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 Futebol europeu

Copa do Brasil:

Atlético e Cruzeiro fazem final mineira

Clubes de Minas Gerais consolidam a ótima fase e vão para a final da Copa do Brasil.

 

Torcida do Atlético vai a loucura com goleada sobre o Flamengo no Mineirão.

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Em outra virada histórica, Atlético opera mais um milagre e vai à final da Copa do Brasil.*

 

Pela quarta vez em pouco mais de um ano, o Atlético conseguiu reverter um placar adverso de 2 a 0 e está na final da Copa do Brasil. Após sair atrás no placar, o time alvinegro repetiu o filme do jogo das quartas de final contra o Corinthians, virou para 4 a 1 sobre o Flamengo, no Mineirão, e conquistou a vaga inédita na decisão do torneio.

 

Everton marcou para os cariocas, mas Carlos, Maicosuel, Dátolo e Luan decretaram mais um milagre do Galo em Belo Horizonte. Como perdeu por 2 a 0, no Maracanã, o Atlético se classificou por 4 a 3 no placar agregado.

 

O adversário do Galo na final será nada mais nada menos que o arquirrival Cruzeiro, que empatou com o Santos, na Vila Belmiro. Os duelos acontecerão nos dias 12 e 26 deste mês, e a ordem dos mandos de campo serão sorteados nesta quinta-feira, na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Se os dois jogos forem no Mineirão não valerá o critério de gol fora de casa. A regra só se aplicará caso um confronto seja no Gigante da Pampulha e o outro aconteça no Independência.

 

Após mais uma épica classificação, o time atleticano terá que voltar a concentrar as forças no Campeonato Brasileiro. O próximo compromisso do Galo será contra o Palmeiras, neste sábado, às 19h30, no Pacaembu. Já o Flamengo tem pouco tempo para lamentar, pois encara o Sport, no domingo, às 17h, na Arena Pernambuco.

 

O jogo

 

O Mineirão ficou lotado com um mar de atleticanos confiantes de que o time repetiria as viradas que conquistou - mais recentemente sobre o Corinthians em situação semelhante a desta quarta, nas quartas de final, e que havia sucedido antes, na Copa Libertadores de 2013 contra Newell´s Old Boys (semifinal) e Olimpia (final). E não se arrependeram. O grito "Eu acredito" novamente prevaleceu.

 

Como esperado, o jogo começou com nervosismo excessivo dos dois lados. Os times cometiam faltas duras e, ainda com cinco minutos de jogo, houve a primeira confusão entre jogadores e árbitro após Carlos cair na área e reclamar um pênalti, não assinalado.

 

O Atlético desde o início tentou encurralar os visitantes na defesa. Sua principal estratégia de ataque eram as bolas alçadas na área. Por pouco não marcou em duas oportunidades. Na primeira Leonardo Silva cabeceou e o flamenguista Léo salvou na linha do gol. Em seguida, Diego Tardelli recebeu cruzamento, dominou a bola sozinho, se livrou do marcador e bateu na trave.

 

Consciente de que a pressão era inevitável, o Flamengo aguardava o melhor momento para retomar a bola e contra-atacar. Desta forma, chegou ao primeiro gol com Everton. Aos 34 minutos, o apoiador recebeu a bola no meio do campo, passou por três marcadores e bateu cruzado para abrir o placar. Insistentemente, os donos da casa seguiram apostando nos "chuveirinhos" e, assim, chegaram ao empate com Carlos, que escorou para o gol após um cruzamento.

 

O time da casa voltou do intervalo com a mesma postura agressiva do primeiro tempo, sabendo que precisava de mais três gols para se classificar. E conseguiu virar o resultado logo aos 12 minutos, com Maicosuel. O gol aumentou ainda mais o nível de drama da partida. A equipe carioca deixou de atacar e resumiu a sua atuação a tentar resistir às investidas atleticanas.

 

O Flamengo não conseguia manter a posse de bola e provocava um "bate e volta" interminável, que favorecia os mineiros. Assim chegaram ao terceiro gol, aos 35 minutos, em um chute de fora da área de Dátolo. Os donos da casa seguiram com um ritmo impetuoso e conseguiram o gol da classificação com Luan, aos 39, que aproveitou um cruzamento na área para marcar.

 

ATLÉTICO 4 x 1 FLAMENGO

 

ATLÉTICO - Victor; Marcos Rocha, Léo Silva, Jemerson e Douglas Santos; Josué (Leandro Donizete), Dátolo, Luan e Maicosuel (Marion); Diego Tardelli e Carlos (Dodô). Técnico: Levir Culpi.

 

FLAMENGO - Paulo Victor; Léo, Wallace, Chicão e João Paulo; Cáceres, Marcio Araújo, Canteros e Everton (Matheus); Nixon (Elton) e Eduardo da Silva (Luiz Antônio). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

 

GOLS - Everton, aos 34, e Carlos, aos 42 minutos do primeiro tempo; Maicosuel, aos 12, Dátolo, aos 36, e Luan, aos 39 minutos do segundo tempo.

 

CARTÕES AMARELOS - Cáceres, Wallace, Everton e Elton (Flamengo).

 

ÁRBITRO - Anderson Daronco (RS).

 

RENDA - R$ 4.615.660,00.

 

PÚBLICO - 41.353 pagantes.

 

LOCAL - Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte (MG).

 

Cruzeiro arranca empate com Santos na Vila Belmiro e vai à sexta decisão de Copa do Brasil*

 

Torcida do Atlético vai a loucura com goleada sobre o Flamengo no Mineirão.

 

Em uma recuperação incrível, o Cruzeiro alcançou mais uma final de Copa do Brasil. Após estar perdendo por 3 a 1 até os 35 minutos do segundo tempo, a equipe celeste buscou forças nos minutos finais e arrancou o empate por 3 a 3 com o Santos, nesta quarta-feira, na Vila Belmiro, e segue atrás do penta. Na decisão, o Cruzeiro vai enfrentar o arquirrival Atlético, que goleou o Flamengo por 4 a 1, no Mineirão, e obteve mais uma virada histórica. Os duelos acontecerão nos dias 12 e 26 deste mês, e a ordem dos mandos de campo serão sorteados nesta quinta-feira, na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Se os dois jogos forem no Mineirão não valerá o critério de gol fora de casa. A regra só se aplicará caso um confronto seja no Gigante da Pampulha e o outro aconteça no Independência.

 

Marcelo Moreno e Willian, duas vezes, fizeram para a Raposa, enquanto Robinho, Gabriel e Rildo marcaram para o Peixe. Como venceu por 1 a 0 o jogo de ida, no Mineirão, a equipe celeste avançou com o placar agregado de 4 a 3. Com quatro troféus na galeria, o time celeste chega pela sexta vez à final e terá a chance de se isolar como o maior vencedor do torneio.

 

Mas agora a Raposa não terá muito tempo para comemorar a classificação e volta as atenções para o Campeonato Brasileiro. Neste domingo, às 19h30, a equipe recebe o Criciúma, no Mineirão, para dar mais um passo rumo ao tetra. Já o Santos vai ter que digerir a eliminação rapidamente e pensar no clássico contra o Corinthians, no mesmo horário, no Itaquerão.

 

O jogo

 

Logo no primeiro minuto, Arouca descobriu Rildo livre pelo setor esquerdo do ataque do Santos. O atacante partiu em velocidade, entrou na área do Cruzeiro e rolou para trás. Gabriel recebeu a bola e rolou para Robinho, que bateu de direita para o gol. A bola desviou em Egídio e morreu no fundo da rede.

 

O experiente time mineiro logo se equilibrou em campo. Aos sete minutos, o lateral-direito celeste Ceará fez o que quis com o lateral-esquerdo santista, o chileno Mena e bateu para o gol. Aranha espalmou para o meio da área e Marcelo Moreno, livre, empatou o jogo.

 

Assim, o Santos precisava de mais dois gols, sem levar nenhum, para ir à final da Copa do Brasil. Mas o time passou a centralizar as jogadas. Robinho tentava mais armar do que atacar mas o Cruzeiro bloqueou a entrada da área, protegendo bem sua defesa.

 

Quando o jogo caminhava para o intervalo, duas falhas em sequência colocaram fogo na Vila Belmiro. Aos 45 minutos, Gabriel recebeu pela esquerda do ataque e bateu rasteiro para a área. O goleiro Fábio tentou segurar a bola, que era fácil, mas soltou quase nos pés de Rildo - a primeira falha. Ele se esticou todo, mas o zagueiro Léo estava na cobertura. No lance, o árbitro paraense Dewson Fernando Freitas da Silva assinalou pênalti, selando o segundo erro. Gabriel bateu bem e o Santos só precisava de mais um gol.

 

O Santos voltou com Caju no lugar de Mena e tentava se organizar para buscar o terceiro gol, que saiu aos 13 minutos. O zagueiro Bruno Rodrigo, do Cruzeiro, escorregou e a bola sobrou para Robinho. Ele tocou para Lucas Lima, que serviu Gabriel. Ele partiu pela direita e cruzou rasteiro para Rildo marcar e fazer a Vila Belmiro explodir.

 

Depois de fazer o que precisava, o Santos desacelerou o jogo e perdeu seu principal talento em campo. Robinho sentiu fortes dores na coxa esquerda e foi substituído pelo garoto Jorge Eduardo. Sem seu craque, o time não conseguiu mais armar contra-ataques eficientes e aos poucos caiu na armadilha de se fechar cada vez mais e abdicar de tocar a bola em seu ataque.

 

O castigo veio em dose dupla com o atacante Willian. Aos 35 minutos, Fábio deu um chutão de sua área e o zagueiro santista Bruno Uvini desviou de cabeça para trás, deixando seus companheiros vendidos no lance. O atacante entrou na área e com muita frieza tocou no canto esquerdo de Aranha.

 

O Santos teve mais alguns minutos para buscar o quarto gol, mas Rildo tinha acabado com seu estoque de bons lances. O time passou a viver de chuveirinhos e viu os mineiros cozinharem o jogo, sem pressa. No fim, um contra-ataque avassalador e Ricardo Goulart deixou Willian livre para empatar o jogo e decretar o final da linha para esse Santos na Copa do Brasil. Quem vai parar o Cruzeiro? Talvez o seu maior rival, o Atlético Mineiro - apenas talvez.

 

SANTOS 3 x 3 CRUZEIRO

 

SANTOS - Aranha; Cicinho, Bruno Uvini, Edu Dracena e Mena (Caju); Arouca, Alisson (Renato), Lucas Lima e Robinho (Jorge Eduardo); Gabriel e Rildo. Técnico: Enderson Moreira.

 

CRUZEIRO - Fábio; Ceará, Dedé (Bruno Rodrigo), Léo e Egídio (Samudio); Henrique, Lucas Silva, Everton Ribeiro (Júlio Baptista) e Ricardo Goulart; Willian e Marcelo Moreno. Técnico: Marcelo Oliveira.

 

GOLS - Robinho, aos 2, Marcelo Moreno, aos 7, e Gabriel (pênalti), aos 48 minutos do primeiro tempo; Rildo, aos 13, e Willian, aos 35 e aos 50 minutos do segundo tempo.

 

CARTÕES AMARELOS - Lucas Lima e Rildo (Santos); Fábio, Lucas Silva, Egídio e Willian (Cruzeiro).

 

ÁRBITRO - Dewson Fernando Freitas da Silva (PA).

 

RENDA - R$ 444.760,00.

 

PÚBLICO - 11.952 pagantes.

 

LOCAL - Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP).

 

* Informações de Rádio Itatiaia (BH).

   06/11/2014

 

- Fotos: Bruno Cantini/Atlético e Wagner Carmo/Vipcomm.

 

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