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 Notícias

 

Exercícios:

Bombardeiros B-2 chegam a Europa

para exercício conjunto com a RAF*

Durante essa implantação de curto prazo, os bombardeiros irão realizar

voos de treinamento na área de operações do USEUCOM.

 

As aeronaves pertencem a 509th Bomb Wing.

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Dois bombardeiros B-2 voaram para o Comando Europeu dos EUA (U.S. European Command – USEUCOM) em 08/06 para treinarem e integrarem as forças militares dos EUA e aliados na região.

 

Durante essa implantação de curto prazo, os bombardeiros irão realizar voos de treinamento na área de operações do USEUCOM, oferecendo oportunidade as tripulações para treinarem suas habilidades e se familiarizarem com as bases aéreas e de operações na região.

 

“Essa implantação de bombardeiros estratégicos oferece uma oportunidade inestimável para fortalecer e melhorar a interoperabilidade com os nossos aliados e parceiros”, disse o almirante Cecil Haney, comandante do Comando Estratégico dos EUA.

 

* Informações de Air Force Global Strike Command, com radução e edição de CAVOK.

   09/06/2014

 

- Imagem: Divulgação.

 

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Nigéria:

Acidente aéreo mata 147 passageiros*

Nenhum dos 147 passageiros a bordo da aeronave sobreviveu,

uma autoridade da Agência Nacional de Gerenciamento de Emergências informou à Reuters.

 

 

Populares observam a aeronave acidentada.

 

Um avião levando 147 passageiros bateu em um edifício numa parte populosa da cidade de Lagos no domingo,

matando todos a bordo, num grave acidente na história da aviação comercial da Nigéria.

 

Milhares de pessoas cercaram um prédio de dois andares e telhado de metal sobre o qual caiu o avião, numa área pobre de Lagos, no sudoeste do país africano.

 

A aeronave, operada pela companhia doméstica Dana Air, estava se aproximando para o pouso num vôo que teve como origem a capital Abuja, segundo autoridades que se mantiveram anônimas por não terem autorização para falar à imprensa.

 

Nenhum dos 147 passageiros a bordo da aeronave sobreviveu, uma autoridade da Agência Nacional de Gerenciamento de Emergências informou à Reuters.

 

A polícia usou cassetetes para abrir espaço para os serviços de resgate em meio à massa de curiosos, mas a multidão era tão grande que ambulâncias, com as sirenes ligadas, não conseguiam chegar ao local do acidente.

 

"Essa multidão está louca. O resgate não consegue ter acesso", afirmou Jimoh, um moto-taxista que afirmou ter sentido um forte estrondo com o choque da aeronave.

 

O avião pegou fogo após bater no prédio, no subúrbio de Agege, não muito distante do aeroporto Murtala Muhammed, segundo testemunhas.

 

"Ouvimos uma imensa explosão, e primeiro pensamos que era um botijão de gás", disse Timothy Akinyela, um repórter de um jornal local que estava assistindo a um jogo de futebol com amigos num bar perto do local do acidente.

 

"Então houve outras explosões e todos saíram correndo. Foi horrível. Houve confusão e gritaria", ele disse, mostrando um vídeo que fez com seu celular.

 

Acidentes aéreos não são raros na Nigéria, a segunda maior economia da África. O país tem um registro fraco de segurança aérea.

 

* Informações de Por Tim Cocks | Reuters, com Reportagem adicional de Feliz Onuah.

   03/06/2012

  

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À venda:

Um jato de triste memória*

O jato Legacy 600, de fabricação da Embraer, que derrubou o Boeing

do voo 1907 da Gol está à venda em site americano de aviação.

 

Legacy foi reformado e está a venda por valor bem inferior ao de um novo.

 

O Legacy 600 da Embraer que derrubou o avião da Gol há cinco anos, matando 154 pessoas, está à venda. A oferta se encontra em alguns sites de aviação dos EUA.

 

Durante as investigações sobre as causas do acidente, o Legacy de triste memória ficou quatro anos na Base Aérea da Serra do Cachimbo. No ano passado, porém, a ExcelAire, dona do avião, vendeu-o e o novo proprietário o levou para os EUA para uma recauchutagem completa.

 

Agora, o jato está sendo vendido por 15,7 milhões de dólares (um novo custa cerca de 26 milhões de dólares). Tem, de acordo com as informações do proprietário, apenas 36 horas de voo.

 

* Informações de Lauro Jardim/Veja-Abril.

 

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Buenos Aires:

Argentina também quer saber de OVNIs

Força Aérea da Argentina cria comissão para registro e observação de Ovnis.

 

Da Redação *

Via Fanzine

 

 

Depois de o Brasil baixar em agosto uma Portaria instruindo novas medidas acerca das notificações sobre OVNIs (Objetos Voadores Não identificados) no espaço aéreo do país, a Argentina não terminou o ano de 2010 atrás. De acordo com informações divulgadas pela agência AFP em 29/12, a Força Aérea Argentina (FAA) decidiu criar uma comissão para registrar e investigar denúncias de aparecimento de Ovnis no espaço aéreo do país.

 

Segundo informações do capitão Mariano Mohaupt, assessor de imprensa da FAA,  "A Comissão de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais está em processo de formação".

 

Assim como no Brasil, o militar revelou que a Argentina tem registros de experiências vividas por alguns de seus pilotos e que não puderam ser explicados. Para o militar, a instituição "agora dá as cartas no assunto de um ponto de vista formal, profissional, que contribui para a sua própria missão, que é o controle do espaço aéreo".

 

De acordo com as informações, será formada uma equipe interdisciplinar, composta de meteorologistas, controladores de voo, pilotos e especialistas em radares,  que será a receptora das denúncias feitas pelos cidadãos sobre fenômenos observados no espaço.

 

Para Mohaupt, "Há muitíssimas denúncias que depois acabam se esclarecendo e ocorre que não se trata de fatos não convencionais".

 

A AFP lembra que governos nacionais em diversos países têm se atentado para a realidade dos OVNIs. No Uruguai já funciona desde 1979 a Comissão Receptora e Investigadora de Denúncias de Objetos Voadores Não identificados, subordinada à Força Aérea.

 

É sabido que muitos veículos não identificados trafegam livremente por sobre diversas nações, logo, são considerados OVNIs. Entretanto, nem por isso significa que são necessariamente de natureza extraterrestre, como alegam muitas pessoas.

 

Autoridades aéreas estão cientes que OVNIs podem se constituir em aviões clandestinos ou drones teleguiados, além de aeronaves espiãs que podem ter finalidades diversas. Decerto, muitos governos também não descartam a possibilidade de receber visitas extraterrestres.

 

As autoridades instaram aos pilotos de aviões civis e militares, bem como os controladores do tráfego aéreo nacional, que relatem suas experiências ao organismo e também enviem provas documentais sobre objetos voadores não identificados.

 

* Com informações da AFP.

- Ilustração: Arquivo VF.

 

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Aeronáutica:

Índia e Rússia assinam acordo de US$ 25 bilhões

Acordo prevê a produção de 200 a 300 aeronaves caça para a Índia.

 

Da Redação *

Via Fanzine

 

De acordo com informações do portal Defesanet, a Federação Russa e a Índia assinaram finalmente o acordo para o caça de 5ª Geração e o desenvolvimento do MTA (Multirole Transport Aircraft).

 

O Sukhoi T-50 PAK-FA como é conhecido está sendo a proposta russa para o desenvolvimento de um caça de quinta geração, com características stealth. Pelo acordo, a Índia deverá receber entre 200 a 300 caças de 5ª Geração.

 

O investimento prevê custos superiores a US$ 25 bilhões. A Rússia tem oferecido ao Brasil, participação no Programa do caça de quinta geração.

 

* Com informações de Defesanet.

 

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Paris:

AF 147: a verdade, custe o que custar

França promete acompanhar investigação sobre acidente com avião da Air France.*

 

Um ano depois do acidente, o Governo francês prometeu hoje acompanhar as investigações para esclarecer as causas da queda de um avião da Air France que cobria a rota entre Rio de Janeiro e Paris.

 

"Custe o que custar" é preciso buscar a verdade, afirmou o secretário de Estado de Transportes francês, Dominique Bussereau, na cerimônia em homenagem às 228 vítimas do acidente aéreo.

 

As três fases de buscas realizadas até agora pela entidade encarregada do caso, o Escritório de Investigação e Análise (BEA, na sigla em francês), não deram resultado, mas o secretário declarou poder "garantir" que a entidade não abandonará as investigações.

 

O BEA manterá as investigações destinadas a recuperar os "elementos-chave" para compreender as causa do acidente, como restos do avião e as caixas-pretas.

 

Além do secretário de Estado e de representantes da BEA e da companhia aérea Air France, assistiram à cerimônia, no Parque Floral de Paris, muitos parentes e amigos das vítimas, procedentes de diferentes lugares de Brasil, França e Alemanha.

 

O acidente aconteceu há exatamente um ano, quando um Airbus A330 da Air France, que saiu do Rio de Janeiro rumo a Paris, caiu no mar perto do arquipélago de Fernando de Noronha, a 1.296 quilômetros de Recife.

 

Todos os tripulantes e passageiros, de 32 nacionalidades, morreram.

 

* Informações da EFE.

 

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Europa:

Cinzas de vulcão suspende centenas de voos*

O vulcão, que fica sob o glaciar Eyjafjallajokull, na Islândia, entrou em erupção na noite de quarta-feira.

 

Uma nuvem de cinzas gerada pela erupção de um vulcão na Islândia suspendeu voos em aeroportos no Reino Unido.

 

Nuvens de cinza emitidas por um vulcão na Islândia provocaram, nesta quinta-feira, a interrupção do tráfego em aeroportos de pelo menos cinco países próximos. O espaço aéreo foi fechado no Reino Unido, na Irlanda, na Holanda, na Finlândia e na Dinamarca. Centenas de voos foram cancelados.

 

O vulcão, que fica sob o glaciar Eyjafjallajokull, entrou em erupção na noite de quarta-feira. Na Islândia, centenas de pessoas deixaram suas comunidades pelo crescimento do nível dos rios em até três metros. Foi a segunda erupção em menos de um mês.

 

* Informações de O Globo.

 

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Caças franceses:

Rafale brouhaha: depois do vendaval

Quando uma "gracinha" perde a graça.

- Brouhaha: ruído confuso proveniente da multidão reunida.

 

Por Alberto F. do Carmo

De Brasília-DF

Para Via Fanzine.

 

Lula, cuja rusticidade verbal, lhe dá um bom charme, e até tiradas inteligentes e antológicas, de vez em quando escorrega, “quem fala demais dá bom dia a cavalo”.

 

E daí que “é o Rafale, é o Rafale”, eu achei que a política vencera a razão, até que não seria tão mau, mas a nota do Ministro Jobim veio como balde de água quase congelada. Talvez acabe mesmo no Rafale, mas o Hornet (marimbondo, vespão, em inglês) continua zumbindo...

 

Como vocês sabem, em nosso artigo "Os finalistas e as pistas", tentando adivinhar o escolhido, o Rafale aparecia em primeiro lugar, por razões políticas, econômicas e laços de amizade. Mas apontamos a falta de compradores e mão na roda que seria vendê-lo a alguém fora da França. O Hornet vinha em segundo lugar e tinha a seu favor o fato de não ter asa em delta e ser extremamente ágil, mas de design um pouco antigo. O Saab Gripen seria a única carta fora do baralho ou zebra total, se escolhido. Mas a sombra do Hornet pairava sobre o Rafale.

 

Tivemos hoje algumas informações significativas de uma fonte segura do meio aeronáutico. Segundo a fonte, a divulgação precipitada da compra lhe pareceu “Uma gentileza, uma gracinha do Lula, entusiasmado com o Sarkozy vir ao desfile, badalação coisa e tal. Mas, típico de brasileiros, excesso de rapapés com visitas estrangeiras”.  E com ironia observou: “Se fosse o Obama que fizesse a mesma visita, ele talvez diria que a solução era FA-18...”.

 

Prosseguindo, a fonte também observou: “Isto me lembra Santos Dumont, coitado, deslumbrado com a Europa. Distribuiu metade de seu prêmio (Henri Deutsch) entre seus operários franceses, quando poderia ter destinado isto a carentes do Brasil ou montado um escritório de estudos aqui. Agora, iríamos, da mesma forma, dar empregos a desempregados franceses”. O valor total do prêmio era de 125.000 francos. Então, com a metade disto, já que não fazia empenho do dinheiro do prêmio, ele poderia ter feito alguma coisa aqui mesmo. Mas, descanse em paz, pobre herói brasileiro! Nós lhe compreendemos.

 

Mas, atirando mais, a fonte finaliza, “A melhor solução seria sem dúvida projetar um caça inteiramente brasileiro, pois já temos condições”. Ao lembrar-lhe as dificuldades da Índia para pôr seu LCA Tejas, em produção, ele lembrou que, se por um lado a Índia é um celeiro de cérebros científicos, no campo de planejamento e produção, os indianos nunca foram lá muito bem sucedidos. De fato, a indústria aeronáutica indiana, sediada em Bangalore, já produziu todos os tipos de aviões modernos e de países diferentes, como o "Jaguar" franco-britânico, o "MIG-21", motores sob licença etc. Mas para produzir projetos seus, a coisa costuma  emperrar e está emperrando. O HAL-HF-24 "Marut", anos 60, chegou a 147 exemplares. Razoável. Porém, projetado pelo alemão Kurt Tank, depois da aventura argentina do Pulqui II. 

 

Aproveitando o gancho, também o Egito, com ajuda do alemão Willi Messershmidt, desenvolveu o HA-200 e  até o motor, entre 1962 e 1967, mas não passou daí.

 

Durante este tempo todo, o Brasil “patinou” na indústria aeronáutica. Mas quando tomou jeito, tomou jeito mesmo. Possível causa da “virada”: não obcecado com projetos militares, como Índia, Egito, Índia, Paquistão, China, Argentina e outros menos votados, o Brasil viu nos aviões civis, o “ovo de Colombo” para firmar seu conceito, ganhar autoconfiança, mas, sobretudo, vender um bocado.

 

Por trás de tudo o senso prático de Ozires Silva. Lembro-me bem, quando ao entrevistá-lo em 1966/1967, ele com aquele jeito simples e olhar vivo, me disse: “Não vamos fazer nada de complicado. Vamos fazer um avião como qualquer outro. Com fuselagem, asas, estabilizadores. Simples”.

 

E quando lhe falei da eterna paranóia da pressão do imperialismo industrial, ele serenamente  levantou os olhos e disse: “Não. Nesta indústria eles não põem a mão!”.

 

E o Bandeirante foi isto, e para variar, rejeitado aqui pelo complexo de inferioridade brasileiro. Mas vendeu bastante para um primeiro projeto sustentável. Deus o conserve e preserve sua obstinação e multiplique sua sagacidade. Mas cremos que deixou herdeiros. Só do modelo ERJ-145, com seus 1.100 exemplares e outros.

 

Portanto, com auto confiança, capital de giro e experiência, a melhor escolha, ainda que durasse anos, seria mesmo um FX-2 brasileiro. Já podemos nos dar ao luxo de nós mesmos fazermos o que precisamos, usar quando o quisermos, sem dar satisfação a fornecedores estrangeiros. A maior parte com o feio hábito de tentar ensinar padre-nosso ao vigário, em termos de prática da paz. Somos de paz, mas temos de fazer valer, o que nos diz nosso próprio Hino Nacional. O mais bonito do mundo, na opinião de um locutor britânico, na última Copa do Mundo. De repente prestou atenção e se encantou, com o que nem sabemos cantar direito.

 

Para variar é preciso que alguém de fora nos enalteça para nos darmos valor. Xô, complexo de vira-latas.

 

* Alberto Francisco do Carmo é licenciado em Física, Técnico em Assuntos Educacionais, ex-jornalista colaborador do jornal Estado de Minas (BH), ex-correspondente brasileiro da revista Aviation Magazine (França) e colaborador do jornal Via Fanzine.

 

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Os finalistas e as pistas – artigo de Alberto F. do Carmo

Assista vídeo demonstrativo do Rafale

 

- Mais Aviação & Aeronáutica:

www.viafanzine.jor.br/aerovia.htm

 

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