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 meio ambiente:

 

 

Administrando a sujeira:

Recolhimento de lixo tem falhas

Empresa de lixo está programando onde será feita a coleta.

Falhas no recolhimento de lixo em Itaúna ocorrem por ”falta de pagamento”.

 

Da Redação*

 Via Fanzine

 

Lixo espera na calçada, mas recolhimento não é feito...

 

Via Fanzine obteve informações besta sexta-feira (12/11) em Itaúna, que o recolhimento do lixo não está sendo feito adequadamente. Da região central, um leitor nos escreve se queixando do serviço de responsabilidade da Prefeitura de Itaúna.

 

De acordo com ele, “Aqui na minha rua desde quarta-feira (10/11)o lixo não é coletado. Minha esposa ligou para a empresa ontem à tardinha e informaram que alguns coletores paralisaram o serviço por falta de pagamento”.

 

Ainda de acordo com o queixoso, “A PMI não paga a empresa (não sei se há muito tempo) e a empresa não paga os empregados. O moço explicou à minha esposa os locais onde seria feita a coleta e os que não. Já é sexta, até agora, 14 horas, o lixo está nas portas das casas”.

 

Recentemente, nós já havíamos veiculado a informação sobre falhas no recolhimento de lixo, por suposto atraso do pagamento à empresa prestadora dos serviços. Também informamos que o prefeito Eugênio Pinto estava propondo majoração dos serviços junto à Câmara Municipal, com reajuste superior à inflação do período. Alguns vereadores chegaram a se manifestar contra essa pretensão do prefeito.

 

Consultando um político de Itaúna que não deseja ser identificado, ele nos informou que acredita que as falhas estejam ocorrendo de propósito, como estratégia do prefeito Eugênio Pinto em aprovar um novo reajuste para a empresa prestadora dos serviços.

 

Via Fanzine está buscando também a obtenção dos valores atualizados dos contratos de recolhimento de lixo pagos pelos cofres de Itaúna. Até o momento, apuramos que, dentre as verbas que compõem o contrato, há um determinado valor para cada serviço que a empresa presta. Entre eles, há uma verba de R$ 8 mil mensais somente para a empresa ANUNCIAR sobre a correta separação do lixo.

 

Ocorre que, a firma está recebendo para fazer propaganda de separação do lixo, mas quando coleta é feita com atraso, como tem ocorrido, todo o lixo recolhido é enterrado junto (o seco e o molhado). Desta maneira, de nada adianta o trabalho da população para separar o lixo já que, devido aos atrasos, o lixo seco e o molhado estão sendo recolhidos juntos.

 

Além disso, faz meses que a cidade não vê nenhum informe educativo sobre a separação do lixo em Itaúna. Será que os R$ 8 mil previstos no contrato estão sendo gastos nos tais anúncios educativos sobre a separação do lixo? Quem tem (ou deveria ter) tal resposta seria a administração de Eugênio Pinto...

 

A ineficiente administração de Eugênio Pinto, que é constantemente questionada, denunciada e até mesmo condenada pela Justiça, tem agora mais um problema – criado por ela mesma – para resolver junto à lesada população itaunense.

 

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Ministério Público Estadual:

MPE obriga empresas a construir parque ecológico*

MP firma Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com empresas metalúrgicas em Itaúna

para a recuperação de área degradada. Termo assinado irá compensar

danos causados ao meio ambiente com a construção de um parque ecológico.

 

O Ministério Público do Estado de Minas Gerais, por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Itaúna e da Coordenadoria das Promotorias do Meio Ambiente da Bacia do Alto São Francisco firma Termo de Ajustamento de Conduta com empresas metalúrgicas de Itaúna a fim de construir um parque sócio-ambiental para que sejam recompensados danos causados ao meio ambiente pelo uso indevido de uma área pública de 12.000 m² como depósito de rejeitos.

 

O parque deverá ser construído em um local conhecido como Buracão, no Bairro Piedade, e que, ao longo dos anos, vinha sendo utilizado como depósito de entulho por empresas e pelo município.

 

As empresas, representadas pelo Sindicato Intermunicipal das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Itaúna (SINDIMEI), deverão investir, no mínimo, R$ 600 mil na construção do parque, que deverá estar pronto em 18 meses, a contar da aprovação do projeto pelo Instituo Estadual de Florestas (IEF).

 

Caberá ao município declarar o local como área pública livre e desimpedida para a construção do parque, que deverá, após a implantação, executar os serviços de manutenção, limpeza e conservação do local.

 

Devido à gravidade dos danos causados pelos anos de uso indevido do local, tornou-se impossível a recuperação natural do terreno. Por isso, decidiu-se pela construção do parque, uma vez que, segundo o artigo 225 da Constituição Federal, todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo, para as presentes e futuras gerações.

 

O descumprimento das obrigações assumidas poderá acarretar a propositura, por parte do MPE, de Ação Civil Pública objetivando a preservação do meio ambiente local e em multa cominatória diária no valor de R$ 1 mil.

 

* Informações fornecidas pela Assessoria de Comunicação do Ministério Público Estadual-MG.

 

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 Poluição:

Cidade de Itaúna nunca foi tão suja

Cidade continua envolta a 'papéis de rua'. 

Da Redação.

Via Fanzine

 

Há mais de um ano, comentamos em artigo sobre a poluição generalizada no centro de Itaúna, provocada por panfletos e impressos informativos publicados por órgãos do comércio local.

 

Em alguns locais, incluindo a periferia da cidade, é vista pelas calçadas, uma verdadeira enxurrada de “papéis de ofertas”, onde circulam anúncios promocionais de supermercados, lojas de móveis e eletrodomésticos, escola de inglês, entre outros. Este tipo de propaganda é livre e qualquer empresa ou cidadão poderá realizar panfletagem dentro da área urbana, da forma que melhor lhe convir.

 

A indiscriminada “invasão panfletária” vem agora também, ganhar aliado forte, pois os santinhos e demais poluições provocadas por campanhas políticas, já começam a cair do céu. Não há lei municipal que regulamente este tipo de propaganda, ao que parece, bastante atraente para o comércio local, que insiste em tal investimento. Tanto que, os maiores estabelecimentos comerciais do município, preferem publicar seus informes próprios, do que utilizar os serviços publicitários oferecidos pela imprensa itaunense.

 

Enquanto isso, esta mesma imprensa, continua sob os cabrestos de políticos locais, adulando, bajulando e estampando imagens dos mandatários de sua "preferência", que financiam e a manipulam conforme ditam os seus próprios interesses.

 

*  *  *

Besteira pouca é bobagem:

Prefeito vai criar o ‘Parque da Poluição’

Eugênio Pinto está comprando terreno no centro da cidade para fazer parque municipal,

enquanto o município já detém um terreno na zona rural que reúne todas as condições necessárias.

 

Por Pepe CHAVES*

Uma corredeira da Cachoeirinha, o primeiro

Parque Municipal de Itaúna.

 

Soubemos que o prefeito de Itaúna, Sr. Eugênio Pinto está comprando um terreno para a criação do “primeiro parque municipal da cidade”, segundo ele, pois isso não é verdade. O terreno a ser comprado, situado numa área central e descampada (com a vegetação original praticamente inexistente) ao nosso ver, não tem nenhum atrativo turístico ou de lazer para ser um parque municipal.

 

Lembro que através de pedido desse escriba, em encontro o então prefeito Osmando em seu gabinete, este verificou quem eram os proprietários do local onde hoje se situa o terreno municipal na Cachoeirinha, no distrito de Campos. Foi em 2001, quando dissemos ao então prefeito (que sempre nos tratou com cordialidade) que aquela área deveria ser tombada e preservada pelo município, tendo acesso livre de todos os cidadãos às cachoeiras e corredeiras do local, bem como à  bela mata nativa que guarda inúmeros exemplares da fauna e flora local.

 

Demonstrando interesse em nossa sugestão, o ex-prefeito Osmando, que sempre soube “ouvir”, agradeceu a sugestão, anotou, e disse que verificaria a situação do terreno e estudaria uma forma de tombá-lo ao município. Numa atitude corajosa, ele realmente “foi atrás” e pouco tempo depois, me ligou comunicando que o terreno agora pertencia ao município, pois o mesmo era de propriedade de uma empresa local que devia impostos municipais e, através de acordo firmado com o proprietário do terreno, a administração pública permutou a área de 10 hectares pela dívida fiscal da empresa, passando toda a área para o município. Para nós, este foi motivo de grande alegria, pois nascia ali o primeiro parque municipal de Itaúna, ainda que até hoje não foi inaugurado oficialmente ou recebeu qualquer melhoramento.

 

Então, na verdade, Itaúna já tem um parque municipal desde 2001, porém, nem o prefeito anterior, nem o atual aplicaram um real sequer nele. Inclusive, em 2002, denunciamos através da versão impressa de Via Fanzine (leia em www.viafanzine.jor.br) a retirada clandestina de lenha daquele local. Infelizmente, naquela ocasião promoveram consideráveis cortes na mata ciliar do ribeirão dos Escapotos, dentro do terreno público. Através da nossa denúncia à época, a Polícia Militar passou a patrulhar a área e flagrou, posteriormente, os dois indivíduos que retiravam lenha do local de forma irregular e inescrupulosa. Foram flagrados com um caminhão já lotado de lenha e enquadrados na lei de crimes ambientais - porém, desconhecemos a pena.

 

Então, eu pergunto ao prefeito de Itaúna ou a qualquer pessoa de bom senso: Por que comprar o que já tem? Que necessidade é essa de COMPRAR? Deveria sim, investir no terreno da Cachoeirinha, conforme sugerimos ao prefeito da época: criando banheiros, quiosques com lanchonetes, área de camping, reflorestamento, estacionamento. Tudo de forma sustentável, sem lesar a mata, as trilhas e o leito do ribeirão.

 

Mas não, o atual prefeito prefere comprar um terreno “apertado” na região central da cidade, cercado de bairros, com poluição e barulho por todos os lados, do que investir num terreno que já é do município; que naturalmente já é um parque municipal; que já está quase que totalmente preservado; com grande parte de mata fechada, frondosas árvores e ribeirão despoluído; e o principal: fora da zona urbana. Se quer gastar, deveria sim, criar estruturas no local para visitação de famílias, casais e qualquer cidadão que desejar passar um fim de semana acampado, numa região, de fato natural, longe da poluição e das luzes da cidade. Porém, quem dirige a pasta municipal do Meio Ambiente mal conhece Itaúna geograficamente. Eles demonstram não saber sequer quais são, de fato, as verdadeiras riquezas do município e ainda acreditam que têm idéias brilhantes - como a criação deste parque municipal nos moldes que desejam! Esta ação deles, comprova minha afirmação acima e o equívoco que poderá acontecer se ninguém intervir nessa questão.

 

Não entendemos porque comprar terreno! Sinceramente! Gastar dinheiro com um terreno no centro da cidade para fazer um parque municipal? Não vejo nada de inteligente nesta idéia. O  maior investimento ao meu ver é no oportunismo de vir depois ‘jurar’ que fez “o primeiro parque municipal da cidade”, porque, certamente não tem coragem política para investir num terreno adquirido (e não comprado!) por outro prefeito, desejando somente para si os "louros da conquista". Isso, ao meu ver, só pode se chamar “covardia administrativa”, onde quem sai lesado é o município e o cidadão.

 

Compras de terrenos giram altas cifras. Às vezes, muita gente sai ganhando com isso, há comissão para este corretor, para aquele atravessador, e por aí vai! Não estou dizendo que este seja o caso de Itaúna, mas, nacionalmente, isso é de praxe. E neste caso, comprar um terreno descampado no centro da cidade para fazer um parque municipal, enquanto já existe já outro, com 10 hectares de mata fechada, com ribeirão despoluído correndo, com exemplares da fauna e flora local preservados, é muito estranho! É uma aberração para qualquer pessoa que conheça Itaúna e sabe de suas verdadeiras potencialidades turísticas.

 

Alguém pode me falar o que Itaúna ganha com essa compra? Ou será que podem me dizer se alguém é que quer ganhar alguma coisa com isso? E cadê as pessoas de bom senso? Cadê o promotor público? Cadê o Mirinho (ex-vereador, “ex-onguista” que hoje ocupa cargo de confiança do prefeito), que tem sítio na região da Cachoeirinha, freqüenta o local e sabe muito bem da potencialidade daquele terreno (hoje) municipal? Inclusive, ele, Mirinho, sabe da veracidade do que coloquei acima com relação à Cachoeirinha. Ao meu lado, em 2002 (quando era vereador pelo PT), ele ajudou a este escriba coordenar um mutirão voluntário de limpeza (reunindo mais de 30 pessoas) naquele local, quando retiramos uma camionete (que veio da Usina de Lixo) cheia de plásticos diversos e pet, vidros, latas e entulhos que as pessoas levaram para lá, durante décadas!

 

E vocês, itaunenses, vão deixar eles fazerem esta brilhante besteira? Senhores vereadores, se querem trabalhar, podem ir à luta, pois estou entregando-lhes um prato cheio!

 

- Obs.: Todos os vereadores de Itaúna e a promotoria de Justiça local recebem uma cópia impressa do presente artigo.

 

* Pepe Chaves é editor do jornal digital Via Fanzine (www.viafanzine.jor.br).

 
 

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