Lendas e histórias do continente branco:
Segredos nazistas sob o gelo da Antártida?
Estranhos sinais podem indicar a presença
de uma cidade nazista
supostamente localizada a centenas de
metros abaixo do gelo polar.
Por
Fábio Bettinassi*
De
Araxá-MG
Para
UFOVIA
17/01/2011
Teriam os
remanescentes nazistas se resguardado na Antártida, após a Segunda
Guerra?
Na Antártida nem
tudo o que parece, é...
Ao observar as vastidões brancas e azuis da Antártida
envolta à ausência da ruidosa atividade humana, este continente bem que
podia ser considerado como um outro planeta coexistido dentro da própria
Terra.
A quietude eterna estendida em planícies e montanhas
de um aparente silêncio perturbador pode, em um primeiro plano, dar a
impressão que se trata de uma terra morta, gelada e sem capacidade para
manter a vida. No entanto, a realidade é bem contrastante.
O expedicionário brasileiro Amyr Klink, considerado um dos
principais especialistas em navegação polar antártica de todo o mundo,
revela em seus livros o quão vasta é a diversidade biológica das regiões
geladas. O expedicionário relata um mundo de sonoridades exóticas
produzidas pelos fenômenos naturais, como o vento tocando uma sinfonia
nas cavidades de imensas geleiras e a beleza da luz solar refletindo em
tipos diferentes de superfícies reluzentes.
Faz séculos a Antártida inspira expedicionários das mais
diversas nacionalidades. Entretanto, somente no início do século 20 a
“febre antártica” produziu uma linhagem de célebres aventureiros
europeus ao continente gelado. Entre eles, Roald Amudsen, o primeiro
homem a atingir o polo norte geográfico e Sir Robert Falcon Scott,
empreendedor inglês que perdeu a vida vagando desorientado. Também se
destaca Ernest Shackleton, cuja exploração acabou se tornando a maior
operação de resgate de todos os tempos, quando 42 homens viveram por
três anos e meio saltando entre placas de gelo, após o naufrágio de seu
navio, o Endurance.
Todas estas expedições geraram livros e diários riquíssimos
em detalhes e repletos de um tipo de bravura somente presente no sangue
de legítimos expedicionários. O livro “A pior viagem do mundo”,
escrito pelo cartógrafo inglês Apsley Cherry Garrard sobre a segunda
expedição de Robert Scott à Antártida (na qual esteve presente), faz um
relato extenso da difícil sobrevivência na região polar. De acordo com o
autor, mesmo pagando um alto preço, explorar a Antártida foi sua maior
experiência de vida, bem como de todos aqueles que por lá encenaram
verdadeiras odisseias.
Estariam os
nazistas interessados em gelo e desolação?
Diversas expedições militares e civis promovidas ao longo
do século 20 contribuíram para a criação da aura de mistério ao redor
das terras geladas do polo sul. Especulações vão desde a presença de uma
cidade nazista subterrânea, até experimentos de viagem no tempo
supostamente realizada por cientistas militares russos. Muitas destas
histórias envolvem a presença de seres alienígenas que faz milênios
operariam em silêncio debaixo do gelo e se utilizam de veículos como
OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados) e OSNIs (Objetos Subaquáticos
Não Identificados) para explorar o mundo exterior.
O mito de que nazistas teriam descoberto entradas ocultas
para um mundo quente e habitável, localizado a centenas de metros de
profundidade da crosta antártica, intriga os pesquisadores, abrindo
muitas portas para a imaginação dos teóricos de conspirações.
Durante a segunda guerra os nazistas ocuparam boa parte do
sul da África, deslocando tropas e uma imensa quantidade de material
bélico como submarinos u-boats armados com a mais avançada tecnologia
militar alemã. O sul da África em termos marítimos significa o ponto
mais próximo entre a “terra firme” e a Antártida e, para quem está na
Europa, nada mais fácil e rápido.
O trânsito intenso de cientistas alemães de diversos
segmentos, entre eles, zoologistas, biólogos, oceanógrafos, engenheiros,
arqueólogos e um grande volume de edificadores levantaram desconfianças
de que algum grande esforço oculto poderia estar sendo realizado na
Antártida. Daí, tamanha preocupação dos nazistas em manter sob poderosa
vigilância, a faixa que separa estes continentes.
Em termos de nazismo hitlerista, sabemos que eles possuíam
poderosas facções ocultas como a Sociedade Thule, a SS e a tal sociedade
VRIL, todas elas ligadas ao estudo e prática do ocultismo e de todo o
tipo de “ciência-paralela”.
Aquela fora uma época em que tabus religiosos e mitológicos
incentivaram expedições curiosas como a liderada pelo paleontólogo Dr.
Enerst Schafer, na qual, um grupo de oficiais passou anos no Tibet em
busca das raízes ancestrais da raça ariana. Hitler acreditava que super
seres humanos originados na Atlântida deslocaram-se para as montanhas do
Himalaia e de lá se espalharam por partes da Europa e Índia. Com o
tempo, teriam formado outros povos, entre estes, os alemães.
Para se ter uma noção da verdadeira importância da crença
no ocultismo por parte dos nazistas, estes empreenderam caras e
complexas expedições ao Oriente Médio e Europa em busca do chamado Santo
Graal, o cálice sagrado. Eles também teriam estado no Egito em busca da
Arca da Aliança e até na Amazônia, além de muitos recantos da América do
Sul. Entre eles, a Argentina, o Chile e o Peru - em especial a Terra do
Fogo na Patagônia e Punta Arenas no Chile, ambas devido à proximidade
com o continente Antártico.
Informações da época dão conta que embarcações e aeronaves
nazistas foram avistadas trafegando na área de Mar del Plata, algumas
semanas após a queda do Terceiro Reich. Tais afirmações suscitaram o
mito de que Hilter não teria se suicidado no Bunker de Berlin, como
afirma a história tradicional, mas teria fugido para a Argentina num
avião ou submarino u-boat.
Diversos documentários exibidos pelo canal The History
Channel mostraram provas documentais que cientistas alemães
desembarcaram na Argentina e receberam novos passaportes emitidos pelo
governo Argentino. Este governo teria suposto interesse pela tecnologia
bélica alemã, tanto que o primeiro avião a jato da América do Sul teria
sido inteiramente projetado por engenheiros aeronáuticos de Hitler.
Alguns desses cientistas alemães teriam estado presentes no projeto dos
supostos discos voadores alemães como o Vril e o Haunebu Flugkreisel.
Um prova inegável da presença de oficiais do Terceiro Reich
na América do Sul foi a enorme quantidade de prisões - décadas depois -
de carrascos nazistas na Argentina e até no Brasil.
Rara imagem da expedição da SS no Tibet com o Dr. Ernest Schafer ao
fundo.
Almirante
americano Byrd relata cidades subterrâneas
O mito da existência de uma cidade subterrânea nazista na
Antártida encontra muitos apoiadores com conhecimento da causa. Entre
eles, estão respeitáveis militares condecorados, como o Almirante
Richard Byrd, da Marinha dos EUA, cuja missão de exploração antártica
gerou o mais impressionante relato já feito por um oficial de tamanha
envergadura, acerca da possível presença de humanos e, inclusive,
criaturas extraterrestres, no subterrâneo antártico.
Entre todos os exploradores antárticos, Byrd é considerado
aquele que mais realizou descobertas e conquistas históricas na região.
Esteve diversas vezes no continente gelado e, em uma de suas aventuras,
passou o longo e escuro inverno polar voando em condições precárias,
para identificar pontos do território gelado. Conseguiu fundar, em 1928,
a base Little America, na Baía das Baleias. Passou pelas mais difíceis
situações, enfrentando por anos seguidos, temperaturas de até -60ºC
e ventos capazes de congelar uma pessoa em poucos segundos.
Em 1930 retornou à Antártida no comando de uma expedição de
50 homens. Entre 1933 e 1934 realizou vários sobrevoos no continente,
executando experimentos meteorológicos e geológicos, o que culminou na
descoberta das montanhas Edsel Forde e na Terra de Marie Byrd.
Entre 1946 e 1947, Byrd liderou a expedição High Jump,
composta por cinco mil homens, durante a qual descobriu e cartografou
1,39 milhão de km² do território antártico. Durante este evento, compôs
um detalhado mapeamento do solo profundo, em busca de minerais
estratégicos como o urânio e o tório, usando um enorme aparato composto
por aeronaves, navios, tratores especiais as tecnologias mais avançadas
para a época.
Em 1955, já castigado físico e psicologicamente por tantas
aventuras em ambiente extremo, realizou a sua última expedição, a Deep
Freeze, também na Antártica, quando voou pela última vez sobre o polo
austral em 1956.
Um de seus feitos marcou definitivamente sua vida. Alegando
estudar fenômenos meteorológicos, Byrd permaneceu cinco meses sozinho,
acampado numa tenda localizada cerca de 198 quilômetros ao sul da base
Little America. Ele atravessou sob duras penas, o longo inverno polar e
sua experiência foi relatada em seu livro “Alone” (Sozinho). Na ocasião,
disse ter chegado perto da loucura e ter passado por situações
transcendentais.
Contudo, Byrd não era só um oficial em busca de cumprir
missões governamentais, mas um homem de fibra, impetuoso, racional e
disciplinado. Ele se interessava por mistérios e era fascinado pelas
lendas envolvendo civilizações antigas e vida extra e intraplanetária.
Se existe alguém que explorou a Antártida a fundo, não só
pela ótica científica, mas que buscou desvendar mitos e mistérios, esse
homem foi Richard Evelyn Byrd, um homem “quase de ferro”.
Segundo o relato de pessoas que o conheceram, Byrd nunca
mais foi o mesmo após as experiências vivenciadas durante sua solitária
invernagem polar. As coisas que ele viu e ouviu, produziram profundas
alterações psicológicas que afetaram seu comportamento
irreversivelmente.
Boatos sobre a operação High Jump sugerem que, na
realidade, esta operação visava destruir os alemães supostamente
recolhidos no subterrâneo antártico. A operação teria sido um sucesso,
após a detonação de uma bomba atômica no local em que se acreditava
existir a famigerada colônia alemã.
O
Almirante Richard Byrd, da Marinha dos Estados Unidos.
Um mundo perdido
no subterrâneo antártico
Segundo o mito, alguns oceanógrafos alemães do Terceiro
Reich, após estudarem a calota de gelo da Antártida, concluíram que
centenas de metros sob o gelo, poderiam existir grandes bolsões de ar ou
de água, bem como galerias e cavernas naturais, as quais seriam
existentes muito antes do continente ser coberto de gelo.
O mesmo pensamento persiste há séculos entre pescadores e
navegadores da região da Islândia no polo norte, situada no oposto da
Antártida. Segundo eles, muitas histórias narram sobre entradas para um
mundo interno da Terra, onde civilizações desconhecidas e animais
exóticos sobreviveriam em harmonia, alimentados pelo calor provindo de
fontes geotérmicas do centro do planeta.
Através de prospecções realizadas sob grande profundidade
na Antártida, os alemães teriam encontrado túneis e aberturas que
permitam o acesso às regiões abaixo da camada de gelo, onde se
localizavam as supostas galerias e lagos pré-históricos num habitat de
clima moderado.
Ao tomarem conhecimento da possibilidade de sobrevivência
humana nestas cavidades, os alemães passaram a deslocar equipamentos e
pessoal para assim, edificar uma pequena comunidade de pesquisa.
Com o tempo, a comunidade cresceu e com o final da Segunda
Guerra, os habitantes fecharam as portas de acesso para tais locais,
ficando somente poucas aberturas, estrategicamente camufladas, em
montanhas das diversas cordilheiras antárticas.
O mito vai além, pois, segundo alguns pesquisadores, os
alemães ‘subantárticos’ teriam encontrado uma raça de seres alienígenas
que por milênios já habitava as profundidades daquela região, os quais
teriam como missão, o acompanhamento e análise do desenvolvimento da
vida humana na Terra. Especulação ou realidade, fato é que o próprio
Almirante Byrd declara em bom tom, ter visitado estas comunidades
subterrâneas da Antártida, como veremos a seguir.
O
diário do Almirante Byrd
No relato
que veremos a
seguir, divulgado por diversas fontes e atribuído ao suposto Byrd,
afirma que uma raça intraterrena, mas de origem extraterrestre, teria
transferido tecnologia para os alemães ‘subantárticos’, promovendo um
enorme avanço e permitindo ampliar a noção que eles tinham do nosso
mundo e de como a humanidade se desenvolveu na Terra.
“Escrevo este diário em absoluto segredo me
referindo ao meu voo no Ártico do dia 19 de fevereiro de 1947, virá uma
época onde a racionalidade do homem se dissolverá em nada e então deverá
ser aceita a inevitabilidade da verdade. Eu não tenho a liberdade de
divulgar este documento e talvez ele nunca chegue ao conhecimento de
todos, mas, de qualquer forma devo fazer o meu dever de relatar com a
esperança de que um dia todos possam viver em um mundo onde o egoísmo e
a avareza de certos homens já não poderão esconder a verdade.
A bússola magnética, assim como a bússola
giroscópica começaram a oscilar e girar, não conseguimos mais manter a
rota e nos guiar tendo por base nossos instrumentos de navegação. Os
controles estão lentos na resposta e no funcionamento, a princípio
pensei ser sinais de congelamento, depois vi que estava equivocado e não
existia motivos aparentes para tal acontecimento.
Passados 29 minutos de voo desde as primeiras
montanhas avistadas, posso dizer que não se trata de uma alucinação,
posso avistar uma pequena cadeia de montanhas da qual até então eu ainda
não possuía conhecimento.
Depois das montanhas existe algo que parece ser
um Vale com um pequeno rio ou riacho que corre até a parte central. Não
deveria haver nenhum vale verde aqui, Existe algo decididamente estranho
e anormal, deveríamos estar passando somente por gelo e neve. A minha
esquerda existe um grande bosque junto aos montes e os nossos
instrumentos continuam a girar.
Mudo minha altitude para 1400 pés e efetuo um
giro completo a esquerda para examinar melhor o Vale que está abaixo. É
verde e a luz aqui parece diferente, porém, não podemos ver o sol, dou
outro giro a esquerda e posso ver um animal de grande porte que se
parecia a um elefante, melhor dizendo, um Mamute, é incrível! Descemos
até 1000 pés e com um prismático busco examinar melhor o animal de forma
visual e posso confirmar que sim, se trata de um animal semelhante a um
Mamute.
Mais à frente nós encontramos outros bosques
verdes, o indicador de temperatura exterior nos mostra -24 C e agora
seguimos em nossa rota porque os instrumentos já parecem normais, fiquei
mais uma vez surpreso, tentei contatar a Base, mas o rádio não
funcionou.
Quando a paisagem parecia nivelada e normal
diante de nós, avistamos o que parecia uma cidade e ficamos perplexos,
isso seria impossível! O avião parece estar mais ligeiro e estranhamente
flutuante, os controles já não respondem mais.
Volto a dizer que não alucino, existem estranhas
aeronaves sobrevoando ao nosso lado e quando se aproximam algo irradia
delas. Estão muito próximos e aproveito para ver suas insígnias, sem
sucesso, posso comprovar que se trata de um símbolo estranho, uma
suástica nazista, mas não se trata de um exercito ou civilização
conhecida. Onde estamos? O que aconteceu?”.
Imagens de satélite do Google Earth mostram o que seriam entradas em
montanhas distintas na Antártida,
elas
se localizam sob as coordenadas 66 33′ 11.58″s e 99 50′ 17.86″. A
cavidade da primeira imagem possui
122
metros de largura por 55 de altura, permitindo a passagem de um
helicóptero ou outra aeronave.
Discos voadores
nazistas
Segundo Byrd, as estranhas aeronaves assemelhavam-se com o
suposto disco voador “alemão”, chamado Haunebul, que teria sido
concebido por engenheiros de Hitler alguns anos antes da Segunda Guerra
e possuíam grande diferenciação de voo, se comparados às aeronaves
convencionais.
Ele prossegue seu relato, “Tento
controlar nossa aeronave, mas meus esforços são em vão, ela parece se
manter sozinha como se acompanhasse esses estranhos aparatos voadores
que nos acompanham.
Nosso rádio começou a funcionar de surpresa e
para nosso espanto nos chegou uma mensagem em inglês que parece possuir
um acento Nórdico.
A mensagem é essa: ‘Bem vindos ao nosso
território, Almirante, o faremos pousar exatamente dentro de sete
minutos podem relaxar porque todos vocês estão em boas mãos’. Os motores
do nosso avião foram desligados, mesmo assim continuamos a seguir uma
rota inteligente e o avião parece estar sob controle de algo. Recebemos
outra mensagem de radio: ‘Estamos iniciando a manobra de pouso, em breve
o avião começará ligeiramente a tremer começando a descer como se
estivesse suspenso por um enorme invisível elevador’.
Alguns homens estão se aproximando do avião,
eles são altos e possuem cabelos loiros. Ao longe existe uma cidade com
cores muito vibrantes. Não sei o que aconteceu, mas, não vejo armas nas
mãos destes que se aproximam, agora escuto uma voz que me ordena pelo
nome que eu abra a porta.
Deste ponto em diante escreverei os
acontecimentos que seguem, buscando-os na memória, isto tudo pareceria
uma loucura se de fato eu não estivesse vivendo.
Eu e meu companheiro saímos do avião e fomos
acolhidos cordialmente. Logo embarcamos sobre um pequeno meio de
transporte semelhante a uma plataforma, o único detalhe é que não havia
rodas. Eles nos conduziram até a cidade da qual mencionei antes.
Enquanto nos aproximávamos, a cidade parecia ser feita de cristal, em
pouco tempo alcançamos o que para nós chamaríamos de edifício, ele era
diferente de qualquer outro que eu já havia visto.
Me foi oferecido um tipo de bebida quente da
qual eu nunca havia tomado e era muito saborosa. Depois de uns 10
minutos dois deles vieram até nosso alojamento e nos convidaram
cordialmente a segui-los, logicamente, não havia alternativa e o
fizemos. Caminhamos até entrar no que parecia um elevador e descemos,
por alguns instantes, ele parou e a porta subiu. Seguimos por um largo
corredor iluminado por uma luz rosa que parecia emanar das paredes. Um
dos seres nos fez sinal para pararmos diante de uma das portas. Acima da
mesma havia uma inscrição que eu não consegui compreender, a porta
deslizou sem ruídos e fui convidado a entrar.
Um dos anfitriões disse: ‘Não tenha medo
Almirante, irá conversar com o professor’.
Meus pensamentos foram interrompidos por uma voz
cálida e melodiosa: Te dou as boas vindas ao nosso território,
Almirante.
Vi um homem com feições delicadas e os sinais da
idade caiam sobre seu rosto. Estava sentado em uma grande mesa e me
convidou a sentar. Após eu ter me sentado ele uniu as pontas dos dedos e
sorriu, falou de forma Cordial: ‘Te deixamos entrar aqui porque o senhor
é de caráter nobre e bem conhecido no mundo da superfície Almirante’.
Quando ele disse mundo da superfície quase desmaiei.
‘Sim - disse o Professor com um sorriso -, o
senhor se encontra no território dos Arianos, o mundo submergido da
terra. Não atrasaremos muito a sua missão e serão acompanhados novamente
até à superfície sem perigo, como já foi dito, o senhor esta em boas
mãos’.
‘Agora, Almirante, lhe direi o motivo de sua
convocação aqui em nosso mundo. Os nossos interesses começaram logo após
a explosão da primeira bomba atômica por parte da vossa raça sobre
Hiroshima e Nagashaki no Japão. Esse momento foi inquietante quando
mandamos para o mundo de vocês nossos meios voadores: Os Flugelrads para
investigar sobre o que vocês haviam feito. Logicamente isso é historia e
já se passou’.
‘Almirante, permita-me seguir. Veja, nós, nunca
antes de agora havíamos interferido nas guerras e na barbaridade humana,
mas, agora devemos fazê-lo até que saibam manipular este tipo de energia
atômica. Nossos mensageiros entregaram mensagens a todas as potências do
vosso mundo e nenhuma delas nos atendeu. Agora você foi escolhido para
ser testemunha de que o nosso mundo existe, Almirante. Veja nossa
cultura e ciência, que estão milhões de anos a frente da de vocês,
Almirante’.
Eu o interrompi por um momento: ‘Mas o que isto
tem a ver comigo, senhor?’. Os olhos do professor pareciam penetrar de
forma profunda em minha mente e depois de ter me estudado por um momento
ele respondeu: ‘Vossa raça alcançou um ponto de não retorno, porque
existem alguns entre vocês que destruíram todo o vosso planeta antes de
renunciar ao poder’.
Permiti e o professor continuou: ‘Desde 1945
estamos tentando entrar em contato com vossa raça, mas, nossos esforços
têm sido acolhidos com demasiada hostilidade, vocês atiraram em nossas
aeronaves, nossas aeronaves foram perseguidas com maldade pelos seus
aviões e combate. Agora existe uma grande tempestade no horizonte para o
mundo de vocês, um véu negro que se estenderá por diversos anos. Não
haverá defesa em suas armas e tão pouca segurança na vossa ciência, cada
flor do mundo de vocês será pisoteada e todo o planeta entrará em um
caos. As recentes guerras não são nada do que está por vir à vossa raça,
nós, aqui, podemos vê-lo mais claro a cada hora. O senhor acredita que
estou equivocado?’.
Eu não respondi, já havia acontecido uma vez no
passado. ‘Chegarão anos escuros e durarão 500 anos’.
‘Sim meu filho’ - replicou o “Professor”. ‘Os
anos escuros que chegarão à vossa raça cobrirão a terra como um véu
mortal, mas nós acreditamos que muitos de vocês sobreviverão à
tempestade, mas, não sei mais que isso. Nós vemos um futuro emergir
novamente na ruína de vossa raça, um mundo novo em busca de seus
lendários tesouros perdidos e estes estarão aqui, meu filho, seguros em
nosso poder. Quando chegar o momento, ajudaremos à vossa raça a
sobreviver, quem sabe assim, o seu povo aprenderá a inutilidade das
guerras e batalhas que tanto assolam o lindo planeta de vocês? Neste
momento, uma parte da vossa cultura e ciência será reconstruída para que
vocês possam recomeçar. Você deve voltar à superfície com essa
mensagem’.
Com essas palavras, o nosso encontro parecia ter
chegado ao fim, tudo parecia um sonho para mim, mas eu precisava ter em
mente que aquilo era real e em momento algum, eu me alucinara. Novamente
os anfitriões pediram para que eu os seguisse.
Girei uma vez antes de sair para ver o chamado
“Professor” e um doce sorriso discreto estava no rosto do ancião. Ele me
disse: ‘Adeus, meu filho’ e me fez um sinal com suas mãos, num gesto de
paz e nosso encontro havia chegado ao fim. Saímos rapidamente e entramos
novamente no elevador, fomos silenciosamente até à superfície.
Um dos anfitriões nos disse: Agora devem voltar
com essa mensagem, não se esqueçam.
Eu não disse nada, estava atônito, alcançamos
nosso avião os motores estavam ligados e embarcamos, quando a porta se
fechou fomos deslocados a uma velocidade muito alta até uma altura de
2.700 pés, acredito que seja a mesma força que nos auxiliou no pouso da
aeronave. Depois, duas aeronaves deles nos conduziram a uma velocidade
muito alta, mas os nossos indicadores não marcavam nada, e logo mandaram
uma mensagem que dizia: ‘Agora os deixaremos, seus controles estão
livres, Wiedersehen!’.
Olhamos por alguns instantes aquelas máquinas
voadoras que logo sumiram no horizonte. Estávamos silenciosos e
pensativos naquele acontecimento insólito e mergulhamos em silêncio em
nossos próprios pensamentos. Sobrevoamos novamente extensões de gelo e
neve a uns 27 minutos da Base, enviamos uma mensagem de rádio e nos
responderam. Estávamos com condições normais e a Base ficou aliviada
porque estabelecemos novamente contato. Pousei suavemente na Base, eu
sabia que tinha uma missão a cumprir.
Era 11 de março de 1947. Tive apenas uma reunião
e encontro com o Estado Maior do Pentágono, relatei inteiramente o
descobrimento e a mensagem do “Professor”. Tudo foi devidamente
registrado. Fiquei durante algumas horas em observação exatamente por
6h39, fui cuidadosamente interrogado pela força de segurança máxima e
por uma equipe médica que, a todo instante, me avaliava rigorosamente.
Foi um tormento. Fiquei sendo controlado por todos os vastos meios de
segurança Nacional dos Estados Unidos da América. Sempre me diziam que
eu era um militar e devia obedecer às ordens.
Último Relatório: 30 de dezembro de 1956. Nesses
últimos anos passados desde 1947 até hoje não foram bons. Coloco aqui
minhas últimas anotações e posso afirmar que mantive o secreto desses
acontecimentos durante todos esses anos. Fiz isso contra o meu próprio
princípio de integridade, mas, agora sinto aproximar-se a grande noite e
esse secreto não morrerá comigo, quero que a verdade triunfe.
Essa é a única esperança para a raça humana, eu
vi a verdade e essa revigorizou o meu espírito dando-me a liberdade! Fiz
o meu dever com relação ao monstruoso complexo industrial militar. A
noite se aproxima, mas, haverá um epílogo. Como a longa noite no
Antártico termina, assim, o sol brilhante da verdade surgirá de novo e
aqueles que pertencem às trevas perecerão a sua luz. Eu vi aquelas
terras depois do polo, aquele enorme lugar desconhecido”.
E assim termina o aterrador relato do Almirante Byrd.
Como podemos ver, no início do relato do almirante, ele
passa por uma espécie de desorientação no tempo-espaço, enquanto os
instrumentos da aeronave apresentavam um comportamento anômalo. Situação
essa, também relatada por muitos pilotos que passaram por experiências
de lapso de tempo em locais como o Triângulo das Bermudas, na América
Central e o Triângulo do Dragão, próximo ao Japão.
Seria tudo isso, delírios insanos do
alegado autor? Ou meras lendas das conspirações amplificadas pelas teias
sensacionalistas da internet?
Concepção artística do
que seriam as aeronaves dos dos alemães 'subantárticos' de Byrd.
O mapa misterioso
de Orontius Finaeus
Outros pesquisadores também se aventuraram no terreno dos
mistérios polares. Um deles foi o cartógrafo francês Orontius Finaeus,
do século 16.
Nascido na França em 1494, filho e neto de físicos e
matemáticos, Finaeus recebeu a melhor educação formal existente na
época, através da qual se formou em medicina e matemática. Orontius
Finaeus também se interessava pela Alquimia, lia obras herméticas e se
relacionava com sábios da época, tanto que foi preso e acusado de
heresia por estudar a Kabala judaica.
Finaeus especializou-se também em astronomia e geografia
vindo a escrever tratados que até hoje são usados como base para a
navegação e para a matemática cartográfica. Foi responsável pela criação
do primeiro mapa mundi, no qual, os hemisférios longitudinais da Terra
eram conectados em forma de coração, permitindo uma visão muito mais
realista e precisa do que os rudimentares mapas planos e lineares, até
então usados.
Cinco séculos depois de sua morte, na década de 1960, o
historiador norte-americano Charles Hapgood encontrou um raro mapa
desenhado por Finaeus mostrando o continente antártico através de
detalhes jamais imaginados na época. A obra revelava uma Antártida
desconhecida sob o gelo, numa perfeição incrível, muito antes de ela ter
sido descoberta no final do século 18.
O mapa de Finaeus mostrava uma Antártida repleta de rios e
lagos, com depressões e montanhas. O mapa mostrava também detalhes
geográficos que somente hoje, com a prospecção via satélite de grande
profundidade pode-se obter.
A lógica por trás dos fatos nos faz pensar que Finaeus só
poderia obter tamanha precisão no seu mapa utilizando o atual sistema de
fotogrametria aérea, ou seja, o levantamento feito com desenhos e
fotografias tiradas do espaço em grandes altitudes, ou por tecnologia de
satélites espaciais.
Se Finaeus recebeu essa informação de alguém ou reproduziu
um desenho feito por outra pessoa, decerto essa pessoa era alguém que
conhecia muito as profundezas do continente gelado, ou quem sabe, teria
habitado lá para ter tempo suficiente de realizar tamanho mapeamento.
O mapa de Finaeus há anos tem sido submetido a análises
feitas por especialistas da Marinha dos EUA que, intrigados, não
conseguem emitir uma parecer conclusivo sobre como ele teria sido
produzido em sua época.
O Mapa de Finaeus dá
ênfase aos polos, Norte (às esquerda) e Sul (à direita).
O lago Vostok
intriga a todos
Afora os intrigantes mistérios envolvendo UFOs, fato é que
a Antártida guarda outros mistérios. Recentemente, estudos aprofundados
sobre a geografia do subterrâneo antártico mostraram que um novo mundo
de galerias, rios e lagos realmente existe e pode conter formas de vida
primitivas, que ficaram por lá aprisionadas após o congelamento da
superfície antártica, ocorrido a cerca de 15 milhões de anos.
Segundo cientistas da atualidade, o lago Vostok é a Arca da
Aliança da arqueologia e da geologia, pois seus segredos “lacrados” sob
quatro quilômetros de gelo podem responder perguntas sobre a evolução
das espécies e a forma que entendemos o mundo.
Para aumentar a curiosidade, mesmo estando sob uma grossa
camada de gelo, análises revelaram que o lago Vostok possui uma anomalia
magnética, bem como, possui água líquida. Isso sugere que sua
temperatura seja muito mais quente que aquela encontrada na superfície
congelada da Antártida, permitindo assim que a água se mantenha líquida
e, provavelmente, hospede diversos tipos de organismos vivos,
possivelmente, até então, desconhecidos em nosso ambiente.
Não só a possibilidade de vida nova entusiasma os
cientistas, o que realmente causa alvoroço é considerar a hipótese que
estas formas de vida primitiva, isoladas faz 15 milhões de anos podem
ter evoluído e gerado novas formas de vida totalmente desconhecidas para
nós, inaugurando assim, uma nova era da biologia moderna.
Imagem do lago Vostok, por radar de visão
subterrânea.
A Nasa demonstrou grande interesse em novas pesquisas no
local, pois acredita que supostos microorganismos encontrados na região
podem ter adotado padrões de desenvolvimento semelhantes à formas de
vidas possivelmente existentes em ambientes hostis de outros planetas.
Pesquisas realizadas através de sondagem revelaram
fragmentos de vida microscópica na água do lago Vostok, porém,
pesquisadores russos não acreditam em tal possibilidade, dizendo que as
formas encontradas são resultantes de contaminação dos próprios
pesquisadores. De acordo com eles, a água do lago possui um coeficiente
oxidante muito alto, inviabilizando o desenvolvimento de vida, fato que
gera discórdia na comunidade científica, já que outros lagos da
Antártida, com teor oxidante ainda maior, abrigam muitas formas de
microrganismos.
Segundo uma fonte militar russa que esteve presente nas
pesquisas geológicas do lago Vostok, durante um experimento combinando
análises de radares e sonares, foram detectadas no subsolo, curiosas
vibrações sonoras de forma rítmica e cadenciada que ora silenciavam e
depois retornavam.
Análises da curva tonal das frequências captadas feitas por
especialistas em interpretação de “assinaturas sonoras” usadas para
identificar navios e aeronaves, concluíram que tais sons só poderiam ser
produzidos pela ação de máquinas e conjuntos mecânicos.
Seriam estes sons e a anomalia magnética provenientes de
aparatos eletromecânicos construídos pelos alemães ‘sub-antárticos’?
Talvez nunca saibamos, mas é interessante considerar que, recentemente,
um grupo de mineiros chilenos sobreviveu por quase três meses sob 700
metros de profundidade, em condições teoricamente impossíveis de se
manter a vida humana.
Fato, ficção ou alucinações provocadas pelo estresse
antártico? Verdade é que muitos mistérios se escondem na solitária
paisagem gelada e, quem sabe o tempo, aliado à tecnologia dos anos
vindouros nos ajudem a desvendá-los. Enquanto isso, fica um convite à
cada um para usar a imaginação, o bom senso e adotar a postura que
melhor lhe convier sobre este fascinante assunto.
*
Fábio Bettinassi é publicitário e co-editor
do portal UFOVIA.
É colaborador do diário digital
Via Fanzine.
- Imagens: Autores diversos / Google
Earth / Nasa /Arquivos do autor.
-
Referências bibliográficas:
- A
pior viagem do mundo, o segundo acampamento de Robert Scott / autor:
Apsley Cherry Garrard.
- A
incrível viagem de Shackleton / autor: Alfred Lansig.
- Trechos do diário do Almirante Bird.
- Os
ufos do Terceiro Reich / autores: Pepe Chaves e Fábio Bettinassi / Via
Fanzine.
- As
Janelas do Parati / autor: Amyr Klink –
www.amyrklink.com.
-
Mais detalhes sobre o mapa de Finaeus:
http://xoomer.virgilio.it/dicuoghi/Piri_Reis/Finaeus_eng.htm
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