Voo MH370:
Mistério aumenta:
celulares completam chamadas
O mistério em torno
do caso do avião desparecido da Malaysia Airlines aumentou após
a informação de que
os celulares de alguns passageiros estariam chamando.
As chamadas
estariam sendo completadas, mas não estariam sendo atendidas.
Por
Pepe Chaves*
De
Belo Horizonte-MG
Para
Via
Fanzine
11/03/2014
Infográfico mostra a rota
do Voo MH370.
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A cada hora que passa, a tensão aumenta para os parentes
das pessoas que estavam a bordo da aeronave Boeing da Malaysia Airlines,
desaparecida faz três dias. O voo MH370 da Malaysia Airlines decolou do
Aeroporto de Kuala Lumpur, na Malásia, com destino à China na última
sexta-feira, 07/03, mas perdeu a comunicação enquanto sobrevoava o
litoral sul da China.
Não há nenhuma informação sobre o paradeiro do Boeing.
Manchas de óleo dispersas no mar que poderiam ser do avião e supostos
pedaços de carenagem que teriam sido encontrados na possível região do
desaparecimento foram descartados pelas autoridades que investigam o
incidente.
O mistério em torno do caso aumentou após a informação de
que os celulares de alguns passageiros estariam chamando. Segundo
foi divulgado por algumas agências de notícias, as chamadas estariam sendo completadas,
mas não estariam sendo atendidas.
Pelo menos dois parentes de passageiros do voo MH370
tornaram público que ligaram para pessoas que estavam a abordo da
aeronave desaparecida. Segundo eles, apesar de a chamada ter sido
completada, ninguém atendeu.
Segundo as mesmas fontes, também os celulares de membros da
tripulação estariam chamando e a Malaysia Airlines teria passado os
números dos telefones aos investigadores.
Após a descoberta de dois passaportes roubados entre os
passageiros do avião desaparecido, as autoridades da Malásia buscam por
mais informações que possam elucidar o caso.
Os dois passageiros com passaportes
roubados não tinham aparência asiática, disse o chefe do Departamento de
Aviação Civil da Malásia, durante entrevista coletiva nesta
segunda-feira. Posteriormente, o departamento informou que a
nacionalidade dos dois passageiros que usavam passaportes roubados era
iraniana.
As autoridades também estariam investigando o motivo de cinco
passageiros que teriam feito check-in não terem embarcado no aeroporto
de Kuala Lumpur.
De acordo com
reportagem do jornal "Wall Street Journal", que cita fontes
oficiais, os cinco passageiros passaram pelos controles individuais, mas
não se apresentaram ao portão de embarque. As bagagens deles, que haviam
sido embarcadas no avião, foram removidas antes da decolagem.
Anteriormente, informações divulgadas davam conta que o
radar de monitoramento da aeronave teria apontado que ela fez meia volta
e tomou à direção do percurso de volta à Malásia. Com isso, após a divulgação sobre
as chamadas de celulares estarem sendo completadas, aumentam as
especulações sobre a possibilidade de o Boeing da Malaysa Airlines ter
sido sequestrado durante um ato de terrorismo e aterrissado em alguma
pista clandestina em local incerto da Ásia.
Qin Gang, porta-voz do ministério das
Relações Exteriores da China exigiu que o governo da Malásia aumentasse
seus esforços para dar assistências às famílias das vítimas do voo
MH-370. Pelo menos dois terços das 239 pessoas a bordo do avião
desaparecido eram de origem chinesa. "O governo chinês demanda que a
Malásia aumente seus esforços para acelerar uma investigação e fornecer
informações precisas à China", declarou o porta-voz chinês.
Conforme informações da Malaysia Airlines
estavam a bordo do voo, 152 passageiros chineses (mais uma criança) 38
malaios, 12 indonésios, 7 australianos, 3 franceses, 3 norte-americanos
(mais uma criança), 2 neozelandeses, 2 ucranianos, 2 canadenses, 1
russo, 1 italiano, 1 tailandês, 1 holandês e 1 austríaco.
*
Com agências internacionais e tradução do autor.
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Foto: Divulgação.
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