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Estação Espacial: Rússia vai retomar voos tripulados A decolagem da nave especial Soyuz está prevista para o dia 12 de novembro
O próximo voo tripulado do foguete russo Soyuz será em 12 de novembro, anunciou nesta terça-feira a agência espacial russa, Roskosmos, levantando a suspensão dos lançamentos do único veículo capaz, atualmente, de levar astronautas até a ISS (Estação Espacial Internacional).
"Lançamentos de cargueiros Progress estão previstos para 30 de outubro de 2011 e 26 de janeiro de 2012, e das cápsulas tripuladas Soyuz, para os dias 12 de novembro e 20 de dezembro de 2011", informou a agência. "Estamos em consultas com a Nasa para planejar o trabalho das próximas missões à ISS", acrescentou a fonte.
A Roskosmos havia suspendido até nova ordem os voos do Soyuz, após o fracasso, em agosto, do lançamento de um cargueiro Progress.
O Soyuz é a única nave capaz de levar tripulantes até a estação orbital, desde a extinção dos ônibus espaciais americanos. A Nasa havia advertido que a ISS deveria ser esvaziada se os lançamentos russos não fossem retomados até o fim de novembro.
Dois astronautas russos e um americano devem retornar à Terra na próxima sexta-feira, deixando a bordo da estação russa um americano e um japonês.
* Informações de Vyacheslav Oseledko/AFP. 13/09/2011
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Jubileu: INPE lança site em comemoração aos seus 50 anos Para rememorar os fatos e celebrar as realizações que marcaram seus 50 anos de história, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais está lançando um site comemorativo: www.inpe.br/50anos.
Relacionados na “Linha do Tempo”, o site traz os principais fatos e realizações do INPE, em suas diversas áreas de atuação, contextualizados a acontecimentos marcantes no Brasil e no mundo, na ciência e tecnologia.
No site estão disponíveis cartilhas didáticas, para o público jovem, sobre os 50 anos (Conquistar o Espaço para cuidar da Terra), mudanças climáticas (O clima está diferente. O que muda nas nossas vidas), astrofísica (Pesquisar o Universo para entender a Terra) e atividades gerais (Um passeio pelo INPE).
Em contínua atualização, o site também apresenta galeria de fotos, videoteca e uma seção especial destinada a todos que desejarem contar sobre projetos, curiosidades e ações que colaboraram para que o INPE chegasse ao cinqüentenário com uma das instituições mais respeitadas do Brasil.
Disponível em português e inglês, o site conta ainda com ferramentas para envio de atualizações aos usuários via RSS e página no Facebook.
Em www.inpe.br, pode-se acessar o site comemorativo clicando na logomarca dos 50 anos, localizada no canto superior direito da página.
Missão
No decorrer de sua história, o INPE tem mostrado crescente compromisso com as demandas da sociedade. Mais do que produtos tecnológicos, seus satélites são instrumentos para apoiar a Ciência brasileira a entender melhor o País. O INPE realiza pesquisas e serviços que ajudam o Brasil a enfrentar os desafios do desenvolvimento sustentável em tempos de mudanças ambientais globais.
Em 3 de agosto de 1961, o INPE iniciou suas atividades com foco nas ciências espaciais e, como resultado, hoje abriga grupos de pesquisas reconhecidos mundialmente em áreas como geofísica, astrofísica, aeronomia e física de materiais. Depois de também conquistar o reconhecimento no sensoriamento remoto por satélites e na meteorologia, instalou um centro de excelência para detectar mudanças ambientais e avaliar seus impactos no desenvolvimento nacional.
O INPE possui um dos supercomputadores mais poderosos do mundo para aplicações meteorológicas, climáticas e ambientais. Sediará o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais, coordenado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, com inauguração prevista para este ano.
O Instituto distribuiu gratuitamente, pela internet, as imagens de satélites que beneficiam o sistema de gestão do território do próprio governo, a pesquisa nas universidades e o desenvolvimento das empresas privadas, que geram emprego e renda com tecnologia espacial.
O INPE monitora por satélites o desmatamento na Amazônia, as queimadas, as áreas cultivadas com cana-de-açúcar, entre outros serviços. As imagens e produtos derivados do INPE são úteis em áreas como saúde, segurança pública, gerenciamento de desastres naturais e da biodiversidade. A previsão de tempo e clima, por exemplo, garante dados a setores econômicos como o agronegócio e o planejamento energético, fundamentais para o desenvolvimento do País.
A missão do INPE é produzir ciência e tecnologia de alta qualidade nas áreas espacial e do ambiente terrestre e oferecer produtos e serviços singulares em benefício do Brasil.
* Informações do INPE.
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Pequim:China prevê construção de estação espacial até 2020*O programa espacial também inclui a fabricação de uma nave de carga de cercade 13 toneladas de peso para transportar provisões e material de laboratório.O programa espacial chinês prevê construir até 2020 uma estação espacial de 60 toneladas e três módulos, uma principal e duas nas quais serão realizadas experiências, informou nesta terça-feira o diário oficial "China Daily".O módulo principal será o primeiro a ser posto em órbita, com 18,1 metros de comprimento, diâmetro máximo de 4,2 metros e peso de 20 a 22 toneladas, enquanto os outros terão 14,4 metros de comprimento e o mesmo peso e diâmetro que o primeiro.O programa espacial também inclui a fabricação de uma nave de carga de cerca de 13 toneladas de peso para transportar provisões e material de laboratório.Segundo os responsáveis do programa espacial, a população poderá sugerir nomes para a nave e a estação, assim como símbolos para adornar esta última.Wang Wenbao, diretor do departamento encarregado do programa espacial, assinalou que a participação do público na escolha do nome "reforçará a sensação nacional de coesão e orgulho".Segundo o porta-voz do programa, Wang Zhaoyao, o desenvolvimento da tecnologia necessária para garantir missões de pelo menos 20 dias no espaço e para o transporte de provisões é um dos objetivos principais para os próximos cinco anos, dentro do Plano Quinquenal 2011-2015 do gigante asiático.* Informações da EFE.
* * *Houston:Acusado de roubar artefatos astronáuticos* Homem é acusado de roubar traje da astronauta Sally Ride e outros artefatos espaciais.
Calvin Dale Smith, à direita, é acusado de roubar propriedades da NASA, incluindoum processo de treinamento usado por Sally Ride, à esquerda. (NASA / DPS)Um luminoso terno do voo azul usado por Sally Ride, astronauta treinada para ser a primeira mulher americana no espaço é um dos vários artefatos da NASA que Calvin Dale Smith, 56 anos, de Houston, foi acusado de ter roubado, de acordo com documentos apresentados por agentes da NASA num tribunal federal em junho passado.Ele teria adentrado a suíte de Ride e subtraiu ainda o seu crachá e o adesivo de missão para o histórico voo realizado em 1983, no ônibus espacial Challenger. Smith foi indiciado por um júri, por ocultar conscientemente, peças de uma câmera, um conjunto do tirante da segurança, um relógio espacial Omega que esteve em duas viagens espaciais e uma jaqueta de voo da astronauta, entre outros itens de propriedade do governo, no valor de quase US$ 10 mil.Agora, sob custódia federal e com a representação de um defensor público, Smith se declarou inocente em um tribunal de Houston, no Texas.O terno na malaAgentes do Gabinete do Inspector-Geral da NASA (OIG) foram levados pela esposa de Smith até o macacão de voo e outros artefatos, após apresentarem os documentos judiciais.A esposa de Smith encontrou e relatou o equipamento espacial alegadamente roubado, em maio de 2009, quando Smith estava quase em liberdade, depois de ter sido preso por violência doméstica envolvendo uma arma de fogo.Ela foi procurada pela mãe de Smith, que estava tentando recolher os seus itens pessoais, incluindo uma mala. Instado a identificar qual mala, a mãe de Smith teria procurado, ela respondeu. "Você sabe, a mala", segundo documentos judiciais.Encontrada a mala e examinado o seu conteúdo, incluindo o macacão de voo, a esposa de Smith contou aos investigadores que ele se tornou suspeito porque na visita que fez ao Centro Espacial Houston (no centro de visitantes do Centro Espacial Johnson) as pessoas riam ao vê-lo trajando uma réplica "de terno da Ride" e observou que ele sabia se tratar do original.Não querendo estar na posse daquilo que ela suspeita que teria sido roubado da NASA, a esposa de Smith chegou a sair com um amigo que, por sua vez, contatou o FBI, que depois contatou a NASA.Após a descoberta do material original e a entrega da roupa na mala, a esposa de Smith relatou os itens adicionais que ela acreditava ser de propriedade da NASA. Entre outros itens, estão documentos que identificam um membro da tripulação de longo alcance (ERCM), pela de montagem para um braço de segurança e três peças de câmara, que são descritas como "semelhantes a engates".Também foi recuperado um relógio Omega Speedmaster que, durante uma investigação posterior com o museu do próprio relojoeiro suíço, o mesmo foi identificado pelo seu número de série e fora entregue à NASA em 1978, sendo utilizado em duas missões do ônibus espacial.A esposa de Smith entregou todos os bens roubados e falou de suas suspeitas aos investigadores da NASA.Ternos, vendas e Sally RideSegundo a família, que falou com a filial da CBS, em Houston, Smith teve uma “queda de longo prazo" por Sally Ride e é por isso que ele teria supostamente roubado o seu traje. Smith também teria tentado vender o traje para o museu espacial Smithsonian, que rejeitou sua oferta.O Smithsonian's National Air and Space Museum possui e exibe o macacão de voo que Ride usava na sua missão STS-7, a bordo do ônibus espacial Challenger. A jaqueta e as calças estão expostas em Washington, na "Moving Beyond Earth", uma galeria inaugurada no final de 2009.A "réplica" do traje usado por Smith enquanto foi avistado passeando no Space Center Houston é descrito por seu curador, Paulo Spana, como sendo um autêntico traje de treino usado por Ride. Como todos os astronautas, Ride usou vários trajes de voo, por causa do desgaste durante o treinamento.
* Informações e imagem de CollectionSpace. - Tradução: Pepe Chaves (MG). - Colaborou: J. Ildefonso P. de Souza (SP).
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