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 Presidência da República - Brasil

 

Pesquisa Datafolha:

Aprovação de Dilma cai rapidamente

Após protestos populares, aprovação da presidente

Dilma Rousseff caiu quase pela metade em junho.

 

Da Redação*

Via Fanzine

BH-29/06/2013

 

Dilma teve maior redução de aprovação de um presidente entre uma pesquisa e outra,

desde o plano econômico do ex-presidente Fernando Collor de Mello, diz Datafolha.

 

As manifestações de ruas no Brasil já causaram um acentuado impacto na aceitação da presidente Dilma Rousseff. De acordo com as pesquisas anteriores, a presidente do Brasil chegou a atingir altos picos de aceitação em março, além de quebrar recordes no início de 2013.

 

No entanto, este panorama mudou drasticamente no final desse mês de junho de 2013. Uma pesquisa Datafolha publicada no sábado, 29/06, mostrou que a popularidade da presidente caiu quase pela metade nas últimas três semanas, quando ocorreram os protestos por todo o país.

 

De acordo com o Datafolha, a queda de Dilma pode ser considerada a maior redução de aprovação de um presidente entre uma pesquisa e outra, desde o plano econômico do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em 1990, quando houve o confisco da Poupança.

 

Na pesquisa anterior realizada na primeira semana de junho, a porcentagem dos que consideram a gestão de Rousseff boa ou ótima foi de 57%. No entanto, segundo o Datafolha, na última semana de junho esse percentual caiu para 30%.

 

Considerando as duas pesquisas mais recentes, o total de entrevistados que veem a gestão da petista como ruim ou péssima aumentou consideravelmente de 9% para 25%. Numa escala de 0 a 10, a nota média de Dilma caiu de 7,1 para 5,8.

 

Aos mais de quatro mil entrevistados, também foi arguido sobre o desempenho da presidente com relação aos protestos ocorridos no país. Entre os consultados, 32% acham que a postura da presidente foi ótima ou boa, enquanto 38% veem como regular e outros 26% avaliaram como ruim ou péssima.

 

A pouco mais de um ano da corrida pela Presidência da República nas eleições de 2014, os impactos das manifestações populares no Brasil vêm beneficiar a oposição. Até o momento, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) é o nome que desponta como o de maior peso para concorrer diretamente com o PT de Dilma Rousseff na disputa presidencial de 2014.

 

* Com informações do Datafolha.

 

- Foto: Uol.

 

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Pesquisa:

Governo e presidenta Dilma batem recordes de aprovação*

A gestão do atual governo é aprovada por 63% dos brasileiros, segundo pesquisa.

 

Dilma Rousseff se supera.

 

A aprovação do governo Dilma Rousseff bate novo recorde, com 63% dos brasileiros avaliando a gestão da presidenta como boa ou ótima, segundo a pesquisa CNI-Ibope, divulgada nesta terça-feira (19) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Para 29%, a gestão do governo é avaliada como regular, enquanto 7% a consideram ruim ou péssima.

 

A aprovação do modo de governar e a confiança na presidenta também bateram recordes: 79% dos brasileiros aprovam o governo Dilma, contra 17% de desaprovação; e 75% confiam na presidenta, contra 22% que dizem não confiar. O otimismo com relação ao restante do governo cresceu três pontos percentuais e atingiu a marca de 65%.

 

Nas duas últimas pesquisas, divulgadas em setembro e dezembro, o índice que avaliou a gestão da presidenta como boa ou ótima se manteve estável em 62%. A estabilidade na avaliação havia se mantido também no que se refere ao percentual de pessoas que consideravam o governo regular (29%) e ruim/péssimo (7%); e na expectativa positiva das pessoas em relação ao restante do governo, com 62% manifestando ótima ou boa expectativa – mesmo índice da pesquisa anterior.

 

Em dezembro, a pesquisa havia apontado que 78% dos brasileiros aprovavam o modo de governar da presidenta, enquanto 17% desaprovava; e que 73% das pessoas confiavam nela.

 

Para 61% dos brasileiros, o governo Dilma é igual ao do ex-presidente Lula. A novidade é que pela primeira vez o percentual que considera o atual governo melhor que o de Lula (20%) é maior do que o que considera o contrário (18%). Na pesquisa de dezembro, 21% considerava o governo Lula melhor, e 19% considerava o de Dilma melhor.

 

A pesquisa CNI-Ibope foi feita entre os dias 8 e 11 de março, a partir de 2.002 entrevistas em 143 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o grau de confiança do estudo é de 95%.

 

* Informações de Agência Brasil/Rádio Itatiaia.

  19/03/2013

 

- Foto: Divulgação.

 

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'Fim da miséria':

Dilma anuncia medidas milionárias contra a miséria

Governo investirá R$ 800 milhões para retirar 2,5 milhões da miséria*

 

Dilma Rousseff

 

Sob o lema "O fim da miséria é só o começo", a presidente Dilma Rousseff anuncia nesta terça-feira a ampliação do programa Brasil sem Miséria em 800 milhões de reais neste ano para retirar da pobreza extrema mais 2,5 milhões de pessoas, cumprindo de forma antecipada a promessa de campanha de erradicar a miséria entre as pessoas cadastradas pelo governo.

 

A erradicação da pobreza extrema, com elevação da renda para 70 reais mensais, atinge todas as pessoas do Cadastro Único para Programas Sociais, mas não alcança cerca de 700 mil famílias que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), vivem na miséria e não têm acesso às transferências de renda porque não estão cadastradas.

 

"O anúncio é bastante importante porque simboliza o final de uma etapa. Não significa que o Brasil Sem Miséria terminou. Ao contrário, temos muito trabalho pela frente", admitiu a ministra de Desenvolvimento Social, Tereza Campello, a jornalistas.

 

Campello disse que o governo agora vai intensificar os esforços para melhorar o acesso a educação integral dos setores mais pobres da população e aos serviços públicos como luz, água, esgoto e moradia.

 

Com a ajuda das prefeituras, o governo federal vai tentar localizar as famílias que ainda estão fora do cadastro oficial da miséria, seja porque moram em locais de difícil acesso, como na floresta, em quilombos ou na beira dos rios, ou em bolsões de pobreza nos grandes centros urbanos do Sudeste.

 

Pelos cálculos do governo, as ampliações dos instrumentos e dos repasses do Brasil Sem Miséria já retiraram da pobreza extrema 19,5 milhões de pessoas. Desses, pelo menos 8,1 milhões são crianças e adolescentes.

 

O governo tem ampliado anualmente desde 2003 o orçamento do Bolsa Família, que é o braço de transferência de renda do Brasil Sem Miséria.

 

Em 2011, o orçamento do Bolsa Família era de 17,3 bilhões de reais, segundo dados do balanço divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento Social no começo deste ano. A previsão orçamentária era de 23,18 bilhões para este ano e deve subir a 24 bilhões com esse novo anúncio.

 

Essa nova ampliação dos repasses deve atender principalmente pessoas que não têm filhos, ou que têm filhos acima de 17 anos, e idosos que não se beneficiavam de repasses complementares de novos programas como Brasil Carinhoso o Bolsa Verde.

 

Na semana passada, uma fonte do governo disse à Reuters, sob condição de anonimato, que apesar de atingir a promessa antes do previsto --inicialmente a erradicação da miséria entre os cadastrados só deveria ocorrer no final de 2014-- Dilma não fará uma grande celebração porque sabe que há muitos miseráveis ainda não cadastrados pelo governo.

 

"Conseguimos atender as pessoas cadastradas, mas a presidente vai pedir empenho dos prefeitos e da sociedade para continuar buscando mais pessoas que vivam em situação de extrema pobreza", disse a fonte.

 

* Informações de Por Anthony Boadle, com reportagem adicional de Jeferson Ribeiro| Reuters.

   19/02/2013

 

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Poupança:

Alteradas as regras do jogo

Dilma mostra MP que muda ganho da poupança a 70% da Selic*

 

O líder do governo da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), confirmou à Reuters que a presidente Dilma Rousseff apresentou, durante reunião do Conselho Político nesta tarde (03/05), proposta de medida provisória que altera o rendimento da poupança para 70 por cento da Selic - hoje em 9 por cento ao ano- toda vez que a taxa básica de juros ficar abaixo de 8,5 por cento ao ano.

 

"A MP vai dar um bom debate no Congresso", afirmou o deputado.

 

Outros dois parlamentares ouvidos pela Reuters também confirmaram a proposta do governo, acrescentando que a MP começará a valer a partir de sexta-feira.

 

A Reuters informou mais cedo nesta quinta-feira que o governo apresentaria na reunião do conselho uma MP que mudaria as regras da poupança: segundo o esboço do documento, quando a Selic estiver abaixo de 8,5 por cento, a poupança será remunerada pela Taxa Referencial (TR) mais 70 por cento da Selic. Quando a taxa básica estiver igual ou acima deste patamar, a regra atual de remuneração da aplicação -de TR mais 0,5 por cento ao mês- será mantida.

 

Para analistas, Dilma deve 'vender bem' MP da poupança**

 

A comunicação do governo para "vender" bem à população as mudanças na remuneração da caderneta de poupança será o ponto-chave para que a presidente Dilma Rousseff consiga convencer a sua base aliada a aprovar a medida provisória sobre a matéria num ano de eleições municipais, na opinião de analistas políticos. Mesmo com o risco político de mexer na aplicação favorita das classes de baixa renda, o pilar de apoio de Dilma, os analistas acreditam que a presidente deverá ter o endosso em número suficiente de congressistas para aprovar a mudança na legislação.

 

"(A aprovação) Vai depender muito da capacidade de comunicação do governo sobre as mudanças, até para afastar fantasmas e também para combater possível contrainformação de partidos de oposição", diz o cientista político Carlos Melo, do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper). "Se o governo não deixar muito claro o que vai acontecer com a poupança, muitos políticos da sua base aliada que vão concorrer nas eleições municipais ou têm interesses políticos locais poderão não querer ir para o sacrifício por uma comunicação mal feita".

 

O governo deve anunciar nesta quinta à tarde mudança no rendimento da caderneta de poupança. Segundo fontes próximas às negociações, a proposta que será apresentada prevê correção mensal pelo equivalente a 70% da taxa básica de juros, a Selic, mais a variação da Taxa Referencial (TR). Isso valerá sempre que a Selic estiver em 8,50% ao ano ou em patamar menor. Se a taxa estiver acima disso, o rendimento continuará sendo o atual: 0,5% ao mês mais a variação da TR. A mudança não afetará as poupanças antigas, mas apenas as que forem abertas agora ou novos depósitos nas contas já existentes.

 

Na opinião do cientista político Murillo de Aragão, presidente da Arko Advice Pesquisas, o fato de a mudança atingir apenas novos depósitos ajudará bastante na aprovação da MP. "Isto elimina um pouco os eventuais efeitos negativos. Seria grave se ela tivesse mudado as regras em vigor, o que daria uma grande confusão jurídica. Desse jeito não tem risco político para o governo", explica Aragão. Para ele, Dilma tem base suficiente no Congresso para aprovar a mudança na legislação e, com isso, conseguir baixar ainda mais os juros básicos da economia. "Com CPI (que investiga as relações do contraventor Carlos Cachoeira e políticos) em andamento, ela tem que jogar uma agenda positiva, e baixar os juros é a principal delas."

 

Essa não é a primeira vez que o governo tenta mexer nas regras de remuneração da caderneta de poupança, na qual 98 milhões de brasileiros têm recursos aplicados, sendo que mais de 52% são depósitos de menos de R$ 100. Em maio de 2009, antes de a Selic cair para o patamar mínimo histórico de 8,75%, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou uma proposta de mudanças na remuneração da poupança, que, por falta de respaldo político da sua base aliada, já preocupada com as eleições gerais de 2010, não foi levada adiante.

 

Para o diretor do Eurasia Group para a América Latina, Christopher Garman, a presidente Dilma não deverá ter problema em aprovar a MP da caderneta de poupança, apesar da proximidade com as eleições municipais de novembro. "A posição política da Dilma está muito forte, não apenas pelo seu alto índice de popularidade, mas também porque a sua base de apoio no Congresso é maior do que a de Lula, quando ele tentou aprovar mudanças na poupança", diz Garman.

 

Segundo Garman, o governo também aprendeu com os erros da tentativa fracassada de Lula em mudar as regras da remuneração da poupança em 2009. "O marketing dessa reforma da poupança terá que ser melhor do que foi no passado", explica Garman. "Além disso, atrelar ainda os novos depósitos para o nível da taxa Selic é uma proposta economicamente mais eficiente. Até explica o porquê de o governo tentar essa mudança mais cedo do que mais tarde, enquanto a taxa Selic ainda está um pouco mais alta", afirma.

 

* Informações de Ana Flor/Reuters.

** Fábio Alves e Elizabeth Lopes | Agência Estado.

    03/05/2012

 

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