A competição será compreendida de forma ampla,
englobando não somente a dinâmica do esporte profissional, mas também
várias dimensões, como o universo da prática amadora, a paixão dos
torcedores e as lembranças da infância. “É uma exposição que mexerá com
a paixão. Sabemos que existem diferenças entre os torcedores do
Atlético, Cruzeiro e América, por isso tentamos propor algo equilibrado
e isento”, adianta Letícia Dias Schirm, uma das curadoras da mostra.
A exposição, composta por acervo de fotografias, objetos,
vídeos, áudios e mapas, tratará dos primórdios à profissionalização e à
popularização do futebol em BH, reunindo objetos de times profissionais
e amadores, bem como coleção de jogadores e torcedores. A intenção é
revelar como a interação do esporte com o espaço da cidade se deu de
diversas formas, das oficiais às espontâneas. A conquista dos primeiros
lugares para se jogar bola nos idos de 1904, a construção dos estádios,
a recente reforma do Mineirão, a difícil sobrevivência dos campos de
várzea, a pelada do fim de semana em quadras alugadas e o incansável
bate-bola das crianças nas ruas são algumas facetas da presença do
esporte no ambiente urbano. Para além de clubes ou de grandes craques,
será destacada em que medida a prática esportiva alterou os espaços e
foi por eles alterada.
A viagem pelo universo do esporte começará de um jeito
diferente. Em vez do futebol, o espectador verá quadros alusivos à
cidade. A tentativa, segundo a curadoria, é revelar, desde o princípio,
como a cidade se modificou com o futebol e vice-versa. Ao entrar no
museu, o espectador vivenciará o tema de diversos aspectos. Primeiro, na
relação do assunto com o espaço urbano e, em seguida, na questão da
memória esportiva, que falará inicialmente da profissionalização dos
primeiros times, como o Sport Club (1904), o Atlético (1908), o América
(1912) e a Sociedade Sportiva Palestra Itália, atual Cruzeiro (1921). A
cronologia dos campeonatos será apresentada para, mais adiante, se
levantar a questão da profissionalização dos clubes e suas participações
nos campeonatos. “Vivemos no país do futebol, que tem uma força muito
grande entre nós. O momento é propício para o assunto, ainda mais que
estamos nos preparando para uma Copa”, diz Dirceu Lopes, craque do
Cruzeiro nos anos 1960 e 70 e responsável pelo empréstimos de parte dos
troféus.
Galo e Raposa
Além de reviver a história dos jogadores, a exposição fará
homenagem à imprensa esportiva, por meio das charges do artista Fernando
Pieruccetti (1910-2004), o Mangabeira, responsável pela criação dos
mascotes dos times locais (Galo, Raposa, Coelho e outros), ou dos
primeiros exemplares dos jornais esportivos. A identidade visual dos
clubes amadores e profissionais, com as respectivas camisas, flâmulas e
charges, terá um espaço especial, num roteiro de visitação, que
culminará numa sala dedicada ao futebol de cada um. “É quando
retomaremos o futebol na infância, com os brinquedos”, adianta Letícia.
Uma surpresa encerrará o percurso. A produtora Emvideo foi convidada a
criar uma instalação levando o público a viver a experiência da prática
do esporte. “A expectativa é positiva, por se tratar de um tema do nosso
cotidiano. A exposição será importante ainda pela possibilidade de
diálogo do acervo do museu com as memórias e lembranças de coleções da
própria população de BH”, avalia a Chefe de Departamento do MHAB, Célia
Regina Alves.
Ex-jogadores como Marques, do Atlético, hoje deputado
estadual pelo PTB, acham boa a ideia. “É a oportunidade de se conhecer a
história daqueles que deixaram sua marca nos gramados do Mineirão”, diz.
O jogador Euller Elias de Carvalho, um dos ídolos do América, também vê
o projeto com entusiasmo. “É importante falar do esporte em Belo
Horizonte. A exposição será uma grande oportunidade. Vou não só estar lá
representado, como levarei meus filhos.” Para a ocasião, o ex-jogador
emprestou o original da primeira carteirinha da Federação Mineira de
Futebol, quando, em 1988, foi emprestado do Venda Nova para o América,
iniciando a carreira. Hoje, ele estuda psicologia do esporte e se
prepara para dar continuidade à paixão. Se tudo der certo, pretende ser
técnico de futebol.
Belo Horizonte
F.C. – Trajetórias do futebol na capital mineira
Exposição será aberta dia 30, às 19h, para convidados, no
Museu Histórico Abílio Barreto (Av. Prudente de Morais, 202, Cidade
Jardim).
A entrada é gratuita. A mostra poderá ser visitada a partir
do dia 31, de terça a domingo, das 10h às 17h, e, nas quartas e quintas,
das 10h às 21h.
Informações: (31) 3277-8573.
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Informações de Sérgio Rodrigo Reis /EM Cultura.
10/09/2012
- Foto: Divulgação;
* * *
Estádio Independência:
BWA
proíbe bandeiras no estádio
A BWA tem sido cobrada, sobretudo, por
não solucionar sobre a área para cadeirantes
no estádio, que mesmo pagando normalmente
pelo ingresso, não conseguem assistir os jogos.
Da Redação
Via
Fanzine
BH-27/06/2012
![](../../../002imag/06_12/independencia_bandeira.jpg)
Imensa bandeira do Cruzeiro é estendida
no estádio Independência.
Através de um ofício expedido nesta semana, a empresa BWA
que administra o estádio Independência em Belo Horizonte está proibindo
a entrada no estádio de torcedores com grandes bandeiras e faixas.
A alegação da administradora é de que estes aparatos
prejudicam a visão dos torcedores e também a afixação de painéis de
patrocinadores.
A decisão da BWA foi bastante contestada pelos torcedores
mineiros. Muitos criticaram a empresa por não solucionar outros
problemas que tangem ao torcedor naquele estádio, enquanto se preocupa
com meras alegorias nas partidas de futebol.
A BWA tem sido cobrada, sobretudo, por não reservar área
exclusiva para cadeirantes no estádio, que mesmo pagando normalmente
pelo ingresso, não conseguem assistir os jogos. O local que a empresa
destinou a eles tem a visualização ofuscada, já que os torcedores
geralmente ficam de pé, na frente de quem está sentado.
Outros torcedores também afirmam que estádio sem bandeira
“não é estádio” e que somente em Minas Gerais - onde já teve jogos de
uma torcida só - poderia ser aceita uma decisão como esta.
*
Informações de Papelpop Conteúdo | Notas OMG/Yahoo! Brasil.
-
Foto: Divulgação.
* * *
Pretensa negociação:
Fábio poderia atuar pelo Atlético
Informação de que o maior ídolo do
Cruzeiro possa vestir a
camisa do Atlético pegou de surpresa os
torcedores de ambos.
Da Redação
Via
Fanzine
BH-1º/06/2012
![](../../../002imag/06_12/fabio_cruzeiro.jpg)
Fábio poderia vestir a camisa alvinegra?
Na quinta-feira,
30/05, correram
informações
em parte da imprensa de Belo Horizonte garantindo que o goleiro Fábio,
do Cruzeiro, estaria tendo o seu passe negociado por investidores e
deixaria o clube para jogar no exterior e posteriormente retornar ao
Brasil.
E como parece que não somente goleadas são surpresas quando
se envolve o rival mineiro, de acordo com tais informações, o
providencial ídolo da torcida celeste poderia ter como destino final,
justamente, o arquirrival alvinegro.
Ainda de acordo com tais informações que
teriam
“vazado à imprensa”, o passe de Fábio seria negociado pelo
Cruzeiro com um clube da Ucrânia para alguns meses depois, o jogador
retornar ao país e atuar pelo Clube Atlético Mineiro.
Foi comentado que o valor da negociação era de três milhões
de euros. É sabido que Fábio tem contrato com o Cruzeiro até 2016 e a
sua rescisão contratual está estipulada em "impraticáveis" R$ 100
milhões.
Embora
estas informações ainda sejam consideradas “especulações”, é bom lembrar que
o presidente do Clube Atlético Mineiro guarda pelo menos um curinga
debaixo da manga, e há muito vem afirmando que não poderia dizer ainda
sobre uma certa "surpresa" que apresentaria em tempo certo. Também é
sabido que Alexandre Kalil deve investir na contratação de pelo menos um
atleta de peso para esta temporada.
Negativas oficiais
O Clube Atlético Mineiro negou que esteja ocorrendo tais
negociações e diz desconhecer completamente sobre esse assunto.
O goleiro Fábio também falou à imprensa e negou que ele ou
seu procurador tenham sido contatados nesse sentido, embora admita que
sua transferência dependa dos investidores e que houve interesse recente
de alguns clubes por seu passe.
Por sua vez, o Cruzeiro também negou a suposta negociação,
afirmando que o contrato do atleta expira somente em 2016 e lembrando o
valor exorbitante da cláusula rescisória.
* Com informações das agências.
- Foto: Divulgação.
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-- DO ARQUIVO --
Campeonato Mineiro 2012:
Atlético e América decidem o Mineiro
Embalado pelo Centenário, América vai com
todo o gás para decidir o Mineiro 2012 com o Atlético.
![](../../../002imag/02_12/america2012.jpg)
Alessandro comemora o primeiro gol do
América.
América vence
novamente
Após ser derrotado pelo América por 3 a 2 na primeira
partida das semifinais, o Cruzeiro de Vagner Mancini, que necessitava da
vitória, sucumbiu novamente ao América, comandado por Givanildo
Oliveira.
Com gols contra de Victorino (em jogada de Alessandro, aos
2min.) e Fábio Júnior para o América (aos 8min.), o Cruzeiro marcou
somente com Wellington Paulista aos 8min, numa partida muito ofensiva
para ambos os lados.
Após resistir a consecutivas ameaças do ataque do Cruzeiro,
o América.
Com incisivas intervenções do goleiro americano Neneca e
também do cruzeirense Fábio, o placar poderia ter sido outro qualquer
outro, que não fosse a vitória do América por 2 a 1.
Ambas as equipes souberam aproveitar bem os contra-ataques
que obtiveram, para chegar com perigo na área adversária. O Cruzeiro
ainda desperdiçou um pênalti com Wellington Paulista, defendido pelo
goleiro Neneca.
O técnico Vanger Mancini ainda tentou tornar seu time mais
ofensivo, com as entradas de Wallacy e Elber que, assim como Montillo,
não fizeram uma boa apresentação.
Mas o América jogou mais objetividade que o Cruzeiro e
soube administrar sua vantagem para sair com mais uma vitória.
Curiosamente, no meio de um ataque do América, um torcedor
com uniforme do Cruzeiro invadiu o campo aos 44 minutos do segundo
tempo, quando o placar estava empatado. Porém, a situação ia se agravar,
pois aos 48 minutos, Fábio Júnior, que chegou livre na cara do gol,
ampliou para o América, sacramentando a classificação de sua equipe com
duas vitórias consecutivas sobre o Cruzeiro.
A classificação americana para uma final do Campeonato
Mineiro vem depois de 11 anos e na véspera do América Futebol Clube
comemorar os seus 100 anos de fundação, em 30/04.
A desesperadora derrota cruzeirense entristeceu a massa
azul em Minas Gerais e terminou também em confusão, após o apito final.
Jogadores do Cruzeiro partiram para cima de Dudu, do América. A alegação
para a agressão foi que o atleta comemorou “com dancinha” o segundo gol
do América.
![](../../../002imag/02_12/america_atletico.jpg)
Jogadores do Atlético comemoram o gol
de André.
Atlético também
vence e se assegura
Com uma vitória magra de 1 a 0 sobre o Tupi de Juiz de
Fora, o Atlético Mineiro garantiu sua vaga à final do Campeonato Mineiro
Chevrolet 2012. O time de Cuca, que apresentou um futebol medíocre
frente o Goiás pela Copa do Brasil na partida anterior, chegou a ser
vaiado pela torcida alvinegra no último sábado, na Arena do Jacaré.
Apesar da vitória, com um gol de André no segundo tempo, o
empate já credenciaria o Galo à final, já que a partida anterior ficou
no empate e, como líder da fase anterior, o Galo obteve essa vantagem.
Numa partida amarrada, o Tupi, que necessitava de uma
vitória simples para chegar a primeira final de sua história,
desperdiçou boas chances de gols. No segundo tempo, o Atlético conseguiu
emplacar o gol de seu artilheiro André, que sacramentou a vaga de
finalista do campeonato.
A final será decidida em duas partidas contra o América
Mineiro, que conseguiu a sua vaga após vencer o Cruzeiro por 3 a 2 e por
2 a 1.
Finais em outros
estaduais
No Rio Grande do Sul, o Internacional venceu o Grêmio, de
Vanderlei Luxemburgo por 3 a 1 e vai decidir o campeonato gaúcho com o
Caxias.
No Rio de Janeiro, o Botafogo venceu o Vasco por 3 a 1,
conquistando o segundo turno e carimbando a vaga para a final contra o
Fluminense.
Em São Paulo, o Santos venceu o São Paulo por 3 a 1, com
três gols de Neymar, e é um dos finalistas do Paulistão, disputando o
título com o Guarani que venceu a Ponte Preta por 3 a 1.
No estado da Bahia, Vitória e Bahia
decidem o título. Ceará e Fortaleza decidem o título do estadual
cearense. Em Goiás, o Atletico decide com o Goiás.
* Com informações das agências e Rádio
Itatiaia (BH).
- Fotos. C.A. Mineiro. América F.C.
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