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Brasília

 

Copa do Mundo:

Índios e policiais entram em confronto

Bonanza: índios disparam flechas contra PM a cavalo em protesto contra a Copa.*

 

Grupo de índios se infiltra em protesto contra a Copa do Mundo e

atacaram policiais que cercaram o Estádio Nacional de Brasília.

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Um turista estrangeiro que desembarcou em Brasília e resolveu ver de perto a taça oficial da Copa do Mundo, exposta no Estádio Nacional nesta terça-feira, foi surpreendido com cenas de faroeste. Índios que realizavam um ato no Congresso Nacional pela demarcação de terras protegidas se juntaram a manifestantes que marchavam contra a realização da Copa e entraram em confronto com a Polícia Militar do Distrito Federal. Durante a confusão, imagens de emissoras de televisão mostraram índios disparando flechas contra policiais a cavalo – a assessoria da PM confirmou que um policial foi atingido na perna por uma flecha.

 

Para proteger as instalações do estádio, a PM interditou o trânsito nas principais vias do Plano Piloto de Brasília e destacou 500 homens, incluindo a Tropa de Choque e o Batalhão da Cavalaria. Baderneiros atacaram dois carros da polícia e tentaram furar os bloqueios. A PM respondeu com bombas de efeito moral.

 

A ação da PM dispersou os manifestantes. Às 19h, as vias foram totalmente liberadas para o tráfego.

 

Segundo a PM, um índio que disparou flechas contra policiais foi apreendido – ele permanecerá retido na delegacia até que um funcionário da Funai assine um termo de responsabilidade para liberá-lo.

 

Bonanza foi uma série de faroeste de sucesso nos 1960 e 1970, protagonizada pelo patriarca Ben Cartwright (Lorne Greene), que ao lado dos três filhos – Adam, Little Joe e Hoss – lutava para manter os inimigos longe de seu rancho durante a guerra civil americana. O seriado teve vida longa, ficou mais de dez anos no ar nos Estados Unidos e teve duas indicações ao Globo de Ouro.

 

* Informações e imagem de Veja/Abril.

   27/05/2014

 

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MPF/DF:

Perrela tem direitos políticos cassados

Justiça Federal cassa direitos políticos do senador Zezé Perrella*

 

Apenas contra Zezé Perrella, o MPF/DF pede o ressarcimento de quase R$ 200 mil pelos prejuízos

causados à União. Perrella permitiu o uso de apartamento, durante e após sua legislatura, por não familiares.

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O senador Zezé Perrella (PDT-MG) foi condenado pela Justiça Federal com a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos por três anos, em uma ação de improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público Federal do Distrito Federal (MPF/DF), em dezembro de 2004. A condenação, em primeiro grau, também determina o pagamento de multa de R$ 50 mil e proíbe o senador de contratar com o poder público e receber, direta ou indiretamente, benefícios e incentivos fiscais ou de créditos. 

 

Zezé Perrella e outros 14 parlamentares são alvo de ações de improbidade por ocupação ilegal de apartamentos funcionais da Câmara dos Deputados. Os episódios ocorreram durante a gestão do ex-deputado federal Ciro Nogueira como 4º secretário da Mesa Diretora da Câmara. Conforme investigação, em alguns casos as residências eram cedidas a filhos dos deputados, assessores e amigos vindos de outros estados. Em outros, os parlamentares permaneceram nos locais depois que o mandato terminou.

 

Apenas contra Zezé Perrella, o MPF/DF pede o ressarcimento de quase R$ 200 mil pelos prejuízos causados à União. Perrella permitiu o uso de apartamento, durante e após sua legislatura, por não familiares – o ex-chefe de gabinete José Guilherme e o ex-assessor Rogério Nunes de Oliveira.

 

Além de Zezé Perrella, foram condenados em primeira instância os ex-deputados federais Antônio Jorge, Márcio Matos e Elcione Barbalho. Em relação a esses últimos, as sanções impostas foram basicamente de ressarcimento aos cofres públicos e pagamento de multa. As sentenças ainda são discutidas na Justiça.

 

Apesar do conjunto de provas que atesta a omissão de Nogueira nesse caso, a Justiça Federal entendeu pela ausência de atos de improbidade administrativa e observou que o ex-deputado adotou medidas para a reintegração das residências. O MPF/DF vai recorrer da decisão.

 

Recorreu

 

A sentença foi proferida em agosto do ano passado, durante o mutirão da Justiça Federal, mas somente nesta semana o MPF/DF recebeu comunicado sobre a decisão. O senador mineiro já recorreu da decisão e vai se manifestar somente quando o processo for finalizado.

 

* Informações da Rádio Itatiaia (BH).

   14/03/2014

 

- Foto: Divulgação/Agência Senado.

 

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Kerry no Brasil:

Espionagem dos EUA: Kerry não convence

Explicações prestadas por Kerry sobre espionagem são insuficientes, diz ministro.*

 

Paulo Bernardo

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O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, considerou insuficientes as explicações fornecidas pelo secretário de Estado norte-americano, John Kerry, sobre o esquema de espionagem de agências dos Estados Unidos a cidadãos brasileiros. Para Bernado, a interceptação de comunicação privada é um “problema mundial que extrapola as discussões bilaterais”.

 

Em audiência pública na Câmara dos Deputados sobre sistemas de guarda e fluxo de informações no Brasil, o ministro defendeu que o tema deve ser levado a instâncias internacionais. “Não estamos satisfeitos com os esclarecimentos prestados [por Kerry]. Por isso, levaremos o caso aos órgãos internacionais, provavelmente à Organização das Nações Unidas [ONU]", disse o ministro. "Essas espionagens não são apenas para combater terrorismo. Envolvem questões de espionagem industrial, comercial e diplomática."

 

Paulo Bernardo destacou a importância do diálogo. “A resposta política não seria o ministro Patriota [das Relações Exteriores] se engalfinhar com Kerry. Vamos abrir negociação porque esse assunto está afetando todos os cidadãos do mundo. Vamos continuar mostrando nossa discordância e que não vamos aceitar isso”, disse.

 

Na opinião do ministro, o Congresso Nacional pode ajudar o governo a buscar uma solução, em âmbito internacional, para conter as ações de espionagem. “A resposta tem de ser uma resposta política [à questão da espionagem]. Foi uma polêmica quando [nas licitações de equipamentos de informática e telecomunicações a serem comprados pelo governo] pedimos que metade da tecnologia fosse desenvolvida aqui. Os Estados Unidos denunciaram isso à Organização Mundial do Comércio [OMC] e à área de tecnologia da Comissão Europeia. Isso só confirma que precisamos ter produção de equipamentos aqui”, disse.

 

Os ministérios das Comunicações e da Justiça comandam a equipe de especialistas, designada pelo governo, para coletar dados nos Estados Unidos e no Brasil em busca de solução para encerrar o impasse relativo ao monitoramento de dados por agências norte-americanas. Nesse sentido, Paulo Bernardo anunciou a criação de um centro de certificação para avaliar equipamentos importados que possibilitem espionagem na rede.

 

Ontem (13) Kerry avisou que os Estados Unidos não vão parar com o monitoramento a cidadãos no país e no exterior, apesar da cobrança explícita do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. O secretário de Estado argumentou que o esquema de espionagem faz parte do sistema de segurança nacional norte-americano para garantir a proteção dos cidadãos.

 

Kerry visitou o Brasil no momento em que as autoridades brasileiras aguardam mais informações dos Estados Unidos sobre o monitoramento de dados de cidadãos nos meios de comunicação, conforme denúncias de Edward Snowden, ex-funcionário de uma empresa terceirizada que prestava serviços para a Agência de Segurança Nacional (NSA) norte-americana.

 

Para o Bernardo, o caso de espionagem norte-americana reforça a necessidade de o Brasil criar um Marco Civil da Internet mais avançado.

 

* Informações de Renata Giraldi e Pedro Peduzzi/Agência Brasil.

   14/08/2013

 

- Foto: Wilson Dias/Agência Brasil.

 

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Conselho Federal de Medicina:

CFM move processo contra programa Mais Médicos*

A ação foi proposta na noite de sexta-feira, segundo informou a Agência Brasil, e deve ser

acompanhada por novas ações a serem apresentadas pelo CFM na Justiça no decorrer dos próximos dias.

 

O Conselho Federal de Medicina (CFM) ingressou com uma ação civil pública contra a União solicitando a suspensão do Programa Mais Médicos. A ação solicita que os conselhos regionais de Medicina (CRM) não sejam obrigados a fazer o registro dos médicos estrangeiros que aderirem ao programa sem que haja a comprovação documental de revalidação dos diplomas emitidos por universidades do exterior e o Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras). Essa restrição deve ser válida até que a questão seja analisada pelo Judiciário.

 

A ação foi proposta na noite de sexta-feira, segundo informou a Agência Brasil, e deve ser acompanhada por novas ações a serem apresentadas pelo CFM na Justiça no decorrer dos próximos dias. "A ação não é contra a presença de médicos estrangeiros em território brasileiro, mas pelo cumprimento da exigência legal para que o médico demonstre efetivamente sua capacidade técnica para o exercício da profissão, nos termos do arcabouço legislativo já existente", informou o Conselho.

 

Na visão do CFM, o Programa Mais Médicos criará duas categorias de médicos no Brasil, uma formada por especialistas aptos a exercer medicina em qualquer parte do País e outra composta por inscritos no programa, cujo exercício profissional estaria limitado a determinadas regiões.

 

Na sexta-feira passada, o CFM, a Federação Nacional dos Médicos (Fenam), a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Associação Nacional de Médicos Residentes anunciaram oficialmente a saída de ao menos 11 comissões do Ministério da Saúde, entre elas a Comissão Nacional de Residência Médica e o Conselho Nacional de Saúde.

 

As medidas são uma reação da categoria ao programa Mais Médicos, criado em 9 de julho por meio de medida provisória, o qual prevê a contratação de médicos estrangeiros para trabalhar em áreas consideradas prioritárias, como o interior do Brasil.

 

* Informações de André Magnabosco | Estadão Conteúdo.

   24/05/2012

 

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Internet:

Petição contra Renan atinge 400 mil assinaturas*

Embora demonstre o apelo popular contra o presidente do Senado, a petição não tem valor legal.

 

Em diversas partes do país, pessoas se manifestam contra a permanência do presidente do Senado.

 

Mesmo após Renan Calheiros (PMDB-AL) ser eleito como o novo presidente do Senado na última sexta-feira (1º), a ONG Rio de Paz segue coletando assinaturas em uma petição on-line contra o peemedebista. Agora, o manifesto pede a saída de Renan do cargo.

 

Nesta quarta-feira (6), o grupo que coordena a ação fez um protesto no Cristo Redentor para comemorar a marca de 400 mil assinaturas no abaixo assinado virtual. O manifesto foi criado na semana em que Renan foi eleito e tinha como propósito influenciar a votação no Senado. A petição defende um "Ficha Limpa na presidência do Senado".

 

Embora demonstre o apelo popular contra o presidente do Senado, a petição não tem valor legal.

 

* Informações de Juliana Dal Piva/Folha de S.Paulo.

   06/02/2013

 

- Imagem: Rio de Paz/Reprodução.

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