Escala do Rio

 

 

Sinais espaciais:

Detectando inteligências extraterrestres

Cientistas revisam a Escala do Rio para relatar supostos sinais alienígenas*.

 

Desenvolvida pela primeira vez em 2001, a Escala do Rio é uma ferramenta usada por astrônomos em busca de inteligência extraterrestre (ETI da sigla em inglês) para ajudar a comunicar ao público "o quão animados" eles estão com o que foi observado.

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Uma equipe de pesquisadores internacionais, liderada por cientistas da Universidade de St. Andrews e do Instituto SETI em Mountain View, na Califórnia (EUA), redefine a escala para detecção de extraterrestres, a chamada Escala do Rio (Rio Scale).

 

Quais seriam as consequências para a raça humana se encontrarmos alguma espécie de inteligência extraterrestre? Quando você vê uma história sobre alienígenas na TV ou online, como você reage? Um novo estudo, publicado no International Journal of Astrobiology, reformula uma ferramenta usada há muito tempo para classificar sinais potenciais da inteligência extraterrestre, tornando-a adequada para o mundo moderno de notícias e mídias sociais.

 

Desenvolvida pela primeira vez em 2001, a Escala do Rio é uma ferramenta usada por astrônomos em busca de inteligência extraterrestre (ETI da sigla em inglês) para ajudar a comunicar ao público "o quão animados" eles estão com o que foi observado. A escala mede as consequências para os humanos se o sinal for emitido por alienígenas, assim como a probabilidade de que o sinal seja realmente alienígena, e não um fenômeno natural ou humano. A escala dá uma pontuação de zero a dez, para que o público possa sentir quão importante é realmente cada sinal capturado.

 

Escala do Rio classifica os níveis de possíveis sinais emitidos por inteligências alienígenas.

 

"O mundo inteiro sabe que a Escala Richter é usada para quantificar a gravidade de um terremoto. Esse número é relatado imediatamente após um terremoto e posteriormente refinado à medida que mais dados são consolidados", disse Jill Tarter, cofundadora do Instituto SETI.

 

Segundo ela, "A comunidade SETI está tentando criar uma escala que pode acompanhar os relatos de quaisquer alegações de detecção de inteligência extraterrestre e ser refinada ao longo do tempo à medida que mais dados estiverem disponíveis. Essa escala deve transmitir tanto o significado quanto a credibilidade da detecção reivindicada. Tentamos atualizar a escala para torná-la mais útil e compatível com os modos atuais para a divulgação de informações, além de fornecer meios para que o público se familiarize com a escala".

 

Houve muitos sinais duvidosos relatados como "alienígenas" nos últimos anos, e aprender a verdade sobre essas histórias é cada vez mais difícil. Para isso, uma escala atualizada como a do Rio é necessária.

 

O novo estudo, conduzido pelo Dr. Duncan Forgan no Centro de Ciência Exoplanet da Universidade, destaca a natureza mutável da mídia de notícias, o crescimento das notícias de 24 horas e o novo panorama das mídias sociais. Juntamente com um aumento nos esforços para detectar ETI por equipes em todo o mundo, a Escala do Rio é necessária mais do que nunca, e deve permanecer relevante ao se comunicar com o público sobre "sinais alienígenas".

 

A equipe internacional de revisão de pesquisadores da Escala do Rio (Rio 2.0) visa trazer consenso entre as disciplinas acadêmicas, ao classificar os sinais que potencialmente indicam a existência de vida extraterrestre avançada. A Rio 2.0 pode calibrar rapidamente as expectativas públicas de um sinal relatado e educá-los sobre como os cientistas do SETI realmente avaliam um sinal, desde sua detecção inicial até os vários estágios necessários de verificação para determinar se um sinal é crível de ETI.

 

A chave da pesquisa é também o desenvolvimento de um único conjunto de terminologia consistente para a discussão de sinais, tanto entre pesquisadores quanto na mídia.

 

A equipe publicou uma Calculadora de Escala do Rio online, onde uma ferramenta interativa para cientistas e comunicadores científicos avalia sinais e dá conselhos sobre como usá-la para melhorar os relatos sobre ETI na mídia.

 

O pesquisador chefe, Dr. Duncan Forgan, do Centro de Ciência de Exoplanetas da Universidade de St. Andrews, afirmou: "É absolutamente crucial que quando falamos de algo tão imensamente significativo quanto a descoberta da vida inteligente além da Terra, façamos isso de maneira clara e cuidadosa. Ter a Rio 2.0 nos permite classificar rapidamente um sinal de maneira que o público em geral possa entender facilmente e nos ajuda a manter sua confiança nesse mundo repleto de notícias falsas".

 

A nova Escala do Rio já foi submetida ao Comitê Permanente da Academia Internacional de Astronáutica para o SETI, visando a sua ratificação oficial.

 

* Informações de Christine Tudhope/Universidade de St. Andrews/Phis.org, com tradução de Pepe Chaves para Via Fanzine e UFOVIA.

 

- Imagem: Divulgação.

 

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