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RELEASE - TV FANZINE
TV FANZINE:
Programa para Itaúna e a 1ª produção de 2012
‘Itaúna nua e crua’ vai entrar no ar em breve e será totalmente dedicado à comunidade itaunense.
Segundo documentário sobre a Mata da Onça mostra as continuações da incrível muralha na serra.
Equipe TV FANZINE
Belo Horizonte-MG
04/01/2012
O por do sol na Mata da Onça e Luiz Antônio: destaques das produções de janeiro da TVF.
Olhar nu e cru sobre cidade
A TV FANZINE já iniciou a produção de um programa exclusivo para destacar a comunidade itaunense. “Itaúna nua e crua” é o programa temático da TVF que deverá entrar no ar a partir de fevereiro, cujo piloto começa a ser produzido e será veiculado ainda nesse mês de janeiro.
“Itaúna nua e crua” tem como proposta, enfocar assuntos de real interesse da comunidade itaunense, de ordem política, administrativa, social e cultural, entre outras. O programa deverá ouvir autoridades dos três poderes acerca dos assuntos de maior destaque em nossa sociedade, além de outros convidados que também participam incisivamente do diversificado dia a dia itaunense.
A primeira edição desse programa piloto trará uma entrevista exclusiva com Luiz Antônio de Faria Fonseca Júnior [no detalhe, acima], assistente em Administração concursado da UFMG, bacharelando em Gestão Pública pela UFMG e consultor em gestão para o diário digital Via Fanzine.
No mês de novembro passado, Luiz Antônio escreveu com exclusividade para Via Fanzine, o artigo “Perda de receita versus aumento de impostos”, abordando a possibilidade de aumento do IPTU, diante da perda superior a R$ 2,5 milhões pela participação do município de Itaúna no VAF 2012. Nesta primeira edição de “Itaúna nua e crua”, Luiz Antônio estará abordando alguns aspectos da arrecadação e gastos da administração municipal local.
Esta produção terá seu lançamento anunciado nos próximos dias.
A primeira produção do ano
A primeira produção de 2012 da TV FANZINE também já está em andamento, com lançamento previsto para até o final de janeiro. Trata-se da terceira edição do programa Matas de Minas, numa videoreportagem de Pepe Chaves, que vai apresentar mais uma extensa parte da muralha que segue no sentido horizontal (norte/sul) da Mata da Onça. Vale lembrar que esta construção jamais mostrada anteriormente ao público terá divulgados alguns de seus trechos inéditos dentro desse precursor trabalho de registro das muralhas locais.
A reportagem gravada no dia 24/12/2011, marca o retorno de Pepe Chaves Chaves à Mata da Onça trazendo novos levantamentos e registros inéditos. “Dessa vez, nós mostramos uma região que não havíamos explorado ainda e onde se encontra a continuação do muro soterrado por um barraco, registrado no documentário ‘Muros de Mistérios na Mata da Onça’, que contou com as participações de J.A. Fonseca e Ícaro Chaves”, declarou Pepe Chaves, produtor do trabalho.
Para ele, a ‘volta’ do muro – que estaria soterrado - após a queda de um barranco e sua longa extensão buscando a parte baixa da serra a seguir, corrobora com a ideia de que pelo menos esta construção possa ter sido erguida antes do período escravagista, tal como é descrito pela história tradicional. “Pensamos não ser possível que o assoreamento do tal barranco sobre o muro seja somente do século 19 para cá”, disse.
Pepe Chaves destaca que, "São mostrados vários trechos arquitetônicos da incrível muralha, agora, seguindo fora da floresta, através de um terreno íngreme e de difícil acesso. É possível que seu trajeto original remonte cerca de um quilômetro de extensão ao longo do dorso serrano. Lembro que sou jornalista e apenas um entusiasta, não sou um pesquisador da área, portanto, neste caso, me cabe apenas registrar e supor, jamais afirmar. Contudo, cabe dizer: a qualquer leigo que visitar aquele local, parecerá ser o tal assoreamento uma coisa muitíssima mais antiga que uma erosão ocorrida após a 'era dos escravos' - que findou em 1888 no Brasil. Aquilo envolve o movimento de grandes quantidades de terras que se deslocaram a partir do topo da serra sobre um de seus flancos laterais, provavelmente, num processo que deve ter ocorrido ao longo de centenas de anos. Portanto, o conteúdo desse documentário, assim como os demais já apresentados por nós mostrando este conjunto de muralhas, é inédito e, sem dúvida, penso que deveria ser considerado de grande valor cultural e patrimonial pelas respectivas autoridades e comunidade locais”, afirmou.
Essa reportagem também levanta alguns outros aspectos íntimos na região da Mata da Onça, mostrando detalhes da flora e fauna nativas, como cantos de pássaros das várias espécies que habitam a região, incluindo o cantar e as imagens de um tucano, gravadas a poucos metros de distância. Um dos destaques mostrados é a bela mina d'água situada aos pés da serra, agora novamente hidratada pelas últimas chuvas da temporada.
Detalhes distintos da mais extensa muralha que corta a Mata da Onça.
Expedição abortada, mas muito válida
Na expedição solitária para o Matas de Minas, Pepe Chaves percorreu um total de seis quilômetros durante aproximadamente oito horas, das quais 2,5 horas foram gravadas e apenas 30 minutos foram editados para serem exibidos pelo programa - em duas partes de 15min. Chaves seguiu o muro a partir do ponto em que este deixa a densa floresta de árvores frondosas e segue por entre uma mata baixa, mas bastante cerrada. A construção segue em direção às partes mais baixas da serra por um terreno bastante acidentado.
“Sejam quem for os autores desse muro, se escravos ou tribos pré-indígenas... Fato é que deve ter sido muito difícil a sua conclusão e ter sido gasta muita gente somente naquela construção (há outras semelhantes na mesma serra). Dessa vez, eu vi determinadas partes da muralha, situadas em verdadeiras pirambeiras. A pergunta que vem é: por que isso foi feito ali? Sobretudo, num tempo remoto que nem sabemos ainda ao certo quando se deu. Penso que seria muito difícil quebrar e deslocar tantas toneladas de pedras para as beiras de precipícios da serra, ao longo de várias centenas de metros. Algumas partes próximas ao muro apresentam quase 80 graus de inclinação, criando abismos na rocha lisa com dezenas de metros de altura. Em determinadas partes do percurso do muro, qualquer queda humana seria fatal. Por isso, penso que, independente de quem sejam os autores, ao longo da conclusão dessa edificação, é de se supor que muitos acidentes possam ter acontecido aos seus construtores naquele terreno perigoso e acidentado ao longo da serra”.
Ao fim da reportagem, o produtor enfrentou também o escuro da noite ainda no interior da mata cerrada, após registrar belíssimas imagens do por do Sol no alto da Mata da Onça. “A noite caiu rapidamente enquanto eu ainda me encontrava seguindo a muralha por uma mata muito cerrada, num terreno bastante acidentado, desconhecido e sem trilhas. Tive que deixar o muro para me orientar pelas luzes da Granja Escola e rumar mato adentro para poder sair de lá. Infelizmente, o anoitecer me fez abortar a expedição; mas suponho que ainda há uma grande extensão do muro além do ponto até onde fui. É preciso retornar lá e continuar registrando o que ainda falta registrar desse muro, agora na parte mais baixa e frontal da serra, bem como realizar a medição de sua extensão total”, finalizou Chaves.
Nos próximos dias a TV FANZINE estará divulgando um trailer com mais informações a respeito e anúncio do lançamento desse novo documentário pelo programa Matas de Minas.
- Imagens: Pepe Chaves/TV FANZINE.
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Produção: Pepe Chaves
© Copyright 2004-2012, Pepe Arte Viva Ltda.
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