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Fenômenos:

A volta dos OVNIS de Campinas?

Testemunhas de avistamentos ufológicos em Campinas associam tempestades elétricas a possíveis ações de OVNIs na região de Campinas-SP. Um OVNI foi registrado em foto e um vídeo mostra os relâmpagos constantes na tempestade. Confira as imagens.

 

Por Dante Villarruel*

De Florianópolis-SC

Para UFOVIA

08/04/2021

 

A imagem, que infelizmente está tremida, mostra um objeto voador não identificado pela testemunha, emanando uma forte luz branca.

 

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Murillo Gumiero, morador de Campinas-SP, que relatou avistamentos na nossa matéria anterior, "OVNI é avistado e registrado em Campinas", desse autor, narrando o caso ocorrido em 05/01/2021, dias depois dessa matéria publicada, agora em março, nos relatou outro incrível avistamento e ocorrências que considera e estranhas no bairro Vila Boa Vista, naquela cidade.

 

Dessa vez, o que parece ser um objeto voador não identificado ao amanhecer. E já no segundo caso, ele registrou o que parece ser uma impressionante tempestade elétrica, possivelmente de origem artificial, já que Murillo acredita ser provocada por naves extraterrestres. Segundo acredita o seu professor de ufologia, o conceituado pesquisador ufológico José Carlos Rocha Vieira Júnior, pode ser que naves extraterrestres provoquem tempestades elétricas artificiais.

 

Vamos nomear os casos de 2 e 3, já que o caso 1 é o da matéria anterior. No caso 2, Murillo conta que na segunda-feira, 22/03 de 2021, por volta de 05h21 da manhã, sua minha mãe [Cláudia Regina da Silva] registrou um objeto luminoso, mostrado na fotografia acima.

 

''Ela, que acorda primeiro que eu, está sempre atenta ao céu quando pode, e nesse dia ela avistou o objeto. Sempre instruo minha mãe a sempre ponderar e filtrar qualquer observação dessa natureza, então creio que ela fez um bom julgamento antes de qualquer decisão e só tirou a foto quando teve confiança de se tratar de algo sem explicação.''

 

Murillo conta que o objeto se movia no céu, sem ruído e sem luzes piscantes, apenas com forte brilho branco azulado. ''Segundo ela [sua mãe], com características semelhantes àquele avistamento anterior que tivemos). “Após tirar essa foto, ela veio me acordar, porém quanto chegamos ao quintal já não foi mais possível observar nada. O clima na hora do avistamento era de céu limpo e sem vento. A fotografia está tremida, infelizmente não dá para perceber o formato, porém o que ficou patente é a intensidade do brilho. Já instrui minha mãe a usar, numa próxima oportunidade, a função de disparo contínuo do celular, que tira cerca de 10 fotos por segundo. Isso faz com que pelo menos alguma foto fique estável, eliminando a vibração da mão”, afirmou Murillo.

 

Mas a coisa não parou por aí. Murillo ainda acabou também visualizando algo estranho no céu do amanhecer.

 

“Depois que cheguei ao quintal e nada mais foi avistado, minha mãe entrou em casa para continuar os afazeres e eu fiquei ainda uns 10 ou 15 minutos contemplando o firmamento na esperança de ver algo. Na região reportada por minha mãe nada foi visto. Porém, creio eu, por incrível coincidência, avistei um outro ponto no céu e em elevadíssima altitude, um ponto de luz percorrendo o céu por cerca de 2 segundos e logo apagou, o brilho variou um pouco nesse período. Não fiquei confiante em ser algo de natureza externa, pessoalmente creio que possa ter sido algum meteorito queimando na atmosfera ou até mesmo o reflexo de algum satélite em órbita. Descrevo isso apenas pela coincidência dos fatos”.

 

O caso 3 envolve uma suposta tempestade elétrica, de possível    origem artificial, e talvez, provocada por naves extraterrestres (como acredita a testemunha). Foi registrada também em Campinas no dia 30/03/2021, às 19h30 - oito dias após o avistamento do possível OVNI ao amanhecer, sendo que o fenômeno filmado por Murillo, estima-se, ocorreu na região de Indaiatuba.

 

O vídeo em 4k, mostrando seguidos relâmpagos no céu, feito por Murillo Gumiero está disponível em seu canal no You Tube. Ao ser contatado novamente pelo ufólogo e professor José Carlos Rocha Vieira Júnior, este disse que também uma tempestade elétrica estranha, de aparente causa artificial, o pegou no dia 17/03, a certa distância de Murillo.

 

“Por volta das 18h15 do último dia 17, vindo do Oeste, começou uma série de relâmpagos, raios e trovões, de uma tempestade elétrica, que andou extremamente devagar. Às 19h, levei os cachorros para fazer xixi com medo de despencar uma chuva diluviana. Apenas lá pelas 20h, alguns pingos de água aqui e acolá e a tempestade continuou. Não somos região de tempestades elétricas e essa estava andando como uma lesma”, afirmou o professor.

 

Ainda segundo ele, “Às 19h, quando saí no quintal, ao nascente estava uma linda Lua cheia amarelada, próxima ao horizonte e a tempestade arrasava do outro lado, a Oeste. Do lado da Lua, tudo limpo. O céu, bem acima de onde eu estava, se encontrava limpo. Eu acredito que sempre que há tais tempestades, há extraterrestres por detrás, isso no caso de uma latitude como a nossa onde não ocorre tais tempestades”, concluiu o professor.

 

Murillo relata ainda que, “Essa tempestade que o professor falou, do dia 17, eu praticamente, estava embaixo dela. Eu estava aqui em casa já e foi um negócio absurdo. Foram uns relâmpagos, assim, que são bem anormais. A gente percebe que são uns relâmpagos bem mais intensos que o comum, trovões pavorosos e não chove! O céu fica nublado, as nuvens estão baixas, só que não chove. Então esta tempestade do dia 17 que o professor Carlos viu, eu estava aqui em casa e estava acontecendo forte. Ele estava vendo da casa dele, mas ao longe, pois ele mora longe de onde eu moro. Só que eu estava pegando a primeira mão. Pena que eu não filmei, viu. E eu pensei no momento: ‘Pôxa, será que esta são uma daquelas tempestades elétricas que o professor Carlos fala?’, ele suspeitou que fosse mesmo.

 

OBSERVANDO OS CASOS

 

Nossa análise é que no caso 2 possa ter sido avistado algum satélite, dentre tantos acima de nossas cabeças. Tanto os de baixas como os de altas altitudes, bem como os satélites de diferentes órbitas estão o tempo todo no céu.

 

Pode ser um satélite militar em movimento e, possivelmente, americano. O software de rastreamento de satélites Orbitron costuma mostrar vários em tempo real, inclusive, ao amanhecer no Brasil e não é incomum a passagem de satélites militares ao amanhecer. Sem descartamos a probabilidade de alguma sonda ou nave extraterrestre.

 

Quanto à tempestade elétrica, a Defesa Civil divulgou um alerta para risco de tempestade na região de Campinas (SP), entre a segunda-feira (29) e a quarta (31). O volume previsto de chuva acumulada em 72 horas é de 80mm, com momentos de chuva forte, raios e ventos. Segundo o site G1, em 29 de março de 2021, “Defesa Civil alerta para frente fria e risco de tempestade na região de Campinas. Volume previsto de chuva em 72 horas é de 80mm. Órgão chama a atenção para possibilidade de deslizamentos, desabamentos, alagamentos e enchentes”.

 

“A causa da mudança no tempo é a passagem de uma frente fria próxima ao Estado de São Paulo. Moradores de áreas mais vulneráveis devem ficar atentos. Há risco de deslizamentos, desabamentos, alagamentos, enchentes e ocorrências relacionadas a raios e ventos”.

 

Já o site at3w.com diz que: “Uma tempestade elétrica se manifesta pela descarga repentina de eletricidade, que é caracterizado por um clarão intenso e fugaz, regularmente conhecido como raio ou relâmpago, e pelo potente som do trovão”.

 

Depois de sofrer durante décadas com fenômenos naturais fortes, o governo do México criou em 1988 uma instituição dedicada a gerar conhecimento especializado sobre este tema. Esta instituição conhecida como CENAPRED (Centro Nacional de Prevenção de Desastres do México), desenvolvia técnicas para reduzir os riscos e ajudar a população a entender as causas que os geravam.

 

Segundo o CENAPRED, as tempestades elétricas estão associadas a um tipo de nuvem em concreto, as convectivas, também conhecidas como cumulonimbus, e podem ser acompanhadas de aguaceiros, neve, neve granulada, gelo granulado ou granizo.

  

São de caráter local e segundo o NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration), podem chegar a coexistir simultaneamente umas 2000 trovoadas no mundo. O ciclo de duração da trovoada na tempestade elétrica (trovoada elétrica) é entre uma a duas horas, e especifica que todas as tempestades elétricas contêm raios, os quais podem ocorrer individualmente, em grupos, ou em linhas.

 

Nos dois casos, tanto em 17/03 como em 30/03, Murillo e o professor relatam que o fenômeno durou pouco. Pode ser, assim, que tenha ocorrido uma tempestade elétrica decorrente do mau-tempo que a meteorologia alertava ou talvez, tenha sido uma tempestade elétrica causada por fenômenos desconhecidos, devido à sua curta duração. 

  

* Dante Villarruel é jornalista em Florianópolis-SC e colaborador de Via Fanzine.

 

- Imagem: Cláudia Regina da Silva.

 

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