Rio de Janeiro:
Filho confirma morte de Teori Zavascki em acidente de avião*
Com a morte de Teori, de acordo com o Regimento Interno da Corte, o
relator dos processos
da Lava Jato deverá ser o próximo ministro a ser indicado pelo
presidente Michel Temer.
O Corpo de Bombeiros informou que o avião caiu no mar,
próximo à Ilha Rasa, e está parcialmente submerso.
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Outros destaques em Via Fanzine
Um dos filhos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori
Zavascki, Francisco Zavascki, confirmou agora há pouco pelo Facebook a
morte do pai. O ministro estava no avião que caiu na tarde de hoje (19)
no mar, em Paraty (RJ). "Caros amigos, recebemos a confirmação de que o
pai faleceu! Muito obrigado a todos pela força", escreveu Francisco na
rede social.
A presidente do STF, Cármen Lúcia, que estava em Belo Horizonte, está
retornando neste momento a Brasília.
Com a morte de Teori, de acordo com o Regimento Interno da Corte, o
relator dos processos da Lava Jato deverá ser o próximo ministro a ser
indicado pelo presidente Michel Temer. Para chegar à Corte, o substituto
deverá passar por sabatina na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ)
do Senado e ter o nome aprovado pelo plenário da Casa.
Acidente
A aeronave decolou às 13h01 do Campo de Marte, em São Paulo, com destino
a Paraty, com quatro pessoas a bordo.
O Corpo de Bombeiros informou que o avião caiu no mar, próximo à Ilha
Rasa, e está parcialmente submerso.
Na hora do acidente, chovia forte em Paraty e a região estava em estágio
de atenção.
* Informações da Agência Brasil.
19/01/2017
- Imagem: Reprodução/Twitter Aeroagora.
* * *
Câmara:
Aprovado texto-base de projeto com
medidas de combate à corrupção*
Entre os principais pontos do projeto está o que criminaliza a prática
de utilização
de recursos não contabilizados formalmente, o chamado caixa dois.
A possível anistia ao caixa dois foi um dos temas que mais gerou
polêmicas no projeto. Mais cedo,
chegou a circular um rumor de que seria apresentada uma emenda ao
projeto para promover a anistia.
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Outros destaques em Via Fanzine
A Câmara dos Deputados aprovou por 450 votos a favor, um contra e três
abstenções na madrugada de hoje (30) o texto-base do Projeto de Lei (PL)
4.850/16, que trata das medidas de combate a corrupção. No total, foram
apresentadas 12 emendas ao projeto, que foram rejeitadas pelo relator,
deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), e 16 destaques a pontos do texto.
Todos os destaques foram aprovados pelos deputados e a matéria segue
agora ao Senado.
O deputado Zé Geraldo (PT-PA) foi o único a se posicionar contra o
projeto. O texto prevê, entre outros pontos, a transformação de
corrupção que envolve valores superiores a 10 mil salários mínimos em
crime hediondo e a criminalização do enriquecimento ilícito de
funcionários públicos.
A votação do projeto ocorreu em meio a um dia tumultuado em Brasília. Na
tarde dessa terça-feira, uma manifestação contra a Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) 55/16 que limita o teto de gastos da União por 20
anos foi dispersada pela Polícia Militar (PM) com bombas de gás de
efeito moral, lacrimogêneo e spray de pimenta, houve confronto entre a
PM e manifestantes e vandalismo e depredação de bens públicos e
privados.
Entre os principais pontos do projeto está o que criminaliza a prática
de utilização de recursos não contabilizados formalmente, o chamado
caixa dois. Pela proposta, o candidato, o administrador financeiro que
incorrer na prática poderá sofrer uma pena de dois a cinco anos de
prisão, e multa. As penas serão aumentadas de um terço se os recursos
forem provenientes de fontes vedadas pela legislação eleitoral ou
partidária.
A possível anistia ao caixa dois foi um dos temas que mais gerou
polêmicas no projeto. Mais cedo, chegou a circular um rumor de que seria
apresentada uma emenda ao projeto para promover a anistia.
Crime de responsabilidade a juízes e a promotores
Outro tema que também gerou divergências é o que previa a inclusão no
texto da previsão de crime de responsabilidade a juízes e a promotores,
o que hoje não é previsto. O PDT chegou a apresentar uma emenda ao
projeto com esse conteúdo, mas o texto precisa ser votado. A proposta
chegou a constar no relatório de Lorenzoni, mas foi retirada após o
deputado se reunir com integrantes da força-tarefa da Operação Lava
Jato.
Durante a apresentação do relatório no plenário, Lorenzoni excluiu a
emenda com o argumento de que, apesar de haver a previsão constitucional
para crimes de responsabilidade, o texto não cabia no mérito do projeto.
Diante do rumor, integrantes da força-tarefa da Lava Jato soltaram uma
nota em que manifestaram repúdio contra a previsão de crime de
responsabilidade para juízes e promotores.
Na nota, os integrantes da Lava Jato classificaram a proposta como uma
tentativa de “aterrorizar procuradores, promotores e juízes em seu
legítimo exercício da atividade de investigação, processamento e
julgamento de crimes, especialmente daqueles praticados nas mais altas
esferas de poder”.
Segundo a nota, a afirmação de que essas classes são uma “casta
privilegiada” ou “intocável” são “falsas e objetivam manipular a opinião
pública”. “A pretensão de sujeitar membros do Ministério Público e do
Poder Judiciário a crimes de responsabilidade é totalmente descabida.
Nem mesmo os próprios deputados e senadores estão sujeitos a esses
crimes. Além disso, a proposta tornada pública atenta contra a
independência do exercício da atividade ministerial e judicial”, diz o
texto.
Proposta aprovada
Apesar da manifestação, a aprovação da emenda foi defendida por vários
deputados, com o argumento de que juízes e membros do Ministério Público
se comportam como agentes políticos. Ao final da votação, a proposta,
primeiro destaque a ser votado, foi aprovada por 313 votos a favor, 132
contra e cinco abstenções. “A primeira medida deste pacote deveria ser o
fim dos privilégios e abusos de poder da categoria deles. Não pode haver
castas”, disse o líder do PDT, Weverton Rocha (MA).
Já o deputado Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS) argumentou que a emenda
colocaria juízes e promotores em “pé de igualdade” com os demais
cidadãos. “Temos a oportunidade de tornar juízes e promotores
brasileiros como os outros. Porque hoje, se alguém faz uma nota contra
juízes e promotores, é processado, mas quando eles recebem mais de R$
100 mil, nada acontece”, disse.
Pelo texto aprovado, juízes poderão responder por crime de
responsabilidade, nos seguintes casos: alterar decisão ou voto já
proferido (exceto se por recurso); julgar quando estiver impedido ou
suspeito; exercer atividade político-partidária; proceder de modo
incompatível com a honra dignidade e decoro de suas funções; exercer
outra função ou atividade empresarial; receber custas ou participação em
processo; manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre
processo pendente de julgamento.
Já os promotores, crimes de responsabilidade nos casos de emitir parecer
quando estiver impedido ou suspeito; se recursar a agir; proceder de
modo incompatível com a dignidade e o decoro do cargo; receber
honorários, percentagens ou custas processuais; exercer a advocacia;
participar de sociedade empresarial; exercer qualquer outra função
pública, com exceção do magistério e exercer atividade
político-partidária.
Lorenzoni defendeu a rejeição da emenda. Segundo o deputado, a aprovação
seria vista como uma espécie de ‘cala a boca’ a promotores e juízes.
“Aqui está uma emenda que, se for aprovada, será conhecida no Brasil
como uma emenda anti-investigação, uma emenda do mal. Vamos aguardar
para discutir isso em outro projeto”, defendeu.
O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) também foi contra a emenda por
considerar que algumas tipificações são genéricas. “Defendemos que tem
que haver limites claros ao abuso de poder, de todos os poderes, mas não
achamos que essa emenda seja a solução para resolver os problemas ques
estão sendo colocados pelos deputados. Não parecer ser a melhor saída”,
disse. “O magistrado progressista que tenha uma visão crítica de
operações que utilizam a prisão preventiva por regra, por exemplo, vai
estar sendo criminoso se ele manifestar sua opinião sobre o tema?”,
questionou Braga. “Na nossa opinião, não”.
Mais destaques
O plenário da Câmara dos Deputados também aprovou, por 326 a 14,
destaque do PSB e retirou do projeto de lei de medidas contra a
corrupção a possibilidade de os órgãos públicos fazerem teste de
integridade com servidores públicos.
A aprovação da emenda que cria a previsão de crime de responsabilidade
para juízes e promotores abriu espaço para que os deputados promovessem
diversas alterações no projeto aprovado, por unanimidade, na comissão
especial que analisava as dez medidas. Com isso, na sequência, o
plenário aprovou um destaque do PSB que suprimiu toda a parte do projeto
relativa ao Programa de Proteção e Incentivo a Relatos de Informações de
Interesse Público, o chamado reportante do bem. Pela proposta, qualquer
cidadão que relatar atos ilícitos perante a administração contaria com
proteção contra atentados a sua integridade física, além da
possibilidade de receber um percentual de recursos que viessem a ser
recuperados pelo Estado.
A medida foi apelidada por deputados contrários de “incentivo a dedo
duro”. “Essa matéria não veio das dez medidas. Essa medida veio do
relator e nós temos que retirar do texto isso do 'dedo duro', com isso
nós estaremos mantendo a iniciativa das dez medidas, em vez de oferecer
incentivo financeiro para os reportantes fazer as delações”, disse o
líder do DEM, partido de Lorenzoni, Pauderney Avelino (AM).
Por 317 a 97, também foi retirado do texto a parte que trata da extinção
de domínio de bens e propriedades do réu quando provenientes de
atividade ilícita ou usados para tal. Esse trecho do texto original
facilitaria o confisco de bens provenientes de corrupção. A exclusão foi
criticada pelo deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA). "O relatório e essa
medida foi aprovada por unanimidade por membros de vários partidos que
tinham integrantes na comissão. O que estamos vendo agora é uma
insurreição contra as matéria que foram subscritas pelos integrantes da
comissão", disse.
Outro destaque aprovado, este de autoria do PT, retirou do projeto uma
regra que condicionava a conversão de pena restritiva de direitos com a
reparação do dano causado ou do valorizado. O texto do projeto
condicionava, nos crimes contra a administração pública, que a
progressão da pena privativa de liberdade por uma mais branda ficaria
condicionada à reparação do dano que causou, ou à devolução do produto
do ilícito praticado, com os acréscimos legais.
As alterações propostas nas regras de prescrição de crimes também foram
retiradas do texto. Entre elas estavam a que previa que a contagem do
prazo para prescrição começaria a partir do oferecimento da denúncia e
não do seu recebimento. Também foi aprovado outro destaque, apresentado
pelo PP-PTB-PSC, que retira do texto a tipificação do crime de
enriquecimento ilícito e a decretação de perda estendida de bens de
origem ilícita, a favor da União, se assim considerados por consequência
da condenação transitada em julgado por vários crimes.
O Plenário aprovou, por 220 votos a 151, destaque do PSOL que retirou do
projeto de lei todo o trecho sobre o acordo penal, que poderia ser
formalizado após o recebimento da denúncia e até a promulgação da
sentença, implicando a confissão do crime e a reparação do dano. Também
foi aprovado, por 280 votos a 76, o destaque do bloco PP-PTB-PSC que
retirou do projeto de lei texto no qual é suprimida a defesa prévia nas
ações de atos de improbidade, permanecendo a regra atual prevista na
legislação.
Também foi retirado do projeto de lei todos os artigos sobre
reformulação das regras relativas aos acordos de leniência, após a
aprovação do destaque do PT por 207 votos a 143. O Plenário também
aprovou, por 285 votos a 72, destaque do PMDB ao projeto de lei para
incluir no texto emenda do deputado Carlos Marun (PMDB-MS)
caracterizando como crime, por parte de juiz, promotor ou delegado, a
violação da prerrogativa do advogado, com detenção de um a dois anos e
multa. A emenda também especifica que, se a Ordem dos Advogados do
Brasil (OAB) não concordar com o arquivamento de inquérito policial
sobre esse crime ou o de exercício ilegal da advocacia, poderá assumir a
titularidade da ação penal.
Os deputados aprovaram, na última votação da madrugada, destaque do PR
ao projeto de lei que mantém na legislação dispositivo que prevê a
responsabilização pessoal civil e criminal dos dirigentes partidários
somente se houver irregularidade grave e insanável com enriquecimento
ilícito decorrente da desaprovação das contas partidárias.
A sessão foi encerrada às 4h20 desta quarta-feira, após aprovar todos os
destaques ao projeto de lei de medidas contra a corrupção (PL 4850/16).
* Informações de Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil.
30/11/2016
-
Foto:
Agência Brasil.
* * *
Legislação:
Novo Código de Processo Civil entra em vigor
De acordo com especialistas, o código irá trazer maior celeridade
processual,
supressão de recursos meramente protelatórios, uniformização
jurisprudencial e transparência às decisões judiciais.
Da Redação*
Via Fanzine
BH-19/03/2016
A legislação também privilegia formas alternativas de solução de
conflitos, como a conciliação.
Leia também:
Outros destaques em Via Fanzine
Em 18 de março de 2016 entrou em vigor o novo Código de Processo Civil
brasileiro. Essa nova lei vem ao encontro de alguns anseios da
sociedade.
De acordo com especialistas, o código irá trazer maior celeridade
processual, supressão de recursos meramente protelatórios, uniformização
jurisprudencial e transparência às decisões judiciais.
A legislação também privilegia formas alternativas de solução de
conflitos, como a conciliação.
Novas alterações diretas em diversos aspectos da vida social, sobretudo,
com relação aos pagamentos, como pensões, condomínios, aluguéis e
cobranças diversas, agilizando o processo de recebimento.
Baixe o Novo CPC aqui:
http://bit.ly/NovoCPCepub
Novo CPC Anotado:
http://goo.gl/7L5EDf
* Com informações e imagem do MPMG.
* * *
Baixo Guandu:
Pescadores bloqueiam trecho de estrada de ferro
Trecho da Estrada de Ferro Vitória a Minas é bloqueado por pescadores em
Baixo Guandu.*
Pescadores bloquearam a Estrada de Ferro Vitória a Minas.
Eles afirmam que não receberam o dinheiro prometido pela Samarco.
Leia também:
Outros destaques em Via Fanzine
Um trecho da Estrada de Ferro Vitória-Minas, no bairro Mascarenhas, em
Baixo Guandu, foi bloqueado por causa de um protesto pescadores, que
começou no início da noite desta quarta-feira (24) e segue na manhã
desta quinta (25).
De acordo com os manifestantes, eles não receberam o dinheiro prometido
pela mineradora Samarco, já que a pesca está proibida no Rio Doce por
causa da lama de minério.
A Samarco informou que está em fase de conclusão o levantamento dos
impactos sociais na Bacia do Doce que nortearão o plano de mitigação,
com atenção especial às comunidades ribeirinhas.
A empresa disse que continua a realizar o cadastro dos pescadores no
Espírito Santo, incluindo o distrito de Mascarenhas. Essa ação inclui a
análise dos critérios de elegibilidade para recebimento do cartão de
auxílio.
Atualmente, 2952 pessoas em Minas Gerais e no Espírito Santo recebem o
cartão, em conformidade com o Termo de Compromisso assinado com o
Ministério Público do Trabalho.
A empresa reforçou que possui um posto de atendimento à comunidade em
Baixo Guandu.
Liminar
A Vale, empresa responsável pela ferrovia, solicitou reintegração de
posse com pedido liminar junto à Justiça e o pedido foi aceito pelo juiz
plantonista Jocy Antonio Zanotelli às 23h50 desta quarta-feira (24). Na
decisão, o juiz determina a imediata reintegração de posse e a liberação
da ferrovia no prazo máximo de 30 minutos.
A Justiça identificou dois responsáveis pelo bloqueio da ferrovia. Em
caso de descumprimento, a pena é de multa diária de R$ 50 mil, sendo R$
25 mil para cada um e o mesmo valor para qualquer outro que for
identificado.
* Informações da TV Gazeta
25/02/2016
- Foto: Alessandro Bachetti/ TV Gazeta.
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