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Região Central
Shopping: Construção de Shopping é tema de Audiência Pública* Empreendimento deve gerar cerca de 500 empregos diretos e mil indiretos e investimento de R$ 65 milhões.
Projeto do shopping Pátio Itaúna Leia também Outros destaque em Via Fanzine
A Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente e o Conselho da Cidade realizam no dia 06/02 às 19h uma Audiência Pública no Espaço Cultural. A finalidade é ouvir a opinião da população de Itaúna sobre a Operação Urbana Consorciada do Shopping Pátio Itaúna. O público poderá conhecer o projeto e as ações planejadas para a implantação do Shopping na cidade.
Sobre o Projeto
A área de construção do shopping Pátio Itaúna é de 5.050m2. O projeto inclui: 3 subsolos com garagens,3 pavimentos de Shopping e 8 pavimentos para a torre do Hotel.
A área bruta locável será de 8.073 m2 e a área total de 28.450 m2. Além de 94 unidades habitacionais no Hotel, o local terá área para eventos de 28.450m2. O valor do investimento será de 65 milhões de reais. A previsão é que o espaço gere cerca de 500 vagas de empregos diretos e mil indiretos.
Implantação
O empreendimento será implantado respeitando os alinhamentos atuais do antigo galpão existente. Pela importância histórica e socioeconômica desempenhada pela Cia. Industrial Itaunense é proposto, além da preservação da chaminé original do imóvel, a execução de parte das fachadas laterais com o desenho replicando os Sheds dos galpões existentes, preservando o estilo bastante marcante dos mesmos, o que remeteria ainda mais ao período áureo da Companhia. A proposta apresentada é de uma construção que se integra ao espaço urbano em que está inserida valorizando seu entorno e acelerando o desenvolvimento do Município, através da grande geração de empregos, diminuição da evasão de receita e qualificando ainda mais a cidade de Itaúna para a atração de novas empresas e indústrias.
A Audiência
Para participar da Audiência Pública os interessados podem fazer as inscrições no próprio Teatro Sílvio de Mattos, na hora do evento. Haverá presença do Prefeito e Vice Prefeito, do Presidente da Câmara Municipal, do Promotor de Justiça do Meio Ambiente, do Presidente do Conselho da Cidade, da Secretária de Urbanismo e Meio Ambiente e de Representante do Empreendedor. Durante o evento serão apresentados os aspectos legais da Operação Urbana Consorciada, o Projeto do Shopping Pátio Itaúna, e a Operação Urbana Consorciada do Shopping Pátio Itaúna. Após as apresentações será aberto espaço para manifestação do público que se inscreveu e votação do projeto.
A Programação e o Regulamento da Audiência podem ser conferidos na íntegra no site da Prefeitura de Itaúna no link: www.itauna.mg.gov.br/site/multimidia/downloads
Audiência Pública da Operação Urbana Consorciada do Shopping Pátio Itaúna.
Local: Teatro Sílvio de Mattos End: Rua Antônio Corradi, 55 Horário: 19h Inscrições: no local e no dia do evento
* Informações e imagem de Ascom/PMI. 31/01/2014
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Acidente: Desabamento fere uma pessoa na região central O operário que se feriu levemente se encontra no hospital Manoel Gonçalves, em Itaúna.
Da Redação 1º/10/2013
Desabamento de parede feriu uma pessoa e atingiu dois veículos.
O desabamento de uma parede em uma obra na região central de Itaúna feriu uma pessoa na manhã dessa terça-feira, 1º/10. De acordo com informações colhidas em Itaúna, um pedreiro se feriu por conta do desabamento ocorrido na rua Tácito Nogueira, em frente ao Clube União e ao lado da Loja Peixoto.
O operário que se feriu levemente se encontra internado no hospital Manoel Gonçalves, em Itaúna.
Ainda de acordo com as informações, dois veículos de passeio foram atingidos pela queda da parede e pelo menos um teve perda total. No local, um antigo imóvel estava sendo desmantelado para uma nova construção.
- Imagem: Franciele Poças - Rádio Clube de Itaúna.
- Colaborou: Wesley Teixeira, em Itaúna.
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Capina química: Cidadã flagra e denuncia capina química em Itaúna A prática de capina química é proibida em todo o país pela Anvisa e consiste em um método para eliminar vegetação indesejada com a aplicação de veneno esborrifado por uma bomba.
Por Pepe Chaves* De Belo Horizonte-MG Para Via Fanzine 21/02/2013
Em foto feita por celular, dois servidores são vistos com bombas nas costas para aplicação de veneno . Leia também: Animais de rua: prefeito recebe representantes da Aida Itaúna: Só animais doentes são sacrificados, diz PMI Igreja patrocina matança de cães de Chile Prefeitura fecha ‘Pet Shop do Horror’ Cães na Internet e os abandonados Recusado transporte de animais para pesquisa Exportação de jegues gera polêmica Meio ambiente, animais e o direito
Na terça-feira, 19/02, uma cidadã de Itaúna que não deseja se identificar nos fez uma grave denúncia através de mensagens de e-mail e nos enviou também uma imagem feita por celular para embasar as suas queixas [veja acima]. De acordo com ela, servidores da Prefeitura de Itaúna estão realizando capina química nas margens do rio São João, na região central de Itaúna.
A prática de capina química é proibida em todo o país pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e consiste em um método para eliminar vegetação indesejada com a aplicação de veneno esborrifado por uma bomba. No entanto, além de matar as plantas, o veneno costuma atingir cadeias animais, poluir o solo e até lençóis d’água, como é o caso aqui.
Conforme a denunciante nos informou em sua primeira mensagem, “Funcionários da prefeitura [de Itaúna-MG] colocaram veneno nos matos, próximo à avenida São João. Visto que isso acarreta danos, porque há animais nas margens do rio. Talvez seja uma maneira de diminuir o número de pessoas que capinam”.
Posteriormente, ela nos informou que a capina química estava sendo realizada às margens do rio São João, nas proximidades da motopista, na avenida São João. Vale destacar que naquela região há vários jardins plantados na mata ciliar e ali são vistos com frequência, mamíferos como cágados, lontras, capivaras, preás, entre outros, além de pássaros de várias espécies.
Segundo a denunciante, “O local onde os funcionários aplicaram o veneno, foi próximo a motopista. Isso é para acabar com o mato nas ruas. Sendo assim, não precisam capinar esses locais. Gostaria de salientar que não aprovo essa atitude, pois tenho alergia e temo que aconteça algo”, afirmou ela.
O agravante também se faz no fato de a substância venenosa estar sendo disseminada, justamente, nas margens do principal curso d’água da cidade, podendo armazenar o veneno no local por tempo indeterminado ou o pior: levá-lo a outras partes, uma vez que atinja o fluxo do rio.
O Jornal Brexó de Itaúna também tem denunciado sobre a prática de capina química em suas mais recentes edições. Entre estas, faz alguns dias, o semanário itaunense publicou declaração do político e ex-candidato a prefeito Zezé Luís Guimarães, denunciando que a capina química estaria sendo realizada pela Prefeitura de Itaúna.
Tão logo recebemos a denúncia no dia 19/02, entramos em contato com a Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura de Itaúna (Ascom/PMI) solicitando informações sobre a ocorrência registrada na avenida São João. Até o fechamento dessa nota, na tarde de 21/02, a Prefeitura de Itaúna não retornou nossa mensagem, tampouco respondeu aos nossos questionamentos sobre a denúncia da prática de capina química por seus servidores.
Capina Química é proibida pela Anvisa
Recentemente, o Ministério Público do Estado de Minas Gerais, por sua Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente, instaurou ação civil pública em face ao município de Uberaba que proíbe a prática da capina química em área urbana.
De acordo com o MPE, caso o município de Uberaba realize o procedimento conhecido como capina química, por qualquer funcionário ou empresa terceirizada, ou de suas Secretarias Municipais em qualquer espaço do perímetro urbano, pagará multa no valor de R$ 10 mil.
Conforme o 1º Promotor de Justiça de Uberaba, Carlos Alberto Valera, em ultimato, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) “expressa sua postura inabalável sustentando que a prática da capina química em área urbana não está autorizada pela Ansiva ou por qualquer outro órgão e não há nenhum produto agrotóxico registrado para tal finalidade”.
Ainda segundo o promotor Valera, a Lei Estadual n. 10.545/1991, em seu art. 12 submete à pena de reclusão de dois anos a quatro anos, além da multa de 100 a 1.500 UPFMG o empregador, o profissional, o responsável ou o prestador de serviços que deixar de promover as medidas necessárias de proteção à saúde e ao meio ambiente. “O seu regulamento decreto nº 41.203/2000 classifica como infração utilizar agrotóxico ou afim em desacordo com os cuidados relativos à saúde, ao meio ambiente e à qualidade do produto final, (Art. 24, VIII), bem como a aplicação de agrotóxico ou afim não recomendados para a cultura (art. 31, §3º, item 3)”.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária publicou matéria em seu site informando que a capina química feita com agrotóxicos, em áreas urbanas expõe a população ao risco de intoxicação, além de contaminar a fauna e a flora local. Por esse motivo, tal prática não é permitida. Para orientar municípios de todo país sobre os perigos do uso de agrotóxicos nas cidades, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nota técnica sobre o tema.
Anvisa esclarece em nota sobre Capina Química
“Esse esclarecimento está sendo efetuado devido ao recebimento de inúmeras denúncias sobre a realização dessa prática ilegal e questionamentos da sociedade sobre a real necessidade da pulverização desses produtos químicos em ruas, calçadas, praças e parques das cidades”, diz Dirceu Barbano, diretor da Anvisa. Devido à ausência de segurança toxicológica, desde 2003 a Agência não permite a aplicação de herbicidas em ambientes urbanos.
* Com informações de ANVISA e CBHVelhas.org.
- Imagem: Denunciante.
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- Produção: Pepe Chaves
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