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Ministério Público
Executivo Municipal: MP vê suposto nepotismo em nomeação Promotor de Justiça Fábio Galindo Silvestre, se manifesta “com o fim de se investigar suposta prática de nepotismo na atual administração municipal de Itaúna”.
Por Pepe Chaves* BH-11/02/2013
Despacho do promotor requer informações sobre contratação de Rose Campos. Leia também: Polícia investiga crime no Hospital Manoel Gonçalves Barragem de rejeitos é tratada pelo executivo Itaunense assume comando militar em BH Promotor finaliza investigações da Operação Narcisa Ônibus da Viação Itaúna é novamente assaltado PMI retifica sobre descarte de pilhas e baterias Jornal: após denúncia de VF, MP abre inquérito A suposta compra de um jornal por Íris Léia Jornal omite responsável em expediente Sérgio Cunha nega venda de jornal à Íris Íris nega compra de empresa jornalística
MP e Primeira dama
Depois das investigações da Operação Narcisa (MPMG/Polícia Civil), o Ministério Público continua operante em Itaúna, ao assinalar possível irregularidade na contratação da servidora do Executivo Municipal, Rose Campos, namorada do prefeito de Itaúna, Osmando Pereira da Silva (PSDB).
A chamada Operação Narcisa, coordenada pelo promotor de Justiça Fábio Galindo Silvestre, pôs foco na atuação de uma quadrilha que, segundo o MP, desviava recursos da Prefeitura de Itaúna e seria chefiada por Ísis Léia Rodrigues da Cruz, chefe de Gabinete do então prefeito Eugênio Pinto (expulso do PT e afastado pela Justiça). Durante as investigações (que contaram até com escutas telefônicas), a ex-primeira dama ficou detida preventivamente por mais de um mês e meio, bem como o ex-secretário de Administração Afonso Custódio Nascimento, que permaneceu por quase dois meses.
Ao ser nomeada para atuar como chefe de Gabinete no início do segundo mandato de Pinto, recebendo um salário superior a R$ 6,5 mil mensais, Íris Léia foi bastante criticada por por alguns itaunenses, sobretudo, pelo possível ato de nepotismo por parte do prefeito afastado. Quando surgiram suas pretensões políticas, Íris Léia procurou se desvencilhar afetivamente do então prefeito, afirmando que seu relacionamento afetivo com ele terminara e aparecendo em público com outros homens. Contudo, isso não impediu que ela permanecesse na chefia de Gabinete do Executivo e, segundo o MP, promovesse eventos e desviasse recursos dos cofres itaunenses que teriam sido - em parte - aplicados em sua candidatura ao legislativo local – cassada posteriormente em última instância pelo TSE.
Rose Campos e Osmando Pereira.
A segunda primeira dama
Agora, fato semelhante se repete em torno da figura de uma primeira dama local, quando o prefeito de Itaúna Osmando Pereira da Silva nomeia sua namorada, Rose Campos, para ocupar a chefia de seu Gabinete Executivo. Segundo informações levantadas por Via Fanzine em Itaúna, a nova primeira dama da cidade teria sido contratada para receber um salário de R$ 4,5 mil mensais, cerca de R$ 2 mil inferior ao que recebia Léia.
Como não poderia deixar de ser, o ato fez soar críticas populares, dessa vez, nas redes sociais e nos meios da política local. E, novamente, entra em cena o promotor de Justiça Fábio Galindo Silvestre, que vê suposto ato de “nepostismo” na nomeação de Rose Campos pelo prefeito Osmando Pereira da Silva.
Na tarde da sexta-feira, o promotor de Justiça Fábio Galindo Silvestre, em substituição na 1ª Promotoria de Justiça de Itaúna enviou a Via Fanzine cópia de um ofício em PDF com manifestação do “com o fim de se investigar suposta prática de nepotismo na atual administração municipal de Itaúna”.
No despacho, Galindo solicita diversas informações ao Executivo itaunense, acerca da contratação da servidora Rose Campos. Entre estes, o promotor requer, “motivos determinantes da nomeação e outros esclarecimentos pertinentes”, além de “requisição de esclarecimentos à servidora nomeada, especialmente juntando documentos comprobatórios de sua formação profissional (...) e a relação entre sua formação e o cargo ocupado, além de quaisquer outros esclarecimentos que entender necessários”.
O promotor Fábio Galindo Silvestre fixou em 10 dias o prazo para que o Executivo envie as respostas aos seus questionamentos.
- Clique aqui para ler o despacho na íntegra.
- Fotos: Jornal Brexó/Reprodução - MPMG/Reprodução.
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