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Denúncias vazias: Uma onda de anonimato assola Itaúna Itaúna tem se tornado a terra do anonimato. Em poucos meses, vimos anônimos (ou quase...) atacar candidato a deputado federal; líderes comunitários, vereadores e até cidadãos atuantes.
Por Pepe Chaves* De Belo Horizonte-MG Para Via Fanzine
Em Itaúna o anonimato tem se tornado uma arma expressa dos covardes. Enquanto pessoas que têm coragem de denunciar os verdadeiros absurdos políticos da cidade têm seus nomes impressos em B.O.s infantis ou são notificadas pela Justiça de Pará de Minas (sic!), os anônimos promovem ataques pessoais a cidadãos, não a políticos ou agentes públicos. Políticos parecem interessar aos anônimos apenas para oferecê-los as tenras tetas públicas para suas bocas profanas que sequer deveriam existir – pois são anônimos.
Mas temos visto campanhas difamatórias partindo de gente que não tem a coragem de mostrar a cara quando quer falar mal de alguém. Eles se escondem através de fakes (falsos perfis) da internet, utilizando endereços de e-mails manipuláveis e também emitem e colam desonrosos panfletos impressos contra os seus inimigos políticos. O intuito é somente um: difamar. Portanto, praticar uma modalidade de crime prevista em nosso código penal. Muitas das vezes, o bom entendedor percebe perfeitamente de onde vêm tais difamações, sobretudo, quando já há precedentes, conforme comprovam alguns registros na Polícia Civil.
Itaúna tem se tornado a terra do anonimato. Senão, vejamos: em poucos meses, vimos anônimos (ou quase...) atacar candidato a deputado federal; líderes comunitários, vereadores e até cidadãos atuantes, que deveriam ser aplaudidos, pois são dos poucos que têm CORAGEM e não têm RABO PRESO para cobrar de público daqueles que são pagos e DEVERIAM administrar. Teve até panfleto anônimo com a logomarca do PSF defendendo o governo de Eugênio Pinto... Mas, cá pra nós, ou esse anônimo do PSF seria um cidadão que gosta demais do prefeito ou seria o próprio prefeito travestido de anônimo e não cumprindo a “Lei Marcinho” de publicidade... Façam suas apostas!
Até quando Itaúna vai ser essa terra de covardes? Terra de gente que gosta de falar mal dos outros, mas não mostra a boca que fala porque não consegue provar àquilo o que acusa. Existem dois tipos de anonimatos: aquele sujeito que não deseja aparecer, mas apresenta fatos incontestes, provas, documentos, imagens e outros materiais a COMPROVAR a sua denúncia; e aquele sujeito covarde, que usa do anonimato puramente para agredir, criticar pessoas que criticam os poderosos, que atacam a honra e moral, sem apresentar indícios, muito menos comprovações do seu teatro alucinógeno.
Esse primeiro tipo de anônimo usa do anonimato com um propósito nobre: de fazer a verdade chegar ao público. Se não fosse esse anônimo, muitas sujeiras que vieram a público no Brasil e no mundo não seriam conhecidas – Wikileaks que o diga. Já o segundo anônimo é um tipo caricato que procura disfarçar a maneira de digitar as palavras para não ser reconhecido, utilizando nomes ou sobrenomes de terceiros. Age sarcasticamente, utilizando palavras, jamais apresentando dados ou documentos, mas sempre procurando atingir à moral ou intimidar pessoas que vêm a público denunciar escândalos com dinheiro público, por exemplo – Julian Assange que o diga.
Em 2010, VF investigou e julgando procedente, publicou sobre uma denúncia enviada por anônimo através de um e-mail, dando conta de gastos, no mínimo, estranhos da verba indenizatória do deputado estadual itaunense Neider Moreira (PPS). No entanto, aquele anônimo (quiçá, seja até o mesmo de outras oportunidades...) forneceu dados, links de prestação de contas do deputado constantes do site da Assembleia, comprovando as suas denúncias. Diferentemente, age um anônimo “X” que nos enviou um e-mail, repleto de ataques pessoais contra cidadãos que sequer desempenham cargos públicos. Esse anônimo “X” acusa pessoas de fazer uso político de suas lutas e reivindicações, como se um prefeito e um vereador que aparece na tevê local não tivesse fazendo uso político daqueles cargos que ocupam ou do dinheiro público que paga àquela “emissora”.
Nós respondemos a este anônimo “X” que, se assinasse suas acusações, nós publicaríamos o seu texto sem problemas, pois o direito de expressão é livre, ainda que haja excesso – por isso, a importância da identificação do autor. Caso contrário, se o publicássemos, nos sentiríamos juridicamente responsáveis pelo mesmo, já que o entendíamos como difamações gratuitas e ataque sem comprovação. Pedimos que fizesse como as pessoas que ele ali criticava: que assinasse e assumisse àquilo que denunciava. Porém, o tal anônimo sequer nos respondeu.
Mas agora, os anônimos deixam as latas de grude, os cartazes e panfletos e partem para a imprensa que os acatem. Soubemos que outros veículos de comunicação de Itaúna publicaram o texto do anônimo “X” e não nos cabe julgar ninguém, nem avaliar o que outros colegas editores publicam em seus respectivos trabalhos e vice-versa. Contudo, dentro da política jornalística de Via Fanzine, cabe colocar que o nosso compromisso número um é com a qualidade daquilo que fazemos chegar aos nossos leitores. Não nos interessamos prioritariamente por simples fatos ou fofocas, sem antes de tudo, obter as FONTES de comprovação das mesmas. E qualquer pessoa esclarecida bem sabe que somente fontes confiáveis vão assegurar a qualidade e a validade de uma informação seja ela qual for. Não sendo assim, evidentemente, o que se coloca se torna hoax (boato) ou fofoca.
Da mesma maneira, tornamos público que recebemos em Via Fanzine quase que constantemente, e-mails enviados por remetentes anônimos ou não identificados, depreciando a honra do prefeito de Itaúna, sua companheira, outros funcionário(a)s de seu governo, além de vários outros políticos locais. No entanto, jamais publicamos ou iremos destacar esse tipo de coisa. A vida privada e as pretensões pessoais, políticas, religiosas ou futebolísticas de cidadãos e políticos não são de nosso interesse jornalístico. A nós interessa somente aquilo o que é público, ou seja, aquilo o que fazem as pessoas que desempenham cargos públicos em seu campo de atuação e não em sua vida pessoal. Entendemos que diferenças de cunho pessoal deveriam ser resolvidas em particular ou na Justiça, mas jamais na imprensa, rebaixando os níveis de informações ao mesmo das futricas vulgares.
Em nosso modesto e honesto trabalho, asseguramos o mínimo de respeito a quem se refere e, sobretudo, a quem aqui é referido. Banimos qualquer tipo de falsidade ideológica, contra quem quer que seja, por entendermos que esse tipo de ação nada apresenta de construtivo ou útil.
O espaço em Via Fanzine esteve sempre reservado, sem quaisquer restrições, para todo e qualquer cidadão do planeta que deseje emitir suas opiniões, desde que o faça com o mínimo de respeito, assine e assuma a responsabilidade quanto àquilo que deseja tornar público. Se não for assim, melhor nem nos enviar textos difamatórios, pois estes realmente não nos interessam.
Liberdade de expressão e anonimato sempre serão duas vias distintas. Qualquer tentativa de se vincular dois caminhos antagônicos se torna a mais pura mediocridade.
* Pepe Chaves é editor do diário digital Via Fanzine e da Rede VF. - Imagem: Arquivo VF.
- Tópico associado: Delegado vai nos falar sobre crimes de anonimato
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Reflexões: As últimas eleições e o futuro prefeito Em Itaúna não temos um Lula, com altíssima popularidade, que escolhe seu amigo(a) do peito e o empurra goela abaixo dos demais, sem respeito algum pelo diálogo, conforme é exigência da melhor prática democrática.
Por Guaracy de Castro Nogueira*
Nas últimas eleições proporcionais para a Câmara dos Deputados e para a Assembléia Legislativa está a chave que nos permitirá abrir as portas do sucesso para eleger o futuro prefeito de Itaúna. O problema é examinar os fatos ocorridos, com isenção de ânimo, sem vaidade, pensando na grandeza de Itaúna e no bem estar de seus filhos. Chega de sofrimento e de viver numa cidade que está sendo destruída, rompendo com as nossas melhores tradições, por pessoas sem espírito cívico autêntico, totalmente despreparadas para a grande missão de honrar a terra de Sant`Ana, como barranqueiras do nosso querido São João.
Nas últimas eleições, o partido mais forte foi o PPS, que obteve 21.638 votos, dos quais 21.140 dados ao deputado Neider. Estes votos representaram apenas 43,94% de sua votação de 46.818 votos. Nosso deputado foi repreendido pelos eleitores que lhe negaram a excepcional votação do pleito anterior. Esperamos que tenha aprendido a lição, para sua própria felicidade e esperança do bom povo, honesto e trabalhador que vem construindo esta belíssima cidade. Vinte e oito votos dados a outros candidatos do PPS demonstram que realmente nossos eleitores ainda não aprenderam a respeitar a “fidelidade partidária”.
Conclui-se que Neider é, no momento, o político mais forte de Itaúna, mas tem que mudar seu modo de agir, enquanto é tempo, para que esta não tenha sido sua última eleição. Não temos autoridade para lhe dar conselhos. Em nome de nossa amizade, recomendamos-lhe mais humildade, esforço de pensar mais nos outros e em Itaúna do que nos seus interesses imediatos. Esqueça os tristes acontecimentos da segunda eleição do atual prefeito. Sua missão é servir e não se servir do cargo que ocupa para seu enriquecimento e projeção pessoais. Seja exemplo para seus pares e mude, com sua conduta, a má imagem dos atuais políticos. Faça tudo para unir as forças vivas da política itaunense, aja com paciência e sabedoria e forme uma grande coligação, imbatível, para escolher, mediante consenso, o futuro candidato, que, assim, terá eleição tranqüila. Em Itaúna não temos um Lula, com altíssima popularidade, que escolhe seu amigo(a) do peito e o empurra goela abaixo dos demais, sem respeito algum pelo diálogo, conforme é exigência da melhor prática democrática. O candidato a prefeito tem que ter indicação de um partido ou de uma coligação. Enganam-se os que prematuramente, em nome de organizações da comunidade, lançam candidato, sem a prévia audiência dos partidos. É queimá-lo na certa. O candidato deve ser homem de conduta exemplar e bom administrador, admirado e conhecido sem a carga, inaceitável, da rejeição, para conquistar, com facilidade, os eleitores. Neider: cuidado, você é, por força das circunstâncias, no momento, o político mais forte e, são muitos os que lhe querem tomar esta posição, como ocorreu nas últimas eleições. Ciúme de homem, dizem os entendidos, é mais forte do que o de mulher. Ser o político mais forte não lhe dá autoridade para você impor candidato ou condições inaceitáveis a outros políticos envolvidos no processo! Cautela!
Analisando as últimas eleições proporcionais, vimos coligações fortes, como a do PSL/PSDC/PMN, com o fenômeno Gustavo Mitre, a mais votada, com 20.049 votos, dos quais 15.480, foram para ele. Temos que ficar alertas com a coligação, que se oporá a nós, com os partidos, PRB/PT/PMD/PC do B, que obteve 8.801 votos para o deputados federais e 5.579 para os estaduais, totalizando 14.380 votos em Itaúna. Os do nível estadual foram: PRB/PT, 1.551; PMDB, 3.217 e PC do B, 811 votos. Dezessete candidatos desta coligação foram eleitos deputados federais. Lamentavelmente para Itaúna, nosso conterrâneo Dr. Marcos Guimarães de Cerqueira Lima só obteve 3.580 votos dos Itaunenses, não logrando ser eleito novamente para a Câmara dos Deputados.
Contra esta coligação, com tantos deputados eleitos por Itaúna, temos a coligação amiga dos cinco seguintes partidos: PP/PR/PPS/DEM/PSDB que obteve para os deputados federais 7.306 votos e para os estaduais 29.448, totalizando 36.754 votos, mais do dobro obtido pela coligação opositora. Nesta coligação, os estaduais conseguiram 29.448 votos, sendo 21.638 do PPS, 397 do PR e 7.413 pelos coligados PP/PSDC/PMN. Urge manter estes partidos unidos para a disputa municipal. É uma coligação fortíssima. Enquanto citamos que na coligação opositora, 17 deputados federais obtiveram votos em Itaúna, nesta nossa coligação o número é maior. São 24 deputados que estarão na Câmara Federal, nossos amigos, aqui votados: Domingos Sávio, Eduardo Barbosa, Carlaile, Diniz Portela, Jaime Martins (?), Alexandre Silveira, Eduardo Azeredo, Aelton de Freitas, Fabiano Toledo Júnior, Diego Leonardo, Abi Ackel, Lael Varella, Antônio Pinheiro Júnior, Rodrigo de Castro, Marcus Vinicius Pestana, Márcio Reinaldo Dias, Bernardo de Vasconcelos, Luiz Fernando Ramos, Geraldo Thadeu Pedreira, Bilac Pinto Neto, Carlos Andrade Melles, Nárcio Rodrigues, Renzo do Amaral e Aracely de Paula. Este exército de ótimos parlamentares ajudou eleger Anastásia, para o governo estadual, Aécio Neves e Itamar para o Senado da República. Estes líderes vitoriosos em Itaúna nos ajudarão, se continuarmos unidos, a eleger o futuro prefeito da cidade. Neider como líder, experimentado e sofrido, vai aumentar nossa coligação, enriquecendo-a com o PV, o PTB, o PTD, o PSL, o PSDC e o PMN, uma grande corrente a serviço da Terra de Sant`Ana e de seu povo. A cidade ressuscitará das cinzas em que se encontra. È o nosso sonho e a nossa esperança!
*Apenas um observador político.
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Emancipação: Itaúna, a jovem de 109 anos Qual o melhor presente para ela?
Por Ângelo Braz de Matos*
Ando pensando muito nas coisas de Itaúna, nos fatos sociais, econômicos e políticos.
Tenho por hábito e por dever de ofício trabalhar com dados e, claro, acabou resultando numa coleção de dados de Itaúna, que virou o “Itaúna em Dados”. Analiso, penso e fico tentando tirar conclusões sobre os fatos e dados de nossa Itaúna.
Muita coisa boa tem acontecido: o comércio local se desenvolveu muito, empresários se uniram para pensar e propor alternativas que fizessem com que isto acontecesse. Os empresários do setor comercial entenderam e investiram muito em todos os aspectos – qualidade de produtos, de atendimento, política de preços, apresentação e conforto das lojas e hoje Itaúna não está perdendo tanto suas vendas para cidades vizinhas, como Divinópolis e Belo Horizonte. Lojas de departamento vieram para cá, aumentando a concorrência e também o desafio dos comerciantes. E a coisa vai bem para todos.
O setor industrial, da mesma forma, andou revendo conceitos, investiu muito em tecnologia de produção e de gestão, em qualificação, tornou seus produtos mais competitivos e continua se destacando no cenário estadual e nacional em vários subsetores industriais. Hoje, tenho questionado se é mais adequado neste momento investir recursos em atração de novas empresas ou apoiar o crescimento das empresas locais, apostando na capacidade empresarial de quem está aqui. É algo a se pensar e a se discutir. Estamos com um parque industrial diversificado, ainda tendo como pilares os setores metal-mecânico e têxtil, com presenças de empresas locais, regionais e multinacionais. Todas tem espaço para crescimento e desenvolvimento – então, esta alternativa de apoiá-las estratégica e logisticamente não deve ser descartada.
Mas o que eu estava pensando, após estas considerações era em qual presente dar para esta jovem de 109 anos, nossa querida Itaúna.
Cheguei à conclusão de que o melhor presente seria fazermos um PACTO POR ITAÚNA.
Pacto por Itaúna, isto mesmo.
Estamos a poucos dias das eleições e temos candidatos a Deputado Estadual e a Deputado Federal com chances reais de eleição. Os Senadores que provavelmente serão eleitos têm boas ligações políticas com Itaúna.
Então, após as eleições, porque não fazer um pacto político-social PRÓ ITAÚNA? Porque não os políticos da Câmara Municipal e da Prefeitura, que estão cumprindo mandato e os que forem eleitos por Itaúna darem as mãos PRÓ Itaúna?
Pelo menos por um ano, no mínimo um ano, TODOS OS POLÍTICOS eleitos e com seus mandatos, deixarem de lado as vaidades, a tentação de PODER, a sedução de querer sobreporem-se uns aos outros, baixarem a guarda e pensarem EM ITAÚNA, no bem de Itaúna, esquecerem os projetos pessoais, as desavenças pessoais e os interesses próprios e pensarem na nossa jovem senhora de 109 anos, nossa Itaúna.
Juntaríamos todos, a exemplo do que foi feito no setor empresarial, projeto CDE (Centro de Desenvolvimento Empresarial), calçarmos todos “as sandálias da humildade”, e pensar no que é melhor para Itaúna e SOMAR os esforços, talvez MULTIPLICAR os esforços, em vez de dividir e diminuir, sem vaidades, sem mágoas, sem ódio, sem raivas e rancores uns dos outros, mas com humildade, com amor pela cidade e por todos nós que aqui vivemos, com sinergia e com alegria de poder pelo menos uma vez fazermos juntos algo que preste para Itaúna – TODOS, sem exceção.
Este é, pois, o grande presente para Itaúna. No mínimo um ano de trégua política, individualista, arrogante e odiosa, criando-se um pacto de pensamento coletivo, social, com humildade e com amor pelas pessoas desta cidade, buscando o melhor para todos nós.
É muito simples, pois TODOS DESTA CIDADE QUEREM ISTO, menos os que poderiam e deveriam fazer este pacto.
Por Itaúna, rogo a Deus Pai todo Poderoso, que ilumine a cabeça destes nossos políticos, TODOS, SEM EXCEÇÃO, para que tenham um mínimo de humildade, de boa vontade, de espírito público e social e pensem noutra coisa que não seja neles mesmos e no poder que vão adquirir ou já adquiriram. Que criem juízo e façam jus aos votos que receberam e trabalhem para quem os elegeu e não para eles mesmos.
Enfim, que LEMBREM QUE A POPULAÇÃO DE ITAÚNA EXISTE, QUE A CIDADE EXISTE E QUE ELES FORAM ESCOLHIDOS PARA NOS REPRESENTAR E NÃO PARA DISPUTAR ENTRE SI QUEM É QUEM, QUEM MANDA, QUEM DESMANDA, QUEM TEM MAIS PODER, QUEM É O MAIS VAIDOSO, QUEM É O MAIS ESPERTO, QUEM É O MAIS ARROGANTE, QUEM É O MAIS COVARDE, QUEM É O MAIS SAFADO E QUEM É O MAIS ENSIMESMADO.
QUEM SABE PENSEM: NÓS SOMOS OS REPRESENTANTES DE ITAÚNA E PARA ELA TRABALHAREMOS JUNTOS, INDEPENDENTE DO QUE PENSAMOS UNS DOS OUTROS.
Que Sant’Ana nos proteja.
* Ângelo Braz de Matos é economista, professor universitário e autor de Itaúna em Dados.
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Reflexões: Cultura = cidadania
Por Lincoln Guimarães Melo* Vou procurar cidadania Pois lá não tem tirania Lá tenho um pouco de confiança Lá delego e não perco esperança
Vou buscar cidadania Não fica nem perto nem longe Lá não escuto zombarias Lá não aparece nem se esconde
Vou aclamar cidadania Não precisa de rei ou direito Lá funciona sem demagogia Lá se faz bem e mostra o peito
Não vou deixar Itaúna Reforçar sim o pensamento Ser cidadão de dentes e unhas Dormir sem dor... na consciência
Para ser diferente dos conhecidos opositores políticos que se aliaram ao desgoverno, resolvi mudar o discurso crítico para um discurso construtivo.
Com relação à atividade legislativa, vereadores não podem achar que “quebrar galhos” dos seus eleitores seja o suficiente para justificar o gasto público.
Com todo respeito srs. vereadores, por que não listar as possíveis atividades legislativas (atribuições/deveres legais) e apresentá-las mensalmente para a sociedade itaunense através de planilhas (1)?
Com as planilhas poderemos interpretar de forma sistemática o cumprimento das suas obrigações. Trabalho simples que deverá ser apresentado de forma transparente e pública. É o mínimo, para justificar os rendimentos como vereadores.
Atitude semelhante pode, aliás, deve ser realizada pelo Sr. Prefeito. Vale ressaltar que o prefeito está temporariamente autorizado pela sociedade para administrar e bem os recursos público, que não são poucos (Em junho/2010 a receita foi de R$ 5.964.530,78, conforme informado na conta do SAAE de julho/2010).
O Prefeito deve agir em conformidade com a Lei, nunca permitindo que a hipocrisia (Fingimento) ou a idiotice (Atos impensados) influencie em suas decisões de caráter público.
As atitudes impensadas do sr Prefeito, feriram os princípios da administração pública, ou seja: Princípio da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
O Poder Executivo também deve apresentar seus atos de forma sistemática (2). São dados simples que permitirão uma visualização dos dados financeiros e operacionais da administração pública. Com tais informações publicadas, a administração pública permitirá que os cidadãos se organizem e exercitem o que está contido no artigo da Constituição Estadual: Art. 2º – São objetivos prioritários do Estado: I – garantir a efetividade dos direitos públicos subjetivos; II – assegurar o exercício, pelo cidadão, dos mecanismos de controle da legalidade e legitimidade dos atos do Poder Público e da eficácia dos serviços públicos; Fica aqui a primeira “dica” para os poderes Legislativo e Executivo, aguardo retorno pelo e-mail lincoln14061976@hotmail.com,
Pelo direito cabível de defesa num processo legal, informo que os funcionários públicos, Srs. MARCO ANTONIO DE OLIVEIRA E SOUZA, MILTON FERREIRA DE SOUZA, ROSANGELA APARECIDA ALVES, JOÃO PAULO DA SILVA ANTUNES E MARIA APARECIDA MEDEIROS, MARCELO APARECIDO DA SILVA CARLA REGINA GUIMARÃES CHAVES, bem como os ex-secretários de Educação e Cultura Sr. Carlos Bernardes e Sra. Marisa Pinto, e o atual Secretário Sr. Heli Maia, todos acusados pelo Sr. Prefeito, (sobre o desvio dos R$ 6.000.000,00 no programa de Inclusão Digital, caso Prescon), ainda não se pronunciaram sobre as acusações. Nós, cidadãos itaunenses, aguardaremos pronunciamento até a próxima edição dos jornais da cidade.
(1). Dados mínimos da planilha do Poder Legislativo: a) Procedimento realizado, b) data da realização, c) beneficiário do procedimento, e por fim, d) alguma observação particular que cada vereador repassará para o funcionário incumbido de tal preenchimento
(2) Dados mínimos a serem informados por cada Secretário, inclusive a Chefe de Gabinete Íris Léia: a) Ação realizada, b)Data da realização, c)Hora início e hora fim, d) pessoas envolvidas, e)Público alvo, f) Resultado prático da ação, etc. A Secretaria de esportes informaria por exemplo: a)Data/período e hora(s) da realização, b) Funcionário(s) público envolvido(s), c) Cargo ocupado pelo funcionário(s), d) Regime jurídico, e) Placa de eventual veículo utilizado, f) Local da realização, etc
Observação: Seja um cidadão ativo!!! Mande-nos e-mail sobre qualquer assunto de interesse da sociedade. (lincoln14061976@hotmail.com). Na semana passada o e-mail foi danificado, mas, já está em pleno funcionamento.
* Lincoln Guimarães Melo é advogado, contabilista e ativista cultural.
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Contos na prisão: Liberdade aqui e agora Há uma atividade em que vivo unicamente o presente e onde sou completamente feliz: contar e ouvir histórias na APAC da cidade de Itaúna, Minas Gerais.
Por Rosana Mont’Alverne Para a Gazeta Apaqueana
Muitos filósofos, desde a Grécia antiga até os dias atuais, já se ocuparam e ainda se ocupam de uma das grandes angústias do ser humano e que é considerada fonte de sofrimento: a ânsia de procurar antever o futuro e reviver o passado. O primeiro traz consigo a incerteza, a dúvida sobre o que virá, questões sobre como e quando será a morte; o segundo encerra o lamento pelo perdido, o tempo que já se foi e nunca mais vai voltar. As religiões tratam de fazer a sua parte, garantindo, pela fé, a salvação após a morte, o reencontro com nossos entes queridos, o descanso eterno e, sabe-se lá, até a possibilidade de retornar e evoluir nesse mundo.
Por outro lado, inúmeros são os depoimentos de voluntários sobre o trabalho que realizam em asilos, orfanatos, regiões de risco social, abrigos de animais, hospitais, etc. Todos eles registram um denominador comum: a sensação de bem estar vivenciada no momento presente de sua atuação. “Se as pessoas soubessem o quanto é bom dedicar algumas horas brincando com crianças hospitalizadas...”; “quando volto do asilo tenho a nítida impressão de que meu corpo está que é pura endorfina”; “quando estou cuidando daqueles animaizinhos não sinto o tempo passar”; “ali, naquela favela, no galpão de artes, esqueço de tudo, minha concentração no que estou fazendo é total”. Essas são afirmativas comuns de gente que, pelo menos por algum tempo, esquece o passado e ignora o futuro; só o presente importa. Parafraseando a Estamira do Lixão Jardim Gramacho: só o presente existe. E é. E tem.
Também para mim, há uma atividade em que vivo unicamente o presente e onde sou completamente feliz: contar e ouvir histórias na APAC da cidade de Itaúna, Minas Gerais.
Para quem não sabe a APAC - Associação de Proteção e Assistência aos Condenados - é um estabelecimento prisional diferente, pois se trata de uma entidade juridicamente constituída sem fins lucrativos e que conta tão somente com a contribuição de voluntários nas mais diversas áreas. A filosofia do método APAC de ressocialização de criminosos é a de que um bandido recuperado é menos um bandido nas ruas. Na APAC de Itaúna não há policiais nem agentes carcerários e os presos tomam conta dos presos. Aliás, “preso” não, recuperando. É preciso destacar que a APAC de Itaúna é uma referência mundial na recuperação de condenados e que é o solo fértil para o desenvolvimento de um trabalho de arte e educação com o uso de contos tradicionais que ali desenvolvemos desde setembro de 2004.
Desde então, passei a freqüentar semanalmente a APAC de Itaúna e a ministrar oficinas de contos para os recuperandos. Os participantes, sem a obrigatoriedade de participar, começaram a chegar, desconfiados, cheios de interrogações no olhar. Aos poucos, começaram a escutar, depois a contar, recontar, ler e criar histórias. As aulas sobre postura corporal, técnica vocal, expressão oral, gestual e visual e outros segredos que formam o bom contador de histórias tornaram-se um grande e divertido aprendizado. Os exercícios de improvisação, de ritmo, de criatividade e de memorização de histórias são disputados, todos querem experimentar e repetir. Com o tempo, surgiram (e continuam surgindo!) belíssimos contos que depois foram transcritos e agregados ao repertório do Grupo, denominado por eles mesmos de Encantadores de Histórias.
Bonito mesmo é constatar que, ao longo das oficinas, antigos contos de fadas, repletos de ensinamentos e valores, são recontados e depois discutidos, gerando reflexão e releituras. Os contos surgem como opção de re-significação de vidas, de encantamento da própria história através da palavra, que passa a ter imenso valor. Esse o principal objetivo do trabalho: enriquecer o imaginário dos recuperandos, trazendo-lhes novas representações e perspectivas, apresentando-lhes situações semelhantes às suas, mas tratadas de outras maneiras. Oferecer-lhes a chance de se re-criarem numa nova história onde a queda seja um acidente de percurso e não um destino irrefutável. Queda e destino – passado e futuro. Com a força das histórias, o poder de se viver plenamente o presente, de encontrar um tempo de liberdade no meio do cárcere, de aceitar o próprio erro, mas também o perdão de si mesmo; enfim, de levantar os olhos e compreender que o futuro é construído dia após dia, aqui e agora.
Em nossa última oficina, lemos “Os Músicos de Bremen”, conto recolhido e compilado pelos Irmãos Grimm. Lembra-se do enredo? Quatro animais – um burro, um cão, um gato e um galo – desprezados pelos seus donos, resolvem se tornar músicos e partir para Bremen, onde imaginavam viver alegres e em paz, onde escapariam da dor, da rejeição e da morte. No caminho, enfrentam ladrões e os expulsam da floresta. Os animais nunca chegarão a Bremen, mas a sua sede de vida foi suficiente para espantar o mal e lhes dar a resposta que procuravam. A história foi recebida com entusiasmo; depois, um dos recuperandos a recontou com suas próprias palavras, uma versão mineira original e divertida. Naquele momento presente, cada um de nós – tão diferentes uns dos outros - éramos o burro, o cão, o gato ou mesmo o galo da história. Naquele momento presente, éramos um grupo, tínhamos um projeto comum, caminhávamos na direção de nossa Bremen imaginária. Tudo isso num só momento presente.
- ACESSE OS SITES www.fbac.com.br e www.apacitauna.com.br e fique informado com tudo o que acontece em uma das maiores criações do Brasil: A APAC! |
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