Inglaterra:
Morre Chris Squire, fundador do Yes
Chris Squire, de 67 anos, lutava contra uma espécie rara de leucemia
aguda e estava submetido a um tratamento na cidade de Phoenix.
Por Pepe Chaves*
De Belo Horizonte-MG
Para
Via
Fanzine
28/06/2015
Altamente respeitado no meio musical, com o seu tradicional contrabaixo
Rickenbacker,
Chris Squire foi um dos músicos mais influentes de seu tempo.
Faleceu neste domingo, 28/06, o músico britânico Chris Squire,
contrabaixista fundador e líder da banda Yes. Chris Squire, de 67 anos,
lutava contra uma espécie rara de leucemia aguda e estava submetido a um
tratamento na cidade natal adotiva, Phoenix, Arizona/EUA. Chris Squire
deixa os filhos Carmen, Chandrika, Camille, Cameron e Xila.
O anúncio oficial de sua morte veio através de um dos membros do Yes, o
tecladista Geoffrey Downes, através do Twitter, “Sinto-me totalmente
devastado e sem palavras para anunciar a triste notícia do falecimento
do meu querido amigo, companheiro de banda e inspiração, Chris Squire”,
afirmou o seu colega de Yes, neste domingo. A página oficial do Yes no
Facebook também publicou uma pequena nota informando sua morte. Diz a
nota, “Com os corações em insuportável tristeza, temos de comunicar o
falecimento do nosso querido amigo e co-fundador do Yes, Chris Squire”.
Algumas horas depois, Jon Anderson, ex-vocalista e fundador do Yes,
também publicou uma nota expressando sobre a morte de Chris Squire em
seu portal oficial. "Chris era uma parte muito especial da minha vida;
éramos irmãos musicais. Ele era um contrabaixista surpreendente original
- muito poético - e teve um maravilhoso conhecimento de harmonia. Nós
nos encontramos em um determinado momento em que a música era muito
aberta, e eu me sinto abençoado por ter criado algumas maravilhosas e
aventureiras músicas com ele. Chris tinha um grande sentimento de
humor... Ele dizia que ele era Darth Vader e eu Obiwan. Eu sempre
pensava nele como Christopher Robin em Winnie the Pooh. Nós viajamos por
um caminho menos percorrido e eu sou muito grato por ele ter escalado as
montanhas musicais comigo. Ao longo de tudo, ele ainda era meu irmão, e
eu estou muito feliz porque fomos capazes de nos reconectar
recentemente. Eu o vi na minha meditação da noite passada, e ele estava
radiante. Meu coração para seus familiares e entes queridos. Amor e
luz... Jon".
Chris Squire nasceu em Londres, em 1948. Ao lado de Jon Anderson, foi um
dos membros fundadores do Yes em 1968. Ao logo do tempo, e em meio a
desentendimentos com Jon Anderson, Squire manteve vivo o Yes,
administrando as constantes saídas e entradas de músicos, em meio aos
vários álbuns gravados nas últimas décadas. Por quase 50 anos, Squire
foi o único músico a participar de todos os álbuns do Yes, desde o
homônimo de estreia, em 1969, até o mais recente, “Heaven & Earth”,
lançado em 2014.
O músico já havia anunciado que neste ano daria um intervalo em suas
participações no Yes, sendo substituído por Billy Sherwood (conhecido
parceiro do Yes) para sua próxima turnê, prevista para se iniciar em
agosto próximo e que não deve ser cancelada. Caso se confirme, essa
turnê marcará a primeira vez que a banda Yes se apresentará ao vivo sem
a presença de Squire.
Altamente respeitado no meio musical, com o seu tradicional contrabaixo
Rickenbacker, Chris Squire foi um dos músicos mais influentes de seu
tempo. Sua participação no Yes inclua, além do contrabaixo, suas
brilhantes composições, além de vocais imprescindíveis em determinadas
canções. Mesmo com os desentendimentos de ordem diversa que enfrentou
dentro da banda, fez o possível para continuar mantendo-a na estrada,
inclusive, mesmo depois de sua morte.
Eu tive a felicidade de poder assistir a duas apresentações do Yes com
Chris Squire, na primeira visita da banda ao Brasil, no Rock in Rio, em
1985, e a apresentação da banda em Belo Horizonte, em 1998. A sua
performance em palco era empolgante e participativa, com seus pulos e
trejeitos, manifestando sempre um excelente humor dentro e fora do
palco, marca registrada do Yes.
A morte de
Chris
Squire,
ocorrida pouco mais de um mês após o anúncio de sua grave doença,
deixará uma lacuna não somente no universo do rock progressivo, mas em
toda a música global. E não há dúvida que o mundo perde um dos mais
talentosos instrumentistas e compositores da música contemporânea que,
certamente, deixa a vida para se tornar uma lenda.
* Pepe Chaves é editor do diário digital
Via Fanzine e da
ZINESFERA.
- Com informações das
agências internacionais.
- Foto: Divulgação.
* * *
Inglaterra:
Morre Peter Banks, ex-guitarrista original
do Yes
De acordo com as informações, ele morreu
em sua casa, em Londres, na sexta-feira, 08/03/2013.
Por Pepe Chaves*
De Belo Horizonte-MG
Para
Via
Fanzine
12/03/2013
Peter Banks na época da
fundação do Yes e na capa de um de seus álbuns.
A música mundial perdeu mais uma de suas legendas
neste mês de março de 2013. O guitarrista britânico Peter Banks, que participou
da fundação e formação original de uma das lendas do rock progressivo, a
banda Yes, faleceu na última semana, aos
65 anos, a causa da morte não foi informada.
A notícia somente se tornou pública nesta
terça-feira, 12/04, através do portal oficial da banda Yes, que anunciou a
morte do seu ex-membro e co-fundador: “É com grande tristeza que temos de informar a
morte de Peter Banks”. Na rede social Facebook a banda também publicou a
seguinte mensagem em sua página oficial: “Estamos profundamente entristecidos em sabermos sobre o
falecimento de nosso companheiro de banda e membro fundador
do Yes, Peter Banks. Ele era um enorme pedaço do tecido que compõe o
Yes, e nos faz emitir nossos pensamentos, nossas sinceras condolências e
orações para ele e sua família. Peter, nós vamos sentir muito a sua
falta”.
De acordo com as informações, ele morreu em sua casa,
em Londres, na sexta-feira, 08/03/2013. O ex-membro do Yes e amigo
pessoal de Banks, Billy Sherwood, confirmou a notícia e deixou uma mensagem ao companheiro
no seu Twitter,
“Descanse em paz... Peter Banks”.
Sherwood informou que recentemente Peter Banks
interpretou uma canção de seu o novo projeto ainda em produção, bem como
do seu trabalho anterior “Days
between seasons”.
Segundo Sherwood, “Para um fã do Yes esta é uma
notícia triste. Foi uma honra trabalhar com Peter em muitas produções.
Ele fará falta!”, afirmou o músico.
A banda Yes, quando de
sua fundação em 1968: Peter Banks (guitarras), Tony Kaye (Teclados),
Chris Squire (baixo),
Bill Bruford (bateria) e Jon Anderson (vocais).
Banks teria sido também o responsável pelo nome
colocado na banda, bem como autor do seu primeiro logotipo oficial,
trazendo o "Yes" dentro de um balão de HQ - substituído depois pela
tradicional marca criada por Roger Dean. Antes de
fundar o Yes, o músico se juntou a Chris Squire como membro da antiga
banda The Syn, antes de sua dissolução em 1967.
Depois da breve separação, Squire voltou a se
reunir com Banks, o cantor Jon Anderson, o baterista Bill Bruford e o
tecladista Tony Kaye para formarem o Yes, em 1968. Depois de atuar no álbum homônimo
de
estreia
da banda, em 1968, e no segundo, "Time and a word", em
1970, Banks deixou o grupo
em 1971,
antes de experimentar o seu sucesso mundial, sendo
substituído por Steve Howe. Na época, ele formou o seu próprio grupo,
The Flash, que lançou três álbuns na década de 1970, sendo o último em
1973 e atualmente fora de catálogo.
Naquela época, simultaneamente, Banks fazia parte da
banda Zox & the Radar Boys que incluía um jovem baterista chamado Phil
Collins, que se revelaria mais tarde também como vocalista da banda
Genesis. Collins e o ex-guitarrista do Genesis, Steve Hackett, também
participaram do álbum solo
de
Banks, lançado em 1973, o “Two Sides”.
Com alguns trabalhos de sessões gravados no final dos anos 70
e participações especiais em álbuns lançados nos anos de 1980, Banks
passou a década de 1990 liberando ao público seu material solo,
principalmente, as suas criações instrumentais.
Em 1991, ele também se reuniu com o Yes para um breve
concerto em Los Angeles, nos EUA, lançado em 1997 com o título de “The
BBC Recordings 1969-1970”.
Embora em um ritmo lento, Banks continuava a
trabalhar em vários projetos musicais. Sua morte foi bastante sentida no
meio musical internacional, sobretudo, entre os músicos que compõem a
casta do rock
progressivo. Em seu Twitter, o guitarrista Steve Hackett afirmou, “Eu
sinto muito pelo falecimento de Peter Banks, ele foi um grande amigo e um
grande guitarrista”.
Não há informações disponíveis sobre o funeral do músico.
* Pepe Chaves é editor do diário digital
Via Fanzine e da
ZINESFERA.
- Com informações de Yes Official e
Spinner e tradução do autor.
- Fotos: Divulgação.
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