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 Notícias do Brasil

 

 

Brasília:

A polêmica dos senadores na Venezuela

Presidente Dilma se irrita com ida de senadores brasileiros à Venezuela.*

 

 

Aécio na Venezuela: queixas de ter sido hostilizado e não ser recebido por embaixador brasileiro.

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A presidente Dilma Rousseff ficou muito irritada com todo este problema criado pelos senadores de oposição, liderados pelo tucano Aécio Neves (PSDB-MG), que decidiram ir à Caracas para uma visita de solidariedade aos representantes da oposição venezuelana, que estão presos no país vizinho, acusados de incitar o uso da violência nos protestos de 2014 contra o presidente Nicolás Maduro. Dilma achou que esta iniciativa da oposição colocou o governo brasileiro em uma espécie de "armadilha", criando um "constrangimento" para o Brasil. O Planalto considera que a viagem foi uma intromissão em assuntos internos da Venezuela.

 

No final da tarde dessa quinta-feira o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ligou para a presidente Dilma para conversar sobre a saia justa enfrentada pelos senadores naquele país, onde foram hostilizados por manifestantes pró-Maduro, quando estavam a caminho de uma reunião com opositores. No entendimento do governo, se os venezuelanos decidissem vir ao Brasil, por exemplo, verificar alguma de nossas condições, o Congresso brasileiro, assim como o governo federal, rechaçariam a ideia e criariam obstáculos.

 

Mesmo assim, o Ministério da Defesa e o Palácio do Planalto concordaram em ceder o avião da FAB para a viagem dos senadores, atendendo a um pedido de Renan e da comissão de Relações Exteriores do Senado. Lembravam ainda que onda começou com a divulgação de que os venezuelanos tinham negado permissão de sobrevoo e pouso, quando ainda não havia sido dada resposta. No governo, havia quem achasse que eles iam "empurrar com a barriga" a análise do pedido, uma forma de dizer não.

 

Mas, àquela altura já havia preocupação com as consequências desta viagem. O governo achava que eles nem sequer conseguiriam visitar mesmo os presos, porque outras delegações, comandadas inclusive por ex-presidentes, não obtiveram sucesso. De acordo com estes interlocutores de Dilma, esta visita de uma deleção de senadores era principalmente para criar um fato político. Entendiam que, se quisessem mesmo tentar viabilizar a visita e de ajudar os presos, teriam ido em silêncio, articulado tudo sem este estardalhaço que foi feito, criando um clima de animosidade contra eles mesmos, em um país que está totalmente dividido.

 

Uma das pessoas ouvidas pelo Estado, questionou o que achariam os senadores se os americanos ou até mesmo venezuelanos viessem aqui ver nossas prisões ou demonstrar interesse de checar alguma coisa que consideram que está acontecendo errado em nosso país? Com certeza, prosseguiu, haveria um repúdio total.

 

* Informações da Agência Estado (SP).

   19/06/2015

 

- Imagem: Divulgação.

 

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Ministério da Justiça:

Haitianos terão concessão de vistos ampliada

Brasil vai ampliar concessão de vistos a haitianos, diz Cardozo.*

 

Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, durante apresentação

levantamento sobre o tabagismo no país.

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O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que o governo brasileiro vai ampliar a concessão de vistos em Porto Príncipe, no Haiti, para que mais imigrantes do país centro-americano possam entrar no Brasil de forma legal. Com a medida, o governo quer evitar que mais haitianos sejam vítimas de grupos que facilitam a imigração clandestina, os chamados coiotes.

 

“Queremos combater as organizações criminosas, mas permitir que aqueles que venham ao Brasil venham de maneira legal. Para isso, vamos ampliar a expedição de vistos em Porto Príncipe e vamos discutir medidas policiais e de controle migratório legalizado entre esses países”, disse o ministro em Quito, após reuniões com autoridades dos governos da Bolívia, Peru e Equador para discutir a situação dos imigrantes ilegais haitianos. O áudio da entrevista foi divulgado pela assessoria de imprensa do Ministério da Justiça.

 

 “Devemos enfrentar as organizações criminosas que trazem para o Brasil, explorando economicamente a necessidade dos haitianos, um conjunto de pessoas que chegam debilitadas, sem saúde, com fome, o que é, obviamente, inaceitável do ponto de vista dos direitos humanos”, avaliou Cardozo.

 

De acordo com o ministro, a necessidade de combater os grupos que atuam na exploração dos haitianos para migração ilegal foi considerada unânime pelos quatro países. O próximo passo serão reuniões técnicas para debater medidas policiais e de controle migratório. Em seguida, haverá um novo encontro de ministros. “Para que, politicamente, possamos bater o martelo naquilo que deve ser feito”, explicou Cardozo.

 

Segundo ele, o governo brasileiro não pode impor medidas que dificultem a entrada de imigrantes no Brasil. “Não podemos estabelecer medidas que impeçam as pessoas de terem livre acesso aonde querem viver, é uma posição tradicional do Brasil, os outros países também concordam com isso.”

 

A entrada de haitianos no Brasil se intensificou após o terremoto que destruiu o país em 2010. A maior parte dos imigrantes entra em território brasileiro pelo Acre e de lá é encaminhada a outras regiões, principalmente para São Paulo. No fim de maio, o transporte de haitianos do Acre para a capital paulista foi suspenso pelo Ministério da Justiça.

 

O governador do Acre, Tião Viana, pediu apoio do governo federal para lidar com a imigração, que, segundo ele, já custou R$ 11 milhões ao estado. O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, pediu que a cidade seja avisada com antecedência sobre a chegada de grandes contingentes de imigrantes. De acordo com Haddad, a capital paulista acolhe bem imigrantes, mas precisa de um aviso prévio para se planejar.

 

* Informações de Luana Lourenço/Agência Brasil.

   04/06/2015

 

- Foto: Elza Fiúza/Arquivo/Agência Brasil.

 

 

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Brasil:

Protestos ocorrem em todas as regiões do país*

Em parte do país, as manifestações foram feitas de manhã, como em Brasília,

onde o protesto juntou 45 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios,

segundo estimativa oficial.

 

Manifestação contra o governo e a corrupção na Esplanada dos Ministérios. 

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As manifestações contra a corrupção e contra o governo da presidenta Dilma Rousseff ocorreram em todas as regiões do país e reuniram milhares de pessoas. Não houve registro de confrontos e os protestos foram pacíficos.

 

Em Goiânia, 60 mil pessoas caminharam entre a Praça Tamandaré e o Parque do Areião, num percurso de cerca de 4 quilômetros. Segundo a Polícia Militar de Goiás, não houve violência e os manifestantes se dispersaram por volta das 16h.

 

Em Campinas, São Paulo, 5 mil pessoas se reuniram de manhã e mais de 10 mil, na parte da tarde, para os protestos. Os manifestantes também já se dispersaram sem que episódios de violência ou enfrentamento fossem registrados pela polícia.

 

Na capital paulista, a Polícia Militar informa que pelo menos 1 milhão de pessoas se reuniram na Avenida Paulista. Segundo o Datafolha – instituto de pesquisa e opinião do Grupo Folha –, a manifestação reuniu 210 mil pessoas.

 

Na Região Norte, manifestantes também foram para as ruas. Em Manaus, 22 mil pessoas se juntaram aos protestos, informou a Polícia Militar. A passeata começou na Praça do Congresso e seguiu pelas principais avenidas do centro da capital amazonense. Em Belém, os manifestantes caminharam pelo centro da cidade até o Theatro da Paz, um dos símbolos da capital paraense, também vestidos de verde e amarelo e levando faixas com críticas ao governo Dilma e pedidos de impeachment da presidenta.

 

Em Porto Alegre, houve dois pontos principais de concentração de manifestantes, o Parcão, no bairro Moinhos de Vento, e o Parque da Redenção. De acordo com a Brigada Militar do Rio Grande do Sul, até as 17h, cerca de 100 mil pessoas haviam participado dos protestos na capital gaúcha. A polícia não registrou incidentes. Ainda na Região Sul, 80 mil pessoas se reuniram na Praça Santa Andrade, em Curitiba, e seguiram para o Centro Cívico, onde o protesto deve se encerrar. Assim como nas outras cidades, a manifestação não tem registro de violência.

 

No Nordeste, foram registrados protestos no Recife, em Salvador, em Aracaju e em outras capitais.

 

Em Fortaleza, a manifestação se concentrou na Praça Portugal, na Aldeota, bairro nobre da capital. A PM estimou em 15 mil pessoas o número de participantes; os organizadores, em 20 mil. Assim como em outros locais do país, a maioria dos participantes vestia roupas com as cores da bandeira brasileira e levantava faixas com frases de rejeição ao PT e à presidenta Dilma. O ato seguiu pela Avenida Beira-Mar, na Praia de Iracema, e terminou no Jardim Japonês, na Avenida Beira-Mar, onde os participantes cantaram o Hino Nacional e trechos da música Pra não Dizer que não Falei das Flores, de Geraldo Vandré, considerada símbolo da resistência contra a ditadura militar.

 

No Rio de Janeiro, a primeira grande manifestação do dia ocorreu na orla da Praia de Copacabana. A polícia não informou os números oficiais, mas, segundo estimativa de organizadores, 15 mil pessoas participaram do ato. As duas pistas da Avenida Atlântica chegaram a ser fechadas no meio da manhã e a passeata recebeu apoio de moradores dos prédios da orla.

 

À tarde, o local escolhido para a concentração foi a Igreja da Candelária, no centro do Rio. Duas pistas centrais da Avenida Presidente Vargas e a confluência com a Avenida Rio Branco foram fechadas. Acompanhados por carros de som, os manifestantes criticavam o governo e a corrupção. Também havia grupos que defendem a volta dos militares ao poder e marchavam cantando hinos do Exército Brasileiro.

 

Em parte do país, as manifestações foram feitas de manhã, como em Brasília, onde o protesto juntou 45 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, segundo estimativa oficial. Com faixas pedindo desde o fim da corrupção ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff, os manifestantes caminharam pela avenida e se posicionaram em frente ao Congresso Nacional. Uma enorme bandeira do Brasil foi estendida e os manifestantes cantaram o Hino Nacional. Algumas pessoas chegaram a entrar no espelho d'água do prédio.

 

Em Belo Horizonte, cerca de 24 mil pessoas se reuniram na Praça da Liberdade. A manifestação seguiu até por volta das 13h, quando os manifestantes se dispersaram sem ocorrências que merecessem registro da Polícia Militar.

 

* Informações da Agência Brasil.

   15/03/2015

 

- Colaboraram Mariana Jungmann e Luana Lourenço.

  

- Foto: José Cruz/Agência Brasil.

 

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Itaúna-MG:

Pedágio da MG-050 tem aumento e chega a R$ 4

Mesmo com apenas um trecho da rodovia duplicado, pedágio é o mais caro da região.

 

Da Redação*

 Via Fanzine

10/06/2011

 

O pedágio da rodovia MG-050 em Itaúna, na região centro Oeste sofreu ajuste superior a 6%. O valor do pedágio para veículos de pequeno porte passou de R$ 3,70 para R$ 4,00.

 

O pedágio instalado no governo de Aécio Neves – e tido como um presente de grego dele à Itaúna – começou a ser cobrado cerca de um ano antes de a rodovia receber qualquer benefício.

 

Atualmente, somente um pequeno trecho da MG-050 foi duplicado. O pedágio em Itaúna continua gerando críticas por ser o mais caro da região. O pedágio é administrado pela empresa Nascente das Gerais, da qual, consta que uma irmã do ex-governador Aécio Neves atua como uma das administradoras.

 
 
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