Inovadoras e calculistas:
Aeronaves: Superação tecnológica
Aeronaves não
tripuladas e repletas de recursos vêm ganhando
espaço em
diferenciadas frentes de atuação.
Por
Pepe Chaves*
De
Belo Horizonte-MG
Para
AEROvia
Space Ghost, Capitão Quest e Mulher
Maravilha: donos de espaçonaves com recursos ilimitados.
Secretos, mas
reais
Space Ghost, Jonny Quest, Mulher Maravilha e capitão Kirk
têm algo em comum: são todos heróis da minha infância. Estes personagens
encarnados no reino da ficção científica, alguns caricatos, há mais de
trinta anos pilotavam ou comandavam máquinas voadoras equivalentes às
aeronaves top de linha da atualidade. Estavam equipadas com aparatos de
invisibilidade, invulnerabilidade, manobras arrojadas e todos os
recursos possíveis – e impossíveis! No mundo real, cada protótipo
lançado, desde os mais bizarros e horrendos arquitetonicamente aos mais
arrogantes e arrojados, cada um foi farto laboratório de pesquisas,
funcionando como um trampolim para o próximo - ainda na prancheta - a se
conceber. A constante superação e inovação das aeronaves ditas secretas
(ou não divulgadas) tripuladas ou não, compõem um dos pontos mais
evidentes nesta longa busca à perfeição da navegação aérea. Até onde
vazaram informações, pudemos vislumbrar modelos de aeronaves (e até
espaçonaves) terrestres altamente revolucionários, cada qual, aplicado à
respectiva natureza de sua faixa de operação.
Quão criativos são os projetistas que lhes deram à luz,
pois que se tratam de veículos compactos, com múltiplas funções,
dispondo de recursos quase ilimitados para enfrentar diversas situações
operacionais e desenvolvendo ainda, surpreendentes performances, tanto
dentro quanto fora da atmosfera terrestre.
Seja a partir de alegados UFOs nazistas apreendidos após a Segunda
Guerra, seja a partir de naves acidentadas na Terra e reinventadas na
chamada Área 51 ou através de pesados investimentos em intensas
pesquisas aeroespaciais (como queiram...), fato é que a produção
aeronáutica dos EUA extrapolou literalmente à atmosfera terrestre. A
partir de experimentos do pós-guerra surgiram gerações de verdadeiras
espaçonaves que estão a romper a atmosfera e passando a orbitar o
planeta, de fato, muitas das vezes, furtivamente.
Algumas das quais já se encontram em operação, podendo
atuar sob aspecto invisível (sistema stelth) sobre quaisquer territórios e sob
objetivos diversos, entre os quais, destacadamente, a execução de
pesquisas ligadas a minerais estratégicos, além de diversas outras, tais
como, espionagem, monitoração, transmissão de dados etc.
Por certas ocasiões, alguns projetos secretos visando à
concepção e uso de aeronaves não identificadas foram denunciados pelo
próprio Congresso norte-americano, vez que teriam sido financiados com
dinheiro público, mas não teriam sido prestadas as devidas contas nas
formas da lei. Na maioria desses casos as explicações para tais questões
não foi
esclarecida, sendo que a NASA sempre encontra um meio para justificar
as altas cifras gastas na concepção dessas desconhecidas máquinas voadoras.
F-117A é o precursor na tecnologia invisível (stealth). Sua estrutura
absorve
as
ondas e emite uma assinatura praticamente imperceptível ao radar.
Laboratórios voadores
Espaçonaves “orbitáveis” – tripuladas ou não – muito
superiores aos seus parentes pré-históricos (os aviões convencionais),
funcionam como verdadeiros satélites artificiais teleguiados ou em
prática, como “mini-estações” ou verdadeiros módulos espaciais em
órbita, passando a prestar serviços de origem diversa. Os veículos mais
arrojados decolam na vertical, não necessitando do uso de foguetes para
transpor a atmosfera – eliminando assim, o conceito arcaico de romper a
gravidade desafiando-a com pesados motores químicos.
Além dos EUA, outros países também investem em tecnologias
similares e daí vem a corrida pela busca do “domínio global”; não
necessariamente pela demonstração de poderio 'tecno-bélico' apresentado
ao se fabricar tão arrojadas máquinas (até porque, a maior parte dos
projetos é segredo de Estado e suas populações não têm acesso às
informações), mas sim, por deter, enviar, utilizar informações primárias
e valiosas, através de recursos, outrora inimagináveis, as quais podem
valer muito dinheiro.
De olho em todo o mundo
Com tais aparatos a seu favor, governos e grandes
corporações podem muito bem saber onde se concentram as maiores jazidas
de determinados minerais distribuídas pelo globo terrestre; podem
monitorar, com fins diversos, grandes faixas de terras e mares; observar
territórios alheios, enviar equipes de verificação a locais
pré-determinados, levantar inúmeros dados desejados. Através deste
poderio informativo, poder-se-ão incrementar planejamentos de suas
reservas mercadológicas de consumo, energéticas e minerais, ou virem a
adquirir regiões ricas em determinados mananciais, sem que ninguém mais,
além do comprador, é claro, saiba do real valor de determinados
territórios.
As observações que colocamos acima são meros exemplos da
aplicação prática das altas tecnologias – inacessíveis a países
subdesenvolvidos e em desenvolvimento -, sobretudo, em detrimento de
interesses econômicos, quando utilizados os mais modernos recursos
aeroespaciais.
Armas em órbita
À parte com os frutos econômicos advindos das naves
secretas e, em grande parte, nem conhecidas popularmente, temos que
destacar também, as intenções bélicas com as quais muitas delas foram
projetadas. Hoje são fabricadas aeronaves com forte poderio de fogo.
Diferentemente dos rústicos canhões supostamente usados por Hitler em
seus “UFOs”, as armas projetadas para algumas destas aeronaves
futuristas queimam sem usar pólvora. São armas que utilizam várias
frequências do laser, modulam microondas e atacam em forma de raios e
ondas manipuláveis na devida frequência do dano desejado.
Algumas destas invenções são empregadas também em programas
de defesa e muitas das vezes, como aeronaves de reconhecimento em
territórios alheios. Neste caso, pode-se utilizar de aeronaves
teleguiadas e não tripuladas, também chamadas de sondas, drones ou VANTs. Além disso, são
verdadeiras armas em órbita, haja vista que podem emitir cargas
radioativas e eletromagnéticas direcionadas. Através de tais operações
pode-se causar incêndios em matas, atacar residências, pontos
estratégicos, além de seres vivos, matando ou causando doenças, como
leucemia, através do contato com partículas ou faixa de rádio que
provoquem câncer. Esta possibilidade remonta a hipótese de haver em
futuro breve, guerras eletrônicas no espaço, onde os combatentes irão
procurar driblar os sistemas de defesa aérea do inimigo para atacar
pontos estratégicos através de emissões eletromagnéticas e outras
igualmente nocivas, seja via satélite ou espaçonaves teleguiadas.
Exemplo da praticidade de tais armas voadoras, foi o recente uso de drones (aeronaves não tripuladas) pelas forças dos EUA na Guerra do
Afeganistão, inclusive, testando tais máquinas de grande poderio bélico
e obtendo resultados satisfatórios.
Esferas voadoras de dimensões menores, estruturas enormes
em formatos inusitados e tantas outras manifestações insólitas já
puderam ser relatadas e registradas por equipamentos comuns.
Avanços
tecnológicos
Toda essa tecnologia é abastecida por combustíveis
revolucionários que movem motores por sistemas de propulsões
completamente fora dos conceitos convencionais. Metalurgicamente, são
aplicados na fabricação - tanto da fuselagem quanto das peças - dessas
aeronaves, determinadas combinações de metais nobres, criando ligas, até
então - ou para a metalurgia convencional – “inexistentes”. Enfim, são
novas e diversas capacidades remontadas com direito a todos os detalhes
que se possa ou não imaginar.
Muitas dessas verdadeiras espaçonaves, ainda não tornadas
públicas, há décadas, já circulam discretamente pelos quatro cantos da
Terra e colocaram os velhos ônibus espaciais junto com seus foguetes, na
lata de lixo dos avanços aeroespaciais. De fato, tais maravilhas aéreas
já superam em muito, a maioria das naves fulgurantes dos seriados de
tevê da minha infância, as quais foram dotadas de "recursos imagináveis"
pelos seus criadores: os melhores autores da ficção científica a que se
tem notícia.
Se formos considerar o calibre da tecnologia utilizada em
tais projetos, não naqueles conhecidos, somente, mas incluindo,
sobretudo, as desconhecidas aeronaves secretas atuantes nesses tempos
(originárias das maiores potenciais nacionais do globo), devemos
considerar que grande parte dos casos de avistamentos ufológicos
justificar-se-iam neste ínterim, por estas maravilhas secretas
produzidas na Terra.
O
caça triangular norte-americano Navy A-12, com tecnologia
Stealth teria sido concebido na
polêmica Área 51.
OVNIs triangulares já foram reportados em diversos países.
Feitos na Terra
Algumas destas naves podem ser vistas como perfeitos discos
voadores, enquanto outras, já deixaram para traz o formato discóide
(que, inicialmente apenas recobria as asas convencionais) e partiram
para formas mais inusitadas possíveis: quadrada, triangular, losangular
e outras não convencionais.
Existem muitos relatos, tanto de pessoas comuns, como
também de personalidades, de índoles incontestáveis, dando conta de
avistamentos de naves anormais. Além disso, existem autênticos registros
em filmes e fotografias feitas em todo o mundo, que mostram naves
completamente fora do convencional em operação.
Esferas voadoras de dimensões menores, estruturas enormes
em formatos inusitados e tantas outras manifestações insólitas também já
puderam ser relatadas e registradas por equipamentos comuns (até
caseiro) que trouxeram à tona a existência de “coisas que não sabíamos
existir”, as quais passamos a buscar explicações. Se a origem é terrena
ou extraterrena poderá ser sempre uma incógnita diante ao desconhecido.
Fato é que se trata de algo a que não se tem notícia.
Entretanto, as testemunhas tiveram (ao avistar um desses
aparatos voadores de origem terrestre desconhecida), de fato, um
avistamento ufológico, logo, observaram um objeto voador não
identificado, assim, não se pode afirmar que seja de origem
extraterrestre. Destarte, o desconhecido não assegura que tal aparato seja
de origem extraterrestre (como vem à mente da maioria das testemunhas, pelo simples fato de se desconhecer algo similar), mas sim,
literalmente alienígena (de origem desconhecida; não necessariamente,
mas podendo ser até ET).
Em busca de sensacionalismo, nesses casos, grande parte da
mídia em geral, se deixa seduzir por afirmações descabidas, mal
interpretadas, errôneas, às vezes, por ignorância, noutras, por pura má
fé de quem as propaga.
Projetos secretos
O orçamento do Pentágono em 2010 contém
uma breve referência ao projeto (não classificado) Anubis, que leva o
nome do antigo deus egípcio dos mortos. O Anubis se trata de um
micro-robô desenvolvido pelos laboratórios de pesquisa da Força Aérea.
De acordo com Sharon Weinberger,
da revista americana ‘Popular Science’,
a Força Aérea não vai se pronunciar sobre
tal veículo específico, mas um vídeo de marketing feito em 2008 e divulgado pelo
laboratório, sugere que no futuro os micro-VANTs possam ser equipados
com uma infinidade de produtos químicos, cargas inflamáveis, explosivos
ou mesmo artilharia de precisão, de acordo com a capacidade de cada
segmentação desses veículos.
O vídeo mostra uma aeronave drone
carregada de explosivos, trabalhando durante um bombardeio. Documentos
do Orçamento indicam que o Anubis Project agora está completo, e isso
significa pelo menos um micro-drone já poderia estar atuando em campo.
Em abril de 2009, uma revista francesa
publicou a fotografia de uma aeronave desconhecida e com asas finas, a
qual já havia sido detectada também no sul do Afeganistão e que
especialistas aeroespaciais designaram de a “Besta de Kandahar”. Depois
surgiu uma outra fotografia, à qual, a Força Aérea emitiu um comunicado
e finalmente forneceu sua identidade formal: era o The Lockheed Martin
RQ-170 Sentinel.
Fabricado pela Lockheed Martin, o RQ-170,
consiste numa asa tailless, que possui contornos superficiais de uma
aeronave equipada com sistema stealth, que a torna invisível aos
radares. Foram notadas as semelhanças entre o RQ-170 e as aeronaves
Lockheed Polecat não tripuladas, que os observadores de VANTs, faz muito
tempo, já especulavam que estariam sendo desenvolvidas em segredo, até
que foi finalmente tornada pública em 2006, na Farnborough International Airshow,
uma feira na Inglaterra.
A Força Aérea diz que o Sentinel se trata
apenas de um avião de reconhecimento, mas para Weinberger, muita coisa
sobre o RQ-170 ainda é intrigante. Ela indaga sobre o porquê de a Força
Aérea americana necessitar de uma aeronave stealth no Afeganistão, um
país sem sistema de defesa por radar. Para a autora, o QR-170 foi
desenvolvido tendo em mente um inimigo mais sofisticado, talvez, a
China. No entanto, argumenta, "isso não significa que ela não poderia
ser adaptada para os conflitos atuais".
Para Sharon Weinberger, ao contrário do
Predator, relativamente fácil de detectar, assim como os drones Reaper,
o QR-170 em stealth poderia permitir a realização de missões que os
aviões são limitados. Entre elas, o monitoramento clandestino, ou mesmo,
navegar despercebidamente para além das fronteiras do Afeganistão, em
direção ao Irã ou ao Paquistão, por exemplo, para espionar seus
programas nucleares.
O VANT RQ-170 Sentinel, que se aparenta a um disco
voador, mas é um veículo bem terrestre.
Satélites 'On Demand'
Contudo, acredita-se, aeronaves como essas
estão perto do fim de suas missões. "Os satélites On Demand são hoje o
sonho de consumo do Pentágono para a vigilância no campo de batalha, que
não termina com os conhecidos drones", alega Weinberger. Outro objetivo
é que satélites de reconhecimento possam ser lançados dentro de poucos
dias, numa abreviação drástica de um processo que hoje levaria de um a
dois anos. Os satélites têm pelo menos duas vantagens significativas
sobre os drones: eles podem ficar no ar, 365 dias por ano e podem
trafegar livremente, pois estão isentos de preocupações legais acerca do
espaço aéreo internacional.
Realizar vigilância com drone mantendo a
qualidade de um satélite exige uma tecnologia avançada de imagem como
aquela encontrada em um satélite experimental lançado pela Força Aérea
dos EUA em 2009, o TacSat-3. Este satélite está equipado
com sensores hiperespectrais, que captam a radiação eletromagnética em
um espectro tão amplo que pode detectar até uma bomba enterrada. É um
passo inicial para que os satélites passem a localizar e identificar
pessoas individuais na superfície da Terra.
Taranis, a resposta britânica aos EUA
O Taranis é uma resposta do governo
britânico ao domínio americano da tecnologia para VANTs no mercado, onde
se impõe o reinado supremo do popular drone Predator, utilizado em
operações no Afeganistão. O Taranis nasceu de uma decisão do Ministério
da Defesa em 2006, visando desenvolver um veículo aéreo não tripulado,
com sistemas superiores àqueles utilizados pelos Estados Unidos.
Um dos seus diferenciais é a utilização de
um personalizado motor Rolls Royce a jato, em vez de uma hélice, como os
demais. O resultado se traduz em maior rapidez, tornando o jato não
tripulado altamente manobrável.
O Ministério da Defesa britânico informou
que para produzir o veículo, se baseou na tecnologia militar da
companhia BAE Systems, e divulgou os frutos do alto desenvolvimento de
uma tecnologia de alta segurança aplicada em seu VANT. No entanto,
depois de acessar as informações de pré-lançamento, um perito levantou
preocupações sobre tal tecnologia.
Para Noel Sharkey, engenheiro
especializado em robótica para sistemas militares autônomos da
Universidade de Sheffield, no Reino Unido, afirmou que, "O Taranis
estuda o jogo para colocar o Reino Unido na dianteira dos VANTs”.
Mas, para ele, os sinais de alerta se
acendem, quando se afirma que o Taranis seria "um sistema totalmente
autônomo e inteligente a ser utilizado em missões profundas, com uma
alta capacidade de ataque ao seu destino".
Sharkey diz que o termo militar “missão
profunda" se refere ao alcance “além daquele feito pelo controle de um
piloto remoto". De acordo com o engenheiro, "Nós precisamos saber se
isso significa que tais aviões-robôs escolheriam os seus objetivos para
destruí-los - porque eles, certamente, não são dotados de inteligência
para distinguir entre civis e combatentes".
A instituição Landmine Action, com sede em
Londres, já manifestou a sua preocupação de que a autonomia dessa
tecnologia militar proporciona a criação de robôs aéreos capazes de
decidir por si próprios, o que se constitui em um alvo, tornando-os
assim, tão furtivos quanto uma mina terrestre.
Segundo Gerald Howarth, ministro britânico
para a Estratégia de Segurança Internacional, o Taranis terá uma
intervenção humana mínima, mas poderá ser pilotado remotamente a
qualquer momento.
O Taranis é um drone
britânico de última geração e alta tecnologia, altamente autônomo.
Demon
Projetos para a produção avançadas
aeronaves não tripuladas também são desenvolvidos por engenheiros
aeronáuticos da BAE Systems, em parceria com universidades do Reino
Unido. A parceria remonta à concepção de um Veículo Aéreo Não Tripulado
(VANT) chamado Demon. A aeronave emprega tecnologias revolucionárias,
entre elas uma que permite voar sem o uso de controles mecânicos
convencionais, como flaps. No lugar, são usados jatos de ar para
controlar a direção da aeronave.
Essa inédita tecnologia possibilita que
menos peças sejam colocadas em movimento, gera uma necessidade de
manutenção menor e dá à aeronave um perfil mais discreto.
O voo experimental do Demon, realizado em
17/09/2010, na base aérea de Walney Island, na Cumbria, Reino Unido, foi
o primeiro voo sem flap da história a ser autorizado pela Autoridade de
Aviação Civil do país.
A BAE Systems é reconhecida como líder no
campo da autonomia inteligente para aeronaves não tripuladas. Promoveu o
desenvolvimento do FLAVIIR ( Flapless
Air Vehicle Integrated Industrial Research),
programa de 6.2 milhões libras que originou o demonstrador do Demon,
depois de ter sido proposto um “Grande Desafio” para universidades do
Reino Unido em 2005.
Demon, o VANT da BAE Systems.
Triângulo em Itaúna
Para ilustrar a característica furtiva de
determinados OVNIs, recordo um caso ocorrido no município de
Itaúna, no Centro-oeste do Estado de Minas Gerais, no Brasil. A região é
cercada por montanhas formadas por rochas monazíticas. Expostas ao
tempo, estas pedras ganham uma coloração negra que deu origem ao nome do
município: ita = pedra; una = negra, do idioma tupi-guarani.
Foi a cerca de uns 500 metros em linha
reta à direção de uma montanha de rocha negra coberta em parte por uma
vegetação verdejante que
num dia de 1996 o cidadão Marcial Fernandes, radialista e
escriturário que reside em Itaúna teve uma visão inusitada. Naquele dia,
o céu estava azul e ele se encontrava na zona rural da cidade, numa
localidade chamada Fazendinha, próxima ao Distrito Industrial do
município. Ele conta que estava em companhia de mais dois amigos, todos
estavam em pleno estado de consciência e ele estava a contemplar uma
destacada montanha próxima, quando viu um objeto inusitado, cruzar
voando baixo à frente da montanha, que passou a fazer fundo ao
avistamento.
A testemunha conta que, “Eu vi aquilo e na hora
pensei que fosse um avião ou até um helicóptero. Mas vi que não era
nada conhecido. O objeto parecia metálico e tinha uma forma triangular.
Pude avistar uma protuberância grande avermelhada e arredondada na sua
parte inferior”. Ele conta que seus amigos também avistaram o objeto que
passava baixo e devagar frente aos seus olhos, sem fazer o mínimo ruído.
“O objeto estava a poucas centenas de metros de nós, foi voando devagar
e ao deixar de ter a montanha como fundo, mas sim o céu, ele sumiu
completamente”, afirmou.
Naquela época, poucos dias depois da experiência reportada,
nos dirigimos até o local com a testemunha e vimos a montanha a partir
do local que se deu o avistamento. Calculamos que o objeto deveria estar
a cerca de pelo menos 100m do solo, numa distância de pouco mais de 500m
do local do avistamento.
Posteriormente, tivemos com uma das outras testemunhas que
também avistou esse objeto e esta corroborou o relato acima,
acrescentando que “Não era nada que seja conhecido”.
Camuflagem
celestial
Marcial Fernandes explicou que, ao ultrapassar o topo da
montanha (que fazia fundo ao seu voo) e alcançar a região que tinha o
céu azul como fundo, aquele aparato voador simplesmente desapareceu
diante das testemunhas. Ou seja, aquilo se camuflou no céu.
Quando interagia no nível das montanhas (rocha e vegetação)
o objeto voador de formato triangular era avistado, no entanto, quando o
fundo do avistamento deixou de ser a montanha e passou para o céu
aberto, o objeto voador simplesmente não pôde mais ser visto pelas
testemunhas, e “desapareceu”.
Essa passagem lembra alguns alegados sistemas de camuflagem
que poderiam muito bem ser empregados em algumas aeronaves que utilizam
em suas estruturas de alta tecnologia, dispositivos com capacidade de
reflexão ambiental, neste caso, as tonalidades do ambiente celestial ao
seu redor. Não podemos assegurar a natureza desse avistamento em Itaúna,
contudo, terrestre ou extraterrestre, ele é prova de que determinados
UFOs podem se tornar invisíveis não somente aos radares (que atuam na
frequência das ondas de rádio), mas também, diante dos olhos humanos.
Esta capacidade de refletir o ambiente celeste e assim se
camuflar, pode também, ter saído das histórias de ficção - mais ou menos
da forma como operavam os aviões invisíveis da Mulher Maravilha e do
Space Ghost - para se tornar mais um imprescindível recurso incorporado
pelas naves que empregam tecnologia de ponta.
Avante, capitão Quest!
* Pepe Chaves é editor do diário
digital Via
Fanzine e dos portais UFOVIA, AEROVIA e ASTROVIA.
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Imagens: NASA /Space Ghost Inc. /Classic Jonny Quest Animation Cels /Marvel
Inc. /Star Trek /Arquivo UFOVIA.
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Chaves.
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