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Satélite em queda:Satélite ROSAT cai no Oceano Índico Quando atingiu a atmosfera o satélite deveria estar a uma velocidade próxima a 8 mil km/h, após ter se queimado por pelo menos de 10 minutos.
Da Redação* BH-23/10/2011
Mapa mostra o local em que o ROSAT deve ter atingido o Oceano Índico.
O satélite alemão ROSAT (X-Ray Observatory Satellite) reentrou na atmosfera terrestre nas primeiras horas desse domingo, 23/10 (horário de Brasília). De acordo com a Agência Aeroespacial Alemã, DLR, os detritos ROSAT atingiram o Oceano Índico, numa região próxima ao território de Mianmar.
O ROSAT foi lançado em 1990 por um foguete Delta II e passou os últimos 21 anos e quatro meses em órbita. Ao longo dos últimos 12 anos o satélite tem lentamente baixado sua altitude até culminar na sua reentrada neste 23/10.
Quando atingiu a atmosfera o satélite deveria estar a uma velocidade próxima a 8 mil km/h, após ter se queimado por pelo menos de 10 minutos. Após isso, somente os seus componentes que não se queimaram atingiram velocidades.
Análises oficiais indicam que até 3,5 mil quilos de componentes do satélite sobreviveram ao processo de reingresso. Exatamente 30 partes da nave espacial foram identificadas na queda, sendo as maiores dessas peças, componentes do espelho da nave.
Feitas de materiais cerâmicos e revestidos de ouro, os espelhos do conjunto telescópio suportaram o calor extremo e cargas significativas durante a reentrada. Outras peças susceptíveis de sobreviver à entrada incluem as baterias do satélite, partes de seu corpo central e caixas de elementos aviônicos.
Local exato em que deve ter caído os restos do ROSAT.
De acordo com as informações oficiais, o risco para o público é baixa para este evento re-entrada. Havia uma em duas mil chances de alguém localizado em algum lugar na Terra ser atingido por destroços do ROSAT.
A Agência Aeroespacial Alemã informou que, caso vidas ou propriedades sejam afetados pela queda do satélite cair, o governo da Alemanha deverá efetuar as devidas indenizar pelos danos sofridos.
Apesar de a nave espacial não conter nenhum componente radioativo, algumas de suas partes que sobreviveram à reentrada apresentam bordas de metal muito afiado.
* Com informações da DLR e Nasa. - Tradução: Pepe Chaves.
- Imagens: NASA / ESA / Jesse Carpenter / Bill Moede / Heavens Above.
- Colaborou: José Ildefonso Pinto de Souza (SP).
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- Extra: Página oficial da missão ROSAT: * * *
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