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Cientistas encontraram 'evidências' de outro universo antes do nosso. Eles encontram provas de universos anteriores no céu noturno, ou seja, as sobras de buracos negros de um universo anterior*.

A evidência é apresentada na forma de "pontos Hawking", que foram assim nomeados após o falecido Stephen Hawking.

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De acordo com a New Scientist, o conceito é baseado em algo conhecido como Cosmologia Cíclica Conforme (CCC). O que isso significa é que nosso universo, em vez de começar com um único Big Bang, passa por ciclos contínuos de Big Bangs e compressões.

Enquanto a grande maioria do cosmos seria aniquilada de um ciclo para o outro, esses cientistas afirmam que alguma radiação eletromagnética pode sobreviver ao processo de reciclagem. Suas descobertas foram publicadas no arXiv.

“O que afirmamos estar vendo é o remanescente final depois que um buraco negro evaporou no éon anterior”, disse Roger Penrose, físico matemático da Universidade de Oxford, coautor do estudo e cocriador da teoria CCC.

A evidência é apresentada na forma de "pontos Hawking", que foram assim nomeados após o falecido Stephen Hawking. Ele levantou a hipótese de que os buracos negros liberariam a radiação Hawking, que Penrose e seus colegas afirmam poder viajar de um universo para o outro.

Eles acreditam que os pontos de Hawking podem surgir no Fundo Cósmico de Micro-ondas (CMB), que é a radiação restante do Big Bang. No mapa CMB, os pontos de falcoaria apareceriam como anéis de luz conhecidos como modos B.

Anteriormente, considerava-se que essas localizações aberrantes no CMB eram criadas por ondas gravitacionais ou poeira interestelar. No entanto, Penrose e seus colegas acreditam que sua teoria pode dar uma resposta empolgante, e um desses pontos de Hawking já pode ter sido descoberto pelo projeto BICEP2, que visa mapear o CMB.

“Embora aparentemente problemático para a inflação cósmica, a existência de tais pontos anômalos é uma implicação da cosmologia cíclica conforme (CCC)”, escreveu a equipe em seu artigo.

“Embora de temperatura extremamente baixa na emissão, no CCC essa radiação é enormemente concentrada pela compressão conformada de todo o futuro do buraco negro, resultando em um único ponto no cruzamento em nosso éon atual.”

A ideia do universo da reciclagem não é isenta de debate. A maioria dos nossos dados implica que a expansão do universo está se acelerando, com o cosmos não sendo denso o suficiente para se condensar em um único ponto e se expandir novamente – uma noção conhecida como Big Bounce.

* Fonte: The Space Academy.

- Imagem: Divulgação.

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- Produção: Pepe Chaves.

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