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Dante Villarruel

 

 

Dante Villarruel nasceu em Florianópolis-SC, Brasil. Escreveu artigos para jornais e é autor de alguns livros. Administra o Oráculo, uma plataforma para publicação de informações exclusivas sobre diversos temas. Também participa da TV DTV uma emissora que transmite músicas do estilo flash backs e conteúdos exclusivos de muito sucesso via Smart TV (celular e computadores). Administra a página “Isto É incrível”, proprietária de mais de 10 grupos para a abordagem de variados assuntos. Seu trabalho de comunicador integra uma rede social de contatos em todo o mundo para o compartilhamento de conteúdos jornalísticos.

 

 

 

 

 

MATÉRIAS DO ARQUIVO DANTE VILLARRUEL

 

Sondas espaciais:

Estamos sendo vigiados por extraterrestres?

Cada vez se tornam mais comuns avistamentos não apenas de supostas naves extraterrestres em nosso mundo, como de pequenos objetos que, obviamente, estão além da possibilidade de ser animais ou seres desconhecidos por nós.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

10/11/2019

 

Nestas imagens feitas no Peru em maio de 2013 é possível ver o que pode ser uma possível nave extraterrestre adquirindo diversas formas em poucos momentos.

 

Assim como na Terra evoluímos nossa tecnologia e tornamos comum uma peculiaridade de nossa tecnologia, outras civilizações, doravante, fazem o mesmo. Tal fato peculiar é o hábito de construirmos unidades pequenas, portáteis de coisas como periféricos. Por exemplo, temos celulares, links de TV pelas ruas, drones, sondas e etc. Como filhotes que vão fazer o serviço de forma mais rápida e prática, os extraterrestres que analisam o espaço - cientistas, astronautas, aviadores e meros viajantes de outros mundos - também fariam pela lógica.

 

Cada vez se tornam mais comuns avistamentos não apenas de supostas naves extraterrestres em nosso mundo, como de pequenos objetos que, obviamente, estão além da possibilidade de ser animais ou seres desconhecidos por nós, como aves reluzentes e outros seres. Não vamos nos esquecer de que aqui na Terra existem vaga-lumes e outros seres que soltam luz, e muitos outros, inclusive, desconhecidos. Teríamos a séria possibilidade de estarmos sendo visitados por sondas ou drones interplanetários.

 

Enviamos nossas sondas para planetas e luas vizinhas da Terra em nosso sistema solar e até mesmo além dele, como a sonda enviada ao espaço com mensagens a pessoas de outros mundos. A famosa Voyager 1 lançada ao espaço em 5 de setembro de 1977 para estudar Júpiter e Saturno, prosseguindo posteriormente para o espaço interestelar. Essa sonda foi a primeira a entrar no espaço interestelar, informação oficialmente confirmada pela NASA no dia 12 de setembro de 2013. De acordo com Ed Stone, cientista do projeto Voyager, dados recebidos confirmavam que a sonda havia deixado uma área de gás ionizado (fora da heliosfera) que servia como transição para chegar até uma região onde não sofreria mais efeitos do Sol. Entretanto esta notícia foi fruto de um mal-entendido, já que a nave havia apenas deixado a heliosfera e não o sistema solar.

 

A certeza sobre a saída da Voyager 1 da heliosfera se decorreu de forma oficial apenas depois que uma análise feita por cientistas da Universidade de Iowa, que foi publicada na revista Science.

 

Imagine daqui a alguns anos - não muito longe no tempo - quantas sondas estarão espalhadas pelo cosmo a partir de nossa civilização e, cada vez mais compactas. Imagine agora alguma civilização no nosso patamar de tecnologia fazendo o mesmo. E mais ainda, imagine uma civilização tecnologicamente um pouco mais avançada e mais ainda, bem mais avançada e assim sucessivamente.

 

Assim sendo, obviamente, é mais que justo imaginarmos que existem mesmo diversas sondas espalhadas por aí e muitas delas acabam vindo para a Terra. E passam por sobre a Terra e é justamente onde ocorreriam tais visualizações. Muitas parecem ser inteligentemente teleguiadas e sondando as regiões em que são avistadas.

 

O físico Dr. James Benford. PhD em Física e com trabalho em diversos institutos de renome em estudo recente estudo afirma que, "objetos alienígenas estão nos vigiando do espaço". Segundo ele alertou, uma série de objetos espaciais que entraram recentemente no sistema solar são veículos alienígenas e tais objetos são equivalentes às nossas sondas espaciais.

 

A publicação sugere que tais objetos "fornecem uma maneira ideal de observar o mundo a partir de uma posição segura". Pra isso, ele mostra a relação entre a órbita desses objetos e o Sol. Existem relatos de pessoas que inclusive já as viram por cima de suas cabeças e às vezes mais de uma voam em pares ou trios por exemplo. A aeronáutica americana recentemente teve que admitir que estuda mesmo a sério avistamentos de OVNIs, até porque pode ser algo que ameaça à segurança aérea. E que as pessoas procurem avisar quando de avistamentos.

 

Imagine quantas pesquisas já devem existir então sobre o assunto sondas ufológicas por parte das forças militares em muitas bases como a famosa Área 51. Não seria de se estranhar que já sabem muito a respeito e desenvolvem - quem sabe - sondas duplas ou triplas ou sabe-se lá mais o quê.

 

Um vídeo feito em Capão Redondo, São Paulo, no final dos anos 90 mostra uma dessas sondas se movendo de forma inteligente por entre as casas e prédios na zona urbana. O vídeo foi mostrado no programa SBT Repórter então líder de audiência e deu muito o que falar. A gravação em VHS foi feita por um menino que tratou de pegar a câmera caseira e começou a gravar.

 

Algumas testemunhas relatam que algumas saem de supostas naves e muitos acreditam que tais sondas surjam a partir de determinadas regiões desconhecidas em algum local da Terra. Os periféricos ufológicos recebem diversas nomenclaturas diferentes a partir de regiões em que são avistados. Mas os avistamentos são idênticos o que ajuda a sugerir a confiabilidade de tais avistamentos até por causa de vídeos e fotos.

 

Surge assim também, a possibilidade de que além de empresas como Google, Facebook, Aplle, Microsoft, governos, agências e muitos eteceteras, também possamos estar sendo vigiados por outras civilizações para vários meios além de pesquisa científica por que não mera curiosidade e até igual aqui na Terra para fins comerciais de outros mundos. Fato é que, tudo é possível neste vasto cosmo...

 

- Imagens: Divulgação. 

 

 

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Biótipos:

Como seriam os alienígenas?

Eles seriam mais parecidos conosco do que as pessoas imaginam, dizem cientistas.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

22/10/2019

 

 

Jornada nas Estrelas: na ficção, a tripulação da Enterprise constatou diversas formas de vida extraterrestre em suas viagens pelo espaço profundo.

 

A vida alienígena tende a ser imaginada como sendo composta por monstros estranhos e poderosos: humanoides cinzentos ou máquinas de matar semelhantes a insetos. Esse possível erro acontece devido ao modo de a mente humana funcionar que cria simbologias pra tudo e o que simboliza um ser desconhecido no imaginário coletivo é o 'bicho-papão''. Igualmente a quando crianças pequenas imaginamos um monstro que deseja nos pegar. Como nunca vimos tal ser, o criamos meio humano e meio bicho.

 

Mas não é o que extraterrestres, como os seres principais de cada planeta, os civilizados, como os humanos na Terra devem ser. Em qualquer lugar do cosmo a tendência é um humano ser um humano, uma barata ser uma barata, um gato ser um gato e assim por diante. Apesar de terem diferenças igual ocorre na Terra entre diversos tipos de humanos, conforme a região do mundo em que vivem por exemplo.

 

No entanto, eles podem realmente parecer muito mais com a gente do que imaginávamos, de acordo com o trabalho pioneiro de cientistas que procuram entender como seriam os extraterrestres. Em vez disso, o novo estudo aplica a teoria da evolução para entender como pode ser a vida alienígena. E descobre-se que estaria sujeito aos mesmos processos e mecanismos que nos ajudaram a crescer - levando à conclusão de que eles também podem se parecer muito conosco.

 

"Uma tarefa fundamental para os astrobiólogos (que estudam a vida no cosmos) é pensar em como seria a vida extraterrestre", diz Sam Levin, pesquisador do departamento de zoologia de Oxford. "Mas fazer previsões sobre alienígenas é difícil. Temos apenas um exemplo da vida - a vida na Terra - para extrapolar. As abordagens anteriores no campo da astrobiologia têm sido amplamente mecanicistas, usando o que vemos na Terra e o que sabemos sobre química, geologia e física para fazer previsões. sobre alienígenas", disse Levin.

 

Essa é uma das razões pelas quais os cientistas estão tão entusiasmados com a possibilidade de encontrar vida em outros planetas, por exemplo - como a sugestão de que existe vida alienígena em nosso próprio sistema solar na lua Encelado, de Saturno. Olhar para outra forma de vida sinalizaria uma maneira profunda de entender as próprias possibilidades de como os seres vivos surgem e o que a própria vida significa.

 

"Em nosso artigo, oferecemos uma abordagem alternativa, que é usar a Teoria da Evolução para fazer previsões independentes dos detalhes da Terra. Esta é uma abordagem útil, porque as previsões teóricas serão aplicadas a alienígenas baseados em silício, que não possuem DNA e respiram nitrogênio, por exemplo", diz Levin.

 

Ao presumir que os alienígenas estão sujeitos ao mesmo tipo de seleção natural, os cientistas podem chegar a outras conclusões. Na Terra, espécies complexas surgiram como resultado das chamadas transições principais - eventos extremos que forçam organismos separados a evoluir para um organismo mais alto e mais complexo.

 

Os pesquisadores observam que não podem dizer exatamente como a vida alienígena pode parecer - se eles têm pele cinza ou verde, olhos grandes ou qualquer outro aspecto comum da vida alienígena. Mas permite que eles concluam que poderiam se parecer conosco mais do que se esperava.

 

"Como os humanos, prevemos que eles são constituídos por uma hierarquia de entidades, que cooperam para produzir um alienígena. Em cada nível do organismo, haverá mecanismos para eliminar conflitos, manter a cooperação e manter o organismo funcionando. Podemos até oferecer alguns exemplos de como serão esses mecanismos", diz Levin.

 

É claro que não sabemos se existem outras formas de vida alienígena no universo ou se alguma vez existiu; se existiu e depois se extinguiu, ou se está pronta e esperando em algum lugar próximo para encontrá-la.

 

"Existem potencialmente centenas de milhares de planetas habitáveis apenas em nossa galáxia. Não podemos dizer se estamos sozinhos na Terra, mas daremos um pequeno passo em frente ao responder, se não estamos sozinhos, como são nossos vizinhos. Assim, mesmo que um humano em um planeta distante possa ter evoluído de um gato e não de um macaco será um humano-gato, tal qual na Terra somos humano-macaco... De origens e planetas diferentes, mas humanos.

 

- Imagens: Divulgação.

 

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País de Gales:

Estranho desaparecimento

Oliver não estava em lugar algum. Ele ainda podia ser ouvido; de algum lugar acima da cabeça do grupo, Oliver gritou "Eles me pegaram! Eles me pegaram!". A misteriosa conexão entre o desaparecimento de Oliver Thomas e o Caso do Passo Dyatlov.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

07/10/2019

 

Imagem creditada a Oliver Thomas antes de seu sumiço.

 

Quinze centímetros de neve fresca caíram durante o dia de 24 de dezembro de 1909, no condado de Powys, no País de Gales. Naquela noite, na fazenda de Owen Thomas e sua família, houve uma feliz véspera de Natal com amigos presentes; todo mundo estava assando castanhas e cantando canções, e geralmente se divertindo. No local não estavam apenas os Thomas, mas também vários amigos, incluindo o pastor local e sua esposa.

 

Por volta das 23h, Thomas pediu ao filho de 11 anos, Oliver, para buscar um pouco mais de água do poço, pois o balde estava ficando baixo e era uma aposta certa que os convidados ainda precisariam de mais água para beber. Oliver colocou as botas e o sobretudo, pegou o balde e saiu para pegar a água.

 

Esta imagem acima, que circula na internet e serve para ilustrar  vídeos e textos do caso Oliver Thomas que supõe que o último menino a direita da foto é Oliver Thomas na verdade é uma fotografia chamada  ''Doffer boys in Bibb Mill #1'' , que foi feita em junho de 1909 pelo sociólogo e fotógrafo  Lewis Wickes Hine. Ele dedicou parte de sua vida a retratar as infelizes condições de trabalho das classes trabalhadoras, enfatizando crianças e imigrantes. Esta fotografa podia, inclusive, ser encontrada no site oficial de Lewis Hine, onde reúne mais de 5.000 imagens de crianças trabalhadoras do início do século XX na América do Norte.

 

Menos de dez segundos depois, o clima da festa foi abalado pelos gritos de Oliver por ajuda.

 

O pastor pegou uma lanterna de parafina quando o grupo saiu correndo para ajudar. Mas Oliver não estava em lugar algum. Ele ainda podia ser ouvido; de algum lugar acima da cabeça do grupo, Oliver gritou "Eles me pegaram! Eles me pegaram!". Eles acenderam a lanterna para cima, mas só conseguiam ver o céu escuro e sem estrelas ... Oliver continuou gritando, mas o som ficou cada vez mais fraco até desaparecer completamente.

 

A neve na frente do grupo não ajudou a explicar o que aconteceu. A neve nova e profunda mostrava claramente as pegadas de Oliver que saíam da casa em direção ao poço; mas a cerca de dezoito metros da casa, as marcas de sapato simplesmente pararam. O balde de madeira foi encontrado a cerca de cinco metros da última pegada na neve. Não havia outras faixas ou sinais na neve fresca para explicar o que aconteceu.

 

No dia seguinte, chegaram policiais da cidade vizinha de Rhayader, que formaram uma equipe de busca e vasculharam o campo. O poço foi sondado com ganchos; todos os que compareceram à festa foram totalmente interrogados. A simples evidência das pegadas de Oliver na neve contava uma história em que a polícia não era capaz de acreditar, então eles tentaram encontrar qualquer outra explicação possível para o desaparecimento do garoto. Mas todas as evidências apontavam para a única conclusão impossível: Oliver subira, por meios desconhecidos e isso era tudo o que se podia se dizer...

 

Nenhum pássaro conhecido no País de Gales - ou em qualquer outro lugar - é capaz de levantar um menino de onze anos; e um avião, que havia sido inventado apenas cerca de quatro anos antes, teria sido facilmente ouvido pelos gritos do garoto. Oliver nunca mais foi visto.

 

Essa história aparece pela primeira vez, no livro de Brad Steiger, de 1966, Estranhos no Céu. Como o título sugere, o foco principal do livro era o popular tema dos OVNIs como espaçonaves alienígenas, e a principal teoria proposta por Steiger para onde Oliver Thomas foi a que ele fora sequestrado por alienígenas.

 

Porém essa história é na verdade apenas uma variação de uma história contada em 1888; que por sua vez parece ser uma variação do conto de 1888. E este conto de 1888 foi escrito pelo renomado autor americano Ambroise Bierce [1842-1914] e continha o conto supostamente verdadeiro, mas fictício, de um garoto de 16 anos chamado Charles Ashmore em Troy, Nova York, que desapareceu misteriosamente enquanto caminhava para um poço próximo numa noite de neve em novembro de 1878. Este conto original era simplesmente uma história de desaparecimento sobrenatural, em que apenas as impressões do menino eram deixadas como evidência de seu destino, e os leitores tinham que especular como ele desapareceu.

 

Uma variação dessa história foi publicada em 1950 na revista FATE, uma revista americana especializada em relatos supostamente verdadeiros, estranhos e paranormais. Mas é bom lembrar que por ser na década de 1950, o autor desta versão, Joesph Rosenberger, reescreveu a história para que o desaparecimento pudesse ser interpretado como sendo causado por uma espaçonave alienígena. Houve então uma publicação de relatórios de objetos voadores não identificados nos anos 40, 50 e 60 nos Estados Unidos, o que significava que incluir uma espaçonave alienígena na história ajudaria a vender a história.

 

A versão da história de Rosenberger também mudou o nome do garoto para Oliver Lerch, sua idade para 20 anos, sua casa em South Bend, Indiana, e relatou o evento como ocorrendo em 24 de dezembro de 1890.

 

A variação seguinte veio em 1956 em Strangest Of All, um livro do radialista Frank Edwards. Edwards era colaborador frequente da revista FATE, então é quase que certo que ele leu o artigo de Rosenberger em 1950 sobre Oliver Lerch; mas no livro de Edwards o nome do garoto se tornou Oliver Larch, sua idade caiu para 11 anos e o evento aconteceu em 1889. Os livros de Edwards sobre tópicos estranhos e paranormais têm sido incomumente populares - alguns ainda estão impressos - então ele parece ser fundamental na disseminação desse relato supostamente "verdadeiro".

 

Dez anos após a publicação do livro de Edwards, outro autor especializado em tópicos anômalos, o já mencionado Brad Steiger, publicou a história do aparente sequestro alienígena de Oliver Thomas escrito acima. É praticamente claro que o conto de Steiger é exatamente a mesma história que o relato de Edwards sobre o desaparecimento de Oliver Larch; as únicas diferenças são o sobrenome do garoto, a cidade/país em que ele mora e, um ano diferente para a ocorrência, desta vez em 1909. Portanto, dado que a história de Oliver Thomas é apenas no final de uma cadeia de histórias reutilizadas que começaram com uma história falsa, e acaba por ser falsa.

 

O único aspecto dessa cadeia de histórias que parece perturba é o fato de que, apesar da alta popularidade do tópico Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs) como espaçonave alienígena nos anos quarenta, cinquenta e sessenta, não foi até 1966 que qualquer autor decidiu reivindicar que o garoto desaparecido foi levado por uma espaçonave.  Pode ser que a razão pela qual as duas versões anteriores da história - a de Josef Rosenberger em 1950 e a de Frank Edwards em 1966 - não tenha feito essa afirmação, porque a especulação sobre OVNIs simplesmente não incluía histórias de abdução no tempo que eles estavam escrevendo.

 

O primeiro relato  dos fenômenos que mais tarde seria rotulado como "Abdução Alienígena" ocorreu em 1961, quando o casal de Betty e Barney Hill alegou ter sido levado a bordo de uma espaçonave alienígena e ser experimentado sob hipnose em 1966 - que Brad Steiger apresentou a alegação de que sua versão de Oliver foi adotada por alienígenas como a explicação "lógica" para o evento que  na verdade era uma ficção. Porém, não se deve descartá-la de um todo já que a história fictícia possa ter sido inspirada em algum acontecimento real do passado o que mostraria que abduções já ocorrem a muitos anos e séculos atrás.

 

Imagem feita pelo grupo do russo Igor Dyatlov que desapareceu na década de 50.

 

Existem alguns casos como no Brasil, no Paraná de crianças que estavam junto a adultos e estes ao se afastarem e retornarem em coisa de um minuto a criança desaparece para nunca mais voltar, aparentando ter sido raptada por algo como uma nave ou um pássaro muito grande.  Em 1977 ocorreu um caso semelhante, um ataque de dois pássaros pretos que chegavam a medir 1,5 metros e atacaram uma criança de 10 anos de idade chamada Marlon Lowe. O evento ocorreu em Michigan (EUA), e não terminou tragicamente porque sua mãe rapidamente interveio e livrou seu filho das garras dos animais quando eles estavam começando a voar. Seriam espécies de pássaros desconhecidos pelos humanos como o misterioso ser do Passo Daytlov na Rússia que matou os jovens que excursionavam na floresta e como já mostramos aqui, seria algo como uma espécie de animal luminescente  , de pássaro cintilante que é invisível durante o dia mas a noite fica visível na forma de luz e que tantas pessoas ao redor do mundo já viram?

 

- Confira a matéria nesta página: "Luz misteriosa matou montanhistas no Passo Dyatlov".

 

- Imagens: Divulgação.

 

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Apenas coincidência?

Desaparecimentos jamais esclarecidos

As semelhanças entre o desaparecimento de Madeline McCann e de Jonbenet Ramsey.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

01/09/2019

 

Madelaine McCann e JonBenet Ramsey: histórias não esclarecidas para sempre.

 

É praticamente certo que a família esteve envolvida em ambos os casos, um tanto dissimilar na metodologia. Embora não se saiba o que realmente aconteceu com Madelaine McCann, pois apenas pode-se imaginar, porque não há um corpo. Cães detectores de cadáveres notaram a presença de um corpo no apartamento e os cães detectores de sangue notaram o cheiro de sangue, de modo que se pode especular que Madelaine talvez tenha sido espancada antes de seu corpo ser eliminado.

 

Os pais de Jonbenet.

 

Sabe-se que Jonbenet foi espancada, ela teve uma grande ferida consistente com traumatismo na cabeça, foi estrangulada com uma corda e havia evidências de que foi abusada sexualmente durante um período de tempo.

 

Dada a idade do irmão, 9 anos na época, é duvidoso que ele estivesse abusando sexualmente de JonBenet, mas é possível que ele a tenha golpeado com um objeto pesado, e então ela pode ter sido morta porque a investigação descobriu que ela havia sido abusada pelo pai. Mas são apenas hipóteses. Em ambos os casos, a chance de novas evidências ou informações relevantes virem à superfície para lançar uma nova luz sobre os dois é tão pequena que quase não existe.

 

É muito improvável que Madeleine McCann seja alguma vez encontrada, viva ou morta. Muito menos espera-se também uma confissão no assassinato de JonBenet Ramsey.

 

Ambas eram garotinhas muito bonitas e tinham vida de princesa, além de serem loiras e da mesma faixa etária. Poderia existir algo além de uma coincidência entre os dois casos separados por um período de cerca de 10 anos? Seria algum grupo de tráfico de crianças ou de pedofilia ou algo mais macabro que às vezes sequestram e desaparecem com esse perfil de criança? A Deep Web, a internet secreta e perigosa que tem muito desses grupos, poderia estar envolvida? Tudo é possível! 

 

Os pais de Madeleine.

 

Em ambos, você tem dois pais, bastante atraentes e muito bem-sucedidos, o que leva ao público em geral a não ser capaz de acreditar que pessoas tão maravilhosas possam estar nas mãos da morte de sua filha. As pistas de ambos os casos são zero! Caso algo assim foi tramado meticulosamente por alguém ou por um grupo, este grupo teria muita influência na Polícia, Justiça e política? Poderia envolver sacrifícios humanos? Sem levar o caso para o campo da Teoria da Conspiração, é bom lembrar que não seria o primeiro caso assim envolvendo tais pessoas. E caso seja mesmo, possivelmente, nunca vai se descobrir o paradeiro das duas meninas.

 

Sacrifícios de crianças atualmente ocorrem, mas ao serem descobertos os casos são levados à Justiça onde os envolvidos podem ser condenados por assassinato.

 

Muitas pessoas na Índia são fiéis por exemplo de uma religião chamada tantrismo, que é uma pequena percentagem de praticantes tântricos sem escrúpulos que induzem pessoas ao sacrifício humano, com a promessa de provocar a gravidez em casais estéreis. Baseado quase inteiramente no culto de Shiva e Shakti, o tantra visualiza o Brahman definitivo como Param Shiva, manifesto através da união de Shiva (a força ativa, masculina, de Shiva) e Shakti (a força passiva, feminina, de sua esposa).

 

Está centrado no desenvolvimento e despertar da kundalini, a "serpente" de energia ígnea, de natureza biológica e manifestação sexual, situada na base da espinha dorsal e que ascende através dos chakras até se atingir o samadhi. Uma dessas maneiras é obter a união entre Shiva e Shakti, também conhecida como Unyo Mystica.

 

No tantra, ao contrário da maioria das filosofias espiritualistas, se vê o corpo não como um obstáculo, mas como um meio para o conhecimento. Para o tantra, todo o complexo humano é vivo e possui consciência independente da consciência central. Por isso mesmo, é merecedor de atenção, respeito e reconhecimento. Para tanto, usa mantras (vocalização de sons e ultrassons em sânscrito), yantras (figuras geométricas, desde as simples às mais complexas, como mandalas, por exemplo, que representam as diversas formas de Shakti) e rituais que incluem formas de meditação. Alega-se que o tantra teve forte influência no ocidente. Na Índia existem três tipos de Tantrismo:

 

Primeiro: Tantrismo Branco.

Segundo: Tantrismo Cinzento.

Terceiro: Tantrismo Negro.

 

No Tantrismo Branco pratica-se Magia Sexual sem derramamento do sêmen.

 

No Tantrismo Cinzento ora há derramamento do sêmen, ora não há derramamento do sêmen. Este gênero de Tantrismo conduz o devoto ao Tantrismo Negro. No Tantrismo Negro existe o derramamento do sêmen. Dentro do Tantrismo Negro encontramos os Dugpas de capacete vermelho, magos negros terríveis e perversos.

 

Esses malvados possuem processos asquerosos para reabsorver o sêmen pela uretra, depois de havê-lo derramado miseravelmente.

 

O resultado é fatal, porque o sêmen, depois de haver sido derramado, carrega-se de átomos satânicos e ao penetrar novamente no organismo adquire o poder de despertar a Kundalini de forma negativa. Então, este desce para os infernos atômicos do homem e se converte na cauda de Satã.

 

Assim é como o ser humano se separa para sempre do seu Ser Divino e se afunda para sempre no abismo. Todo aquele que derrama o Vaso de Hermes é mago negro devidamente reconhecido. Essas linhas de pensamento têm influência em muitas seitas e grupos obscuros lamentavelmente. E poderiam estar envolvidos no desaparecimento dessas meninas, assim como de outras crianças.

 

- Imagens: Divulgação.

 

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Pressentimento:

Ciência confirma que podemos prever

Diz-se, por exemplo, que o coração de uma mãe nunca está errado. Essa afirmação faz referência a que, aparentemente, as mães são capazes de detectar o que é conveniente ou não para seus filhos.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

23/07/2019

 

Intuição e pressentimento são a mesma coisa. Só que aparecem em situações diferentes. A intuição, mais como um faro e o pressentimento mais como um pensamento.

 

Todos nós sentimos que sabíamos que algo ia acontecer, pouco antes de acontecer. Nós chamamos isso de pressentimentos. Eles são uma forma de premonição, mas não estão relacionados só a grandes eventos, mas também a situações pessoais que nos envolvem. Eles são a suposição de que algo vai acontecer de uma certa maneira. Na cultura popular, muito se fala sobre pressentimentos. Diz-se, por exemplo, que o coração de uma mãe nunca está errado. Essa afirmação faz referência a que, aparentemente, as mães são capazes de detectar o que é conveniente ou não para seus filhos.

 

Fala-se também em "tô sentindo" ou "tô cheirando". Essas expressões têm a ver com a suposta possibilidade de que você possa ver além do aparente. Pressentimentos estão no meio do caminho entre intuição e premonição. Eles se parecem um tipo de radar. Eles capturam imprecisamente que algo bom ou ruim vai acontecer. Esse caminho leva a um final feliz, enquanto outro leva a grandes dificuldades.

 

Sim, intuição e pressentimento são a mesma coisa. Só que aparecem em situações diferentes. A intuição, mais como um faro e o pressentimento mais como um pensamento. Também às vezes temos a impressão que um evento agradável está por vir ou, pelo contrário, uma tragédia.

 

Os palpites, eles realmente existem? Eles são tão precisos quanto muitas pessoas afirmam? Existem os sonhos premonitórios tão comuns em que sonhamos com algo e no dia seguinte aquilo ou algo próximo daquilo ocorre. E há também aqueles símbolos que surgem na mente de todos ou nos sonhos em situações específicas, como sonhar com água suja antes de alguma tragédia ocorrer ou com flores antes de um ente falecer.

 

Ivan Tozzo é o vice-presidente da Chapecoense, a equipe brasileira de futebol que em 2016 liderou um terrível acidente aéreo na Colômbia. Como membro do conselho da equipe, um de seus deveres era acompanhar a equipe nos jogos da final do clube sul-americano. No entanto, antes de embarcar no avião que mais tarde se acidentou, Tozzo teve um pressentimento. Ele decidiu não viajar, sem saber por quê. Essa decisão salvou sua vida.

 

Já um ex-guerrilheiro de El Salvador, Francisco Cerquera, disse que uma noite ele ficou encarregado da vigilância da área sul em seu acampamento. Ao contrário de outras vezes, desta vez ele sentiu medo. Tanto que inventou uma dor de estômago forte para aliviar sua tarefa, que eles designaram para outro combatente. Naquela mesma noite, o exército atacou precisamente no mesmo local onde ele se recusou a fazer a vigilância.

 

Os pesquisadores indicam que o inconsciente tem uma informação e um conhecimento muito mais amplo e profundo das coisas e do mundo do que o consciente.

 

Nas redes sociais, uma mãe, chamada Martha Fernández, contou sua experiência. Ela disse que seu filho chega em casa tarde da noite, mas nem sempre na mesma hora. Uma vez, mesmo sendo cedo, ela sentiu angústia. As horas começaram a passar e seu filho não chegou. De madrugada, ela recebeu um telefonema dizendo-lhe que ele estava em um hospital. Ele havia sido atropelado. A mãe garante que começou a sentir angústia uma hora antes do acidente. Obviamente, existem intermináveis testemunhos de casos semelhantes. Inúmeros estão ocorrendo nesse exato momento.

 

Mas como isso ocorre? A ciência também se fez essa pergunta. De fato, várias experiências também foram realizadas para encontrar a verdade. Um conceito interessante surgiu de tudo isso: o da "atividade antecipatória anômala".

 

À Universidade Northwestern, Estados Unidos, foi dada a tarefa de analisar 26 estudos realizados em diferentes partes do mundo, cujo tema central foi os pressentimentos. Tais estudos foram publicados entre 1978 e 2010. Diante da questão de saber se é possível ter palpites, os pesquisadores deram uma resposta direta: sim. Segundo sua pesquisa, há momentos em que os seres humanos, de fato, antecipam o que vai acontecer. E qualquer cientista e pesquisador sério admite isso.

 

A chave para tudo isso não está em nenhuma força mágica, mas no inconsciente. Os pesquisadores indicam que o inconsciente tem uma informação e um conhecimento muito mais amplo e profundo das coisas e do mundo do que o consciente. Algumas medições fisiológicas indicaram que o organismo responde antes que o estímulo se torne consciente.

 

Um estudo da Universidade de Washington corroborou isso com um experimento em 2005.Vejam só isso: A Dra. Julia Mossbridge, principal responsável por essas investigações, indicou que, se as pessoas estão em sintonia com seu próprio corpo, elas detectam até 10 segundos antes de uma situação de risco. Ela ressalta que esses fenômenos não podem ser considerados como palpites. Esse tipo de reação tem sido chamado de "atividade antecipatória anômala". Ela afirma que não é "normal", no sentido de que não se aplica a todos os sujeitos. Por outro lado, é verificável em laboratório.

 

De acordo com Mossbridge, esse fenômeno não pode ser explicado pelo nosso conhecimento atual de biologia. Os instrumentos de medição mostram alterações nos sistemas respiratório, cardíaco e pulmonar, segundos antes de ocorrer um evento perigoso. Mas até agora, a razão é desconhecida. O grupo da Northwestern University indica que pode ser possível encontrar explicações na biologia quântica. O estudo foi publicado em Frontiers in Perception Science. Segundo a publicação, 26 relatórios publicados entre 1978 e 2010 testaram uma hipótese incomum: para estímulos de dois ou mais tipos que são apresentados em uma ordem projetada para ser imprevisível e que produzem diferentes atividades fisiológicas pós-estímulo, a direção da atividade  pré-estímulo  fisiológica reflete a direção da atividade fisiológica pós-estímulo, resultando em um efeito antecipatório inexplicado.

 

As variáveis dependentes incluíram: atividade eletrodérmica, frequência cardíaca, volume sanguíneo, dilatação pupilar, atividade eletroencefalográfica e atividade dependente do nível de oxigenação sanguínea (BOLD). Segundo esses estudos, a causa dessa atividade antecipatória, que, sem dúvida, está no reino dos processos físicos naturais (em oposição aos sobrenaturais ou paranormais), ainda precisa ser determinada.

 

Na introdução desse estudo, os pesquisadores dizem: ''Prever o futuro é uma função essencial do sistema nervoso. Se virmos nuvens escuras e sentirmos um certo cheiro no ar, prevemos que a chuva provavelmente cairá. Se ouvirmos um cachorro latir, prevemos que veremos um cachorro por perto. Essas previsões diárias são baseadas na experiência (por exemplo, memória) e pistas perceptivas. Se, mesmo sem experiência e sinais perceptivos, pudéssemos de alguma forma nos preparar para eventos iminentes importantes, ativando o sistema nervoso simpático antes de tais eventos, essa habilidade seria, naturalmente, altamente adaptativa. Mais de quarenta experimentos publicados nos últimos 32 anos examinam a alegação de que a fisiologia humana prevê futuros eventos importantes ou estimulantes, embora atualmente não entendamos como tal coisa poderia ser realizada. Esta metanálise examina um subconjunto dessas experiências, permitindo-nos testar a hipótese de que, aparentemente sem experiência e sinais perceptivos, as medidas fisiológicas humanas antecipam o que parecem ser eventos futuros imprevisíveis ao se desviarem de uma linha de base antes que um evento ocorra, na mesma direção que eles continuarão a desviar depois que o evento ocorrer. Esta é uma hipótese controversa, mas importante. Assim, embora não haja nenhum mecanismo conhecido para o efeito relatado em tais estudos, as implicações de tal efeito são de grande alcance suficiente para justificar uma metanálise cuidadosa. Parece que por algum motivo, o cérebro fica processando por um instinto de sobrevivência, as chances de as coisas acontecerem. As coisas boas e ruins pra gente perto ad gente, com a gente e longe da gente no mundo e no universo. Quais são as chances de algo ocorrer, e muitas vezes essas probabilidades que ele calcula vem à tona na mente consciente. Como essas probabilidades que parecem envolver a física quântica, são produzidas pela consciência 24 horas por dia, muitas vezes a mente acha melhor avisar o consciente, daí é onde as previsões ocorrerem. E quando essas previsões vêm à tona no sono, em forma de visão parece que por causa do sono ficamos mais conectados ao inconsciente em que essas previsões estão sendo feitas. Como também teremos um dia inteiro pela frente, o instinto de sobrevivência busca por informações sobre as probabilidades de as coisas acontecerem naquele dia quando acordarmos. E assim sobrevivermos às dificuldades. Os animais também sentem esses pressentimentos. Vale lembrar o número grande de cães e gatos que de vez em quando a mídia mostra que vivem em lares de idosos e instituições de saúde que visitam quartos e ficam ao lado daqueles que vão partir em breve. Esses animais, principalmente o gato, são muito intuitivos e sentem muito o olfato. Como se detectassem o odor do corpo de um ser vivo já parando. São muitos os casos também de pessoas de passam mal ou se acidentam e seus animais vão buscar ajuda. Sabem que se não fizerem isso as chances de ter seu líder, como veem seus donos, mortos e assim eles poderão vir a falecer, são grandes e nesses momentos esses animais buscam ajuda pra assim evitar a morte deles mesmos. Ou seja: mais uma vez o instinto de sobrevivência em voga. Sempre ele, prevendo o futuro para evitar o pior”.

 

As premonições e os pressentimentos envolvendo a gente e a entes queridos são tão elevados.

 

O psiquiatra Carl Gustav Jung (1875-1961) criador da psicologia analítica pesquisava muito esse fenômeno. Jung comparou a intuição a uma bússola interior – uma função psíquica na qual a percepção dos fatos se dá por meio do inconsciente, utilizando os cinco sentidos (visão, paladar, audição, olfato e tato) para chegar a uma nova conclusão, que não depende da realidade concreta.

 

Para ele, a intuição é uma espécie de apreensão instintiva e seu conhecimento é dotado de certeza e convicção intrínsecas. E tanto tempo depois vamos decifrando este mecanismo cada vez mais e mais. Seres queridos, como mãe, pai, irmãos, primos, filhos, sobrinhos, marido e mulher e amigos são aqueles que mais sofrem nossa partida ou se algo ruim ocorre conosco e vice-versa, nós somos os que mais vamos sofrer, podendo até a vir a morrer se algo acontece com estes. Por isto as premonições e os pressentimentos envolvendo a gente e a entes queridos são tão elevados. E além é claro, de nossos animais...

 

- Imagens: Divulgação.

 

*  *  *

 

EUA:

Dentro da ÁREA 51

Venha conosco para dentro de um dos maiores mistérios do mundo, a famigerada área militar do governo norte-americano, no sul de Nevada.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

11/07/2019

 

Uma cancela no deserto impede a entrada para as instalações da Área 51.

 

A Área 51 gerou mais teorias de conspiração do que qualquer outra instalação militar no mundo. Ela é uma instalação militar da Força Aérea dos EUA localizada no Lago Groom, no sul de Nevada. Ela encontra-se ativa e é administrada pela Base Aérea de Edwards no sul da Califórnia. Obviamente, não é acessível ao público e fica sob vigilância 24 horas por dia.

 

O único uso confirmado é como uma instalação para testes de voo. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o Corpo Aéreo do Exército dos EUA usou o local como uma área de testes aéreos. Já em 1955, a área foi selecionada pela Agência Central de Inteligência (CIA) como um local de testes para o Lockheed U-2, uma aeronave de reconhecimento de alta altitude.

 

O Presidente Dwight D. Eisenhower (1953-61) autorizou o teste, que deveria ser conduzido sob o nome de código Projeto AQUATONE. Os testes começaram em julho de 1955. Depois que o U-2 entrou em serviço em 1956, a Área 51 foi usada para desenvolver outras aeronaves, incluindo o avião de reconhecimento A-12 (também conhecido como OXCART) e o caças furtivos F-117 Nighthawk.

 

Em 1989, um homem chamado Robert (“Bob”) Lazar alegou que trabalhou com tecnologia extraterrestre dentro da Área 51. Lazar disse ao repórter da televisão de Las Vegas, George Knapp, que viu fotografias da autópsia de alienígenas dentro da instalação e que o governo americano usou a facilidade para examinar espaçonave alienígena recuperada. Embora o próprio Lazar tenha sido desacreditado, suas alegações geraram inúmeras teorias de conspiração do governo, a maioria envolvendo vida extraterrestre.

 

Muitas pessoas relataram ver objetos voadores não identificados (OVNIs) dentro ou perto da Área 51. (Embora o termo seja frequentemente usado no contexto de especulação extraterrestre, os OVNIs não são necessariamente de origem extraterrestre). Em 25 de junho de 2013, a CIA aprovou a liberação de documentos desclassificados sobre a história dos programas U-2 e OXCART.

 

Os documentos foram divulgados em resposta a um pedido da Lei de Liberdade de Informação (FOIA) apresentado em 2005 pelo historiador da inteligência americana Jeffrey T. Richelson, do Arquivo de Segurança Nacional da Universidade George Washington. A divulgação dos documentos marcou a primeira vez que o governo dos EUA reconheceu formalmente a existência da famosa Área 51.

 

A liberação destes documentos além de comprovar formalmente a existência do local, aparentemente deu mais credibilidade as teorias sobre a área.De acordo com a CIA, os voos de teste de U-2 e aeronaves militares subsequentes são responsáveis pelos avistamentos de OVNIs na área. Estes aviões aparentam ser aeronaves extraterrestres o que pode confundir as pessoas mas ao mesmo tempo pode significar que al são feitos testes em aeronaves extraterrestres resgatadas e recuperadas e estudadas para servirem de tecnologia para aeronave americanas.

 

Dentro da Área 51 com uma supercâmera de resolução máxima do History Channel, durante o dia.

 

O que gera ainda mais controversa. Os funcionários da Área 51 chegam à instalação por meio de aviões como mostrado pelo History Channel em um documentário de 2009 que com a ajuda de câmeras superpotentes rastreou e investigou o local. Eles entram e saem de um terminal restrito no Aeroporto Internacional McCarran em um dos vários aviões não autorizados a voar pelo espaço aéreo acima da Área 51 (espaço aéreo R-4808N). Até recentemente, as imagens de satélite da instalação eram censuradas. Curiosamente, a partir de 2018, a Área 51 se tornou visível no Google Maps. A Área 51 está localizada a cerca de 36 milhas a oeste da cidade de Alamo e a 40 km a sudoeste da cidade de Raquel.

 

Um grande leito de lago seco chamado Groom Lake faz fronteira com os edifícios da Área 51 ao norte. Você pode acessá-lo diretamente no Google Earth digitando "Área 51, Nevada" ou as coordenadas "37.24804, -115.800155" na caixa de pesquisa na tela do Google Earth e, em seguida, pressione "Enter". Observe que a área restrita é muito maior que os edifícios. O Google Earth também inclui muitas fotografias adicionadas por usuários da paisagem ao redor da Área 51. O satélite time-lapse da gigante da web também mostrou um grande aumento no tamanho da Área 51 entre 1986 e 2016.

 

Dentro da  Área 51 com uma supercâmera de resolução máxima do History Channel, durante a noite.

  

Há rumores de que a Área 51 abriga uma enorme instalação de pesquisa subterrânea que está fora do alcance até do Google. Já que muita coisa ainda não é acessível sobre o local pelo Google Mapas.  Recentemente um ufólogo disse ter achado uma nova base subterrânea da Área 51 pelo Google Maps. Scott Waring contou que a secreta instalação militar está construindo uma nova base subterrânea grande o suficiente para acomodar OVNIs. O especialista alega que a nova zona está localizada a 88,5 km a nordeste do perímetro oficial da Área 51.

 

Os jatos militares sem registro com uma faixa vermelha na lateral que trazem os funcionários da área 51 chegam pela manhã.

 

"É perto de uma fazenda por alguma razão, e tenho certeza de que a fazenda está em terras do governo privado […] Você pode ver que eles construíram e enterraram esses quartos muito profundamente debaixo da base", detalha.

 

Durante as análises, o ufólogo também examinou os muros do complexo, sugerindo serem enormes com portas deslizantes.

 

 

Suposta nova base subterrânea da Área 51.

 

"Esses seriam o local perfeito para os OVNIs chegarem e partirem, e é muito possível que outra área se abra […] Porque é que a Área 51 precisaria de mais uma base subterrânea a não ser que estejam sendo feitas novas experiências", questiona, sugerindo que areia esteja sendo usada para encobrir esses locais pelo governo. Nesta semana um evento no Facebook organizado por uma página que cria memes para a rede social pretende organizar uma invasão da famosa base militar para “ver os aliens” que estão escondidos por lá.Intitulado "Storm Area 51, They Can’t Stop All of Us" ("Invadir a Área 51, eles não podem parar todos nós" em tradução livre), o evento tem mais de 200 mil participantes confirmados e outros 200 mil interessados. Na página, eles afirmam que essa será uma grande invasão de caçadores de alienígenas que se reunirão próximo à base secreta na madrugada do dia 20 de setembro.

 

Com certeza se irem mesmo não vão conseguir entrar. Não seriam os primeiros nem os últimos s tentarem entrar lá. Mas por ser em maior número podem mesmo conseguir mais fotos e vídeos incríveis e inéditos. Só esperamos que uma tragédia não ocorra. Pois o fato parece ser um mesmo. Existem mais coisas entre o céu e a Terra do que sonha nossa vã filosofia. E a área 51 parece conhecer muitas dessas coisas...

 

- Fotos: Internet/divulgação.

 

*  *  *

 

Montes Urais/Rússia:

Que luz é essa?

Este seria o misterioso ser que matou as pessoas no Passo Dyatlov?

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

29/06/2019

 

Imagem incógnita levanta novas possibilidades ao Caso Dyatlov, quando um grupo de jovens apareceu misteriosamente morto nos Montes Urais, na Rússia, no final da década de 1950.

 

O entusiasta russo, Valentin Degterev, que estuda a misteriosa morte do grupo de turistas de Dyatlov por muitos anos, fez outra descoberta intrigante sobre o notório passe nos Urais do norte. O pesquisador descobriu no YouTube um videoclipe, publicado em 25 de fevereiro de 2014 e filmado pouco antes, na encosta leste do monte Holatchakhl. 

 

Os autores do registro tentaram claramente recriar as condições que os dyatlovtsy se encontraram naquela ocasião. Em particular, constatou-se que uma tenda ao vento por um par de dias foi literalmente rasgada em pedaços sem qualquer intervenção externa, bem como alguns outros detalhes que, no entanto, não explicam a antiga tragédia. Mas o que realmente interessava a Valentin era um fragmento aleatório de um vídeo no qual pode-se ver uma estranha anomalia. Assemelha-se a um aglomerado de alguns objetos translúcidos avermelhados, rolando nas árvores distantes ou voando lentamente sobre o solo.

 

O operador, aparentemente, não notou nada de anormal durante as filmagens ou durante a visualização subsequente de seu próprio vídeo, depois o colocou no vídeo sem levar em conta esse detalhe intrigante. No entanto, o pica-pau Degterev - como agora alguns outros comentaristas no YouTube o chamam - viu esse objeto incompreensível nas gravações. Apesar de o pesquisador de Ural ainda não poder explicar a origem da bizarra anomalia, ele acredita que tal coisa poderia ser responsável pela morte de nove turistas sob a orientação de Igor Dyatlov.

 

Detalhe da imagem ampliada.

 

De acordo com o entusiasta, esses objetos não identificados podem aparecer periodicamente ali no inverno e representam uma ameaça para as pessoas. É bem possível que seja um ser desconhecido pela ciência. No ano passado publicamos a respeito, sobre o que poderia se tratar este ser. Falamos que as luzes foram incrivelmente fotografadas por, presumivelmente, Rustem Slobodín, que chamou os amigos para ver aquilo. Semyon Zolotaryov que tirou a foto do assassino morreu de terríveis lesões e de frio se agarrando a uma câmera na floresta noturna, mas, quem agiria assim se nessa câmera não houvesse algo extremamente importante?

 

Mas, infelizmente, não existem tais imagens e, no inquérito, há menção de um filme fotográfico de 12 quadros, “muito danificado”. Talvez, seja o mesmo que permaneceu três meses no riacho, sobre o cadáver de Zolotaryov. Mas o que já existe fornece valiosas pistas. Outro fato curioso é que várias aves foram encontradas mortas no local devido com certeza a radiação daquela luz. Inclusive, as aves aparecem nas fotos dos socorristas.

 

Por vários locais da Rússia, até hoje e, inclusive, nos Urais onde aconteceu o fato, seguem sendo vistas estas misteriosas bolas de fogo. E não só na Rússia. No mundo todo. Inclusive, no Brasil em várias partes e com nomes diferentes. No Sul por exemplo é chamada de boitatá. Segundo dizem as lendas sulistas se você não mostra os olhos e as unhas nada acontece com você ao ficar perto dessa luz.

 

Marco em homenagem ao grupo de Igor Dyatloc, nos Montes Urais, na Rússia.

 

E curiosamente, na Rússia, um homem sentiu que isso é verdade na pele. No ano de 2002. Só escapou com vida porque percebeu que quando não olhava para a misteriosa luz, ela não atacava! Só coincidência? Bem difícil! Apesar de ser visto pela ciência como sendo boitatá o responsável pelo fenômeno pode ser o fogo-fátuo, uma luz azulada que pode ser avistada em pântanos, brejos etc.  Na ciência moderna, é geralmente aceito que a maioria dos ignis fatuus são causados pela oxidação de fosfina (PH3), difosfano (P2H4) e metano (CH4) junto a ionização de suas moléculas, formando um plasma. Esses compostos, produzidos pela decomposição orgânica, podem causar emissões de fótons. Uma vez que as misturas de fosfina e difosfano inflamam-se espontaneamente em contato com o oxigênio no ar, seriam necessárias apenas pequenas quantidades para inflamar o metano, muito mais abundante, para criar incêndios efêmeros.

 

Além disso, a fosfina produz pentóxido de fósforo como um subproduto, que forma ácido fosfórico em contato com vapor de água. Assim, só o fogo-fátuo não explica nem a metade da metade desses fenômenos vistos no Brasil, na Rússia e em todo o mundo. Até por que dificilmente é pequeno e azulado. E é sempre grande de cor ou branca ou amarela ou vermelha e parece possuir uma inteligência. No Sul do Brasil é visto como que caminhado ou em movimento por estradas e montanhas, pelo mato ou voando os céus. Seria uma forma de vida desconhecida pela ciência e pelo ser humano em geral?

 

O grupo de Igor Dyatlov seguindo para o local onde todos iriam morrer.

 

Não vamos esquecer da lenda dos dragões na antiguidade e que existem na natureza seres luminescentes como o vagalume. Seria algum tipo de pássaro que justamente por chegar à noite é visto e durante o dia não pode ser visto e se camufla na vegetação? Não vamos esquecer ainda que na Rússia no incidente do Passo de Daytlov também foi numa floresta o fato. E será que por evolução este ser desenvolveu algum tipo de luz por todo o corpo e por esses fatores não estudados e visto mais como um fenômeno ufológico ou paranormal? Os vagalumes pertencem às famílias Elateridae, Phengodidae e Lampyridae.

 

Os elaterídeos referem-se a besouros conhecidos como salta-martins e apresentam o tom marrom escuro ou marrom avermelhado. Este inseto se destaca pelos brilhantes “olhos verdes”, enquanto outros chamam atenção pelo cintilante no abdômen.

  

A luz emitida pelos vagalumes é o resultado de uma reação química que ocorre entre duas substâncias presentes no corpo do inseto: a luciferina e o oxigênio. Este fenômeno é conhecido como bioluminescência. Uma curiosidade é que esses flashes de luzes emitidos são usados para atrair presas, espantar predadores e também para chamar parceiros para a reprodução.

 

Estranha esfera aparece numa as imagens do grupo.

 

As cores emitidas pelos vagalumes podem variar do vermelho ao verde. A coloração está associada à família a que o inseto pertence e também à reação causada pela bioluminescência.

 

Os besouros elaterídeos vivem cerca de dois anos. Quando se reproduz a fêmea faz a postura dos ovos em madeiras semi-apodrecidas no interior das matas. As larvas nascem e posteriormente se transformam em pupas que por fim atingem a fase adulta e tornam-se besouros.

 

A luz emitida pelos vagalumes é o resultado de uma reação química que ocorre entre duas substâncias presentes no corpo do inseto: a luciferina e o oxigênio. Este fenômeno é conhecido como bioluminescência. Uma curiosidade é que esses flashes de luzes emitidos são usados para atrair presas, espantar predadores e também para chamar parceiros para a reprodução.

 

Ampliação da estranha esfera revelada pela foto acima.

 

Espantar predadores?

 

Seria isso que a Luz do Passo Daytlov viu nos montanhistas? E, o fato deles olharem pra ela os espantou pois é assim que ela ataca. O próprio povo mansi tem a história de 9 pessoas que na antiguidade foram fulminadas por essa luz. Eles até já se acostumaram com essas luzes na sua região e mantém muito respeito e cuidado por elas. Não devemos esquecer que o povo mansi teria alertado aos montanhistas para não irem lá na Montanha dos Mortos.

 

A Luciferina (do latim lucifer, "que ilumina") é uma classe de pigmentos responsável pela bioluminescência em alguns animais, fungos e algas, como por exemplo os vaga-lumes. O termo luciferina é usado para referenciar-se a qualquer molécula emissora de luz usada por uma luciferase ou fotoproteína.

 

Luz fotografada por um dos membros do grupo, certamente, pouco antes de sua morte.

 

As luciferinas são substratos de enzimas denominadas luciferases, que efetuam a descarboxilação oxidativa das luciferinas (sob a forma de adenilato de luciferina, obtido através da ativação de luciferina por ATP) as oxiluciferinas usando oxigénio (O2) e produzindo energia luminosa nessa reação. As oxiluciferinas podem ser regeneradas posteriormente como Luciferinas. Algo que explica como um ser vivo pode produzir luz e assim um animal como uma ave gigante e por emitir luz somente a noite e durante o dia não e se camufla poderia explicar finalmente algo tão misterioso como a luz de Dyatlov e em vários locais da Rússia e do Mundo [Leia o artigo completo na página desse autor].

 

Não vamos esquecer que as câmeras atuais, mesmo as de celulares estão cada vez mais potentes e tecnológicas bem como a tecnologia do vídeo como um todo. Estaríamos juntamente com essas informações, descobrindo quem e o que é o misterioso ser ou seres? Estas são fotos da época, tiradas pelos próprios estudantes que morreram.

 

Ela parece estar atenta a todos e a tudo o tempo todo. E agora compare com as fotos recentes. As antigas imagens são em preto e branco. Essas são em cores e ela aparenta ser vermelha igual ao fogo. Será que a noite essa sua cor fica mais vermelha e luminescente e durante o dia agora com esse registro, poderá ser que ela aparece avermelhada e camuflada estaria ali vigiando agravação do vídeo?

 

O que poderia estar registrado nesta imagem?

 

Nessa imagem ela aparenta ser grande. Perceba comparando com as árvores o tamanho. Caso a imagem seja real mesmo e não houver bug na imagem será revelador e surpreendente.

 

Nos  comentários do vídeo em que o ser aparece e postado no YouTube [e depois retirado pelo autor] as pessoas dizem que parece que algo estava caminhando de maneira incomum. Outro diz que até as pernas podem ser vistas e parece que alguém de grande tamanho se esgueira através das árvores ou ainda parece ser algo que voa por sobre as árvores... A pergunta está no ar e ao mesmo tempo parece ser uma resposta que quer por que quer ser revelada como toda grande questão...

 

- Leia também em Via Fanzine a matéria especial sobre o Caso Dyatlov:

  "A aventura final" - Por Natália Dyakonova, de Moscou/Rússia.

 

- Imagens: Divulgação.

 

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Ciência:

A cura da morte

Saiba Como até 2050 a Ciência poderá descobrir a Imortalidade. Cientista afirma que a imortalidade está chegando... Mas há um problema, até 2050, e Eternidade só será para os ricos e famosos.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

16/06/2019

 

Ian Pearson: O Futuro será virtual e robótico. As pessoas poderão substituir órgãos vitais do corpo por novas partes.

 

“A maioria das pessoas com renda de classe média e renda razoável da classe trabalhadora provavelmente poderá pagar isso na década de 2060. Então, qualquer pessoa com 90 anos ou menos até 2060, em tese, viverá eternamente. Se você nasceu em algum momento a partir de 1970, isso faz com que você tenha 49 anos este ano, então qualquer um com menos de 50 anos tem uma boa chance, e qualquer um com menos de 40 anos terá acesso a isso".

 

Essas palavras proféticas partiram do Dr. Ian Pearson e espera que possamos ver o início da imortalidade nas próximas décadas, mas (inicialmente, pelo menos) será muito caro para as massas. Isso pode ser feito de várias maneiras, incluindo engenharia genética que previne ou reverte o envelhecimento das células.

 

Cientistas de todo o mundo estão atualmente trabalhando na criação de órgãos humanos usando impressoras 3D carregadas de células vivas que poderiam transformar transplantes de órgãos em algo do passado. Para o Dr. Pearson, "Há muita gente interessada em viver para sempre. Sempre houve, mas a diferença agora é que a tecnologia está melhorando tão rapidamente, que muitas pessoas acreditam que podem realmente conseguir''.

 

"Ninguém quer viver para sempre aos 95 anos de idade, mas se você pudesse rejuvenescer o corpo para 29 ou 30, você pode querer fazer isso", afirmou ele.

 

O Dr. Pearson também acha que com os avanços dos androides, como os robôs sexuais, as pessoas poderão baixar suas mentes em uma máquina.

 

O futurologista diz: “Muito tempo antes de conseguirmos consertar nossos corpos e rejuvenescê-los sempre que quisermos, poderemos ligar nossas mentes ao mundo da máquina tão bem, que estaremos efetivamente vivendo na nuvem”.

 

A mente basicamente estará na nuvem (digitalmente falando) e será capaz de usar qualquer androide que você queira habitar no mundo real.

 

"O estado atual dos bonecos sexuais está começando a parecer bastante humano. Dê-lhes mais 30 anos de desenvolvimento e eles serão extremamente humanos", disse.

 

O cientista acredita que as pessoas poderão alugar um androide, como alugam um carro para ver eventos em diferentes cantos do planeta.

 

Ele continuou: "Se você quisesse passar a noite na Austrália, indo para a casa de ópera de Sydney, você poderia usar um androide".

 

Ian Pearson: trabalhando para superar a morte.

 

Mas, ele lembra mais uma vez que as pessoas terão que esperar até “2045, 2050”, antes que as pessoas possam criar esses fortes elos entre o cérebro e a máquina, e o custo será muito alto inicialmente. As pessoas com baixos rendimentos poderão daí comprar um androide ou o sistema de saúde poderá fornecer um a qualquer pessoa.

 

"Até 2060, pessoas como você ou eu, poderão comprá-los, e até 2070, pessoas em países pobres com renda modesta poderão comprar também. Todos terão a chance de ter imortalidade, uma espécie de imortalidade eletrônica. Depois de 10, 15 ou 20 anos, o preço cairá para alguns reais, em vez de milhões. As pessoas podem viver em uma simulação de computador e conectar sua mente a milhões de outras pessoas - conseguindo inteligência ilimitada.

 

Poderá ser assim nosso futuro eterno?

 

O Dr. Pearson acrescenta: “Você poderia passar a maior parte do tempo online no mundo virtual, claro, em qualquer lugar do mundo, em qualquer computador.

 

"Se você está online o tempo todo, você poderia ter uma vida fantástica online. Seria tudo virtual, então você poderia ter o que quiser, como 72 virgens, se é isso que o impulsiona; tudo isso, porque é totalmente imaginário”, diz Pearson.

 

"Você pode se divertir tanto quanto você poderia imaginar online. E Você ainda poderá querer entrar no mundo real". Na prática tudo isso soa bizarro e estranho. Ainda mais que vivemos em um corpo de carne e osso que habita um mundo feito de barro e madeira na prática. Mas armazenar a consciência ou uma cópia dela em uma nuvem de computador e usar um corpo de boneco idêntico a um verdadeiro e viver conectado a um mundo virtual poderá ser uma opção para muitos e principalmente ao ver a morte se aproximando ou ter chegado em um acidente ou doença ou de forma natural poderá funcionar como uma garantia. Uma poupança onde o dinheiro é a vida em que poderemos ter uma garantia de existência contínua no universo e inclusive trazer de volta quem já morreu até mesmo á muito tempo -mesmo antes dessa invenção se tornar real.

 

Poderemos trazer de volta até os falecidos há séculos. Colocando por exemplo informações sobre esta, tais como, genética, biologia, pensamentos, forma de pensar e agir e recriá-las de novo no mundo virtual e trazê-las de volta no mundo real com seu boneco.

 

Tudo isso é a forma de necessidades que temos nos tempos atuais. As coisas poderão seguir outros caminhos e não necessariamente serem como aqui expostas, mas provavelmente algo nesse rumo e sentido ocorrerá.

 

Existem outras formas de pesquisas de vida eterna na Terra como clonagem, melhoria genética e orgânica, avanços em medicações e novas descobertas da física e biologia por exemplo. Alguns argumentam que é impossível manter um corpo para sempre; outros afirmam que é apenas uma questão de tempo até que a ciência faça da morte uma coisa do passado.

 

O secretário de Estado para Assuntos Estrangeiros e da Commonwealth, Boris Johnson,  cumprimenta um robô em Tóquio (Um possível encontro com nosso eu futuro).

 

O maior desafio, talvez, seja a deterioração mental. Enquanto certamente estamos melhorando em manter as pessoas vivas por mais tempo, não somos necessariamente capazes de retardar ainda mais os efeitos do envelhecimento no cérebro humano.  Se quisermos alcançar a imortalidade sem suportar um incrível crescimento populacional, precisaremos construir colônias fora do planeta ou pensar muito antes de ter filhos.

 

Os filhos, afinal, só existem porque vivemos por um determinado período e não para sempre. Se passamos a ser eternos aqui na Terra, a existência de filhos se torna menos necessária e menos gente nasceria, o que equilibraria a quantidade de seres eternos na Terra.

 

Mas como seria viver com as mesmas pessoas para sempre? Chato ou criaríamos formas substitutas? Decerto surgiriam novos conceitos existenciais de vida eterna com as mesmas pessoas ou com quase as mesmas já que mudanças de locais existem, até de planetas, galáxias e universos, além de realidades que poderemos experimentar em uma vida eterna.

 

Tudo isso é de fundir o cérebro com tantas possibilidades. Mas poderá mesmo ser assim o nosso futuro...

 

- Imagens: Divulgação.

 

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Eternidade e Vida Eterna:

O que a ciência e a filosofia já sabem  

Observações sugerem que a expansão do universo continuará para sempre. Se assim for, o universo esfriará à medida que se expande, tornando-se frio demais para sustentar a vida.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

28/05/2019

 

Pode-se dizer que antes do Big Bang, o que existia era a Eternidade e nós estamos dentro dela, só que em uma parte em que ela não existe.

 

Segundo as teorias que predizem o decaimento do próton, os remanescentes estelares desaparecerão, deixando para trás apenas os buracos negros, que acabam por desaparecer quando emitem a radiação de Hawking. Em última análise, se o universo atinge um estado em que a temperatura se aproxima de um valor uniforme, nenhum trabalho adicional será possível, resultando em uma morte térmica final do universo. Para a eternidade existir, a realidade não deveria existir.

 

Realidade é a percepção de mudanças.

 

Se percebermos mudanças, devemos mudar ou as coisas que observamos devem mudar. Para que a realidade exista, o olho deve capturar informações. Informações podem ser geradas sempre que detectar uma mudança. Se você mora em um quarto escuro, seus olhos ficarão cegos. Se você ficar em um quarto silencioso seus ouvidos ficarão surdos. O corpo acha que não recebe mais informações, tornando o órgão morto. Então, para que a realidade exista, as coisas precisam mudar.

 

A única maneira de tornar o Eternalismo real é suspendendo o tempo, o que significa que não há mudanças. Nesse caso, todo o tempo existe o tempo todo. Ou seja, a Realidade passa a existir fora do tempo. Assim, desse modo, a realidade é um mundo virtual sem tempo e até espaço. Igualmente ao que ocorre sem um universo. Um plasma de partículas virtuais. Assim, pode-se dizer que antes do Big Bang, o que existia era a Eternidade e nós estamos dentro dela, só que em uma parte em que ela não existe. Igualmente ao sol brilhando sendo coberto por nuvens. Cada universo, visto desse modo, são nuvens!

 

Para o bacharel em matemática Donald Nichols, não há como palavras expressarem ou responderem à pergunta. É que palavras e a maior parte dos pensamentos são formados por fazer comparações. Infinito não é comparável a nada, senão não é infinito. É possível que questões infinitas só possam ser compreendidas por sentimentos. Se você considerar os números em matemática iguais aos significados das palavras, então a falta de lógica com as palavras pode ser ilustrada pelas impossibilidades reais englobadas em fazer computação real.

 

''Zero é o único número que dá a mesma resposta, não importa em que número seja multiplicado. Entretanto, o uso de um símbolo para a raiz quadrada de menos um está computando com uma contradição completa. Então matemática e palavras não são consistentes com a lógica do mundo ao nosso redor, por mais úteis que sejam. A resolução desses problemas é bem definida, mas ainda inconsistente no mundo científico. A utilidade das respostas nesta área é mais importante do que qualquer falta de capacidade para justificá-las. Entretanto, é interessante, uma vez que estamos aqui, que abaixo da ciência, da lógica e da compreensão verbal, pode haver um entendimento que contém um sentimento mais profundo que supera até mesmo a força da lógica''.

 

Poderia ser assim, que uma vida após a morte seja comum. Podemos até estar em uma. Como existem infinitos universos na eternidade de plasma, cada universo-nuvem por serem infinitos chega um momento em que se repetem, que geram cópias de si mesmo e cópias mais diferentes, como por exemplo, vidas diferentes. Assim, em algum lugar, nós estamos fazendo outra coisa. Em alguma realidade, estamos com quem aqui faleceu vivendo assim novas histórias e aventuras.

 

Quando uma morte ocorre assim, ela, a consciência, migra para outros universos, realidades!

 

Tudo assim batendo com novas teorias e descobertas sobre a vida após a morte por cientistas como Robert Lanza e seu novo biocentrismo ou Roger Penrose et Hammerof com a consciência habitando cérebros sendo uma coisa necessária do Todo. Quando uma morte ocorre assim, ela, a consciência, migra para outros universos, realidades! Nessa multi-existência, a vida eterna não existe como se imaginava. Mas sim, uma consciência virtual que migra de universo em universo, realidade em realidade sempre. Resolvendo assim o paradoxo da eternidade e de que uma vida eterna seria chata! Algo lindo, belo, digno e fenomenal. Unificante, inclusive.

 

Pense em nuvens como universos, o sol como a consciência geral e eterna que está por todo o lugar desse cenário. Até dentro das nuvens de universos como consciência. Cada planeta nesse cenário, de sol e nuvens, são as bolhas de plasma que abrigam essas nuvens de universos. E cada sol, enormes consciências que penetram essas bolhas de plasma com nuvens de universos.

 

Dessa maneira, existem infinitos sóis de consciência. Como infinitos deuses de consciência. Todos obedecendo a outro sol maior que é mais complexo, mas que também possui infinitos outros iguais. Como planetas em sistemas solares que existem em muitas galáxias. E assim, tudo segue numa espiral interminável e até incompreensível; quem sabe?!

 

- Imagens: Divulgação.

 

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Amor além da Vida:

Casais que se reencontraram em outra encarnação

O caso do romance do casal turco que extrapolou os limites da morte é um dos inúmeros casos de casais que se reencontraram em vidas posteriores, pesquisados por muitos outros estudiosos.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

20/05/2019

 

Curiosamente, Cevriye Bayri seria a mesma Sehide Suzulmus, esposa de Abit na outra vida. Ela também se lembrava da vida passada, igualmente ao seu amado Abit Suzulmus.

 

Abit viveu no distrito de Bey (Adana, Turquia) e era um produtor de legumes. Embora não fosse milionário, ele era moderadamente rico, possuía duas casas e administrava um negócio agrícola que apoiava a contratação de trabalhadores rurais. Sua primeira esposa, Hatice, era estéril.

 

Apesar de a Turquia ter abolido a poligamia em 1926 ou por volta dessa data, alguns homens turcos, cuja esposa não podia ter filhos, se casariam com uma segunda esposa (ou mais). Abit se casou com uma segunda esposa, Sehide, e eles tiveram cinco filhos. Ele instalou suas esposas em casas diferentes (a cerca de 350 metros de distância).  Elas se davam bem, no entanto, e depois que Sehide teve filhos, sua filha mais velha, Gulseren, foi morar com Hatice, enquanto os outros filhos de Sehide ficaram com ela.

 

Sehide teve cinco filhos: Gulseren, Hikmet, Zeki, Zihni e Ismet. Em 31 de janeiro de 1957, Abit foi atraído para longe de sua casa e de Sehide por um funcionário alegando que um de seus animais precisavam de cuidados médicos especiais. Quando Abit se inclinou para olhar o animal, um martelo de ferreiro pesado bateu em sua cabeça, matando-o. Sehide também morre quando foi procurar o marido. Os dois filhos mais jovens, Zihni e Ismet, também foram mortos. Havia um outro bandido ajudando o funcionário assassino.

 

Ismail, nascido em 1957 de Nebihe (mãe) e Mehmet Altinkilic (pai), foi um dos dezoito filhos de seus pais. Ele nasceu menos de um ano após a morte de Abit Suzulmus e sua família morava no distrito de Bey (Adana). De 1 para 2 anos de idade, Ismail espontaneamente começou a falar sobre a vida de Abit... E de sua morte. Suas primeiras falas foram: "Não. Não, eu não sou Ismail. Estou confuso... “Mas, papai, eu tenho duas esposas. Uma é Hatice e o outra Sehide”. Ele falou de três de seus filhos (Gulseren, Zeki e Hikmet - os três ainda vivos). Ele identificou pessoas que deviam dinheiro a Abit. Ele também lembrou detalhes da morte de Abit.

 

Ele identificou Ramazan como o homem que o matou na vida anterior. O Dr. Stevenson entrevistou 37 pessoas em Adana sobre este caso e R. Bayer entrevistou outras pessoas. Entre outras coisas, a profunda insistência emocional e teimosia de Ismail por ser chamado de Abit, em vez de Ismail, impressionou o Dr. Stevenson. Ainda em 1964, quando Ismail tinha 7 anos de idade, ele só respondia como “Abit”. Em 1967, Ismail responderia a qualquer um dos nomes. Ismail exibiu um comportamento familiar e amoroso em relação à família Suzulmus. Sua ligação com a família Suzulmus foi intensa e continuou por muito tempo. Quando Ismail soube da morte da mãe de Abit, ele chorou, perdeu o apetite e foi para a cama sem jantar. Quando ele soube que o filho de Abit, Zeki, entrou para o serviço militar, ele ficou muito chateado que ninguém o avisou. Ele gostava muito de suas frequentes visitas à família Suzulmus e até mesmo exigia permissão para ficar com eles. Hikmet lembrou-se de um momento em que segurava a mão de Ismail. Ismail disse que a casa e o jardim pertenciam a ele e ele era seu filho. Ismail também mostrou grande prazer quando soube do enforcamento do Ramazan pelo assassinato de Abit. Uma pessoa relatou que Ismail bateu palmas quando este momento de justiça chegou. Ele se lembrou de apreciar Raki, a bebida adulta, com pelo menos dois de seus parceiros de bebida da vida passada. Ele também foi pego secretamente bebendo raki. Uma vez, Ismail ficou zangado e repreendeu seu tio referindo-se aos velhos tempos (de Abit e do tio) como companheiros de bebida.

 

Ismail também compartilhava um hábito incomum com Abit: vestia uma toalha de pano no ombro. Das dezoito crianças da família Altinkilic, Abit foi o único que fez isso.

 

O Reencontro com a amada: quando eles foram reunidos, “Ismail e Ceveriye correram em direção um ao outro e se abraçaram calorosamente. Alguém comprou sorvete para Ismail, e ele deu para Cevriye. Ismail disse que em uma ocasião posterior ele queria se casar com Cevriye e que ele morreria se não pudesse.

 

Curiosamente, Cevriye Bayri seria a mesma Sehide Suzulmus, esposa de Abit na outra vida. Ela também se lembrava da vida passada, igualmente ao seu amado Abit Suzulmus. Cevriye ainda criança também lembrava dos assassinatos de Sehide e seu marido, Abit. A fonte de informações deste caso é o livro “Líbano e Turquia, Casos do Tipo Reencarnação”, Volume III, Doze Casos no Líbano e na Turquia; University Press of Virginia, 1980. O autor é o Dr. Ian Stevenson, falecido em 2007, e que em vida ele foi um cientista e professor de psiquiatra da Universidade da Virginia; considerado um dos mais importantes pesquisadores na temática das experiências espirituais.

 

Sua pesquisa incluía principalmente o tema da reencarnação, a problemática do relacionamento entre mente e cérebro e a continuidade da personalidade após a morte. O astrofísico e divulgador da Ciência Carl Sagan expressou que o trabalho deste psiquiatra era um dos poucos estudos sobre o fenômeno paranormal que merecia ser analisado. Stevenson se aprofundou nos fenômenos paranormais, tornando-se o fundador da moderna pesquisa científica a respeito da reencarnação, obtendo fama por recolher e analisar meticulosamente casos de crianças as quais pareciam lembrar de vidas passadas sem o auxílio da hipnose. Após a publicação de seu primeiro ensaio sobre reencarnação, em 1966, o inventor da fotocopiadora, Chester Carlson, custeou as suas primeiras visitas de campo à Índia e ao Sri Lanka.

 

Quando Carlson faleceu (em 1968), legou um milhão de dólares para manter uma cadeira na Universidade da Virgínia, e mais um milhão de dólares para o próprio Stevenson, com o intuito de que a pesquisa sobre a reencarnação não parasse. O trabalho de pesquisa sobre reencarnação realizado pelo psiquiatra também recebeu significativo apoio financeiro de Eileen J. Garrett (1893-1970), um dos fundadores da Parapsychological Fundation.

 

O caso do romance do casal turco que extrapolou os limites da morte é um dos inúmeros casos de casais que se reencontraram em vidas posteriores, pesquisados por Ian e por muitos outros estudiosos. Foram registrados na história, mostrando que o mais nobre dos sentimentos parece mesmo ser a razão para a existência de tudo, que desobedece e desconhece leis, como em muitos filmes e romances.

 

A ligação entre casais que se encontram em vidas futuras tem sido objeto de pesquisa para muitos autores.

 

A viagem, a novela

 

No Brasil, a novela “A Viagem” de Ivani Ribeiro registrou essa temática. Tanto na versão dos anos 70 que foi ao ar pela TV Tupi como na versão da TV Globo, nos anos 90, cujo o tema ficou marcado pela interpretação da banda Roupa Nova, cuja letra inserimos a seguir.

 

''A Viagem''

 

Há tanto tempo que eu deixei você

Fui chorando de saudade

Mesmo longe não me conformei

Pode crer

Eu viajei contra a vontade

O teu amor chamou e eu regressei

Todo amor é infinito

Noite e dia no meu coração

Trouxe a luz

Do nosso instante mais bonito

Na escuridão o teu olhar me iluminava

E minha estrela-guia era o teu riso

Coisas do passado

São alegres quando lembram

Novamente as pessoas que se amam

Em cada solidão vencida eu desejava

O reencontro com teu corpo abrigo

Ah! Minha adorada

Viajei tantos espaços

Pra você caber assim no meu abraço

Te amo!”.

 

Richard Sieg explora como as reivindicações infantis de uma vida passada podem se desenrolar em uma nação onde a reencarnação não é adotada pelas religiões e culturas populares. 

 

Amor além da vida

 

Os casos de amor além da vida, sobre pessoas que se reencontram em outras vidas  nos leva a crer que pode ser que o reencontro ocorra após uma passagem por outra dimensão ou até com uma passagem rápida de uma vida para outra dimensão e depois a volta já em outros corpos de um casal de amantes. Mas o mesmo parece ocorrer com outros entes, como mãe e filho, irmãos, amigos, pai e filha e etc. A relação das almas de homem e mulher chama bastante a atenção, já que, geralmente, estes não são parentes de sangue, mas amantes.

 

Em “Love after Life”, o autor Richard Sieg explora como as reivindicações infantis de uma vida passada podem se desenrolar em uma nação onde a reencarnação não é adotada pelas religiões e culturas populares. 

 

No livro “The Psychic Casebook”, o autor Craig Hamilton-Parker relata algumas evidências de reencarnação de pessoas que recordaram suas vidas anteriores através da hipnose, memória, sonhos e através de leituras psíquicas e mostra o caso de Richard King em sua vida anterior.

 

Richard, de Havant, em Hampshire, acredita que ele e seus amigos estão em comunicação com sua alma gêmea, Lorelei, com quem ele viveu muitas vidas passadas. E de acordo com Richard, sua esposa não se importa. “No começo, ela ficou chateada porque dei atenção a outra pessoa, mas aos poucos ela está aceitando. Afinal, Lorelei não está aqui no sentido físico e obviamente escolhi viver essa vida com minha esposa Jo.

 

Durante seis anos, Richard escreveu um 'currículo espiritual' sobre suas vidas passadas. A maior parte disso diz respeito às vidas que ele compartilhou com sua alma gêmea, Lorelei. “Meu interesse começou em 1991, quando participei de um workshop de curas no Healing Arts Festival, em Londres”, diz Richard.

 

Segundo ele, “Fizemos alguns exercícios de relaxamento e fomos solicitados a visualizar nossos guias espirituais. A princípio, não vi nada e, de repente, vi o rosto de uma mulher em cores e detalhes vívidos. Senti que a conhecia e que estávamos profundamente apaixonados fisicamente muitas vezes. Foi um amor intenso e onipresente, de tamanha qualidade, profundidade, beleza e puro poder - beleza além das palavras e totalmente devastador. Deixou-me despedaçado e em lágrimas”.

 

Foi um amigo psíquico, Leigh, que primeiro que disse a Richard que essa mulher que ele visualizava tinha sido sua amada em vida passada. Prossegue ele, “Nos meses seguintes, eu passei a entender melhor o termo e percebi que havia muito mais do que o conceito usual de almas gêmeas. Um domingo à noite, enquanto me sentava pensando sobre o lado emocional da minha natureza, ouvi uma voz dizer: 'Isso está ligado a uma vida anterior. O nome dessa mulher seria Lorelei”.

 

Nos dias que se seguiram, uma série impressionante de coincidências, envolvendo Richard, amigos e família, reforçou a conexão entre sua alma gêmea e o nome Lorelei.

 

Ele conta que, “Certa noite, depois de assistir a uma sessão de cura, Leigh e eu estávamos em uma cafeteria. Leigh disse que estava vendo montanhas conectadas comigo e perguntou se eu tinha ido à Itália ou à Áustria. Eu disse que um curador acabara de fazer uma conexão semelhante. Então Leigh disse da minha alma gêmea Lorelei: 'Ela não é apenas alguém, é a única a ver com a lenda'. Leigh perguntou se havia alguma conexão com a Floresta Negra na Alemanha e no Reno. Ele nos viu juntos brincando em pedras e nadando em um grande rio”.

 

Quando Richard e Leigh vasculharam seus livros de história, descobriram que havia uma mulher mítica chamada Lorelei. O poeta francês Apollinaire escreveu sobre ela como a deusa "Quem fez todos os homens perecerem de amor". De acordo com as lendas, ela morava perto da Floresta Negra no famoso rochedo que banha o Reno, a jusante de Bacharach, na Alemanha. Para Richard King, Lorelei é uma personagem real com quem ele compartilhou vidas passadas. “Durante os círculos de desenvolvimento e outras vezes, comecei a ver partes de outras vidas, a minha própria e, ocasionalmente, outras pessoas. As vidas que passei com Lorelei incluíram uma durante a Guerra Civil Inglesa. Naquela época, ela era conhecida como Marjorie. Eu me chamava Jeremy e nossos filhos Ann-Marie e Toby”, afirmou Richard.

 

“Algumas pessoas brincam que ter Lorelei por perto é como ser assombrado pelo fantasma de uma ex-mulher. Não é assim. Lorelei é um poderoso espírito de cura. Nas comunicações mediúnicas, ela chama minha esposa Jo de "Irmã Celestial". Isso foi provado para Jo e eu quando ela teve que fazer uma histerectomia. Eu me sentei em meditação pedindo a Lorelei para enviar cura para ela enquanto a operação acontecia. Eu vi Jo e Lorelei cercadas em uma nuvem rosada de luz milagrosa. Os médicos ficaram impressionados com a notável recuperação de Jo e ela chegou em casa poucos dias depois da operação”, disse ele.

 

Parece mesmo que entre o Céu e a Terra existe muito mais coisa do que sonha nossa vã filosofia. E essa coisa se chama... Amor.

 

- Imagens: Divulgação.

 

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Viajar no tempo é possível:

Enganando o universo

Conheça a Teoria que está mudando paradigmas. Sob as teorias aceitas dos engenheiros de viagem no tempo, seria necessário construir uma nave espacial que pudesse viajar à velocidade da luz e seguir para o espaço.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

05/05/2019

 

Cientistas demonstram que viajar no tempo seria teoricamente possível, com base na Teoria da Relatividade de Einstein.

 

Uma maneira de alcançar a viagem no tempo para o futuro seria viajar na velocidade da luz no espaço, como primeiro teorizado por Albert Einstein.

 

 O cosmonauta Sergei Krikalev vive tecnicamente no futuro devido ao seu longo período na Estação Espacial Internacional.

 

Depois de passar quase 804 dias no espaço, chegou à Terra 0,02 segundos no futuro, graças a um processo conhecido como dilatação do tempo.

 

Sob as teorias aceitas dos engenheiros de viagem no tempo, seria necessário construir uma nave espacial que pudesse viajar à velocidade da luz (299 mil/km seg) e seguir para o espaço.

 

O físico teórico e teórico das cordas Brian Greene, da Universidade de Columbia, disse: “Você pode construir uma espaçonave, sair para o espaço [e viajar] perto da velocidade da luz, virar e voltar. Imagine você sair por seis meses e se virar e voltar por seis meses."

 

Enquanto você viaja à velocidade da luz, o tempo fica lento em relação às pessoas que estão paradas na Terra.

 

Como resultado, você estaria indo rápido, enquanto o seu relógio ainda estaria lento. No entanto, o único problema é que uma máquina viajando a essa velocidade exigiria uma quantidade de energia "inimaginável", enquanto a tensão da força centrífuga sobre o corpo provavelmente seria fatal. Mas há outra maneira viável de viajar através do tempo e, mais uma vez, envolve ir para o espaço sideral.

 

Einstein também teorizou que, se você se situasse na beira de um buraco negro, o tempo passaria mais devagar. A pessoa sai [de perto de um buraco negro] por um tempo, volta, sai da nave e vai até qualquer número de anos no futuro, o que   quiser, tudo dependendo sobre quão perto ela chegou da beira do buraco negro e quanto tempo ficou lá fora. Isso é viagem no tempo para o futuro.

 

Sergei Krikalev, detém o recorde do maior tempo gasto no espaço com 803 dias, 9 horas e 39 minutos sob seu comando, desta forma ele chegou a viajar no tempo.

 

Orbitando em torno da Terra, a estação espacial viaja a cerca de 7,66 km/seg, e devido à alta velocidade e duração de tempo que passou no espaço, o cosmonauta chegou na Terra a 0,02 segundos (segundo relógios atômicos) no futuro graças a um processo conhecido como dilatação do tempo. O tempo passa uma fração de milésimo de segundo mais rápido quando a bordo da estação, a essa velocidade longe da Terra.

 

Contudo, a dilatação do tempo - devido à gravidade - é muito pequena porque a gravidade da Terra é bastante fraca e assim, a dilatação do tempo devido a sua velocidade, vence, e os astronautas realmente viajam a uma pequena quantia em seus futuros. A questão realmente interessante é se podemos viajar de volta ao passado.

 

A teoria geral da relatividade de Einstein admite a possibilidade de distorcer o tempo em um grau tão alto que ele realmente se dobra sobre si mesmo, resultando em um loop temporal. Imagine que você esteja viajando nesse ciclo; isso significa que em algum momento, você acabaria em um momento no passado e começaria a experimentar os mesmos momentos desde então, tudo de novo - um pouco como o “deja vu”, exceto que você não perceberia isso. Tais construções são muitas vezes referidas como “curvas de tempo fechadas” ou CTCs na literatura de pesquisa, e popularmente referidas como “máquinas do tempo”. Máquinas do tempo são um subproduto de esquemas de viagem eficazes mais rápidos que a luz e entendê-los pode melhorar nossa compreensão de como o universo funciona. Nas últimas décadas, físicos bem conhecidos como Kip Thorne e Stephen Hawking produziram trabalhos seminais sobre modelos relacionados a máquinas do tempo.

 

A conclusão geral que emergiu de pesquisas anteriores, incluindo as de Thorne e Hawking, é que a natureza proíbe os ciclos de tempo. Isto talvez seja melhor explicado na “Conjectura de Proteção Cronológica” de Hawking que, essencialmente, diz que a natureza não permite mudanças em sua história passada, poupando-nos assim dos paradoxos que podem surgir se a viagem no tempo fosse possível. Talvez, o mais conhecido entre esses paradoxos que emergem devido à viagem no tempo para o passado é o chamado "paradoxo do avô", onde um viajante volta ao passado e mata o seu próprio avô. Isso altera o curso da história de uma maneira que surge uma contradição: o viajante nunca nasceu e, portanto, não poderia existir.

 

Tem surgido muitos enredos de filmes e novelas baseados nos paradoxos que resultam da viagem no tempo como na clássica ficção dos anos 80 “De Volta para o Futuro”. Dependendo dos detalhes, diferentes fenômenos físicos podem intervir para evitar que curvas fechadas de tempo se desenvolvam em sistemas físicos. O mais comum é o requisito para um determinado tipo de assunto “exótico” que deve estar presente para que um ciclo de tempo exista. Simplesmente falando, matéria exótica é a matéria que tem massa negativa. O problema é que a massa negativa não é conhecida por não existir na natureza. Caroline Mallary, uma estudante de doutorado na Universidade de Massachusetts Dartmouth publicou um novo modelo para uma máquina do tempo na revista Classical & Quantum Gravity. Este novo modelo não requer nenhum material exótico em massa negativo e oferece um design muito simples.

 

O modelo de Mallary consiste em dois carros super longos - construídos de material que não é exótico e tem massa positiva - estacionados em paralelo. Um carro avança rapidamente, deixando o outro estacionado. Mallary foi capaz de mostrar que, em tal configuração, um loop de tempo pode ser encontrado no espaço entre os carros. O modelo de Mallary exige que o centro de cada carro tenha densidade infinita. Isso significa que eles contêm objetos - chamados singularidades - com densidade, temperatura e pressão infinitas. Além disso, ao contrário das singularidades que estão presentes no interior dos buracos negros, o que as torna totalmente inacessíveis do exterior, as singularidades no modelo de Mallary são completamente nuas e observáveis e, portanto, têm verdadeiros efeitos físicos.

 

Os físicos não esperam que tais objetos peculiares também existam na natureza. Então, infelizmente, uma máquina do tempo não estará disponível tão cedo. No entanto, este trabalho mostra que os físicos podem ter que refinar suas ideias sobre o porquê de curvas fechadas semelhantes a tempo serem proibidas. Mas e se na natureza existir algo mais rápido que a velocidade da luz, a viagem pode se tornar possível.

 

A relatividade especial nos diz uma coisa: existe uma velocidade invariante, que chamamos de velocidade (vácuo) da luz, e que é a mesma para todos os observadores. O que é mais rápido que a luz para um observador é mais rápido que a luz para todos os observadores. Assim, um observador mais rápido que a luz veria a si mesmo como estando em repouso e se movendo mais rápido que a luz, o que seria uma contradição. No entanto, a teoria não proíbe a existência de partículas elementares mais rápidas que a luz. Essas partículas hipotéticas têm até um nome: taquions. 

 

Mas, o problema com os táquions é duplo. Primeiro, se existissem táquions, um arranjo inteligente de transceptores de táquion permitiria violações de causalidade, isto é, o envio de mensagens para o passado. Em segundo lugar, a existência de táquions leva a um universo instável, pois os taquions podem perder quantidades arbitrárias de energia acelerando a uma velocidade infinita. A título de exemplo, o chamado campo de gibão de Higgs, que existia antes da quebra de simetria, era de natureza taquiônica e também instável. Essa instabilidade levou à quebra de simetria: com relação à nova configuração resultante de vácuo e campos, não existem mais taquions. Dito isso, mesmo na ausência de taquions, existem “coisas” que podem se mover mais rápido que a luz. Infelizmente, essas coisas não carregam energia nem impulso, nem informações.

 

Como um exemplo trivial, um experimento mental, imagine um ponteiro laser muito poderoso que você mira na Lua. Suponha que ele seja poderoso o suficiente para que você possa ver sua luz, e seu raio esteja firme o suficiente para que você veja uma mancha vermelha bem definida na superfície da Lua. Agora comece a mexer o ponteiro laser de um lado para o outro várias centenas de vezes por segundo. Alguns segundos depois, o ponto vermelho também parecerá começar a se mover para frente e para trás... E quando você o medir, ele estará se movendo mais rápido que a luz através da superfície lunar. Infelizmente, nenhum morador da Lua teria a capacidade de alterar o ponto vermelho de qualquer forma. 

 

A natureza parece conspirar para que as viagens no tempo não possam existir. A menos que você engane a velocidade da luz. Do mesmo jeito que as vacinas enganam o sistema imunológico e não ficamos doentes ou como outros exemplos na ciência em que enganamos a natureza.

 

Harold G. White, físico e engenheiro de propulsão   da NASA está trabalhando para regulamentar se viagens mais rápidas que a luz poderão ser possíveis em breve.  Ele e seu grupo estão tentando de alguma forma distorcer o curso de um fóton, a partícula que forma a luz, alterando a distância que ele percorre em uma área definida e, em seguida, detectando a mudança com um dispositivo chamado interferômetro.

 

A ideia é inovadora. Se o espaço-tempo pode ser dobrado localmente de modo que se expanda atrás de uma nave e se contraia adiante dela, então a nave será impulsionada junto com o espaço que a contém.

 

Em 1994, um físico mexicano, Miguel Alcubierre, especulou que velocidades mais rápidas do que a velocidade da luz seriam concebíveis em uma técnica que não negava Einstein ao ligar o crescimento e a redução do próprio espaço. Uma unidade de urdidura de Alcubierre expande o espaço-tempo em uma onda produzindo o material do espaço à frente de uma espaçonave a se contrair e o espaço atrás dela para ampliar. A nave pode navegar na onda para ir mais rápido a altas velocidades e viajar no tempo.

 

A unidade de Alcubierre, também famosa como a métrica de Alcubierre ou Warp Drive, é um modelo matemático de um espaço-tempo mostrando características sugestivas do "drive de dobra"  podendo se mover assim mais rápido que a luz!Alcubierre propôs um modo de superar o limite da velocidade da luz, parecido com a expansão do universo, mas em uma escala local. Ele desenvolveu uma "métrica" para relatividade geral, uma representação matemática da curvatura de espaço, que descreve uma região plana do espaço próximo de uma "dobra" que pode ser impulsionada adiante com qualquer velocidade arbitrária, inclusive velocidades maiores que a da luz, a velocidade de dobra de Alcubierre e construída por funções tangentes hiperbólicas as quais criam um distorção muito peculiar do espaço nas extremidades do volume de espaço considerado.

 

A ideia é inovadora. Se o espaço-tempo pode ser dobrado localmente de modo que se expanda atrás de uma nave e se contraia adiante dela, então a nave será impulsionada junto com o espaço que a contém. Localmente, a nave nunca viajara mais rápido do que a luz, porque a luz também será impulsionada junto com a onda de espaço em expansão. Mas, globalmente percorrera distâncias incrivelmente grandes em pequenos intervalos de tempo.

 

Uma maneira de visualizar o que acontece é imaginar-se a bordo de uma nave. Se o espaço subitamente se expandir por detrás da nave em uma escala suficientemente grande, você perceberá que a base estelar que deixou há poucos minutos agora está a muitos anos luz de distância. Da mesma forma, se o espaço se contrair adiante de você, será possível perceber que a base em direção a qual você viaja, que estava a alguns anos luz de distância, agora está tão próxima que poderia ser alcançada em minutos a velocidade de propulsão normal.

 

Portanto, a própria curvatura do espaço, proposta pela Teoria da Relatividade Geral e já comprovada experimentalmente, produz uma abertura para viagens acima da velocidade da luz. Uma abertura suficientemente grande para permitir que naves alienígenas de "mundos" distantes possam chegar até nós. Será que é assim que muitas das supostas naves extraterrestres já avistadas podem estar vindo até aqui?  Se for assim, vêm sem sair do lugar... Uau!

 

- Imagens: Divulgação.

 

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Planeta Terra:

Por que a vida existe e como surgiu?

A Ciência encontra incríveis respostas. Os cientistas não sabem como a vida começou na Terra, mas sabem que a atmosfera da Terra primitiva era muito diferente da atmosfera atual.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

24/04/2019

 

Alguns cientistas acreditam que o metabolismo, em outras palavras - a capacidade de decompor o dióxido de carbono na presença de um catalisador em pequenas moléculas orgânicas - foi como a primeira vida se desenvolveu.

 

Em 1952, Stanley Miller estava trabalhando com Harold C. Urey quando projetou um experimento para ver como moléculas orgânicas complexas poderiam ter se formado sob as condições da Terra primitiva. Eles acreditavam que a atmosfera inicial da Terra teria sido composta de metano, amônia, hidrogênio e vapor de água.

 

Eles selaram esses gases em um recipiente hermético e, em seguida, expuseram os gases a faíscas de eletricidade para simular raios. Eles continuaram a jogar raio por uma semana e, no final, uma substância marrom-avermelhada revestiu as paredes do contêiner. Esta substância continha 11 dos 20 aminoácidos responsáveis pela vida na terra. Desde que Miller e Urey realizaram este experimento, seus resultados foram confirmados muitas vezes por outros cientistas. Muitos deles acreditam agora que a atmosfera inicial da Terra era composta de dióxido de carbono, nitrogênio e vapor de água.

 

Experimentos modernos com essa mistura de gases produzem resultados semelhantes, sugerindo que as primeiras condições na Terra produziram moléculas orgânicas complexas que provavelmente se tornaram a base para o desenvolvimento de organismos mais complexos. No entanto, os cientistas não foram capazes de replicar a formação de organismos simples, ou qualquer coisa que possa realmente se replicar. Existem várias teorias sobre como os aminoácidos podem ter dado o salto para a vida complexa e auto replicante que vemos hoje.

 

Alguns cientistas acreditam que o metabolismo, em outras palavras - a capacidade de decompor o dióxido de carbono na presença de um catalisador em pequenas moléculas orgânicas - foi como a primeira vida se desenvolveu. Essas reações podem ter evoluído para se tornarem mais complexas, e então as moléculas genéticas de alguma forma se formaram e se juntaram mais tarde. Existem muitas teorias diferentes sobre exatamente quais tipos de moléculas e catalisadores teriam sido envolvidos.

 

Outros cientistas acreditam que os primeiros organismos vivos eram genes. Esses genes eram moléculas únicas que se desenvolveram de forma a serem capazes de catalisar sua própria replicação. Essa teoria parece mais provável, já que até mesmo sistemas simples, como cristais, demonstraram evoluir com modificações que se reproduzem como verdadeiras moléculas. Alguns cientistas sugeriram que certas composições de argila criam o ambiente certo para essas reações se propagarem.

 

O RNA é uma molécula complexa encontrada em todos os seres vivos que parece ser capaz de catalisar sua própria reprodução. Muitos cientistas acreditam que moléculas de RNA simples se desenvolveram e eventualmente se tornaram mais complexas e se desenvolveram nos organismos que vemos hoje.

 

Astrobiologistas e bioquímicos querem entender algo que eles chamam de LUCA (o Último Ancestral Comum Universal). A ideia é que toda a vida na Terra tem um ancestral comum, como uma grande bisavó. Eles procuram por características que são comuns a todas as formas de vida e assumem que quaisquer características que são comuns a todas as formas de vida hoje devem ter sido herdadas de LUCA, que também tiveram todas elas.

 

Os bioquímicos sabem bastante sobre LUCA e sua bioquímica. Ele armazenou sua informação genética no DNA, ele tinha várias centenas de proteínas desempenhando uma variedade de funções, e ele usou os mesmos 20 aminoácidos que usamos em nossas proteínas. Ele usava RNA e tinha algum tipo de membrana lipídica de dupla camada. Ele foi provavelmente o ancestral dos três reinos da vida: Archaea, Eucariotos e bactérias.

 

LUCA viveu pelo menos 2 bilhões de anos atrás, antes que houvesse muito oxigênio na atmosfera. Ele usava enzimas contendo ferro em suas vias metabólicas da mesma forma que a vida na Terra primitiva. Estudar como a vida surgiu na Terra é útil para os astrobiólogos, mas eles têm em mente que o modo como a vida se formou na Terra não é a única forma pela qual a vida poderia ter se formado. É simplesmente uma maneira que isso aconteceu.  Se houvesse outra vida lá fora no universo, quão semelhante com a vida na Terra? Usaria o DNA como material genético, como você e eu? Seria mesmo feito de células?

 

Podemos apenas especular sobre essas questões, já que ainda não encontramos formas de vida de forma oficial que não seja da Terra. Mas podemos pensar de uma maneira mais informada sobre se a vida pode existir em outros planetas (e sob quais condições), considerando como a vida pode ter surgido aqui mesmo em nosso próprio planeta.  A Terra se formou aproximadamente   5 bilhões de anos atrás, e a vida provavelmente começou entre 3,53   bilhões de anos atrás.

 

Experiência de Miller e Urey.

 

A hipótese de Oparin-Haldane sugere que a vida surgiu gradualmente a partir de moléculas inorgânicas, com “blocos de construção” como os aminoácidos formando-se primeiro e depois combinando-se para formar polímeros complexos.

 

O experimento de Miller-Urey forneceu a primeira evidência de que moléculas orgânicas necessárias para a vida poderiam ser formadas a partir de componentes inorgânicos.

 

Alguns cientistas apoiam a hipótese do mundo do RNA, que sugere que a primeira vida foi o RNA auto replicante. Outros favorecem a primeira hipótese do metabolismo, colocando redes metabólicas antes do DNA ou RNA. Compostos orgânicos simples podem ter chegado à Terra primitiva em meteoritos vindos de outros mundos. Geólogos estimam que a Terra se formou ao redor 4,54 . 5 4, ponto 5bilhões de anos atrás. Esta estimativa vem de medir as idades das rochas mais antigas da Terra, bem como as idades de rochas lunares e meteoritos, por datação radiométrica (em que a decadência de isótopos radioativos é usada para calcular o tempo desde a formação de uma rocha).

 

Por muitos milhões de anos, a Terra primitiva foi atingida por asteroides e outros objetos celestes. As temperaturas também teriam sido muito altas (com a água tomando a forma de um gás, não de um líquido). A primeira vida pode ter surgido durante uma pausa no bombardeio de asteroides, entre 4,44 bilhões de anos atrás, quando estava frio o suficiente para a água se condensar nos oceanos.

 

No entanto, um segundo bombardeio aconteceu a 3,93 bilhões de anos atrás. É provável que após esta rodada final a Terra tenha se tornado capaz de sustentar a vida. A evidência mais antiga da vida na Terra vem de fósseis descobertos na Austrália Ocidental que datam de cerca de 3,53 bilhões de anos atrás. Estes fósseis são de estruturas conhecidas como estromatólitos, que são, em muitos casos, formados pelo crescimento de camada sobre camada de micróbios unicelulares, como as cianobactérias. (Os estromatólitos também são feitos pelos micróbios atuais, não apenas pelos pré-históricos).

 

Na década de 1920, o cientista russo Aleksandr Oparin e o cientista inglês JBS Haldane propuseram separadamente o que hoje é chamado de hipótese Oparin-Haldane: que a vida na Terra poderia ter surgido passo a passo da matéria não viva através de um processo de “evolução química gradual”. Oparin e Haldane pensavam que a Terra primitiva tinha uma atmosfera redutora, significando uma atmosfera pobre em oxigênio na qual as moléculas tendem a doar elétrons. Sob essas condições, eles sugeriram que Moléculas inorgânicas simples poderiam ter reagido (com a energia do raio ou do sol) para formar blocos de construção, como aminoácidos e nucleotídeos, que poderiam ter se acumulado nos oceanos, formando uma "sopa primordial". Os blocos de construção poderiam ter se combinado em outras reações, formando moléculas maiores e mais complexas (polímeros) como proteínas e ácidos nucléicos, talvez em poças à beira da água.

 

Os polímeros poderiam ter se reunido em unidades ou estruturas capazes de se sustentar e se replicar. Oparin pensou que estas poderiam ter sido "colônias" de proteínas agrupadas para realizar o metabolismo, enquanto Haldane sugeriu que macromoléculas fossem incluídas em membranas para produzir estruturas semelhantes a células Os detalhes desse modelo provavelmente não estão corretos. Por exemplo, os geólogos agora acham que a atmosfera inicial não estava diminuindo, e não está claro se as piscinas à beira do oceano são um local provável para a primeira aparição da vida.

 

Mas a ideia básica - uma formação gradual e espontânea de moléculas ou conjuntos biológicos simples, depois mais complexos, e depois autossustentáveis - ainda está no centro da maioria das hipóteses das origens da vida hoje. Os cientistas agora acham que a atmosfera da Terra primitiva era diferente da configuração de Miller e Urey (isto é, não reduzindo e não sendo rica em amônia e metano). Então, é duvidoso que Miller e Urey tenham feito uma simulação precisa das condições na Terra primitiva.

 

Meteorito ALH84001, em exibição no Museu Smithsonian de História Natural.

 

No entanto, uma variedade de experimentos feitos nos anos seguintes mostraram que os blocos orgânicos (especialmente os aminoácidos) podem se formar a partir de precursores inorgânicos sob uma ampla gama de condições. A partir desses experimentos, parece razoável imaginar que pelo menos alguns dos blocos de construção da vida poderiam ter se formado abioticamente na Terra primitiva. No entanto, exatamente como (e sob quais condições) permanece uma questão em aberto. Moléculas orgânicas podem ter se formado espontaneamente de inorgânicos na Terra primitiva, Mas elas poderiam ter vindo do espaço?

 

A ideia de que moléculas orgânicas possam ter viajado para a Terra em meteoritos pode soar como ficção científica, mas é apoiada por evidências razoáveis. Por exemplo, cientistas descobriram que moléculas orgânicas podem ser produzidas a partir de precursores químicos simples presentes no espaço, sob condições que poderiam existir no espaço (alta irradiação UV e baixa temperatura). Também sabemos que alguns compostos orgânicos são encontrados no espaço e em outros sistemas estelares.

 

Mais importante ainda, vários meteoritos acabaram por conter compostos orgânicos (derivados do espaço, não da Terra). Um meteorito, ALH84001, veio de Marte e continha moléculas orgânicas com estruturas de múltiplos anéis. Outro meteorito, o meteorito Murchison, transportava bases nitrogenadas (como as encontradas no DNA e no RNA), bem como uma ampla variedade de aminoácidos. Um meteorito que caiu em 2000 no Canadá continha minúsculas estruturas orgânicas apelidadas de "glóbulos orgânicos". Cientistas da NASA acham que esse tipo de meteorito pode ter caído na Terra frequentemente durante o início da história do planeta, semeando com compostos orgânicos.

 

Assim, parece aos poucos que a vida é algo comum no universo e pode ser que ela surja de diferentes maneiras. E que o importante é ela existir. Abrindo um espaço filosófico gigantesco (imagine a ciência um dia provando ser a vida algo comum no universo e necessário e que ela existe de inúmeras maneiras. Não só da maneira que existe na Terra e que ela se transporta de um mundo a outro! Poderia assim ser a vida algo necessário ou melhor ainda, principal do Universo. Ou ainda: A vida é o próprio universo e sua parte consciente. O Observador - como mostra a física quântica, é indispensável. E ele quem decide onde e como as coisas vão acontecer e se comportar. E indo mais além ainda, a consciência nessa coisa toda é o que de fato assim existiria e ela viaja eternamente de uma realidade para a outra, de um universo para outro, de realidades paralelas infinitas onde existimos em inúmeras hipóteses... É! Aos poucos tudo começa a fazer sentido. Ciência e Filosofia se unem mais e mais e nos mostram a vida e a consciência como razão principal de tudo. Novos tempos já estão aí e nem tudo está perdido. O conhecimento nos livra assim desse grande vale da obscuridade e da ignorância chamado Terra.

 

- Imagens: Divulgação.

 

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Monte Uritorco:

OVNIs incríveis e a cidade perdida de Erks

Crenças populares dos anciãos locais, asseguram que a tribo assistiu luzes e transes e entidades cósmicas em todo o céu, atribuindo esse fenômeno para os espíritos dos mortos antigos que emergiam de suas sepulturas.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

07/04/2019

 

Registro de um autêntico disco voador sobrevoando a região de Uritorco

 

Um dos maiores mistérios da Argentina é o Monte Uritorco, na região de Córdoba, e a suposta cidade intraterrena de Erks, que estaria nas profundezas dessas montanhas misteriosas. Com quase 2000 metros de altura a colina Uritorco ergue-se majestosamente, nas pequenas cadeias montanhosas da província de Córdoba, Argentina. Antes da conquista da América, essa colina já era considerada sagrada pelos povos indígenas da época, os Comechingones.

 

Um dia comum em Uritorco

 

A tradição oral que vem a nós através das crenças populares dos anciãos locais, asseguram que a tribo assistiu luzes e transes e entidades cósmicas em todo o céu, atribuindo esse fenômeno para os espíritos dos mortos antigos que emergiam de suas sepulturas. Quanto maior a luz, mais energia o espírito mostraria. Eles também poderiam ver descendo a montanha homens que desapareceram entre as pedras sem deixar vestígios, aparentemente, esses seres vieram das profundezas da terra, para a suposta cidade intraterrena de Erks.

 

Segundo a lenda metafísica, no século XII, o cavaleiro Parsifal levou o Santo Graal, a Cruz dos Templários, e o Bastão de Comando na vizinhança da Sagrada Cerro Uritorco, a fim de se regenerar e transmutar o homem comum  para o homem de intelecto superior, a fim de completar um trabalho espiritual e metafísico de fraternidade entre os homens. 

 

Em 1934, Orfelio Ulises, após uma viagem de iniciação de oito anos pelo Tibete, acessou as informações secretas que existiam nos mosteiros milenares. Contate, o grande Lamas o instruiu sobre os mistérios da pedra sagrada, ele decidiu então fazer sua peregrinação para a América do Sul, onde teria sido telepaticamente guiado pelos monges para finalmente encontrar o lugar onde o bastão ou a Pedra da Sabedoria.

 

O objeto de 1,10m de comprimento, é uma peça polida de cor de basalto preto e foi construído faz cerca de 8000 anos atrás, por ordem do grande Cacique Voltan. O fenômeno UFO ganhou impulso em todo o mundo em meados dos de 1950, e antes disso, no início do século XX já se sabia sobre as coisas estranhas que aconteciam em Uritorco.

 

Oscar Correas, que na época tinha apenas 12 anos e se perdeu no local, pôde observar durante toda a noite, várias luzes que apareciam e iluminavam toda a colina. Em 1928, a mãe de Romilio Rivero, de 16 anos, passeava diariamente suas cabras na área de Terrones. Nas montanhas, ela podia ver por dois dias, um objeto brilhante com janelas. Obviamente, não poderia ser outra coisa senão um OVNI, já que a área de Los Terrones só pode ser acessada andando a pé e até mesmo em alguns locais escalando.

 

OVNI registrado em fotografia feita em Oritorco.

 

Em 1935, Manuel Reina e um amigo deixavam Charbonier uma aldeia vizinha, e de repente, numa curva do caminho, eles encontraram diante deles um ser em um terno brilhante ligado ao corpo como o plástico. Eles se viram paralisados e não puderam fazer outra coisa a não ser esperar que o estranho ser fosse embora dali.

 

Desde 9 de janeiro de 1986, Uritorco ganhou fama mundial devido a uma das maiores marcas supostamente deixadas por uma nave  extraterrestre na Serra do Passarinho, que faz parte do vale Ongamira. Ocorreu uma queimada de 122 metros de comprimento e 64 metros de largura. As testemunhas, Gabriel Gómez, de 11 anos de idade, e a idosa Esperanza Gómez, já falecida, puderam ver um OVNI que iluminava todas as montanhas desde a colina de Pajarillo até sua casa. De manhã, eles não só encontraram o rastro que a nave parece ter deixado, mas também observaram uma série de salgueiros amarelados, as folhas caindo depois, como se tivesse sido sugada toda a clorofila.

 

Em 5 de agosto de 1987, o fenômeno voltou a acontecer, quando um incêndio queimou 20 quilômetros de serra, e 122 metros dessa nova queimada de Pajarillo permaneceram intactos, sendo que os arbustos que estavam nele eram tão combustíveis quanto aqueles ao redor.

 

Na noite de 21 de janeiro de 1988, na colina Overo, outra nave deixou um rastro de 42 metros de diâmetro. Novamente houve testemunhas, mas com a diferença de que desta vez, o avistamento foi observado por incríveis 300 pessoas. O investigador UFO Jorge Suarez foi uma testemunha direta e teve o prazer de observar através de binóculos, que a nave era composta de várias luzes vermelhas que aumentavam de luminosidade produzindo uma série de relâmpagos iluminando uma grande parte da cordilheira. 

 

Mais um registro de OVNI em Oritorco.

 

Em setembro de 1991, na cidade de Carrizal uma nova marca de queimado de 12 metros de diâmetro, com uma temperatura de 340 graus Celsius apareceu. Muitas hipóteses foram formuladas para o fenômeno, como cinzas vulcânicas, depósitos de floração ou cal que tinha contatado o lençol freático, ou ainda, queda de meteorito. Mas nada foi confirmado, além do fato de que foi visto durante o dia OVNIs por lá de novo.

 

Estudos de engenheiros qualificados, confirmaram que a queimada continha pedras de quartzo. Na hora em que ocorreu o fenômeno, a temperatura teria aumentado para mais de 3.000 graus. Devido à quantidade de concentração de Pirita nas profundezas daquela área de montanha, em algumas áreas foi produzida uma série de alterações eletromagnéticas em bússolas, gravações ou na instrumentação de voos comerciais sobre a superfície.

 

Floro Sánchez explicou que foram encontrados balões na área e até um satélite de comunicação que ficava nos arredores da cidade de Copacabana, como se a área fosse um forte ímã de atração. É praticamente impossível encontrar entre os habitantes de Capilla del Monte, qualquer pessoa que não tenha visto luzes cruzando os céus. Aqui pode-se falar sobre OVNIs com tranquilidade, pois ninguém é pintado como um louco. Pelo contrário, as pessoas são muito solidárias e compartilham as experiências desses fenômenos.

 

Don Salvador disse que as manifestações de luzes na colina em frente de sua casa era algo frequente, por exemplo, em uma noite ele podia ver até 14 luzes em uma hora. Ele também disse que em uma determinada noite recente, foi capaz de observar uma grande luz branca do tamanho de uma lua que fez movimentos rápidos na forma de uma cruz e depois desapareceu.

 

Um caso semelhante também foi testemunhado por Isabel Naitana em seu carro uma noite em Los Terrones, uma grande luz do tamanho de uma bola de futebol se aproximou de seu carro fazendo movimentos cruzados muito rápidos, depois desapareceu.

 

Juan Kravchenco, um ecologista de Capilla del Monte, contou que, num acampamento na zona de Huertas Malas, o seu pai, que não acreditava muito nestas questões, foi quem soou o alarme pela presença de uma nave que descia vertiginosamente das colinas para onde eles estavam, praticamente de pé em cima deles, então retornando ao mesmo lugar de onde eles vieram.

 

Concepção artística da cidade intraterrena de Erks.

 

A hipotética civilização de Erks

 

No morro Alfa, o guia turístico Favio Cepeda e mais de 30 turistas puderam testemunhar, à noite, um objeto redondo muito brilhante que fazia os movimentos circulares emanarem clarões, quando de repente, viram uma irradiação muito forte como se houvesse uma grande explosão, então o objeto desapareceu diante da visão expectante de todos os presentes.

 

O pesquisador ufológico Jorge Suarez disse que foram avistados nos últimos anos, naves na forma de tubos muito brilhantes, com deslocamentos verticais ou horizontais, e luzes que por sua trajetória pareciam colidir com as colinas e que inexplicavelmente desaparecem sem deixar vestígios, como se fossem introduzidos em uma dimensão desconhecida. A metafísica fala da cidade intraterrestre de Erks, uma palavra que corresponde à linguagem cósmica, e de acordo com a ciência hermética, onde o futuro trabalho de regeneração da espécie humana terá lugar. Dentro estaria o Templo da Esfera e os três espelhos através dos quais há uma troca cósmica de dados com todas as galáxias e que também pode acompanhar em detalhe a vida de todo ser humano que habita este planeta, especialmente aqueles que estão no processo de desenvolver um intelecto superior de acordo com as leis da harmonia cósmica.

 

A cidade de Erks é mencionada como uma cidade metafísica, E isso teria algo a ver com Uritorco, pois milhares de pessoas na área ouviram de diferentes maneiras ao longo de todos esses anos, estranhos barulhos e movimento do chão. da terra.

 

Que explicação teria aquelas explosões trovejantes e altas de som grave? De onde vêm os sons que se assemelham a martelos pneumáticos como se houvesse uma máquina de fábrica trabalhando por baixo? Como entender esses barulhos de engrenagens como se houvesse imensos portões que abrem e fecham. Ali poderia ser  uma cidade  ou um porto extraterrestre para naves e viajantes do tempo e como nós ainda não temos conhecimentos, eles não entram em contato direto conosco, mas deixam alguns rastros visíveis, pois saberiam que  faríamos uma ideia e só haveria um contato oficial quando o grande contato oficial com outras civilizações já tivesse sido feito. 

 

Bento Pomponio, que vive com a família na base do Cerro Uritorco, disse que em uma curva da estrada de terra que vai de Capilla del Monte para La Toma, alguns Veículos inesperadamente sofrem uma frenagem, como algo que os estanque para trás, arrastando em vários metros os veículos.

 

Incrível nave se aproximando do Monte Uritorco.

 

Um lugar que parecia não ficar milhares de anos atrás, por sua natureza irradia uma primitiva pureza primitiva é Huertas Malas, sobre algumas das estrelas, elfos e ondinas. Bento XVI com sua família foi uma testemunha direta da presença desses pequenos seres que cruzaram seu caminho.

 

Também nas paisagens da terra, podem ser emitidos um halo de núcleos em pessoas e luminosidades acima das suas cabeças. Entre os pesquisadores e metafísicos, algumas entradas ou túneis introduzidos a Erk estão no cancioneiro popular local. A lenda   diz   que a misteriosa cidade de Erks tem como propósito uma abertura de consciência para despertar um novo homem na humanidade e, de acordo com as estatísticas do turismo, o número de visitantes ao local aumenta consideravelmente.

 

Chama a atenção no local a mudança no psicológico que apenas a vista do Monte Uritorco causaria. Despertando um tipo de emoção superior nas pessoas que passam por ele, levando-as a ter sonhos e sentimentos tão profundos que até as lágrimas dos olhos podem brotar.

 

- Imagens: Divulgação.

 

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Anak Krakatoa:

À espera de uma tragédia?

A nova erupção do vulcão Krakatoa, poderá atingir toda a Terra? Elevando-se 1.200 pés acima do silêncio tropical do Estreito de Sunda na Indonésia, um dos vulcões mais terríveis que o mundo já conheceu começou a se mexer mais uma vez.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

25/03/2019

 

 

Beleza natural: o fotógrafo Marco Fuller captura uma tempestade que passa sobre o cone de fogo do Krakatoa.

 

Após 136 anos da primeira vez em que o poderoso Krakatoa mostrou a Terra para que veio, aos poucos ameaça retornar. Em 1883, mais de 36.000 pessoas morreram mundo afora quando o Krakatoa entrou em erupção - hoje, milhares de agricultores moram perto do vulcão. A bomba relógio explosiva que quase acabou com o planeta e com a vida na Terra está localizada no Estreito de Sunda, entre Java e Sumatra. Com uma força explosiva 13.000 vezes maior que o poder da bomba atômica que aniquilou Hiroshima, a erupção de 1883 do Krakatoa matou mais de 36.000 pessoas e alterou radicalmente o clima e as temperaturas globais durante anos depois.

 

A erupção foi tão violenta e catastrófica que nenhum vulcão ativo nos tempos modernos chegou perto de rivalizar com ela, nem mesmo a espetacular erupção do Mount Saint Helens nos EUA em 1980. Agora, quase um século e meio depois, estamos perto de sofrermos um apocalipse que novamente vem de baixo? Aliás, o mito do inferno que cheira a enxofre, tem fogo por todo lado e que fica debaixo da terra nasceu com certeza dos vulcões. O professor Jon Davidson, diretor de Ciências da Terra na Universidade de Durham e um vulcanologista que estudou o Krakatoa de perto diz: ''Nunca seremos capazes de prever plenamente as grandes e incomuns erupções, precisamente porque são incomuns". Caso o Krakatoa voltasse a ocorrer com tanta força e fúria, o impacto seria muito mais devastador do que o que foi experimentado no século XIX. Registros oficiais da época mostram que a erupção de 1883, juntamente com um enorme tsunami que ela gerou, destruiu 165 vilas e cidades, danificou seriamente mais 132 e matou 36.417 pessoas.

 

Infame: Anak Krakatoa causou 36.000 mortes após uma erupção violenta em 1883 – foi o maior número de mortes humanas causadas por um vulcão.

 

Quase 150 anos depois, a região onde o Krakatoa está situado entre as ilhas de Java e Sumatra, no arquipélago indonésio, é mais densamente povoada, com pequenos agricultores atraídos pelos ricos e férteis solos vulcânicos da região. Não é inconcebível que centenas de milhares de pessoas possam ser mortas se houver outra erupção maciça.

 

O Krakatoa teve um efeito extraordinário no planeta na última vez. As temperaturas globais médias após a erupção caíram até 1,2 ° C, quando as enormes quantidades de dióxido de enxofre bombeadas para a atmosfera resultaram em nuvens que refletiam uma quantidade maior de luz recebida do sol. E o mais apavorante é que esses vulcões repetem explosões como a de 1883, muitas vezes durante sua longa existência. E pode ser que também ocorra de o Krakatoa voltar a ser realmente perigoso quando atingir o tamanho que tinha sido em 1883. Era duas vezes mais alto do que agora. Pois após a gigantesca erupção ele mesmo acabou se autodestruindo-se. Porém, nada garante que uma nova e terrível erupção não possa ocorrer a qualquer momento. Por exemplo.  Na manhã de 20 de maio de 1883, um navio alemão, o Elizabeth, relatou ter visto uma coluna de cinzas e fumaça subindo sete milhas acima da ilha de Krakatoa.

 

Fazia dois séculos desde que tinha havido uma erupção gigante anterior. Nos meses seguintes, a fumaça, os ruídos e a expulsão de cinzas continuaram. Longe de levar os moradores locais a evacuar a área, esses fogos de artifício naturais resultaram em festivais.

 

Tudo isso mudou pouco depois do meio-dia de 26 de agosto, quando a primeira de uma série de grandes explosões enviou detritos atirando 22 milhas no ar. Então, às 5h30 do dia seguinte, quatro enormes erupções levaram dois terços da ilha para o mar. "Foi uma mistura potente de magma e água do mar que tornou a erupção tão explosiva", diz o professor  Jon Davidson. "A água conseguiu acessar a câmara de magma e com isso explodiu a ilha."

 

Cinco milhas cúbicas de pedras-pomes, cinzas e pedras foram expelidas, enquanto as mega-erupções eram tão altas que foram ouvidas a mais de 1.900 milhas de distância em Perth, na Austrália Ocidental, e mais de 4.500 milhas de distância, no Sri Lanka.

 

A impressão de um artista da histórica erupção do Krakatoa em 1883.

 

Originalmente 2,667ft de altura, o Krakatoa desmoronou a 820ft abaixo do nível do mar. Cerca de 4.500 pessoas foram mortas e numerosas aldeias foram destruídas, mas muito mais devastador foi o subsequente tsunami de 130 pés de altura. Em Java, a onda se espalhou rapidamente para dentro . Á cinco quilômetros da costa perto da cidade de Merak, um sobrevivente descreveu o momento em que a onda atingiu a manhã de segunda-feira. "Vimos uma grande coisa negra vindo em nossa direção. “Era muito alto e logo vimos que era água. Árvores e casas foram lavadas. Houve uma corrida geral para subir em um determinado lugar. Isto causou um grande alvoroço, e um após o outro fomos todos lavados e levados pelas águas impetuosas”, disse ele.

 

Mais de 90% das vítimas pelo Krakatoa morreram pelo tsunami. Nos anos após a erupção, a área ao redor do Krakatoa estava silenciosa. No entanto, em 1927, o vapor e a rocha foram vistos borbulhando na água, e logo o Anak Karakatoa - ou a "Criança de Krakatoa" em javanês- começou a se elevar acima do mar.

 

Ameaça: brasas brilham na superfície do cone recém-ativado vulcão, fazendo com que os moradores se preocupem com o surgimento de outra erupção.

 

Em novembro de 2007, o vulcão começou a erupção violenta novamente, mas os ilhéus pensaram que haviam escapado de outro desastre potencial quando tudo ficou em silêncio em 2008.

 

Em 2009 o Anak Krakatoa começou a roncar novamente. As erupções tornaram-se tão ferozes que iluminaram nuvens aéreas e provocam tempestades violentas.

 

Alguns, como o professor Davidson, são céticos sobre outra erupção maciça acontecendo em breve. "Não há magma suficiente", diz ele. Em vez de fazer previsões como esta, é responsabilidade dos cientistas fazer o que puderem para minimizar o risco para aqueles que vivem nas proximidades. Isso é algo que estamos melhorando.

 

Em julho de 2018, uma pequena erupção do Anak Krakatoa, provavelmente uma que seria classificada como 0 ou 1 no Índice de Explosividade Vulcânica.

 

Essa escala mede a quantidade de material que sai de um vulcão e aumenta exponencialmente, com 0/1 sendo típico de erupções havaianas, e 8 sendo cataclísmico, como a erupção de Yellowstone há 630 mil anos.

 

Sem resultar em uma erupção maior, isso ocorre com uma frequência diária a vários anos.

 

No entanto, é possível que, se mais magma entrar no sistema, o vulcão entre em erupção em uma escala maior. Como o Anak Krakatoa é cercado por água, há uma interação ainda maior de água e materiais vulcânicos quentes, que produzem mais vapor e uma erupção de aparência bagunçada. A colisão no ar de rochas fragmentadas, cinzas vulcânicas e água pode criar uma carga estática.

 

O vulcão em si é obscurecido pela coluna de erupção.

 

O raio não desce das nuvens de tempestade, mas sim da própria coluna de erupção descarregando a energia estática através de um processo chamado separação de carga. Agora, no fim de 2018, a nova fase da atividade eruptiva do Anak Krakatoa veio com uma tragédia incomum na forma de um tsunami que levou várias vidas.

 

Com os dados atualmente disponíveis, parece que o tsunami que atingiu o extremo oeste da ilha de Java pode ter sido o resultado de um colapso de parte do Krakatua que provocou um deslizamento de rochas submerso.

 

Esse deslocamento de rochas provavelmente gerou o tsunami mortal.

 

- Imagens: Marco Fulle/Barcroft Media e Getty Images.

 

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Lins-SP:

O contato da enfermeira Maria Cintra

O caso ufológico de Maria Cintra e a incrível associação com linguagem da Ilha de Java.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

18/03/2019

 

Fato inusitado no hospital: enfermeira recebe uma estranha mulher, que não se comunica direito, mas dá a entender que desejava água. Ela recebe o líquido, abraça a enfermeira, agradece com uma palavra desconhecida e embarca em objeto voador.

 

Na madrugada do dia 25 de agosto 1968, aconteceu em Lins (SP), um dos episódios mais espetaculares na história da Ufologia brasileira. No dia anterior, o médico de plantão do hospital psiquiátrico e seus funcionários havia visto uma bela e incrível bola luminosa a vagar pelo céu noturno.

 

Por volta das 4h30m da madrugada, a servente Maria José Cintra, residente no hospital local, estava sentada na cama rezando um terço, como fazia habitualmente ao acordar. Até que ela ouviu lá na rua um estranho barulho. Como um carro freando.

 

Ela conta, “Abri a persiana e vi, embaixo, uma senhora parada. Perguntei se era caso de internamento e, como não respondia, vesti minha capa de contágio, desci as escadas e abri a porta. Voltei a perguntar se era caso de internamento. A mulher enrolou a língua e não entendi nada. Depois deu-me uma garrafa muito bonita, toda brilhante e trabalhada, e fomos juntas até o bebedouro, que fica no saguão. Quando chegamos, prosseguiu, ela tirou, não sei de onde, uma canequinha, encheu de água e bebeu. Depois, ficou observando os carros do administrador e do médico de plantão, que costumavam ficar estacionados na entrada. Voltamos juntas dali, enquanto ela segurava a garrafa e a caneca numa mão e com a outra batia no meu ombro dizendo: Embaur, Embaur”.

 

Maria Cintra trabalhava há anos no hospital e era muito querida por todos ali, apesar de ser humilde e mal saber assinar o nome. Ela contava e repetia a história com uma convicção impressionante: “Ao invés de sair normalmente. A mulher entrou pelo canteiro. Foi aí que despertei, que vi um aparelho flutuando no chão, parecendo uma pera, tendo outra pessoa dentro, que deu a mão para a mulher entrar por uma abertura. O objeto fez um zumbido e decolou na vertical”, afirmou ela.

 

A servente, traumatizada, começou a andar para trás, como que dando as costas para aquela estranha carruagem, com aquelas duas pessoas estranhas...

 

“Quando cheguei na porta e vi o aparelho desaparecer, comecei a gritar desesperada. Fiz um barulhão que quase todo mundo acordou, comecei a chorar e a fazer xixi na escadaria! Fui para o meu quarto toda molhada, fiquei rezando na cama. Estava estarrecida com o que me ocorrera.”

 

As marcas deixadas pelo aparelho estavam bem visíveis e eram similares a outras encontradas em todo o mundo.

 

Maria Cintra ainda relatou que a mulher era como uma pessoa normal, de cor branca, aparentando uns 30 anos de idade, estatura média, vestia uma capa de manga comprida que cobria a cabeça como túnica e um cinto cor de chumbo.

 

Os oficiais da FAB retiraram amostras do local da aterragem, mandando-as para o Instituto Tecnológico da Aeronautica (ITA) em São José dos Campos. Após um longo tempo não voltou a crescer nada no local. Uma coisa muito chamativa (entre tantas) neste caso é o que a alienígena disse para Maria Cintra antes de ir e enquanto abraçou-a: misteriosa expressão “Embaur, Embaur”. Essa palavra no idioma javanês, falado na mítica Ilha de Java, na Indonésia, significa: um abraço! A palavra, pronuncia-se EMBAUR, só que o correto é escrever: EMBAUSSUR, Na Indonésia, também em Java, existe o templo de Borobudur, onde existem vários sinos e um Buda em uma plataforma redonda.

 

O templo significa o caminho da iluminação e é esculpido em uma montanha de pedra. Borobudur é na verdade um gigantesco livro esculpido em três dimensões. Com figuras de pedra criadas para as pessoas que não sabiam ler. A construção do templo começou no ano 760 d.C. e levou 50 anos para ser construído. As mais de um milhão de pedras do monumento, foram extraídas dos leitos dos rios ali perto. As pedras encaixam-se umas nas outras de um jeito tão perfeito que mesmo sem argamassa lembram os encaixes das pedras das pirâmides do Egito.

 

Detalhe do antigo templo na Ilha de Java.

 

Há outros monumentos envoltos em mistérios e muitas vezes associados também com OVNIs. Sabe-se muito pouco da vida das pessoas que criaram Borobudur. Aparentemente, eram prósperos fazendeiros. Menos de 200 anos após o término de Borobudur a civilização desapareceu misteriosamente. Alguns registros posteriores falam de uma grande calamidade como um grande terremoto ou uma erupção vulcânica gigante. 

 

A vegetação tomou conta de tudo e o local foi reencontrado novamente por um engenheiro holandês por volta de 1914. A arquitetura de Borobudur espelha o caminho budista para a sabedoria e a iluminação. O formato dele é o estupa, o sepulcro sagrado. Igual existe no cristianismo a cruz. Ele contém os restos de alguém que tenha alcançado a iluminação. Visto de cima ele lembra antigos padrões sagrados denominados mandalas. Objetos de meditação para alcançar a luz. Buda fica dentro de um dos vários sinos lá presentes. Curioso que Maria Cintra disse que viu a extraterrestre entrando dentro de algo como um uma pera ou sino, onde havia lá dentro um homem. Tem o fato do agradecimento e o abraço da alienígena e a palavra que ela disse que significa “Um abraço”' em possível javanês.

 

Há ainda entre outras curiosidades o fato de o povo antigo daquela região do templo ter desaparecido. Deve haver uma ligação entre tudo isso. Teria esse povo ido embora para as estrelas e regressara à Terra de vez em quando? Seriam além de astronautas, possíveis viajantes do tempo e a água poderia servir como uma espécie de combustível para a nave? Não podemos esquecer que o hidrogênio é considerado uma das energias do futuro e a água leva hidrogênio e oxigênio e várias aparições de OVNIs são vistas próximas a rios e afins. As coisas se encaixam dessa forma e passamos a ver que os povos de outras civilizações já nos visitaram no passado mesmo e existe assim uma conexão destes com nosso passado e futuro.

 

O caso de Maria Cintra foi muito famoso nos anos 60 e virou até peça de anúncios de produtos. Maria Cintra e seu caso foram estudados inclusive pelo exército brasileiro e sabe-se lá o que foi feito com as informações e a quais conclusões se chegara. Procurado por uma equipe da TV Record recentemente, a direção do hospital não se pronunciou. Um senhor com mais de 90 anos da cidade lembra-se com perfeição do caso e contou para a mesma reportagem que por aqueles dias as pessoas tinham medo até de sair de casa.

 

Existe o relato de outra aparição ufológica anterior a essa alguns dias antes na mesma cidade de Lins. Na mesma noite que Maria Cintra teve o contato ufológico, Leôncio Nunes Viana, de 44 anos na época, paciente do mesmo hospital e ocupante da cama 59, contou que foi ao banheiro naquela noite, pois não conseguia dormir devido sua doença tuberculose, e ao voltar, ele se sentou na cama com os pés sobre uma cadeira.

 

Nesse momento, ele viu assustado uma luz amarela que iluminava sua janela e parte da sala. O objeto irradiou luzes que variavam entre amarelo, verde e vermelho. Estava a uma distância de cerca de 150 metros e a uma altura de cerca de um metro e meio no solo. Ele disse que a parte inferior era redonda e coberta por uma cúpula transparente (em formato de sino) e ranhurada, como uma cesta de papel. Havia três pessoas perto do dispositivo usando roupas brancas e com movimentos lentos. O fenômeno durou alguns minutos e a luz desligou-se mais tarde.

 

- Imagens: Divulgação.

 

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Transcomunicação Instrumental:

O contato entre vivos e mortos

A incrível história do italiano que fala com mortos através de seu rádio.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

10/03/2019

 

O pesquisador italiano Marcelo Bacci e seu rádio, usado para manter contato com o mundo dos mortos.

 

Na década de 1860, o físico escocês James Clerk Maxwell previu a existência de ondas de rádio. E 30 anos depois, em 1895, um inventor italiano chamado Guglielmo Marconi provou que a comunicação por rádio era possível enviando e recebendo o primeiro sinal de rádio na Itália.

 

Menos de 10 anos depois, em 1902, Marconi mostrou a primeira transatlântica radiofônica de rádio telégrafo da Inglaterra para a Terra Nova (América) e, a partir daquele momento, o mundo nunca mais seria o mesmo. De repente, tivemos uma maneira de nos comunicar em tempo real, com alguém a milhares de quilômetros de distância.

 

Por mais maravilhoso que tenha sido, muitas pessoas nunca poderiam imaginar que as ondas de rádio acabariam por apoiar o contato com outras faixas da consciência humana, incluindo a do mundo espiritual.  Logo, tornou-se o desejo de muitos inventores criar uma máquina que pudesse preencher a lacuna entre os vivos e os mortos, possivelmente o mais famoso foi Thomas Edison. Ele acreditava fortemente que tal dispositivo era possível e realizou muitas sessões secretas com colegas cientistas, na tentativa de aperfeiçoar sua máquina.

 

Em uma declaração em 1930, Thomas Edison anunciou que o dispositivo que ele criaria "não funcionaria por nenhum meio oculto, misterioso, religioso ou estranho, empregado pelos chamados ‘médiuns’, mas por métodos científicos". Ele prosseguiu dizendo: "Estou engajado na construção de um desses aparelhos agora, e espero poder terminá-lo antes de muitos meses". Ironicamente, Edison morreu antes de aperfeiçoar seu dispositivo de transcomunicação instrumental, mas sua ideia ficou conhecida como "telefone do espírito" e se tornou uma sensação da mídia.

 

Thomas Edison também se dedicou às pesquisas de transcomunicação.

 

Já em 1949, um italiano com o nome de Marcello Bacci assiste a uma sessão mediúnica em Londres, que irá mudar o curso de sua vida. Bacci viria a ser conhecido como o homem que ofereceu ao mundo algumas das evidências mais fortes possíveis, não apenas da sobrevivência da alma, mas de sua capacidade de continuar se comunicando diretamente com os vivos.

 

Marcello Bacci, de Grosseto, nascido na Itália, começou a discar vozes espirituais através de seu rádio a vácuo na década de 1960, através de um experimento conhecido como Método de Voz Direta por Rádio (DRV). O DRV é um método que procura obter comunicações anômalas diretamente através dos alto-falantes dos rádios.

  

Os primeiros experimentos de Bacci foram realizados usando as mesmas metodologias de experientes famosos da época, como Friedrich Jürgenson e Konstantin Raudive.

 

Frequentemente, as entidades contatadas podem se referir aos ouvintes pelo nome, responder às perguntas diretamente e fornecer informações detalhadas aos entes queridos, coisas que somente   seus parentes falecidos e eles sabem. As experiências de Bacci são realizadas na presença de muitas pessoas, em sua casa, às vezes até 70 em um determinado momento. Para aqueles que assistem às suas sessões, não há dúvida alguma de que estão em comunicação direta com alguém no mundo espiritual, pois afirmam que suas vozes são instantaneamente reconhecíveis.

 

Para ouvir as vozes espirituais, Marcello constantemente ajustava os botões enquanto sintoniza o ruído branco da banda de ondas curtas (entre 7 - 9 megahertz).

 

Ele sintoniza o ruído branco que é a banda livre. Ao girar os botões para a frequência certa, vozes espirituais podem ser ouvidas através do alto-falante transmitindo mensagens. Os participantes muitas vezes podem detectar imediatamente que é a voz do seu amado. A comunicação pode variar de 10 segundos até um máximo de 4 minutos. As vozes espirituais são claras e diferem umas das outras acusticamente, depois que a comunicação termina, a estática normal do rádio retorna como um rádio comum. Após exaustivos testes, os cientistas estão completamente convencidos de que suas vozes espirituais não são uma farsa.

  

A jovem Chiara Lenzi, cuja voz veio do outro lado: cientificamente, seria ela mesma.

 

Os cientistas usaram um software usado pelo FBI para conduzir a análise de impressão por voz. Como uma impressão digital, a análise de voz pode ser usada com quase certeza para detectar a identidade do interlocutor. Gravações de voz foram obtidas de parentes de seus entes queridos quando estavam vivos, e analisadas contra as supostas vozes espirituais vindas do rádio. De tempos em tempos, essas vozes espirituais provaram ser quase idênticas, como uma voz, a da jovem falecida Chiara Lenzi, combinando com uma precisão de 97%.

 

Especialistas afirmam que não há como uma voz que corresponde a uma precisão de 97% pode ser outra pessoa, além da pessoa em questão. Durante as observações científicas, foi tomado especial cuidado para ver se alguma forma externa de dispositivo de transmissão estava sendo usada e os cientistas incluíram o rádio de Marcelo Bacci em um gabinete especial que impedia qualquer forma de penetração externa de ondas de rádio. Colocaram o rádio em uma gaiola de Faraday e isso não fazia diferença para o resultado da máquina, ainda transmitia vozes e mensagens.

 

O professor Mario Salvatore Festa (Professor de Física da Universidade de Nápoles) levou as coisas a um passo adiante em suas tentativas de explicar como funcionaria o rádio de Marcelo Bacci.

 

Durante uma sessão de comunicação em particular, quando as vozes espirituais estavam sendo recebidas, o professor Festa removeu duas das válvulas do rádio de Marcello Bacci, que deveriam efetivamente ter desativado o rádio. As vozes espirituais continuaram a se comunicar. Ele removeu a bateria do rádio, mas as vozes espirituais continuaram a se comunicar através dos alto-falantes e as mensagens ainda podiam ser claramente ouvidas para o espanto de todos os presentes. Quando Festa colocou seu ouvido contra o alto-falante, ele não tinha dúvidas de que a voz estava vindo pelo rádio.

 

Mas como isso seria possível? Uma teoria é que Bacci está agindo como um meio, e enquanto não entra em transe (Bacci sempre permanece no controle de seu dispositivo) tem sido sugerido que é ele quem está agindo como o verdadeiro dispositivo de comunicação, transmitindo a energia e as personalidades de um médium àqueles no mundo espiritual, através de seu contato com o rádio. Esse pode ser o caso, pois os pesquisadores que pediram a Bacci para deixar a sala e deixá-los tentar contato através do rádio não tiveram sucesso. Desde então, concluiu-se que, para que ocorra a comunicação espiritual, Bacci deve estar presente. É claro que isso é algo que os céticos argumentam ser suspeito, entretanto, como já mencionado, ninguém foi capaz de refutar as habilidades do rádio.

 

Bacci mantém fitas de cada sessão em um gabinete cheio com mais de 20 anos de gravações.

 

Os espíritos que falam através do rádio de Marcelo Bacci transmitiram não apenas mensagens pessoais para suas famílias e amigos, mas alguns até mesmo deram uma visão da vida após a morte, dando esperança e conforto a muitos, e parece que não é apenas o mundo dos vivos que ganha conforto nessas sessões, mas também em espírito.

 

O que se segue é uma transcrição de uma das sessões de Bacci em que um espírito traz esta mensagem: "Certas pessoas aqui não são movidas pela fé, mas por curiosidade. Muitos de vocês aparentemente vêm aqui em busca de um sinal. Passe sua vida com sabedoria e reflita cuidadosamente sobre esses eventos extraordinários. Caro Bacci, é um privilégio maravilhoso estar aqui perto de você em uma sala tão escura e íntima. É lindo de sua parte dar hospitalidade aos espíritos. Para as mães aqui, que não entendem corretamente o que eu tenho dito, a vida não termina na terra quando você morre, não se esqueça disso. Haverá um novo mundo. Deixe de lado suas incertezas, suas dúvidas, suas ansiedades. Queridos filhos, olhem para mim, eu estou vivo aqui" (traduzido do italiano).

 

Bacci mantém fitas de cada sessão em um gabinete cheio com mais de 20 anos de gravações. Esta declaração vem novamente de uma sessão: 'Agora eu posso lhes ver: Eu estou na frente daqueles meus queridos amigos que estão me ouvindo. Tudo isso desperta em mim uma sensação de profunda alegria. Esta meia hora passada foi um grande conforto também para nós; todos os nossos amigos sabem o seu nome. (traduzido do italiano).

 

Seja qual for a verdade, Marcello Bacci é considerado um dos maiores especialistas mundiais emTCI, e é uma das poucas pessoas no campo da pesquisa paranormal que nunca recebeu nenhum feedback negativo ou evidência contra suas alegações. Então, se cientistas, pesquisadores e especialistas de todo o mundo não podem "desmascarar" o rádio de Bacci; na verdade, pelo contrário, ficam espantados com isso, não deveríamos todos tomar um momento para considerar a possibilidade de que isso possa ser um fenômeno real, seja crente ou cético? Bacci é um senhor de incríveis 92 anos de idade. Existe um vídeo mostrando muita coisa que aqui foi dita no YouTube. Ele está, inclusive, traduzido em português nas legendas.

 

A transcomunicação é possível através de várias técnicas. Usa-se também rádio, TV, computador, softwares etc. No Brasil uma das principais expoentes da técnica é Sônia Rinaldi [leia sua entrevista ao portal UFOVIA em 2006] que, inclusive, já teria conversado com Nikola Tesla. O trabalho de Sônia é muito conceituado e ela também recebe vozes e imagens incríveis e seu trabalho é conhecido internacionalmente.

 

Um casal de Luxemburgo fez vários experimentos de vídeo nos anos 80. Suas imagens em vídeo também são espetaculares. Muita gente pratica a transcomunicação. É algo que está acessível a todos. Obviamente que existem muitas fraudes, mas o fato de ser estudada por diversos cientistas e pesquisadores sérios mostra que a coisa é verdadeira e provoca polêmica, pois mexe com diversos paradigmas.

 

Existem diversas técnicas de comunicação com esses seres que viveriam em universos paralelos, realidades paralelas, outros mundos. Seriam pessoas falecidas, mas que seguem suas vivas em outras dimensões. Algo que a própria física quântica mostra ser possível e plausível, como a existência cada vez mais evidente destas outras realidades, universos paralelos e afins.

 

Estamos numa nova era, sem dúvida, a da comunicação com outras realidades. E parece mesmo que a tecnologia é mais importante do lado de lá.  As gerações são feitas com tecnologias mais avançadas que a nossa o que possibilita - como no caso do rádio de Marcello Bacci, a comunicação via cérebro do operador, que pode servir como uma espécie de antena. Parece assim, que como seres vivos temos uma alma, o que possibilita a comunicação. Ajuda a aperfeiçoar nossa alma para essa comunicação pelos meios eletrônicos.

 

As mais recentes pesquisas de ponta da ciência que estudam a alma apontam para isso, como a dos pesquisadores Hammerof e Roger Penrose, um médico e outro físico. Roger Penrose é considerado um dos maiores cientistas de nossa era. Essas pesquisas afirmam que a alma nada mais é que informação dos microtúbulos do cérebro. Quando morremos esta informação volta assim para o universo indo para outros locais. E ela seria assim algo inerente ao tecido do próprio cosmos. Dessa maneira fica um pouco mais fácil de entender apesar da imensa e terrível compreensão dos microtúbulos e sua complexidade bem como a alma em questão, de entender como a alma do operador serve de antena, tornando-se então, um intermediário importante.

 

* Com informações do blog Hd Paranormal.

 

- Imagens: Divulgação.

 

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O Caso das Máscaras de Chumbo

Mistério cada vez mais esclarecido?

A misteriosa morte de dois técnicos em eletrônica na cidade de Niterói em 1966 sugere que estavam envolvidos com experimentos desconhecidos e alguns acreditam que estariam envolvidos em contatos com extraterrestres.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

1º/03/2019

 

Os corpos foram encontrados em um local ermo, no alto de um morro e entre os objetos achados ao redor havia duas estranhas máscaras de chumbo.

 

O caso das Máscaras de Chumbo é bem conhecido no Brasil. Nossa intenção aqui é revisitá-lo, apresentando algumas das tantas possibilidades e evidências deixadas por trás dessas duas mortes. No sábado, 20 de agosto de 1966, dois homens foram encontrados mortos no alto do Morro do Vintém, no bairro Santa Rosa, em Niterói, Estado do Rio de Janeiro. Nenhum sinal de violência ou luta corporal. Os corpos estavam próximos, um ao lado do outro, deitados de costas no chão, em cima de uma espécie de "cama" feita com folhas de Pitomba, uma espécie de palmeira, as quais foram cortadas com alguma faca ou algo similar. 

 

Os corpos estavam bem vestidos com ternos limpos e com capas de chuva. Quando foram encontrados já estavam em adiantado estado de putrefação. Do lado dos corpos um estranho marco de cimento, uma garrafa de água mineral magnesiana, uma folha de papel laminado que foi usada como copo, um embrulho de papel com duas toalhas, um par de óculos pretos com uma aliança em uma das hastes, um lenço com as iniciais "MAS", duas toscas máscaras de chumbo, um papel com equações básicas de eletrônica como a lei de Ohm, que envolvia potência, tensão, corrente e resistência. Havia também um estranho papel com a seguinte mensagem: 16h30: Estar no local determinado. 18:30: ingerir cápsula. Após efeito, proteger metais. Aguardar sinais-Máscara.

 

No bolso de Manuel, um dos mortos foi encontrado um maço de cigarros da marca Continental, praticamente no fim. Quem fuma pode perceber que e misteriosa experiência que levou os dois homens à morte estava programada para ser curta, pois se fosse longa e tivessem que passar a noite no alto do morro, provavelmente, ele teria levado um maço extra.

 

A autópsia realizada nos corpos, pelo médico legista Dr. Astor Pereira de Melo, nada revelou como a "causa-mortis", pois não havia sinal de violência, de envenenamento, de distúrbios orgânicos e total ausência de contaminação por radioatividade. Foram realizados diversos exames toxicológicos, em diversos pedaços das vísceras e todos deram negativos.

 

As duas vítimas

 

Os documentos que portavam as vítimas permitiram facilmente identificar que eram os sócios radiotécnicos Miguel José Viana, 34 anos e Manoel Pereira da Cruz, 32 anos, moradores na cidade de Campos dos Goitacazes, no Estado do Rio de Janeiro. Os exames grafotécnicos realizados nos bilhetes provaram que a caligrafia era de Miguel José Viana. E para ser tudo mais fenomenal ainda, na noite em que os radiotécnicos morreram, em 17 de agosto de 1966, uma quarta-feira, várias testemunhas telefonaram para a Polícia informando que viram um disco voador no alto do Morro do Vintém. Seria um estranho objeto, de formato arredondado e com um halo de luz intensa. Segundo relatos, o objeto esteve sobrevoando o local, onde foram encontrados os corpos.

 

Entre as 14h30 até o instante em que ambos morreram, a Polícia descobriu que eles passaram em uma loja de componentes eletrônicos, onde eram fregueses, a Fluoscop, situada à Travessa Alberto Vitor, 13, no Centro de Niterói. Passaram em uma outra loja e compraram capas de chuva. Passaram em um bar, situado à avenida Marquês do Paraná e compraram uma garrafa de água mineral magnesiana, não esquecendo de pegar o comprovante do vasilhame, para poder devolver na volta. A pessoa que os atendeu, neste último estabelecimento, disse que Miguel parecia estar nervoso e a toda hora consultava as horas no relógio. Aquele dia estava chuvoso e escurecendo rapidamente.

 

O vigia Raulino de Matos, morador no local, viu quando Manoel e Miguel chegaram ao pé do morro em um jipe, juntamente com outras duas pessoas, até hoje não identificadas. Manoel e Miguel desceram do jipe e subiram o morro a pé.

 

Na manhã de 18/08/1966, quinta-feira, um garoto de 18 anos, Paulo Cordeiro Azevedo dos Santos, que estava caçando passarinhos, viu os corpos e avisou o policial Antônio Guerra, que servia na radiopatrulha. Posteriormente, esse policial foi ouvido pelo delegado Venâncio Bittencourt, que comandou as investigações, para saber porque demorou dois dias para ir ao local onde foram achados os cadáveres. Especulava-se que o guarda ou outra pessoa teria revistado os cadáveres, para se apropriar do dinheiro, mas nada ficou comprovado.

 

Os radiotécnicos Miguel José Viana, 34 anos e Manoel Pereira da Cruz, 32 anos, moradores na cidade de Campos dos Goitacazes.

 

Bilhete

 

Em 20/08/1966, sábado, dois dias depois, por volta das 18h, um garoto também de 18 anos, Jorge da Costa Alves, estava procurando sua pipa junto com outros meninos, quando sentiram um forte mau cheiro e localizaram os corpos. Jorge avisou a Segunda Delegacia de Polícia de Niterói.

 

Em 21/08/1966, domingo, pela manhã, a Polícia, os Bombeiros, jornalistas e curiosos subiram o morro para resgatar os corpos. No bolso de um foi encontrado a quantia de 157 mil cruzeiros (US$ 68,00) e no bolso do outro havia quatro mil cruzeiros (menos de US$ 2,00), além dos seus relógios.

  

Tanto tempo depois e até hoje ninguém conseguiu entender o que aconteceu e porquê aconteceu.

 

Uma das pessoas que mais estudou a fundo o caso foi o famoso ufólogo e matemático francês naturalizado norte-americano Jacques Vallée. Ele é uma espécie de pensador-inquisidor. Em seus estudos no campo da Matemática, uma de suas especialidades, o levaram a se destacar no mundo cientifico. E seus pensamentos sobre os OVNIs fizeram dele um respeitável consultor e especialista. Já que ele possui um respeito pelo fenômeno ao mesmo tempo que o estuda de forma cientifica, fazendo com que os cientistas o respeitem bem como suas ideias.

 

Em Contatos Imediatos do Terceiro Grau, filme da década de 70, produzido por Steven Spielberg, existe a marcante presença do cientista francês Lacomb, representado pelo ator François Truffault. Essa teria sido a homenagem que o Dr. Joseph A. Hynek, consultor do filme, destinou ao seu amigo Vallée.

 

Devido a poucas traduções de seus livros e teorias no Brasil, por aqui ele não é tão conhecido como no exterior. Inclusive, ele já esteve no país para estudar este intricado caso, além de outros. Vallée algum tempo atrás andou dando umas opiniões curiosas onde diz que o fenômeno OVNI não seria causado somente por extraterrestres. Ele disse que anteriormente acredita também que o fenômeno seria causado exclusivamente por extraterrestres. Mas alguns anos atrás, quando estava fazendo uma pesquisa para um livro, viu que o mesmo fenômeno vinha acontecendo não somente no século XIX, mas também nos tempos medievais. Assim não faria sentido uma visita extraterrestre aqui, pelo menos da maneira como se pensava.

 

Ele disse que falou com o amigo Hynek a respeito disso e ambos chegaram à mesma conclusão. De que o fenômeno UFO era mais complexo do que se imaginava - não sendo apenas extraterrestre e tinham que vê-lo dentro de um contexto histórico e de outros fenômenos, como os paranormais.

 

Joseph A. Hynek participou do polêmico projeto Blue Book, o quarto estudo conduzido pela Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), sediado na Base Aérea Wright-Patterson, a fim de investigar objetos voadores não identificados (OVNIs). O objetivo do projeto era determinar se os OVNIs eram uma ameaça potencial à segurança nacional dos Estados Unidos. Para isso, foram recolhidos, analisados e arquivados milhares de notícias sobre OVNIs. Este foi o último projeto público da USAF relacionado a OVNIs. Valée contou que andou lendo muita coisa secreta sobre o projeto. Como vimos, respeitável, ele tem uma boa bagagem. E assim sendo, o que descobriu sobre o caso máscaras de chumbo? Que conclusões se chegou? O que pensa do caso?

 

Bom, quando veio ao Brasil exclusivamente para estudar o caso em 1990, ao chegar no local, ele esteve em companhia de sua esposa, do detetive Saulo Soares de Souza e do repórter policial Mário Dias. Todos subiram o morro e lá ficaram estarrecidos. No local onde foram encontrados os corpos, não havia vegetação e estava demarcado, como se alguém tivesse contornado os corpos no chão. Além disso, o solo estava como se tivesse sido calcinado.

 

O bilhete que foi encontrado junto aos corpos.

 

O resultado de sua pesquisa foi resumido em seu livro ''Confrontos'', do qual reproduzimos trechos a seguir: “Num lindo dia ensolarado, no final de abril de 1980, eu [Jacques Vallée] subi um morro íngreme do outro lado da baía da Guanabara, no Rio de Janeiro, para localizar o ponto onde aconteceu o episódio de OVNI mais dramático do Brasil. Trata-se de um caso no qual dois homens foram encontrados mortos em circunstancias que a polícia nunca teve condições de explicar. Acreditava-se que morreram enquanto esperavam um sinal do céu, possivelmente a comunicação com um OVNI”.

 

“Se tal evento pudesse ser confirmado, chegaríamos mais perto de uma prova da existência dos OVNIs. Ao mesmo tempo, contudo, muitas de nossas ideias sobre o fenômeno precisariam ser drasticamente revistas. Não teríamos mais os visitantes gentis, os exploradores científicos, os alienígenas malignos que enchem as páginas dos livros sobre OVNIs. Não se poderia mais falar, tampouco, em presenças brilhantes e visões angelicais da ‘Nova Era’. No mínimo deveríamos ampliar a abrangência de nossas hipóteses. Um quadro mais complexo e perigoso emergiria”.

 

“Infelizmente, tudo o que eu sabia sobre o caso chegara a mim em segunda mão, através da central de boatos sobre OVNIs ou da imprensa, uma fonte notoriamente desacreditada na América Latina. A única maneira de aprender mais sobre as circunstancias exatas do evento seria voar para o Rio e subir aquele morro”.

 

“Comigo estavam minha mulher Janine e um pequeno grupo de interessados: Saulo Soares de Souza, um investigador da polícia do Rio, que se especializara no acompanhamento de casos há muito arquivados ou sem solução; Mário Dias, jornalista; Alberto Dirma, fotografo da imprensa; um professor de francês local, que fez a gentileza de servir como interprete; e o primeiro adulto a ver os corpos, certo dia, em agosto de 1966, quando um grupo de meninos veio correndo até sua casa chamá-lo. Ele os acompanhara até a delegacia de polícia no sopé do morro, onde os garotos descreveram sua horrível descoberta ao delegado de plantão, Oscar Nunes”.

 

“O morro, localizado em Niterói, município vizinho ao Rio, é chamado Morro do Vintém. É recoberto por arvores baixas e moitas de folhas compridas, em forma de lâmina. Conforme subíamos, por entre as pedras, a sinuosa trilha de morros, a paisagem mudava  -  sumiam as casas, bangalôs e carros das ruas de Niterói, e aparecia uma série de barracos desordenados, apinhados de crianças curiosas, uma cena comum em qualquer parte do Brasil. Em um ponto um pouco mais alto, entretanto, o morro era desabitado, com trechos queimados de terra vermelha e áreas cobertas de vegetação rasteira, ponto de encontro de contrabandistas e amantes, onde meninos caçavam pássaros, e negócios escusos se realizavam”.

 

“A polícia, fomos informados, era cautelosa naquela área. Convém salientar que na noite da descoberta dos corpos o delegado Nunes decidira adiar a procura até o nascer do sol. Se a vista era desconcertante e confusa a meia altura, o cenário no topo era inteiramente diferente. Avistava-se quilômetros de terra e oceano, formando uma das paisagens mais famosas da Terra: Niterói, Rio, Pão de Açúcar e toda a baia da Guanabara. Frequentemente encoberto por nuvens baixas e chuva, ou obscurecido pela poluição industrial que paira cada vez mais sobre a cidade, o Morro do Vintém estava totalmente à vista no dia em que o escalamos. Rodeado por pequenas arvores, responsáveis por uma sombra protetora, o local parecia mais adequado para cartão-postal do que para cena de assassinato”.

 

“Finalmente paramos num lugar onde o solo era quase limpo, com trechos de terra arenosa entre a grama curta. Uma fileira de arbustos com folhas largas nos protegia da luz direta do sol. O investigador Soares falou, e o interprete traduziu:

 

-  Foi aqui que os encontramos.

 

- Não entendo como eles esperavam ver o céu daqui, ou como poderia alguém sugerir que esperavam algum tipo de sinal - falei.

 

Minha questão provocou uma conversa rápida entre o investigador Soares e o mulato baixo que, havia quatorze anos, levara a polícia até os corpos.

 

- Ele diz que o mato era bem mais baixo naquela época. Dava para ver o céu - explicou o intérprete.

 

- Pergunte-lhe como tudo aconteceu”.

 

“O primeiro garoto a ver os cadáveres tinha dezoito anos na época, e procurava sua pipa. Encontrou os corpos vestidos com ternos limpos e capas de chuva novas, deitados de costas. Nada foi feito naquela noite em 1966. A polícia local considerou mais prudente deixar qualquer providência para o dia seguinte. Ao amanhecer os policiais e bombeiros destacados para o caso escalaram a trilha íngreme, chegaram ao lugar e descobriram que o menino não havia mentido. Iniciava-se uma das mais estranhas investigações registradas nos arquivos policiais brasileiros. Ela passaria por três fases distintas.

 

A primeira fase se limitou ao trabalho investigativo rotineiro feito pela polícia. Os investigadores não encontraram sangue nem sinais de violência na área. Os dois cadáveres estavam deitados placidamente, lado a lado. Junto a eles havia mascaras rudimentares de chumbo e blocos de papel com anotações. Numa das anotações havia fórmulas elétricas elementares. Também foi encontrado um pedaço de papel de alumínio azul e branco amassado, um pouco de papel celofane embebido numa substancia química e um lenço com as iniciais, MAS.

 

A pele dos cadáveres tinha uma coloração rósea e aparentava possíveis queimaduras, mas a decomposição chegara a um ponto onde tal conclusão não era segura. De fato, o legista Astor de Melo concluiu rapidamente que as mortes ocorreram por causas naturais (ataque cardíaco) encerrando o caso. O exame das vísceras não indicou sinais de veneno. Os homens morreram entre terça-feira, 16 de agosto, e sábado, 20 de agosto.

 

A identidade das vítimas foi rapidamente estabelecida. Eram técnicos em eletrônica, Miguel José Viana, 34 anos, casado, pai de vários filhos menores, e Manuel Pereira da Cruz, 32 anos, também casado. Ambos moravam no município de Campos, onde eram cidadãos bem conhecidos e respeitados. Os dois se especializaram na instalação de transmissores e repetidores locais de sinal para televisão. Miguel possuía Cr$ 157 mil num saco plástico oculto dentro da roupa. Manuel possuía apenas Cr$ 4 mil.

 

A polícia teve condições de reconstituir os movimentos dos homens entre a manhã de quarta-feira, 17 de agosto, e a hora em que assumiram suas posições no alto do morro. Os dois pegaram o ônibus que sai de Campos às 9 horas da manhã, seguindo para Niterói. Deixaram um recado, avisando que pretendiam ir a São Paulo, comprar um carro e equipamento eletrônico. Pelo que se sabia, estavam levando Cr$ 3 milhões (cerca de US$ 1.000,00).

 

O ônibus chegou a Niterói às 2 horas da tarde. Chovia e eles compraram capas de chuva idênticas por Cr$ 9,4 mil. Num bar, na rua Marquês de Paranaguá, compraram uma garrafa de água mineral e guardaram o recibo do depósito pago. Por volta das 15h15 eles partiram a pé até a trilha no Morro do Vintém, onde foram vistos por volta das 5 horas da tarde. Foi a última vez que alguém os viu com vida.

 

Insatisfeito com o laudo da causa da morte, o encarregado da segurança no Estado do Rio, coronel Eduardo de Cento Pfeil, convocou uma reunião com o delegado de polícia José Venâncio Bettencourt e um técnico em eletrônica. No dia seguinte contatou Toledo Pizza, diretor do Instituto Médico Legal. O dr. Alberto Farah foi convocado para realizar uma segunda autópsia. As vísceras foram retiradas e analisadas, o patologista também procurou por possíveis marcas de seringa nos corpos, mas a segunda autópsia não revelou nenhuma novidade.

 

As famosas máscaras de chumbo.

 

Baseada nestes fatos, a polícia examinou várias hipóteses. Um roubo poderia ter sido motivo para o crime? Uma grande quantidade de dinheiro parecia ter desaparecido entre a hora em que Miguel e Manuel saíram de Campos, com aproximadamente Cr$ 3 milhões, e o momento em que foram encontrados mortos. Mas esta hipótese não explicava a forma da morte e a ausência de luta. Seriam espiões? O Morro do Vintém é um ponto estratégico de onde poderiam observar toda a região. Em um raciocínio mais plausível, serviria também de local ideal para uma repetidora de sinais de televisão, o tipo de instalação eletrônica na qual os dois homens se especializaram. A ausência de qualquer violência, contudo parecia excluir espionagem e outras atividades ilegais.

 

Seriam contrabandistas? As leis de importação dificultavam o acesso a produtos eletrônicos estrangeiros no Brasil. Mas era difícil compatibilizar estes cenários com a forma da morte. Se fossem encontrados com facas enfiadas na barriga, numa área isolada de Niterói, cidade conhecida por abrigar muitas atividades clandestinas, o caso teria atraído pouca atenção. Por que um assassino deixaria tantas pistas misteriosas: as anotações, as máscaras, o lenço?”.

 

- Você examinou outras hipóteses? - perguntei ao investigador Soares.

 

- Pensamos que poderia ser um pacto de suicídio entre homossexuais   - falou. O lugar é conhecido como ponto de encontro de gays da vizinhança. Mas não há evidência disto, nem na maneira como viviam nem na forma como morreram. Toda linha de investigação terminava no mesmo beco sem saída: nenhum sinal de violência, nenhum veneno no aparelho digestivo, nenhuma pista da causa da morte.

 

Quando estes detalhes se tornaram públicos no Brasil, a polícia foi inundada por telefonemas de moradores da região de Niterói, e o caso entrou em sua segunda fase.

 

Um dos primeiros chamados foi de uma senhora da sociedade, Gracinda Barbosa Coutinho de Souza. Ela disse ao delegado Bettencourt que enquanto dirigia pela Alameda São Boaventura, no bairro do Fonseca, com três de seus filhos, na quarta-feira à noite, a filha Denise, então com sete anos, disse-lhe para olhar o céu sobre o Morro do Vintém. Ela viu um objeto oval de cor alaranjada, com uma linha de fogo nas bordas, "soltando raios em todas as direções", enquanto pairava sobre o morro. Teve tempo de parar o carro e observa-lo cuidadosamente, enquanto o objeto subia e descia verticalmente durante uns três ou quatro minutos, emitindo um "raio azul" bem definido. Quando voltou para casa contou a visão ao marido, um membro da Bolsa de Valores do Rio. Ele seguiu de carro até o local, nada vendo de incomum.

 

Esta experiencia logo foi confirmada por um grande número de testemunhas diferentes, relatando a presença de um objeto oval alaranjado, soltando raios azuis sobre o Morro do Vintém, acrescentando que não revelaram nada na época por medo do ridículo ligado ao caso de OVNIs. Todos os depoimentos situaram o objeto nas proximidades das vítimas, por volta da hora estimada da morte. Assim, os investigadores foram forçados a voltar a atenção para alguns detalhes da cena que pareciam irrelevantes no início.

 

Havia, por exemplo, a questão das máscaras de chumbo. Visavam proteger os olhos das vítimas de alguma espécie de radiação? A polícia encontrou máscaras similares na casa de Miguel José Viana, na oficina, juntamente com restos de chumbo que foi usado. Também foi encontrado um livro sobre "espiritismo científico", com trechos sublinhados nas referências a espíritos, intensa luminosidade e máscaras. A irmã de Miguel foi interrogada. Ela revelou que ele mencionara uma "missão secreta".

 

Morro onde tudo aconteceu

 

A viúva de Manuel Pereira da Cruz também foi interrogada. Seu testemunho indicava que as duas vítimas eram membros de um grupo "espírita", uma sociedade secreta com objetivos desconhecidos. Corria o boato de que se tentava a comunicação com outros planetas. Um piloto civil chamado Élcio Correa da Silva também era membro do grupo.

 

Élcio revelou aos investigadores que de fato havia feito algumas "experiencias" juntamente com as vítimas, uma no jardim da casa de Manuel, em Campos, e outra na praia, em Atafona. Na última, Élcio e um outro homem, chamado Valdir haviam testemunhado uma tremenda explosão. Isto ocorreu no dia 13 de junho de 1966, dois meses antes da tragédia em Niterói. Houve uma explosão, um objeto luminoso no céu, um flash cegante. Pescadores locais disseram ter visto um disco voador cair no mar. A explosão foi tão forte que chegou a ser ouvida em Campos. Mas a especulação foi descartada quando as famílias das vítimas testemunharam no inquérito: o equipamento usado em Atafona e Campos era constituído apenas por bombas caseiras, disseram, fabricadas com canos e arames. A polícia começou a investigar mais a fundo a vida anterior das vítimas: eles compareceram a cursos em São Paulo, organizados pela Philips Eletrônica e outras empresas; compraram equipamentos sofisticados, apesar de não possuírem conhecimentos para realizar experimentos científicos. Segundos os depoimentos, as vítimas mantinham uma estação de rádio ilegal no Glicério, município de Macaé. E, novamente, as testemunhas falaram de seus interesses no paranormal. Poucos dias antes de morrer, Miguel parece ter dito que iria comparecer a um "teste final", e depois diria se era ou não um "crente".

 

A viúva de Manuel declarou que testemunhara uma discussão entre Élcio e seu marido. Pressionada para resolver logo o caso, a polícia achou conveniente prender Élcio em 27 de agosto. Mas logo ficou provado que ele não saíra de Campos no dia da tragédia, e os policiais foram obrigados a libertá-lo.

 

Outro elemento curioso no caso foi uma das anotações encontradas junto aos cadáveres. Lia-se: “Encontrem-se no ponto designado às quatro e meia da tarde. Às seis e meia ingerir as cápsulas. Após fazer efeito, protejam metade do rosto com as máscaras de chumbo. Esperem pelo sinal combinado”.

 

Estariam os dois homens esperando ser contatados por um OVNI? Ou em uma explicação mais simples, estariam apenas participando de uma experiência espírita que deu errado?

 

Nova complicação surgiu. Um guarda-civil, chamado Raulino de Mattos, declarou que acreditava ter visto quando as vítimas saíram de um jipe no sopé do morro com duas outras pessoas que não forma identificadas com precisão. Mas o caso empacou de novo.

 

Em 23 de agosto, a polícia ordenou a exumação dos corpos e nova bateria de testes. Uma atitude tão incomum foi mencionada em vários jornais internacionais, mas as novas análises não produziram nenhuma pista importante.

 

Dois anos se passaram antes que o caso fosse novamente mencionado: a imprensa brasileira anunciou que a polícia procurava um homem loiro com aparência de estrangeiro. Ele fora visto por uma testemunha, sentado ao volante de um jipe enquanto conversava com Miguel e Manuel perto do Morro do Vintém. Também foi revelado que peritos em radioquímica, do Instituto de Energia Atômica, em São Paulo, realizaram uma análise por ativação de nêutrons nos cabelos das vítimas. Os quatro elementos medidos - arsênio, mercúrio, bário e tálio   - tinham os níveis normais.

 

Com isso, o funcionário encarregado de homicídios, Romen José Vieira, encerrou as investigações e encaminhou o dossiê ao Ministério da Justiça. A segunda fase do caso da máscara de chumbo (a fase de "analise em profundidade") se encerrava. Ela fracassara, sem conseguir explicar os fatos, assim como a fase de investigação policial convencional.

 

A terceira fase, era de se esperar, caracterizou-se por especulações fantásticas, absurdos e avaliações extremadas nascidas das frustrações de todos com as inexplicáveis mortes de Miguel e Manuel.  Um grupo de espíritas brasileiros dizia ter feito contato com jupterianos através de canais psíquicos. De acordo com estas mensagens, a morte das vítimas foi um acidente ocorrido quando "eles correram na direção do disco que deveria pegá-los, antes de receber ordens para fazer isso".

 

O canal também revelou que os jupterianos eram fêmeas, mais altas trinta centímetros do que a média dos humanos, com bocas na vertical e quatro dedos nas mãos. Ninguém levou a sério as declarações, uma vez que não havia evidência de que os dois homens morreram enquanto corriam.

 

Já a confissão de um homem chamado Hamilton Bezani foi mais interessante. Ele estava preso por contrabando e roubo de carro. Descreveu em detalhes, para a polícia, sua participação no assassinato de Miguel e Manuel, alegando que havia sido contratado para matá-los. Ele e outros três bandidos roubaram o dinheiro das vítimas, levaram-nas ao topo do morro e as forçaram a ingerir veneno, com o uso de armas.

 

Este é o local onde ocorreu o experimento envolvendo as máscaras de chumbo.

 

A polícia disse que estava prestes a fazer novas prisões no caso. Mas estas prisões nunca foram efetuadas, e o público foi deixado com o relato duvidoso de um prisioneiro que cumpria longa pena de prisão. Nem a confissão de Bezani nem as revelações do canal com Júpiter haviam explicado os detalhes específicos do assassinato. Uma longa discussão que tivemos na casa do professor Mario Lago, médico chamado pelo tribunal como perito em parapsicologia, elucidou alguns aspectos espiritualistas. De acordo com o professor Lago, as vítimas estavam comprometidas em uma série de sessões, durante as quais uma entidade paranormal deveria se manifestar. Após o experimento em Campos, e outra vez, depois da explosão na praia de Atafona, Manuel encontrara pólvora no local.

 

Ele talvez suspeitasse que outros, inclusive Élcio, tramaram uma mistificação para convence-lo da existência da "entidade". Eles desejavam, observou o investigador Saulo Soares, fazer ainda uma terceira tentativa para contatar a entidade em questão: deveria existir alguém, de nível superior, que se mantinha nos bastidores, em quem confiavam - possivelmente a pessoa que deu as ordens escritas nas anotações.

 

Conforme repassávamos estes detalhes, na cena da tragédia, notei que nenhuma vegetação crescia no ponto os corpos foram encontrados. Perguntei se sabiam qual era o local preciso. A testemunha mostrou a estaca que permitia identificar o ponto exato.

 

Retornamos à suposição de Saulo: os dois homens tinham um "mentor intelectual" que manipulava a situação, hipótese amparada pelos termos usados nas anotações.

 

- A expressão "ingerir as cápsulas" não pertencia ao vocabulário das vítimas - concluiu o investigador.   - Da mesma forma

que "surtir efeito" também era muito complicado para eles. A anotação está redigida com uma receita ditada por uma outra

pessoa.

 

- E o que acha da hipótese de roubo? – perguntei.

 

- Como saber que estavam com dinheiro, para começar? Eles realmente não tencionavam comprar um carro nem componentes

eletrônicos   -disse o investigador encolhendo os ombros.

 

- Você acha aquela história um despiste? - perguntei

 

-Falei com um primo de Miguel, que tentara desencoraja-lo da viagem, porque não daria lucro algum. Mas Miguel respondeu:

"Comprar um carro não é o motivo real desta viagem. Quando voltar, lhe direi se sou ou não crente em espiritismo".

 

- Sobre o que era o livro encontrado em Campos?

 

- Era um livro genérico sobre espiritismo, escrito por Bezerra de Menezes.

 

Janine indagou sobre a oficina usada pelas vítimas em Campos.

 

- Era uma sala pequena - respondeu o policial, de três metros por quatro, onde Miguel consertava os televisores.

 

Encontramos prateleiras com material especializado, mas nada suspeito.

 

- E quanto às máscaras de chumbo? - ela perguntou.

 

- Foram feitas a marteladas, tiradas de uma placa de chumbo. Caseiras com certeza, e muito grosseiras.

 

Voltei à chamada confissão de Bezani. O investigador riu:---    Ele era um ladrão especializado em pedras preciosas e máquinas de escrever. Seu apelido era Papinho de Anjo, o que significa na gíria "bom de conversa". Ele já conseguira fugir duas vezes da cadeia. Foi novamente preso e mandado para o presídio na Rua do Hipódromo, em São Paulo, uma penitenciária de segurança máxima. Forjou toda a história na esperança de ser transferido para a cadeia de Niterói. Todos sabem que é fácil escapar de Niterói! Mas cometeu um erro quando confessou os assassinatos: colocou os corpos no morro errado! Assim foi mantido no Hipódromo e sabe o que aconteceu? Ele arrumou um jeito de fugir de lá!

 

  Orientado pelos marcos na paisagem que se observava, desenhei um mapa da cena. Conforme posicionava o desenho no rascunho, notei linhas de alta tensão e uma enorme torre de transmissão.

 

- Isto é uma antena para facilitar as comunicações da polícia - fui informado. - Não estava aqui em 1966.

 

- Vamos repassar o que foi encontrado no local, as circunstancias exatas do evento.

 

O primeiro homem a avistar os corpos respondeu calmamente às perguntas. Sua história diferia um pouco do que estava publicado nos jornais:

 

- Uns meninos encontraram os corpos enquanto procuravam suas pipas. Desceram até minha casa e me contaram o fato.

Mandei que fossem procurar a polícia.

 

- Os corpos estavam diretamente sobre o chão?  - perguntei.

 

- Estavam aqui sobre uma cama de folhas.

 

- E quanto ao cheiro?

 

- Não, eles não tinham cheiro – insistiu - E os corpos não foram atacados por bichos.

 

Apontei para o céu, onde enormes pássaros negros assustadores voavam em círculos.

 

- E quanto a eles?

 

- Eles não atacam os cadáveres.

 

- E quanto à notícia do jornal, de que meninos tinham sido atraídos pelo mau cheiro?

 

- Não havia cheiro quando cheguei lá.

 

Jacques Vallé.

 

Iniciamos a longa trilha que descia para a rua Pinto, onde deixáramos nossos carros. Era uma viagem de volta que Manuel e Miguel jamais fizeram. Mas Saulo acreditava que os homens pretendiam descer de novo. Senão, por que guardariam o recibo de depósito do vasilhame de água mineral? Ele achou muito estranho não crescer vegetação alguma no local, quatorze anos depois do incidente. E não havia explicação para o disco voador avistado.

 

Hoje meus arquivos com dados sobre OVNI cresceram, a um ponto que mal dá para lidar com eles, lotando quatorze gavetas de um arquivo. Estão organizados por países, e o arquivo do Brasil contém uma série de documentos, que me foram entregues por um médico, o Dr. Olavo Fontes, pouco antes da sua morte por câncer. Ele era um pesquisador altamente qualificado, doutor em medicina.

 

Quando o dr. Fontes visitou Chicago, em 1967, ele tirou a série de relatórios de casos da mala.

 

- Quero que fique com isso - disse. Já estaria ciente de que morreria em breve? Entre os documentos que me apresentou estavam relatórios seus sobre o caso das Máscaras de Chumbo e outra aparição de um OVNI na região de Niterói.

 

O evento ocorrera em 16 de agosto de 1966, às 9h15 da noite, dois meses antes da tragédia. Um objeto luminoso, de forma elíptica, foi visto a uma altitude de trinta metros. A testemunha, de 54 anos, gerente de uma firma de eletrônica, técnico industrial formado, desenhou um rascunho de uma série de esferas que chamou de "efervescentes". Ele as observou em companhia da mulher, da filha e do futuro genro, funcionário do Banco do Brasil. O objeto sobrevoou o Morro da Boa Viagem, em Niterói.

 

Evidentemente a observação de um enorme objeto ovalado, por parte da sra. Souza, não foi o único incidente naquela região. Também não é gratuita a relação entre as observações dos objetos e os efeitos físicos e psicológicos inexplicáveis - incluindo aqueles com trágicas consequências para as testemunhas. Mesmo assim a literatura sobre OVNIs é reticente em tais casos, porque desafiam os céticos quanto os que acreditam na existência dos OVNIs.

 

Registro de bombeiros resgatando os dois corpos.

 

Chegou a hora de deixar de lado velhas teorias e procurar por novas provas.

 

Uma coisa curiosa dentre tantas nesse caso é que a polícia descobriu uma morte bem semelhante, quatro anos antes. José de Sousa Arêas informou que em 1962, um técnico de televisão, foi encontrado morto, no Morro do Cruzeiro, em Neves, sem nenhum tipo de violência, com todos os seus pertences e também com uma máscara de chumbo. Ele se chamava Hermes de tal e foi no alto do morro para tentar “captar” sinais de televisão sem o auxílio de nenhum aparelho eletrônico. Disse que ele engoliu um comprimido redondo e morreu porque não estava fisicamente preparado para a empreitada, que oferecia possibilidade de vida ou morte.

 

Já Padre Quevedo que faleceu no começo desse ano , e que era céptico em relação a muita coisa e era também parapsicólogo (Quevedo foi um grande pesquisador de casos sem explicação, infelizmente resumia as coisas ao campo da parapsicologia uma pseudociência pois ela não leva em conta vários fatores da natureza como a física, deu uma entrevista a época para o jornal O Globo, em que disse  que as máscaras de chumbo eram usadas em testes mortíferos de ocultismo.

 

Disse ainda que o ocultismo admitia que dos novos mundos emanavam irradiações luminosas, por exemplo, capazes de afetar aquilo a que chamavam de “terceiro olho”, e fulminar o experimentador. Daí a necessidade da proteção com as máscaras de chumbo. Nesse tipo de experiência, o experimentador deve ingerir uma quantidade de droga que lhe permite entrar em transe e deve estar em jejum para provocar o desequilíbrio físico e mental. Essas experiências são conhecidas como psigama e hiperestesia. No primeiro caso o experimentador procura liberar a alma para conseguir captações espirituais, e na segunda, os nervos hiperexcitados são o instrumento pelo qual o homem procura sentir aspectos sutis da realidade que o cerca. O Padre Quevedo frisou que para conseguir êxito em qualquer uma dessas experiências, são indispensáveis muitos exercícios e perfeito estado físico.

 

Outros pontos muitos importantes chamam a atenção como por exemplo, o vigia Raulino, disse em seu depoimento que estranhou a subida dos dois técnicos porque era tarde e o céu estava repleto de nuvens escuras e assim logo choveria. Apesar de naquela semana o céu ter ficado cheio dessas nuvens, só teria chovido no dia do fato. Seria algo a ver com raios? Eles também podem ter contado com alguém mais esclarecido? Pelo que parece? Alguém de alguma sociedade secreta? Parece mesmo que sim. E isso ajudaria o caso a não ser esclarecido devido a segredos dessa e influências importante?

 

 Uma grande probabilidade. Outro fato para ser prestado atenção é que muitas destas sociedades secretas utilizam-se de diversos objetos em seus rituais e experiências.  Dessa maneira, os dois sujeitos poderiam ter servido como contatos a pessoas mais esclarecidas em que estes acreditariam que alguma entidade alienígena lhes passaria instruções. Só que algo deu errado, explodiu ou algo assim. E para não sobrar para essas pessoas influentes o caso pode ter sido arquivado. Agora, se o contato era real (até por que pessoas relataram terem visto a nave) ou mera crença, cada um que tire suas próprias conclusões.

 

- Fotos: Imagens livres da internet/divulgação.

 

*   *  *

 

Baba Vanga:

A vovó que prevê o futuro, mesmo falecida

Ela fez diversas previsões sobre o mundo político e assuntos de interesse público e muitas se consumaram. Vanga também abordou e previu questões bastante polêmicas envolvendo civilizações extraterrestres, o futuro da Terra e fez até previsões para 2019.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

21/02/2019

 

Baba Vanga foi uma cidadão búlgara que se tornou conhecida em todo o mundo por causa de sua previsões, muitas as quais bastante contundentes e envolvendo a geopolítica mundial.

 

Cega e vidente

 

Baba Vanga (Vovó Vanga em búlgaro) é o nome mundialmente conhecido da vidente e profetisa Vangelia Pandeva Dimitrova, nascida em 31 de janeiro de 1911 em Strumica (território da atual Macedônia). No início da Primeira Guerra Mundial, seu pai foi mobilizado no exército búlgaro. Sua mãe infelizmente faleceu quando Vanga tem apenas quatro anos e a menina cresceu assim com seus vizinhos. Depois de voltar da guerra, seu pai se casou pela segunda vez.

 

Vanga estava com 12 anos de idade quando um misterioso incidente ocorreu. Durante uma tempestade de furacões estes encheram os olhos da garota de areia. Embora não exista nenhuma comprovação de que houve tal tempestade. Sua visão gradualmente enfraquece e nenhum tratamento ajuda, e o pai não tinha dinheiro para pagar a cirurgia. Quatro anos após o incidente, Vanga fica completamente cega. Ela foi enviada a uma casa para cegos, onde ficou por três anos.

 

Naquela época, seus "dons incomuns" começaram a aparecer. No início, ela dizia a seus aldeões onde procurar por gado perdido. Sua fama começa a se espalhar e logo as pessoas começam a aparecer de todo lado na casa dela e ela começa a curar pessoas com ervas. Sua vida se passa na cidade de Petrich.

 

Até os políticos e autoridades começam a consulta-la em uma variedade de situações. Dizem que até Hitler visitou secretamente a profetisa, e ela lhe disse: "Deixe a Rússia em paz! Você vai perder!”. E para convencê-lo de suas habilidades, ela fez seus guardas irem para uma casa vizinha onde ele tinha uma égua. Vanga descreveu com precisão como o potro recém-nascido ficaria. Sua descrição coincidiu em detalhes, e Hitler saiu furioso. Mas aparentemente ele não ouviu o que ela havia previsto.

 

A lenda de seus poderes divinos continua dizendo que meio ano antes da morte de Stalin, ela declarou a data exata. Então, ela prevê o assassinato de John Kennedy, a Primavera de Praga em 1968, o assassinato de outro irmão de Kennedy e a vitória de Richard Nixon nas eleições dos EUA.

 

Suas habilidades são implicitamente reconhecidas pelas autoridades búlgaras e em 1967, começa a receber um salário do Estado. De acordo com alguns dados, a partir dos 55 anos, ela recebia do Estado búlgaro para fazer previsões. Com esse dinheiro que juntou durante sua vida, constrói a igreja de St. Paraskeva. Mas o relacionamento dela com a igreja não era nada bom. A posição oficial da Igreja Ortodoxa segue o cânon, e Vanga era considerada pagã. Ela mesma, no entanto, observa rituais religiosos e acredita-se que seja uma fiel.

 

Vanga faleceu em 11 de agosto de 1996, em Petrich. Mas suas previsões continuam a aparecer até hoje. É muito difícil saber o que é verdadeiro e o que se inventou, mas o senso comum sugere que qualquer um pode se tornar um profeta, desde que haja alguém em quem acreditar.

 

Vanga sempre foi muito fotografada com seus admiradores e era muito querida pelo mundo afora.

 

Alienígenas, Terra e Cosmos

 

Vanga falou muitas vezes sobre civilizações alienígenas e o lugar do nosso planeta na hierarquia do Cosmos. Algumas de suas reflexões são interessantes, embora pareçam absurdas. O que exatamente Vanga tinha em mente, e se ela estava realmente em contato mental com representantes de civilizações extraterrestres, só podemos imaginar.  A profetisa falou sobre um planeta errante que, no entanto, não se liga a catástrofes globais que ameaçam a Terra.

 

Aqui está o que ela diz sobre este planeta e seus habitantes: "Eles dizem que estão vindo do planeta Vamtim, o terceiro da Terra, pelo menos eu ouço. Para que finalidade eles vêm, eu não sei. Às vezes um deles me segura pela mão e me leva ao seu planeta. Eu sigo isso. Eu estou andando na Terra, mas não é a Terra, é a fome. Aqueles que me lideram movem-se muito rápido, com saltos. No planeta tudo é muito bonito, só não consigo descrever. Mas eu não vejo em lugar nenhum. Essas criaturas são muito rigorosas. Quando eles falam, suas vozes são ouvidas como um eco".

 

Em maio de 1979, ela disse que depois de 200 anos o homem vai estabelecer contato com seus irmãos em mente de outros mundos. Em  1988 relatou a profetisa: "Eu os vejo há anos. Eles são transparentes e parecem um reflexo de uma pessoa na água. Muitos trabalham, bem organizados e com vontade. Todos os planetas do nosso universo têm uma vida razoável, mas essas vidas não nos aparecem porque estamos em um dos níveis mais baixos de desenvolvimento", diz a profetisa. Vanga também observou o homem pisar na lua. Mas ela diz que os astronautas não contaram tudo o que viram lá.

 

Ela também diz que falou repetidamente com seres de outros mundos, mas não é o momento para a humanidade entendê-los. Os alienígenas teriam lhe dito o seguinte: "O mundo passará por muitas mudanças, subindo e descendo, mas o equilíbrio virá quando começarmos a conversar com as pessoas".

 

Vanga em sua juventude, ao lado do marido, que faleceu ainda jovem vítima do alcoolismo.

 

Europa, Brexit e o futuro...

 

Baba Vanga, que morreu aos 85 anos em 1996, previu que até o final de 2016 a Europa "deixará de existir. "Como aproximadamente 15% das previsões dela pelo o que dizem, não se concretizaram, essa seria mais uma delas. Ou tem mais por aí? No caso especifico do final da Europa em 2016, seria mais um fim simbólico. Porém, não vamos esquecer da questão do Brexit e toda a confusão acerca da saída do Reino Unido da União Europeia. Essa Nostradamus dos Bálcãs previu ainda que haverá uma guerra, segundo ela, "os muçulmanos levarão a cabo uma guerra química contra os europeus" e que em 2043 haverá um califado muçulmano cujo centro será Roma.

 

Mas, Vanga promete mais: a Europa após dominada pelos muçulmanos será apenas um deserto, onde quase não haveria vida. Vanga também profetizou que a Terceira Guerra Mundial iria eclodir em 2010, e em 1994 a Bulgária disputaria a Copa do Mundo. De fato, em 1994 a Bulgária participou da Copa. E curiosamente, em 2010, o mundo assistiu às intensas tensões entre a Coreia do Sul e a do Norte, que em 2018 culminou com Donald Trump e Kim Jong assinando um polêmico tratado, o qual seria esse mais um passo para a terceira guerra, que já estaria em curso como dizem alguns.

 

Vanga foi uma visionária que previu até a sua própria morte. 

 

Previsões surpreendentes para 2019

 

Uma das profecias para este ano está ligada ao 45º presidente americano. Segundo ela, ele ficaria doente. Teria uma doença desconhecida que causaria derrame cerebral provocando falta de audição e trauma cerebral. Ou seja, Donald Trump passaria por isso. Já Vladimir Putin seria atacado e para se vingar, mandaria matar ou tentaria assassinar seus próprios guardas e a Europa entraria em colapso econômico.

 

E, de fato, uma grave crise econômica mundial é esperada por vários economistas para 2019. Fato é que vovó Vanga, além de carismática e querida foi uma dessas senhoras que muitos de nós queríamos ter tido como avó e que durante sua vida enfrentou as mais terríveis dificuldades e venceu. E ainda acreditando ou não, fez um trabalho notório em vida e que mesmo depois de falecida continua a influenciar o mundo. A propósito, Vanga teria acertado, inclusive, o dia de sua morte.

 

- Fotos: Divulgação.

 

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Como ter sorte?

Entenda como funciona a aleatoriedade

Imagine ter sorte sempre ou quase sempre? Por que algumas pessoas têm mais sorte que outras? A ciência já estuda isso e já tem boas respostas.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

10/02/2019

 

Várias pessoas da antiguidade jogavam dados para determinarem o destino, e posteriormente, isso desenvolveu os jogos de azar.

 

A palavra aleatoriedade exprime quebra de ordem, propósito, causa, ou imprevisibilidade em uma terminologia não científica. Um processo aleatório é o processo repetitivo, cujo resultado não descreve um padrão determinístico, mas segue uma distribuição de probabilidade, quando não se está explicitamente anunciado qual distribuição de probabilidade está sendo usada. Supõe-se que seja uma distribuição normal, o que acarreta o fato de que "número aleatório", assim descrito, é formado como uma sequência de números onde para o próximo número existe uma igual probabilidade de ocorrer qualquer dos elementos do conjunto universo.

 

Na história antiga, os conceitos de chance e de aleatoriedade eram interligados ao conceito que era atribuído a destino. Várias pessoas da antiguidade jogavam dados para determinarem o destino, e posteriormente, isso desenvolveu os jogos de azar. A maioria das culturas usou vários métodos de adivinhações para tentar contornar a aleatoriedade e o destino, ou mesmo, a dita sorte.

 

E é aqui que queremos chegar. Na sorte. Nas probabilidades de ter mais sorte. Imagine ter sorte sempre ou quase sempre? Por que algumas pessoas têm mais sorte que outras? A ciência já estuda isso e já tem boas respostas. E é claro que o importantíssimo fator aleatoriedade é levado em questão.

 

As pessoas que têm mais sorte geralmente são aquelas que sabem usar mais a aleatoriedade a seu favor.  Elas planejam as coisas, é claro, mas sabem que o aleatoriedade e o improvável é o que governa e sabem adaptar o que planejam para seu dia e sua vida, se adaptando às novas realidades que o universo as coloca. Quanto mais essas pessoas mudam, mais mudanças e oportunidades aparecem do que se ficassem engessadas ao mesmo. Obviamente, as coisas ruins acabam atingindo-as, mas pelo fato de as coisas agradáveis também acontecerem com mais frequência, elas sabem contrabalancear as duas coisas e assim, se confortam com mais facilidade do que as pessoas que seguem o mesmo padrão uniforme.

 

A Sorte pode parecer sinônimo de aleatoriedade. Dizer que alguém tem sorte geralmente nega a relevância de seu trabalho ou talento. Como diz Richard Wiseman, professor de Entendimento Público de Psicologia da Universidade de Hertfordshire, no Reino Unido, pessoas afortunadas “parecem ter uma habilidade incomum de estar no lugar certo na hora certa e aproveitar mais do que a sua justa parte de pausas de sorte.

 

O que essas pessoas têm que o resto de nós não? Acontece que "capacidade" é a palavra-chave aqui. Além do nível de privilégio ou das circunstâncias em que nasceram, as pessoas mais sortudas podem ter um conjunto específico de habilidades que traz oportunidades à sua maneira. De alguma forma, elas aprenderam maneiras de transformar as probabilidades da vida a seu favor.

 

Sequências pseudoaleatórias tipicamente exibem aleatoriedade estatística enquanto estão sendo geradas por um processo inteiramente determinístico.

 

Richard Wiseman pesquisa a sorte. E um de seus livros de maior sucesso é ''Fator Sorte'', publicado em 2004. Wiseman começou como um mágico e fez sua carreira pesquisando os nichos mais incomuns da psicologia. Um estudo de 2002, publicado no The Journal of Parapsychology, intitula-se "Uma investigação sobre a suposta assombração do Palácio de Hampton Court: Variáveis Psicológicas e Campos Magnéticos". Na década de 1990, ele havia assumido um projeto não convencional - realizando experimentos com pessoas autoproclamadas sortudas e desafortunadas, tentando quantificar suas diferenças.

 

Wiseman encontrou em vários experimentos relacionados ao longo de cerca de 10 anos, de 1993 a 2003 respostas fascinantes. Em um desses estudos ele forneceu a um grupo de voluntários um jornal e os instruiu a contar as fotos dentro dele. Escrito em grande fonte na metade da segunda página estava esta mensagem: "Pare de contar - há 43 fotografias neste jornal". Uma inserção similar colocada na metade do texto dizia: "Pare de contar, diga ao experimentador que você viu isso e ganhe US$ 250”. No geral, os participantes desafortunados auto identificados foram deixados contando. Sugerindo que a sorte poderia ter algo a ver com a identificação de oportunidades, mesmo quando elas eram inesperadas.

 

Wiseman não parou por aí. Ele transformou essas descobertas em uma "escola da sorte", onde as pessoas podiam aprender técnicas de sorte baseadas em quatro princípios principais de sorte: maximizar chances de oportunidade; ouvir sua intuição; esperar boa sorte e transformar a má sorte em boa.

 

As estratégias incluíam o uso da meditação para melhorar a intuição, o relaxamento, a visualização da boa sorte e a conversa com pelo menos uma pessoa nova a cada semana. Um mês depois, ele acompanhou os participantes. Oitenta por cento disseram que eram pessoas mais felizes e com sorte. Com o tempo Wiseman descobriu que a sorte e o azar são resultantes de hábitos mensuráveis. Pessoas de sorte, por exemplo, devido à sua crença na boa sorte, podem gastar mais energia em suas tentativas, o que resulta em mais sucessos e reforça a crença na boa sorte. Pessoas de sorte são sociáveis e atentas, por isso têm mais chance de encontros que pessoas azaradas, considerando que ambas podem ter uma oportunidade de sorte. Além disso, as pessoas de sorte tendem a ver o lado bom de situações ruins. Mas o que afinal é a aleatoriedade que gera tanta coisa no mundo e principalmente as chances de as coisas acontecerem? Antes é preciso entender a chamada Pseudoaleatoriedade. Um processo pseudoaleatório é um processo que parece ser aleatório, mas não é.

 

Sequências pseudoaleatórias tipicamente exibem aleatoriedade estatística enquanto estão sendo geradas por um processo inteiramente determinístico. Tal processo é mais fácil de se produzir do que um genuinamente aleatório, e tem o benefício de poder ser utilizado vezes seguidas para produzir exatamente os mesmos números, o que é útil para teste e correção de software.

 

A geração de números aleatórios tem muitos usos (em sua maioria em estatística, para amostragem aleatória e simulação). Antes da computação moderna, pesquisadores que precisavam de números aleatórios os gerava através de vários meios (dados, cartas, roleta, etc.), ou utilizavam as tabelas de números aleatórios existentes.

 

A primeira tentativa de prover para os pesquisadores um suprimento pronto de dígitos aleatórios foi feita em 1927, quando a Cambridge University Press publicou uma tabela de 41.600 dígitos desenvolvida por Leonard H.C. Tippet. Em 1947, a RAND Corporation gerou números por meio de uma simulação eletrônica de uma roleta; os resultados foram eventualmente publicados em 1955 como A Million Random Digits with 100,000 Normal Deviates (Um milhão de dígitos aleatórios com 100.000 desvios normais).

 

Uma variável pseudoaleatória é uma variável que é criada por um procedimento determinístico (frequentemente um programa de computador ou uma sub-rotina) que (geralmente) recebe bits aleatórios como entrada. A cadeia pseudoaleatória irá, tipicamente, ser maior do que a cadeia aleatória original, porém menos aleatória (menor entropia, no sentido aplicado na teoria da informação). Isto pode ser útil para algoritmos aleatórios. A Entropia quando relacionada à termodinâmica, é a medida do grau de irreversibilidade de um determinado sistema. Então, quanto menor a chance de o sistema voltar ao seu estado original, maior será o grau de entropia. É considerada por Einstein como a primeira lei de todas a ciências.

 

Para a área de Teoria da Informação, a entropia é definida como sendo uma forma de medir o grau médio de incerteza a respeito de fontes de informação, o que consequentemente permite a quantificação da informação presente que flui no sistema. Em termos simples, o conceito de entropia se associa à ideia de que, quanto mais incerto é o resultado de um experimento aleatório, maior é a informação que se obtém ao observar a sua ocorrência. Agora vamos então entender a Aleatoriedade em suas entranhas. De acordo com diversas interpretações da mecânica quântica, fenômenos microscópicos são objetivamente aleatórios. Isto é, um experimento onde todos os parâmetros relevantes são controlados, ainda existem alguns aspectos do resultado que variam aleatoriamente. Um exemplo de tal experimento é tomando um único átomo instável em um meio controlado; não se pode prever quanto tempo levará para que o átomo decaia; apenas a probabilidade do decaimento com um dado tempo é que pode ser calculado. Assim, a mecânica quântica não especifica o resultado de experimentos individuais, mas apenas as probabilidades.

 

A Teoria de variáveis ocultas procura desenvencilhar-se do ponto de vista que a natureza contém aleatoriedade irredutível: tais teorias pressupõem, que em um processo que aparenta ser aleatório, propriedades (ocultas) não observáveis com certa distribuição estatística são, de algum modo, as responsáveis por determinar o resultado em cada caso. Ou seja, tudo aquilo que não aparece ajuda a explicar algo e não só o que observamos.

 

Dessa maneira levando isso para o mundo cotidiano, quando observamos algo teríamos que levar em consideração que existe mais coisas que não observamos para ajudar a explicar aquilo. Um exemplo básico: Se achamos que vamos gastar tais reais em um supermercado devido ao que já anotamos para comprar teremos que levar em consideração que outras coisas vão acontecer para gastarmos mais ou menos que aquilo anotado. Outros fatores.

 

Estarmos preparados para o mais ou menos é apostar na aleatoriedade que governa nossas vidas e tendo essas importantes lições de como funciona o universo, mais sorte nós teremos e poderemos oferecê-la aos nossos entes e amigos.

 

Boa sorte!

 

- Fotos: Divulgação.

 

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Em busca da resposta:

Por que tudo morre?

Novos conceitos da física ajudam a dar a resposta. A energia escura separa o universo. Nós ainda não entendemos o que é, mas aproximadamente 70% da energia do universo é energia escura, e esse número está crescendo a cada dia.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

25/01/2019

 

Neste "Big Freeze", o universo acaba uniformemente frio, morto e vazio. Um cadáver propriamente dito.

 

Tudo o que existe no cosmo - até mesmo o universo está condenado a morte. Tudo o que existe algum dia chega ao fim... Menos a própria morte. Mas porque é assim? Será que descobrir qual fator ou lei causa a morte nos ajuda a entender muita coisa aparentemente incompreensível?

 

Aproximadamente daqui a 6 bilhões de anos, a Terra provavelmente será vaporizada quando o Sol agonizante se expandir em uma gigante vermelha e engolfar nosso planeta.

 

Mas a Terra é apenas um planeta no sistema solar, o Sol é apenas uma das centenas de bilhões de estrelas da galáxia, e existem centenas de bilhões de galáxias no universo observável. E todos esses planetas e estrelas e as inúmeras galáxias em que estão serão sugadas. Aliás, a expansão já existe e está cada vez mais intensa. é a própria morte do universo chegando. Não temos certeza se o universo chegará a um fim firme, definido, ou apenas lentamente. Nossa melhor compreensão da física sugere que existem várias opções para o apocalipse universal. Ele também oferece algumas dicas sobre como poderíamos, apenas talvez, sobreviver a ele. Nossa primeira pista para a ocorrência do importante fator morte l vem da termodinâmica. o estudo do calor Sim. isso mesmo. Apesar do nome, a morte por calor do universo não é um inferno de fogo. Em vez disso, é a morte de todas as diferenças no calor.

 

Isso pode não parecer assustador, mas a morte por calor é muito pior do que propriamente morrer queimado. Isso porque quase tudo na vida cotidiana exige algum tipo de diferença de temperatura, direta ou indiretamente. Temos vários exemplos cotidianos: o seu carro funciona porque está mais quente dentro do motor do que no exterior. Seu computador funciona com eletricidade da usina local, que provavelmente funciona aquecendo a água e usando isso para alimentar uma turbina e a gente vive por causa da comida que comemos que existe graças à enorme diferença de temperatura entre o Sol e o resto do universo. No entanto, uma vez que o universo atinge a morte por calor, tudo em toda parte terá a mesma temperatura. Isso significa que nada de interessante acontecerá novamente. Cada estrela morrerá, quase toda a matéria irá decair, e eventualmente tudo o que restará será uma sopa esparsa de partículas e radiação. Até mesmo a energia dessa sopa será consumida ao longo do tempo pela expansão do universo, deixando tudo apenas uma fração de grau acima do zero absoluto.

 

 

Neste "Big Freeze", o universo acaba uniformemente frio, morto e vazio. Um cadáver propriamente dito. E como se já não bastasse isso, em 1998 cientistas atônitos descobriram que além da morte, o universo está ''se matando''. É que a expansão do universo está se acelerando.

 

Matéria e energia normal não podem fazer o universo se comportar dessa maneira. Esta foi a primeira evidência de um tipo fundamentalmente novo de energia, apelidado de "energia escura", que não se comportou como qualquer outra coisa no cosmos.

 

A energia escura separa o universo. Nós ainda não entendemos o que é, mas aproximadamente 70% da energia do universo é energia escura, e esse número está crescendo a cada dia. A existência da energia escura significa que a quantidade de coisas no universo não consegue determinar seu destino final.

 

Em vez disso, a energia escura controla o cosmos, acelerando a expansão do universo para todos os lados. Como se fosse veneno aplicado na veia de um paciente moribundo. Assim a morte além de vir está com pressa de vir. Igual em nossas vidas diárias que sabemos que vamos morrer e inúmeros fatores conspiram para que algo de ruim aconteça e assim ajudando a nos levar para os braços da morte. A morte do universo... O vazio total. E aqui chegamos nas entranhas da morte. Inclusive do próprio universo...

 

O que existe além da morte e do fim? A física quântica determina que, mesmo em um vazio totalmente vazio, existe uma pequena quantidade de energia. Mas também pode haver algum outro tipo de vácuo, que contém menos energia. Se isso for verdade, então todo o universo é como um copo de água super-resfriado fazendo com que após a expansão completa do universo  uma "bolha" de vácuo de baixa energia apareça. E se um vácuo de baixa energia é possível, então uma bolha desse vácuo inevitavelmente irá surgir em algum lugar no universo. Quando isso acontece, o novo vácuo irá "converter" o antigo vácuo em torno dele. A bolha se expandiria a quase a velocidade da luz, por isso nunca a veríamos chegar. Dentro da bolha, as coisas seriam radicalmente diferentes e não terrivelmente hospitaleiras. As propriedades das partículas fundamentais, como elétrons e quarks, podem ser inteiramente diferentes, reescrevendo radicalmente as regras da química e talvez evitando a formação de átomos.

 

 

Seres humanos, planetas e até as próprias estrelas seriam destruídas nesta Grande Mudança. Em um artigo de 1980, os físicos Sidney Coleman e Frank de Luccia o chamaram de " a catástrofe ecológica final ". A energia escura provavelmente se comportaria de maneira diferente após essa Grande Mudança. Ao invés de levar o universo a se expandir mais rápido, a energia escura poderia, em vez disso, puxar o universo para dentro de si mesmo, entrando em colapso em um Big Crunch. É a morte garantindo que o universo está morto mesmo.

 

Como os astrônomos não conseguem enxergar além do universo observável, há uma teoria de que além do que vemos não é nada. Mesmo se o universo estivesse infinitamente em expansão, ele poderia estar se expandindo para o nada.

 

A linguagem é bastante complicada porque o universo é definido como "tudo" e nada é por vezes definido como "espaço vazio", "não-existência" ou "vácuo" dependendo da pessoa que você pergunta.

 

Nada significaria que não haveria nenhuma explicação ou causa, enquanto algo deve sempre ter um propósito ou razão para existir. Como a navalha de Occam afirma, a teoria mais simples é provavelmente a correta e o que poderia ser mais simples do que nada? O enigma de por que há algo em vez de nada - a partir do qual surgem todas as maiores questões da metafísica, como "de onde viemos?" 'por que estamos conscientes?' - foi em grande parte resolvido por cientistas que estudam a física do infinitamente pequeno - e aplicando-os ao incompreensivelmente grande.

 

Esses físicos quânticos teorizaram pela primeira vez, depois provaram, que as partículas simplesmente surgem, geralmente em pares, de absolutamente nenhum lugar.

 

De fato, teorizaram ainda que o universo realmente não gosta do "nada" - e talvez o estado do nada seja um estado impossível.

 

Essas partículas pop-up são conhecidas como Quarks e compõem fragmentos de existência conhecidos como Mesons e Baryons. As novas descobertas parecem quebrar a lei da física clássica da Conservação da Energia - que a energia não pode ser criada nem destruída - mostrando que a nova energia pode aparecer dentro de um sistema fechado do nada.

 

E os cientistas teorizaram que, uma vez que esse princípio seja provado, o resto é apenas uma questão de escala.

 

 

De acordo com a mecânica quântica, a ideia de nada persistente para todos os tempos é irreal, já que não existe espaço vazio. Mesmo em um vácuo perfeito, partículas e antipartículas entram e saem da existência, e elas retornam para o nada quando acabam Stephen Hawking descobriu que o espaço é instável. O espaço vazio, com o tempo, eventualmente começa a espumar e a borbulhar. Essas bolhas do espaço-tempo formam partículas do nada, exatamente como aquelas partículas estranhas, e achamos que uma bolha semelhante pode ter se formado do nada para criar todo o nosso universo .O ganhador do prêmio Nobel, Frank Wilczek, do Massachusetts Institute of Technology, especialista em cromodinâmica quântica, a teoria que descreve como os quarks se comportam profundamente dentro dos núcleos atômicos, descobriu que o universo simplesmente não gosta de um estado de nada.

 

Algo - existência - parece preferível. Ele disse: “Você pode formar um estado que não tem quarks e antiquarks, e é totalmente instável. "Começa espontaneamente a produzir pares de antiquark-quark." Victor Stenger, físico da Universidade do Colorado em Boulder, acrescentou: “Algo é o estado mais natural do que nada. "De acordo com a teoria quântica, não há estado de 'vazio'". O professor Wilczek acrescentou: “Não há barreira entre nada e um rico universo cheio de matéria. “Talvez o big bang fosse apenas o nada fazendo o que vem naturalmente”.

 

Muitos físicos quânticos chegaram a concluir que o nada em si não pode existir. A física quântica envolve um tradeoff entre tempo e energia - algo que dura muito tempo deve ter pouca energia e algo que tem muita energia deve durar  pouco tempo. O universo tem mais de 13 bilhões de anos, o que sugere então energias muito baixas. O instante após o Big Bang, conhecido como Inflação, foi um período de energia massiva e expansão, mas a energia negativa da gravidade anulou precisamente isso - deixando uma soma zero.

 

A soma zero realmente gira em torno do problema da Conservação da Energia, porque se houver zero energia total para conservar, o problema se evapora - e um universo que simplesmente surgiu do nada se torna não apenas plausível, mas provável.

 

Alan Guth, cosmologista do MIT que elaborou a teoria da inflação há 30 anos, disse: “Eu gosto de dizer que o universo é o último almoço grátis. "Talvez uma maneira melhor de dizer isso é algo que não é nada." Fazendo invariavelmente que após o fim de qualquer coisa, de uma partícula passando por uma pessoa a um universo renasça novamente de uma outra forma. Como um prato em uma mesa que cai e fica em pedaços.

 

Continua existindo mas agora de uma outra forma. Com o tempo esses cacos agora num lixão são triturados depois são reciclados viram outra coisa, como um outro prato... e assim sempre. A morte é assim nada mais que uma mudança. Um universo quando morre fica pouco tempo como uma nano-particula acumulada de matéria e se auto explode para dar início a um novo universo. E, a grande pergunta-chave... Porque tem que ser assim? Porque simplesmente as coisas não existem para sempre?

 

É que aí teria que ter um número de energia gigantesco e quanto mais duradouro é algo menos energia consome. Imagine algo que durasse eternamente. Teria que ter um número zero de energia. Só que isso não é possível pois sem energia apesar de existir para sempre seria muito fraco. Tudo seria muito frágil e extremamente caótico e a natureza resolve essa equação no nascer morrer e renascer eterno...

 

- Fotos: Divulgação.

 

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Ressuscitação:

A vida depois da morte

Cientistas de uma empresa de biotecnologia dos Estados Unidos chamada Bioquark recebem autorização para ressuscitar pessoas falecidas.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

26/12/2018

 

A equipe, que recebeu permissão ética de um Conselho de Revisão Institucional do Instituto Nacional de Saúde dos EUA e também na Índia para iniciar testes em 20 indivíduos, está procurando recrutar pacientes para seu Projeto ReAnima o mais rápido possível.

 

A morte é um assunto controverso no campo da medicina por muitas razões. As pessoas confiam nos médicos para salvá-los e aos seus entes queridos, mas quando a morte de um ente querido pode não parecer definitiva a princípio, logo percebemos que, pelo menos para os vivos que permanecem, isso marca um fim.

 

Isso parece um passo controverso, mas incrível, para uma empresa de biotecnologia dos Estados Unidos chamada Bioquark, que recebeu a permissão para recrutar 20 pacientes clinicamente mortos e tentar trazê-los de volta à vida seu sistema nervoso central. Eles esperam eliminar a necessidade de os pacientes dependerem de máquinas, reanimando partes da medula espinhal superior, onde está localizado o tronco cerebral inferior, para potencializar as funções vitais do corpo, como a respiração e os batimentos cardíacos.

 

Os participantes do teste terão sido declarados mortos e mantidos vivos somente através de máquinas de suporte à vida. "Isso representa a primeira tentativa do gênero e mais um passo para a eventual reversão da morte em nossa vida", disse Ira Pastor, o CEO da Bioquark Inc.

 

A equipe, que recebeu permissão ética de um Conselho de Revisão Institucional do Instituto Nacional de Saúde dos EUA e também na Índia para iniciar testes em 20 indivíduos, está procurando recrutar pacientes para seu Projeto ReAnima o mais rápido possível.

 

A equipe irá primeiro concluir um ensaio de fase 1, referido como um estudo de prova de conceito não randomizado. Isso determinará se eles são capazes ou não de reverter a morte cerebral clínica através da administração de drogas, estimulação nervosa e terapia a laser. Eles também estarão observando se podem ou não afetar quaisquer mudanças nas meninges do cérebro, camadas de tecido localizadas entre o crânio e a superfície do cérebro. Especificamente, a equipe estará investigando melhorias no pulso dos pacientes, saturação de oxigênio no sangue, pressão arterial e respiração.

 

Primeiramente, a equipe procurará permissão das famílias dos clinicamente mortos e, em seguida, procederá ao tratamento dos 20 indivíduos escolhidos durante um período de seis semanas no Hospital Anupam, em Rudrapur, na Índia. Estes serão então monitorados por vários meses, onde os pesquisadores determinarão se alguma mudança foi feita. "Esperamos ver resultados nos primeiros dois a três meses", disse Pastor.

 

Para tentar trazer os pacientes de volta da morte, a Bioquark administrará quatro tipos diferentes de tratamentos:

 

- Injetando cadeias de proteínas simples chamadas peptídeos na medula espinhal dos pacientes diariamente.

 

- Injetando células-tronco em seus cérebros duas vezes por semana.

 

- Usando o tratamento não invasivo chamado terapia laser transcraniana para ativar processos de recuperação natural do corpo.

 

- Usando outra técnica não invasiva chamada estimulação nervosa, que envolve a entrega de impulsos elétricos ao nervo mediano do membro superior.

 

“Para empreender uma iniciativa tão complexa, estamos combinando ferramentas de medicina biológica regenerativa com outros dispositivos médicos existentes, tipicamente usados para estimulação do sistema nervoso central, em pacientes com outros distúrbios graves da consciência”, observou Pastor.

 

Os pesquisadores esperam que, se conseguirem que os cérebros dos pacientes funcionem novamente, e que muitos clinicamente mortos possam reter certas funções, como processar resíduos, digerir nutrientes, curar ferimentos, crescer e amadurecer, as pessoas terão a chance de recuperar algumas semelhanças da vida.

 

E isso pode ser assim, o início para, a partir daí começar uma fase bem mais avançada onde poderemos trazer de volta a vida as pessoas já falecidas a mais tempo. Aquelas que já estão na sepultura, por exemplo através da clonagem de células desta que renascerá como criança de novo.

 

Daí é necessário fazer uma memória nova na pessoa dizendo, ensaiando, mostrando fotos e vídeos e outros sobre sua vida anterior. Pessoas que já faleceram e que foram cremadas, seria impossível voltar. A não ser que tivessem guardadas células potencias para clonagem da pessoa.

 

Anúncio da Bioquark alerta para a "próxima geração de terapias para reparos e regeneração humanas".

 

Por enquanto, os riscos e os desafios técnicos - bem como as leis que a tornam ilegal - provavelmente impedirão a clonagem reprodutiva humana de se tornar realidade. Embora muitas espécies tenham sido clonadas com sucesso, o processo ainda é tecnicamente difícil e ineficiente. A taxa de sucesso na clonagem é bastante baixa: a maioria dos embriões não se desenvolve e em muitas das vezes a gravidez termina em aborto espontâneo.

 

Os atuais esforços de clonagem humana estão focados na criação de células-tronco embrionárias para pesquisa e medicina. No entanto, esse tipo de clonagem terapêutica se aproxima da clonagem reprodutiva humana. E uma vez que as técnicas se tornem mais simples e eficientes, a clonagem de vivos e de mortos será algo comum.

 

Basta imaginarmos que o mundo no ano de 1900, por exemplo, era outro e o ano em que estamos é outro inimaginável para quem estava por aqueles anos. Imaginemos então ao passo que a ciência evolui rapidamente como poderão ser as coisas e consecutivamente a clonagem dentro de uns 50 anos.

 

No filme de ficção científica ''Os meninos do Brasil'' (produção britânico-americana de 1978, dirigida por Franklin J. Schaffner), estrelado por Gregory Peck e Laurence Olivier, são mostradas as circunstâncias e as possibilidades de se clonar uma pessoa morta. E quão incrivelmente difícil seria dar àquele clone as mesmas experiências de vida que a pessoa original teve que tentar moldá-las no mesmo tipo de pessoa.

 

Atualmente, na vida real, é teoricamente possível clonar alguém que tenha morrido. No entanto, após a morte, o DNA começa a se deteriorar, então, quanto mais tempo a pessoa estiver morta, maior será o cuidado para garantir que o DNA não seja danificado.

 

A clonagem é diferente de Hollywood, no entanto, o "clone" leva o mesmo tempo para se desenvolver como um ser humano normal, e o ambiente terá um grande impacto em seu desenvolvimento emocional e intelectual. Eles podem se parecer com seus "pais" clonados, mas, terão também sua própria personalidade. Em média, são necessários 521 anos para que metade do material genético de um animal se degrade.

 

- Fotos: Bioquark/divulgação.

 

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Círculos ingleses:

O mistério gravado nas plantações

Os misteriosos círculos nas plantações da Inglaterra podem enfim terem sido decifrados? Alguns investigadores acreditam que sim e ousam traduzir as mensagens gravadas nas plantações.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

08/12/2018

 

O cientista Horace Drew disse que tirou essas fotos em um círculo de "novas colheitas" em Etchilhampton, perto de Decizes, Inglaterra, em julho de 2012. "Cerca de 25 por cento dos caules do trigo caíram por causa de energias desconhecidas", disse ele.

 

O fenômeno dos círculos nas plantações foi relatado pela primeira vez em 1972, quando duas testemunhas, Arthur Shuttlewood e Bryce Bond, se sentaram na encosta de Star Hill, perto de Warminster, Inglaterra, na esperança de avistar OVNIs. Mas o que eles testemunharam naquela noite de luar foi algo que jamais lhes passariam pela cabeça: a 30 metros de distância, viram uma marca tomar forma, uma grande área circular de plantas que desmoronou como um leque se abrindo e criando formas matemáticas.

 

Desde então, milhares de testemunhas de lugares tão distantes quanto a Colúmbia Britânica, relataram a formação de um círculo, que leva menos de vinte segundos para se materializar, muitas vezes acompanhado por avistamentos de luzes incomuns e feixes estruturados de luz no campo na noite anterior.

 

Um círculo de colheita apareceu uma vez no campo de trigo em Clay Hill, Warminster, Wiltshire. O local, que ficou famoso por avistamentos de OVNIs nos anos 60 e 70, tinha especialistas em círculos de culturas confusos com o design de 200 pés.

 

Os círculos nas plantações ou crops circles (nome do fenômeno originado do inglês) são às vezes acompanhados por um som estridente rítmico, desde quando capturados em gravações e analisados pela NASA como sendo de origem artificial. Mas só uma década depois o fenômeno começou a se manifestar de maneira quantitativa. Dos anos 80 até os dias atuais, houve mais de 9.000 círculos de culturas documentados em todo o mundo, com cerca de 90% deles provenientes da Inglaterra.

 

E os casos aumentam a cada ano com várias teorias científicas, místicas, meteorológicas, agrárias, ufológicas, passando por daqueles que não creem em nada àqueles que estão abertos a todas possibilidades.

 

No início dos anos 90, Doug e Dave, dois senhores idosos deram um passo à frente para proclamar que havia enganado a todos. Seriam eles que fabricavam os círculos e enganaram o mundo todo, usando um par de tábuas, uma corda e um boné de beisebol! O mistério parecia ter sido resolvido, mas logo ficou claro que Doug e Dave teriam que estar em centenas de lugares ao mesmo tempo, e nem eles imaginaram que eles é que tinham sido enganados.

 

O fenômeno era real e mais sério do que se pensava. Quando entrevistados, Colin Andrews, da Circles Phenomenon Research International, perguntou-lhes especificamente como eles fizeram isso (apontando para um padrão complexo que eles originalmente alegaram ter feito), depois de alguns momentos de silêncio, eles apenas proferiram "nós não fizemos. Inventamos que fizemos". Muitos pesquisadores acreditam que Doug e Dave fizeram parte de uma elaborada campanha de "desmascaramento" para minimizar esse fenômeno inexplicável.

 

 

Descobriu-se desde então que a história de Doug e Dave se originou do British Mistry of Defense - em conluio com a CIA, entre outros. As evidências fornecidas por um informante de alto escalão no MOD provam que o governo tinha toda a intenção de desacreditar o fenômeno ao apresentar dois fraudadores em um esforço para reprimir o crescente interesse público nos círculos agrícolas. E funcionou... por algum tempo. Antes de 1989, parece que todos os casos eram reais. Depois de 1990, um palpite estimava que 30% dos casos existentes eram reais.

 

Alguns anos atrás, um grupo de fraudadores conhecidos, Rod Dickinson, John Lunderg e Will Russell viajaram do Reino Unido para a Nova Zelândia para fazer uma formação Crop Circle muito elaborada para a rede NBC, mesmo que no final ela não passasse em nenhum teste de autenticidade. Só que não foi mencionado no documentário da NBC que o "time" fazia parte do show do canal, dando a falsa impressão aos telespectadores que os três é que criavam muito dos fenômenos.

 

A diferença da fraude é que ela requer um objeto físico para achatar a plantação no solo, resultando na quebra dos caules das plantas. Em formações verdadeiras, os caules não são quebrados, mas dobrados, normalmente, a cerca de uma polegada do chão, no primeiro nó da planta. Parece que as plantas são submetidas a uma curta e intensa rajada de calor que suaviza os caules para que caiam logo acima do solo, onde eles voltam à sua nova e permanente posição sem danificar as plantas de forma alguma.

 

Também alguns padrões têm aparecido em plantas de óleo de colza que são extremamente frágeis e que possivelmente não poderiam ser feitas por mãos humanas. E nos círculos de colheita genuínos que aparecem nos campos de plantas de óleo de colza, não há danos às plantas. Muito menos seriam feitos por animais. Os biólogos de plantas ficam perplexos com esse fenômeno, ainda mais, quando examinado por especialistas, mostra-se que as células também foram alteradas... Isso não aparece em círculos falsos, portanto é cientificamente possível separar os genuínos dos que são feitos pelo homem. Há também distorções dos embriões das sementes e a criação de cavidades de expulsão nas plantas, como se tivessem sido aquecidas de dentro para fora.

 

Em formações genuínas, há também um rompimento da estrutura cristalina da planta, como as fotos do microscópio demonstram. No entanto, em todos os casos, as plantas não são danificadas e continuam a crescer se não são tocadas. De fato, em alguns casos, observou-se que o padrão de turbilhão realmente se inverte e produz o padrão na direção oposta.

 

Os círculos genuínos são matematicamente precisos, alguns codificando teoremas obscuros e geometria sagrada. Suas bordas são nitidamente definidas a partir da cultura achatada como se desenhadas com uma bússola, simplificando com precisão cirúrgica. As plantas estabelecidas criam um piso que é muitas vezes escalonado nas mesmas proporções logarítmicas.

 

Além disso, ao entrar em um padrão de um legitimo crop circle, sabe-se que de alguma forma que ele altera o campo magnético circundante da área, de modo que as bússolas não conseguem localizar o Norte, câmeras, telefones celulares e baterias não operam e equipamentos de aeronaves falham durante a formação. Depois, há os contadores geiger registrando níveis de radiação de fundo até 300% acima do normal, frequências de rádio caindo drasticamente em seus perímetros, animais em fazendas locais evitando aquela área específica do campo ou simplesmente agitando horas antes que um  se materialize, e baterias de carro em aldeias inteiras que falham em operar na manhã seguinte,  Em alguns dos principais eventos, falhas de energia locais são relatadas.

 

As formações genuínas também tendem a se localizar sobre as linhas de energia magnética da Terra (alguns chamam de linhas ley), influenciando o padrão de energia dos locais históricos. Eles geralmente fazem referência aos recursos locais do Neolítico em tamanho / forma / direção e são fáceis de serem alcançados na entrada, com até 20 camadas de padrões concêntricos. De fato, um ano depois das plantas no local terem sido colhidas e o campo arado e repovoado, a impressão de energia das formações ainda será transmitida no mesmo local por muito tempo após os vestígios físicos terem desaparecido. Foram encontradas evidências de quatro isótopos radioativos de ocorrência curta e não natural no solo, dentro de círculos genuínos (que se dissipam após três ou quatro horas), e o solo ao redor deles parece ter sido assado.

 

Eles geralmente são formados à noite entre as 23h30 e as 4h00, tradicionalmente durante as horas mais curtas da noite do ano inglês, quando a escuridão dura apenas quatro horas, em campos avidamente observados por fazendeiros, militares, jornalistas, cientistas e centenas de pessoas. entusiastas em seus sacos de dormir na esperança de serem os sortudos para testemunhar um círculo de cultura em formação. Dois desses poucos sortudos testemunharam grandes bolas de cores brilhantes projetarem um feixe de luz dourada em um campo que na manhã seguinte exibiu um novo círculo de colheita. Ainda que muitos locais e parques sejam equipados com equipamentos de vigilância, círculos surgem da neblina. bem debaixo do nariz daqueles que os procuram.

 

Em uma ocasião, os Fabricantes de Círculos até mesmo materializaram um dentro das terras fortemente vigiadas da residência rural do Primeiro Ministro Britânico.

 

Em Stonehenge, em 1996, um piloto relatou não ver nada enquanto voava sobre o monumento, mas 45 minutos depois uma enorme formação parecida com o famoso fractal de computador denominado Julia Set, a formação de 900 pés com 145 círculos meticulosamente colocados ao lado do monumento fortemente vigiado. Levou uma equipe de 11 não menos de cinco horas apenas para avaliar essa formação.

 

No contexto de dinâmica complexa, um tópico da matemática, o conjunto de Julia e o conjunto de Fatou são dois conjuntos complementares definidos por uma função. Informalmente, o conjunto de Fatou de uma função consiste nos valores com a propriedade de que todos os valores próximos se comportam de forma similar por iterações repetidas, e o conjunto de Julia consiste dos valores tais que uma perturbação arbitrariamente pequena pode causar mudanças drásticas na sequência de valores iterados da função. Assim, o comportamento da função do conjunto de Fatou é dito 'regular', enquanto no conjunto de Julia ele é 'caótico'. 

 

Muitas pessoas acreditam que os círculos nas plantações foram relatados por séculos, uma afirmação repetida em muitos livros dedicados ao mistério. Sua principal evidência é uma xilogravura de 1678 que parece mostrar um campo de hastes de aveia dispostas em círculo. Alguns consideram que esta é uma testemunha ocular em primeira mão de um círculo de cultura, mas uma pequena investigação histórica mostra o contrário.

 

A xilogravura realmente ilustra o que no folclore é chamado de lenda do "diabo do corte", em que um fazendeiro inglês disse a um trabalhador com quem ele estava brigando que "preferiria pagar o próprio Diabo" para cortar seu campo de aveia do que pagar a taxa exigida. A fonte da colheita não é desconhecida ou misteriosa; é de fato o próprio Satanás, que - completo com chifres característicos e cauda - pode ser visto na xilogravura segurando uma foice.

 

 

Alguns afirmam que os primeiros círculos nas plantações (embora não fossem chamados na época) apareceram perto da pequena cidade de Tully, na Austrália. Em 1966, um fazendeiro disse que viu um disco voador se levantar de uma área pantanosa e voar para longe; quando ele foi investigar, ele viu uma área circular de escombros e juncos e grama aparentemente achatados, que ele supôs terem sido feitos pela espaçonave alienígena (mas que, segundo investigadores da polícia, provavelmente foram causados por fenômenos naturais como um demônio da poeira ou tromba d'água). 

 

Uma explicação em voga no início dos anos 80 era que os misteriosos padrões circulares eram produzidos acidentalmente pela atividade sexual especialmente vigorosa de ouriços córnicos. Outros, como o biólogo molecular Horace Drew, sugerem que a resposta está na viagem no tempo ou na vida alienígena. Ele teoriza que os padrões poderiam ser feitos por viajantes do tempo humanos de um futuro distante para ajudá-los a navegar em nosso planeta.

 

Drew, partindo do pressuposto de que os desenhos são destinados a mensagens, acredita que ele decodificou símbolos de círculos e que eles contêm mensagens como "Acredite", "Há algo bom por aí", "Cuidado com os portadores de presentes falsos e seus defeitos" e "Nós nos opomos à decepção" (todos, presumivelmente, em inglês). O Dr. Horace Drew é um dos maiores investigadores do círculo das culturas do mundo e tem pesquisado os fenômenos desde 2002.

 

 

Muitas pessoas acreditam que as formações de culturas carregam uma mensagem simbolicamente codificada. Tal como acontece com a mitologia, o simbolismo apela à nossa imaginação. Alguns sugerem que as formações vegetais são "mandalas de esperança" para o nosso mundo conturbado. O Dr. Drew tem PhD em Química pela Universidade Caltech, em Pasadena, Califórnia.

 

Ele afirma ter descoberto a verdade alienígena por trás das formações bizarras. Ele acredita que os padrões são "mensagens alienígena ou de Viajantes Humanos do Tempo "Ele disse que visitou cerca de “duas dúzias de círculos nas plantações” ao redor do mundo em sua carreira. Normalmente, eles tinham entre 50-500m de comprimento, segundo o mesmo.

 

“Nos últimos 20 anos tenho estudado OVNIs ou círculos nas plantações. Assim como outros cientistas convencionais estudam temas convencionais”, disse o Dr. Drew aos convidados no seminário de março da OVNI e da Sociedade de Pesquisa Paranormal da Austrália (UFO-PRSA) em Sydney , Austrália, realizado no ano passado.

 

"Isso levou a pelo menos um grande avanço na descoberta de um código binário mais avançado do que os nossos computadores usam atualmente".

 

O Dr. Drew afirmou que alienígenas ou viajantes do tempo humanos têm deixado os círculos das plantações na Terra como mensagens para “nós ou para eles mesmos”. Dr. Drew disse que seria um dos poucos cientistas ao redor do mundo que havia trabalhado para decodificar com sucesso algumas das mensagens nos círculos nas plantações.

 

Segundo ele, alguns círculos nas plantações fornecem descrições gerais do futuro. "Outras culturas (círculos) mostram imagens esquemáticas do futuro para eventos astronômicos ou humanos", disse ele, que garante ainda que algumas das mensagens decodificadas diziam: “Muita dor, mas ainda é tempo. Acreditem. Há coisa boa lá fora”; “Cuidado com os portadores de dons falsos e suas promessas quebradas”; “Nós nos opomos ao engano. Fechando o círculo”.

 

Drew desenvolveu pelo menos duas teorias sobre o propósito dos círculos. "Uma teoria é que eles estão tentando se apresentar pacificamente, como fazemos com bolhas com golfinhos", disse ele.

 

“Quando (nós, humanos) querem conversar com golfinhos, colocamos pequenos círculos de bolhas embaixo do oceano com um gerador. Observamos os golfinhos chegando, brincando e investigando, e os estudamos. Isso é chamado de 'projeto de comunicação com golfinhos”.

 

Ele disse que a dinâmica entre o modo como os humanos interagem com golfinhos e baleias é provavelmente comparável à forma como os extraterrestres se comunicam conosco.

 

“Barack ou Trump nunca disseram a um golfinho: 'leve-me ao seu líder e quero assinar um tratado com você'”, disse ele. “E os extraterrestres não estão interessados em fazer um tratado conosco. Eles estão à nossa frente como se estivéssemos à frente dos golfinhos e das baleias".

 

Sua segunda teoria é que as mensagens "não sejam nem para nós". O Dr. Drew disse que os viajantes humanos do tempo do futuro distante poderiam estar criando os círculos como marcadores direcionais, para ajudá-los a navegar “em seu passado distante, que é o nosso presente”.

 

"Definitivamente há seres humanos vivendo lá em cerca de 5000 anos com capacidade de viajar no tempo", disse ele. “Eles estão voltando e voando por toda a Terra. Eles parecem apenas dizer 'este é um certo dia' e marcam isso. Então o problema é que não sabemos física do tempo espacial suficiente para entender o que está acontecendo. Está além do nosso conhecimento”.

 

O cientista Horace Drew disse tirou  fotos (no topo da matéria) em um círculo de "novas colheitas" em Etchilhampton, perto de Decizes, Inglaterra, em julho de 2012. "Cerca de 25 por cento dos caules do trigo caíram por causa de energias desconhecidas. Talvez eles não queiram que nós saibamos sobre isso. Pode ser apenas para eles", disse ele em conferência.

 

Esta tem sido uma teoria compartilhada por muitos em seu campo de trabalho. O Dr. Drew disse que os círculos pareciam ser criados por uma "energia desconhecida que aquece as plantações".

 

"É como a energia de micro-ondas, mas é algo além da ciência da Terra", disse Drew.

 

Estaríamos perto ou no começo de decifrar esse grande mistério que parece ser feito por inteligências avançadas com um propósito e que, pelo fato de ainda não viajarmos no futuro e de não termos feito contato oficial com extraterrestres e não termos tecnologia avançada o suficiente, teríamos dificuldade em compreendê-lo? Pode ser que sim...

 

- Imagem: Divulgação. 

 

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Computronium:

Como transformar qualquer coisa em poderoso computador

O computronium é definido por alguns como uma substância que se aproxima do limite teórico do poder computacional que podemos alcançar através da engenharia da matéria ao nosso redor. Isso significaria que cada átomo de um pedaço de matéria seria colocado em trabalho útil fazendo computação.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

22/11/2018

 

Se a velocidade da luz não é um limite, então viajar pelo multiverso também não pode ser limitado.

 

O Computronium é um material hipotetizado para ser usado como “matéria programável”, um substrato para modelagem computacional de praticamente qualquer objeto real. Norman Margolus e Tommaso Toffoli, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, desenvolveram nos anos 80 essa ideia de matéria para ser usada como “matéria programável”.

 

O computronium é definido por alguns como uma substância que se aproxima do limite teórico do poder computacional que podemos alcançar através da engenharia da matéria ao nosso redor. Isso significaria que cada átomo de um pedaço de matéria seria colocado em trabalho útil fazendo computação. Tal sistema residiria nos limites finais de eficiência, e a menor quantidade de energia possível seria desperdiçada através da geração de calor. O Computronium surge muito na ficção científica, geralmente como algo que as civilizações avançadas criaram, ocasionalmente causando conflitos devido à extração intensiva de matéria de sua galáxia para aumentar seu poder de processamento.

 

A ideia também está ligada à inteligência avançada da máquina. Existem vários limites físicos e práticos para a quantidade de computação ou armazenamento de dados que podem ser executados com uma determinada quantidade de massa, volume ou energia:

 

* O limite de Bekenstein limita a quantidade de informação que pode ser armazenada dentro de um volume esférico para a entropia de um buraco negro com a mesma área de superfície.

 

* Termodinâmica limita o armazenamento de dados de um sistema baseado em sua energia, número de partículas e modos de partículas. Na prática, é um limite mais forte do que o de Bekenstein.

 

* O princípio de Landauer define um limite teórico mais baixo para o consumo de energia: kT ln 2 joules consumidos por mudança de estado irreversível, onde k é a constante de Boltzmann e T é a temperatura de operação do computador.

 

* A computação reversível não está sujeita a este limite inferior. T não pode, nem em teoria, ser inferior a 3 kelvins, a temperatura aproximada da radiação cósmica de fundo de micro-ondas, sem gastar mais energia em resfriamento do que é economizado em computação.

 

* O limite de Bremermann é a velocidade computacional máxima de um sistema autônomo no universo material e baseia-se em restrições de massa-energia versus incerteza quântica.

 

* O teorema de Margolus-Levitin estabelece um limite na velocidade computacional máxima por unidade de energia: 6 × 10 33 operações por segundo por joule. Este limite, no entanto, pode ser evitado se houver acesso à memória quântica. Algoritmos computacionais podem então ser projetados que requerem uma quantidade arbitrariamente pequena de energia / tempo por uma etapa elementar de computação.

 

Não está claro quais são os limites computacionais para computadores quânticos.

 

Em The Singularity is Near, Ray Kurzweil cita os cálculos de Seth Lloyd de que um computador de escala universal é capaz de 10 90 operações por segundo. Isso provavelmente seria para o universo observável acessível a uma velocidade próxima da luz. A massa do universo pode ser estimada em 3 × 10 52 quilogramas. Se toda a matéria do universo fosse transformada em um buraco negro, teria uma vida útil de 2,8 × 10 139 segundos antes de se evaporar devido à radiação de Hawking. Durante essa vida útil, um computador de buraco negro em escala universal executaria 2,8 × 10 229 operações.

 

O universo em si é muito maior que o universo observável. Se a velocidade da luz não é um limite, então viajar pelo multiverso também não pode ser limitado. O limite em nosso universo de observação não é a idade do universo e a velocidade da luz que seria 13,799 bilhões de anos-luz por duas razões.1. O próprio espaço está se expandindo, então podemos realmente detectar a luz de objetos que antes estavam próximos, mas que agora estão a cerca de 45,7 bilhões de anos-luz de distância (em vez de até 13,799 bilhões de anos-luz de distância).

 

2. antes da época da recombinação, cerca de 378.000 anos após o Big Bang, o Universo foi preenchido com um plasma que era opaco à luz, e os fótons foram rapidamente reabsorvidos por outras partículas, então não podemos ver objetos de antes do tempo usando luz ou qualquer outra radiação eletromagnética. Ondas gravitacionais e fundo de neutrinos não teriam sido afetados por isso, e podem ser detectáveis desde tempos antigos.

 

Há pelo menos 2 trilhões de galáxias no universo observável, contendo mais estrelas do que todos os grãos de areia do planeta Terra.

 

Assumindo que o Universo é isotrópico, a distância até a borda do universo observável é aproximadamente a mesma em todas as direções. Ou seja, o universo observável é um volume esférico (uma bola) centrado no observador. Cada local no Universo tem seu próprio universo observável, que pode ou não se sobrepor ao que é centrado na Terra. 

 

Então, no futuro, talvez, poderemos criar um pedaço de matéria que se reprograme, que reorganize os átomos dependendo do que você queria fazer. Então, você poderia ter um processador com um grande núcleo se ele estivesse executando um algoritmo serial (como a equação recursiva), e muitos pequenos núcleos se ele estivesse executando um algoritmo paralelo (como o mecanismo de jogo).   Então o computronium pode computar qualquer coisa mais uma vez, da maneira mais eficiente possível para uma tarefa particular. 

 

Quanto mais inteligente for o seu programa de reprogramação, mais tempo seu processador passará a se reconfigurar e menos tempo será gasto na solução de problemas! Você também precisaria saber de antemão como escrever o programa que vai reprogramar o que você selecionou, o que novamente requer conhecimento de quais problemas você pode querer resolver.

 

Pouca gente sabe, mas a eficiência de um computador está sempre relacionada a estes três fatores: Como você o monta no mundo real, o que você está tentando fazer com ele e quais recursos você tem disponível. Deve-se ter cuidado ao lidar com modelos que não assumem restrições de recursos. Pense em como o mundo seria diferente se tivéssemos um suprimento ilimitado de energia limpa e gratuita. O Universo já é de certa maneira um computador. O próprio elétron ´pode estar ao mesmo tempo em dois locais. Então é zero e um ao mesmo tempo. Os átomos que compõem a matéria, estão o tempo todo calculando as coisas em um poderoso hiper computador. Então, de certa forma, a matéria já é computronium, porque é muito eficiente computar-se.

 

Mas para fazer o Universo computar as coisas que realmente queremos, existe uma sobrecarga - um preço a pagar para fazer a matéria fazer algo diferente do que ela deve fazer. Ou, para dar uma maneira complementar de pensar sobre isso: quanto mais próxima a sua computação estiver do que a parte original da matéria faria naturalmente, mais eficiente ela será.

 

Assim sendo, para persuadir a matéria a computar as coisas de que queremos é necessário investir recursos e energia extras no cálculo. Na prática, temos então que configurar o que queremos de maneiras diferentes para realizar tarefas diferentes, e a configuração mais eficiente varia muito de uma tarefa para outra. E, assim, depois de lançada a singularidade tecnológica, qualquer material com partículas (que é tudo, de rochas a água para o que quer que seja...) poderá de fato se tornar um computador no nível das partículas.  E qual seria o preço de um computronium? Isso já é outra história...

 

- Imagem: Divulgação.

 

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Outras inteligências:

Como seria o primeiro contato com ETs?

A hipótese e de haver no Cosmos uma Superinteligência Artificial (ASI) controlada por máquinas evoluídas vem seduzindo alguns cientistas e remontado reflexões intensas sobre a provável existência de inteligências extraterrestres superdesenvolvidas.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

11/11/2018

 

O que uma superinteligência alienígena baseada em máquinas poderia fazer? Assustadoramente, poderia adotar um conjunto de “metas instrumentais” para garantir sua existência contínua.

 

Recentemente o mundo parou com a importante informação científica de que o objeto cósmico Omuamua é mesmo ou tem grandes chances de ser uma nave extraterrestre e mesmo que não seja, como acreditam alguns, existem grandes chances de que várias possam estar ao redor da Terra e que os sofisticados equipamentos de detecção astronômicos já conseguem detectar vários assim.

 

Assim, como os humanos estão perto de entrar em contato - e eventualmente se comunicar - com alienígenas inteligentes. O que aconteceria se os humanos realmente fizessem contato com uma civilização alienígena inteligente? Existe um plano pra isso? A resposta é sim, e não, disse o astrônomo Seth Shostak, que lidera os esforços para detectar sinais de rádio de civilizações extraterrestres no Instituto SETI em Mountain View, Califórnia.

 

"Existem alguns protocolos, mas acho que é um nome infeliz, e isso os faz parecer mais importantes do que são", disse Shostak à Live Science certa vez.

 

Na década de 1990, Shostak presidiu um comitê da Academia Internacional de Astronáutica (IAA) que preparou uma versão revisada dos "protocolos de pós-detecção" para pesquisadores que procuram por possíveis transmissões alienígenas usando radiotelescópios, um campo conhecido como SETI a busca por inteligência extraterrestre).

 

Os protocolos foram elaborados pela primeira vez na década de 1980 para ajudar cientistas dos Estados Unidos e da União Soviética a compartilhar informações sobre quaisquer possíveis sinais SETI. Mas, como explicou Shostak, os protocolos de pós-detecção do SETI são diretrizes para governos e cientistas, em vez de um plano de ação global para lidar com o contato com alienígenas.

 

"Eles dizem: 'Se você pegar um sinal, dê uma olhada... Conte para todo mundo... E não transmita nenhuma resposta sem consulta internacional', o que quer que isso signifique", disse ele. "Mas isso é tudo o que os protocolos dizem, e eles não têm força de lei. As Nações Unidas pegaram uma cópia dos primeiros protocolos e os colocaram em uma gaveta de arquivo em algum lugar, e isso é o mais oficial possível". As civilizações alienígenas certamente serão como flocos de neve: não haverá duas iguais.

 

Cada uma será diferente de acordo com uma série de fatores, incluindo seu modo de existência, idade, história, estágio de desenvolvimento e nível de desenvolvimento tecnológico. E as civilizações avançadas podem ter muito em comum à medida que se adaptam a desafios semelhantes; todos nós compartilhamos o mesmo Universo, afinal de contas.

 

Dessa equação, nasce um esboço com base nos seguintes dados em três tipos de contatos.

 

- Contato com uma espécie biológica muito parecida com a nossa;

 

- Contato com uma espécie pós-biológica mais avançada que a nossa;

 

- Contato com uma inteligência alienígena baseada em máquina superinteligente.

 

Claramente, pode haver outras tipologias alienígenas por aí, mas não faz sentido tentar prever como elas seriam, especialmente em termos de suas intenções. Não há praticamente nenhuma maneira de uma espécie alienígena aparecer e se comportar exatamente como nós, mas isso não significa que não compartilhemos certas semelhanças. Na realidade, podemos ser mais parecidos do que elas, especialmente se ambos ainda estivermos no mesmo estágio biológico de desenvolvimento.

 

O  biólogo evolutivo Richard Dawkins apontou em “Escalando o Monte Improvável”, que não há planejamento de longo prazo envolvido na evolução, mas as espécies se movem em direção a picos de aptidão, ou seja, tendem a melhorar em tarefas especializadas ao longo do tempo (um exemplo clássico é a teia de aranha, que é considerado um “design” ótimo na natureza). Além disso, sabe-se que algumas espécies separadas por tempo e espaço evoluem características surpreendentemente semelhantes, um fenômeno que os biólogos chamam de evolução convergente.

 

Não é razoável supor, portanto, que uma espécie alienígena com inteligência semelhante à humana - e os atributos físicos para exercer essa inteligência em seu ambiente - compartilhe certas coisas em comum com os humanos, incluindo tecnologias e comportamentos herdados. A seleção natural também irá atuar, selecionando negativamente, aquelas mutações que não forem adaptativas, reduzindo assim o valor adaptativo do organismo. Com isso, aqueles organismos que vivem em habitat ou possuem hábitos de vida semelhantes, irão compartilhar características análogas semelhantes, que os tornam capazes de sobreviver àquelas condições.

 

Características resultantes de evolução convergente são chamadas de estruturas análogas, já aquelas características semelhantes que não evoluíram independentemente são chamadas de homólogas. Em seu livro, As Runas da Evolução, o biólogo evolucionista Conway Morris argumenta que, enquanto o número de possibilidades na evolução é astronômico, o número que realmente funciona é uma fração infinitesimalmente menor.

 

"A convergência é um dos melhores argumentos para a adaptação darwiniana, mas sua enorme onipresença não foi apreciada", observou ele em um artigo da Universidade de Cambridge. “Muitas vezes, a pesquisa sobre convergência é acompanhada de exclamações de surpresa, descrevendo-a como estranha, notável e surpreendente. Na verdade, está em toda parte, e essa é uma indicação notável de que a evolução está longe de ser um processo aleatório. E se os resultados da evolução forem pelo menos amplamente previsíveis, então o que se aplica na Terra será aplicado em toda a Via Láctea, e além”.

 

Morris afirma que alienígenas biológicos provavelmente se assemelham a seres humanos, incluindo características como membros, cabeças, corpos - e inteligência. E se nossos níveis de inteligência são comparáveis, então nossas psicologias e respostas emocionais podem ser semelhantes também nós, os humanos da Terra somos descendentes dos primatas e assim somos seres altamente sociáveis com tendências hierárquicas definidas.

 

Como Jared Diamond apontou em Guns, Germs and Steel: The Fate of Human Societies, somos tomadores de risco. De fato, os seres humanos são distintos entre primatas já que exibimos tendências migratórias; nossos ancestrais frequentemente abandonavam seus ambientes “naturais” em busca de melhores, ou quando seguiam criaturas migratórias como a grande escolha. Este comportamento de risco, juntamente com a nossa curiosidade insaciável, habilidades de linguagem e habilidades conceituais incomparáveis, nos permitiu inovar e nos organizar ao longo dos milênios de forma tão única. E os alienígenas em geral, também seriam primatas? Provavelmente, não.

 

Alienígenas biológicos provavelmente não são primatas, mas alguns podem ser muito parecidos com primatas. Para espécies terrestres, o modo de evolução de uma fase darwiniana para uma pós-darwiniana pode seguir padrões semelhantes. E, do ponto de vista construtivista social, humanos e alienígenas também podem compartilhar semelhanças no campo sócio-político. Se espécies alienígenas evoluíram de diferentes precursores biológicos, como animais semelhantes a peixes, insetos, dinossauros, pássaros ou algo que não observamos aqui na Terra, seus comportamentos provavelmente serão marcadamente diferentes e, portanto, muito difíceis - mas não necessariamente impossível - para prever o que fazem, pensam e como agem.

 

E possivelmente uma sociedade excessivamente beligerante e antissocial por mais inteligente ou fisicamente competente, é certo que não avançará para um estágio de pós-industrialização. O que dificilmente vai fazer com que venham para cá e muito menos façam contato conosco. Ainda bem! Agora, eles sendo como a gente, biologicamente e socialmente, eles podem compartilhar muitos de nossos desejos e inclinações, incluindo nosso interesse pela ciência, e em conhecer e interagir com a vida extraterrestre.

 

A presença do estranho objeto cósmico chamado de Oumuamua aventou para muitos a possibilidade de se tratar de uma espécie de sonda artificial enviada por alguma inteligência superior.

 

Ao mesmo tempo, no entanto, eles também podem compartilhar nosso instinto de sobrevivência e experimentar a ansiedade ao encontrar “o outro”, levando à priorização do grupo interno. Já imaginou que coisa bizarra. Nós e eles ao mesmo tempo tentando contato e ao mesmo tempo com medo? Esse cenário também é bem provável que também já aconteça! Se quisermos fazer o contato primeiro teremos que dar a certeza de que somos amigos e assim provavelmente eles o façam também para nós.

 

E importante: Os riscos. Pois não é por que nos damos bem que algo ruim não pode vir a acontecer nas relações. E em outros aspectos, por exemplo, a introdução de doenças eurasianas nas Américas durante a era da colonização é uma lembrança poderosa do que pode acontecer quando civilizações díspares e outrora isoladas se encontram!  Stephen Hawking lembrou e disse uma vez que ''(...) se os alienígenas nos visitarem, o resultado seria como quando Colombo chegou na América. Foi ruim para os nativos americanos. Nós só temos que nos olhar para ver como a vida inteligente pode se transformar em algo que não queremos encontrar”.

 

Já Carl Sagan compactuava de uma opinião totalmente diferente. Carl acreditava que é inapropriado fazer analogias históricas ao discutir intenções alienígenas. Um otimista dos contatos, ele disse que é improvável que enfrentemos a “barbaridade colonial” de ETs avançados. Segundo Sagan, as civilizações alienígenas que viveram o suficiente para colonizar boa parte da galáxia seriam as menos propensas a se envolver em um imperialismo agressivo.

 

Ele também acreditava que qualquer extraterrestre que vivia fazendo guerras e arrumando brigas seria aniquilado por uma espécie mais poderosa. Além do mais, ele não achava que as ETs tecnologicamente avançados tivessem algo a temer de nós, então não precisaríamos temê-los. Mas e se uma espaçonave alienígena aparecer de repente na nossa porta, é altamente improvável que se trate de algo biológico. Mas provavelmente, algum tipo de máquina estaria pronta para nos receber.

 

Steven J. Dick, historiador-chefe da NASA, acredita que, a forma dominante de vida no cosmos é provavelmente pós-biológica. As civilizações alienígenas avançadas, seja por meio de sua própria evolução transbiológica, seja pelo surgimento de sua progênie artificialmente inteligente, têm maior probabilidade de serem baseadas em máquinas do que em carne.

 

Nós mesmos podemos estar caminhando nessa direção, aqui na Terra como constam nas últimas informações vindas de centros avançados de tecnologia. Dick chegou a argumentar que a manutenção, melhoria e perpetuação do conhecimento e da inteligência é a força motriz central da evolução cultural e, “na medida em que a inteligência puder ser melhorada, ela será melhorada”. Ou seja: Passará a evoluir através de quem está dentro da própria Evolução. Nós mesmos, tornando-nos máquinas ou qualquer outra coisa. Criamos materiais sintéticos que não existem na natureza e assim também podemos modificar nossa própria linha evolutiva.

 

Assim, muitas civilizações à medida que evoluem, se adaptam às mudanças das condições ao longo do tempo em que vivem em conjunto com uma superinteligência artificial - as extraterrestres podem evoluir para um modo de existência comum. No entanto, pressões para adaptações extremas, incluindo especialmente a mitigação de riscos existenciais, podem restringir a vida pós-biológica de maneiras muito estreitas. Se este for o caso, poderemos eventualmente prever a natureza dessa modalidade. Tal exercício serviria ao duplo propósito de modelar os nossos futuros eus e as características e tendências potenciais das civilizações extraterrestres. 

 

Esses ETs de linhagens muitíssimo antigas podem se contentar em construir suas Esferas de Dyson (moradas ou abrigos artificias) e viver vidas virtuais alimentadas pelo enorme Matrioshka Brains. Se este for o caso, eles podem não ter vontade de fazer contato com seres biológicos como nós. Assim, uma espécie de xenofobia intergaláctica poderia explicar o Grande Silêncio e o Paradoxo de Fermi; a escassez de ondas colonizadoras de ETIs parece sugerir que todos, após avançar muito, prefeririam ficar em casa, longe de olhares indiscretos.

 

Ao mesmo tempo, se as inteligências de máquina governam o cosmos (seja localmente ou através da vastidão do espaço), então podemos encontrar o que é conhecido como o problema da incomensurabilidade. Por enquanto, as diferenças entre mentes humanas e mentes de máquinas são tão grandes que a comunicação é impossível. Simplificando, prever as intenções e comportamentos da inteligência pós-biológica é praticamente impossível!  Como observado por Dick, o cosmos pode ser salpicado com superinteligência artificial (SIA) - máquinas que ou sucederam ou suplantaram seus antepassados biológicos.

 

Prever os comportamentos e intenções das SIAS é um enigma atualmente enfrentado pelos teóricos da Inteligência Artificial, que se preocupam com a possibilidade de as mentes das máquinas ficarem descontroladas. Mas também é algo com o qual os astrobiólogos e os cientistas do SETI devem se preocupar.

 

O que uma superinteligência alienígena baseada em máquinas poderia fazer? Assustadoramente, poderia adotar um conjunto de “metas instrumentais” para garantir sua existência contínua. Se este for o caso, podemos querer evitá-los (e "evitar" significa manter um baixo perfil cósmico). O filósofo da Universidade de Oxford, Nick Bostrom, explica o que significa objetivos instrumentais: como observado por Dick, o cosmos pode ser salpicado com superinteligência artificial (ASI) - máquinas que, ou sucederam ou suplantaram seus antepassados biológicos.

 

Prever os comportamentos e intenções das ASIs é um enigma atualmente enfrentado pelos teóricos da IA que se preocupam com a possibilidade de as mentes das máquinas ficarem descontroladas. Mas também é algo com o qual os astrobiólogos e os cientistas do SETI devem se preocupar.

 

''Muitos valores instrumentais podem ser identificados, os quais são convergentes no sentido de que sua obtenção aumentaria as chances do objetivo do agente ser realizado para uma ampla gama de objetivos finais e uma ampla gama de situações, implicando que esses valores instrumentais provavelmente serão perseguidos por um amplo espectro de agentes inteligentes situados. Ou seja, enquanto uma superinteligência artificial alienígena pode ter um conjunto de objetivos primários, ela irá, nas palavras de Bostrom, "buscar objetivos intermediários semelhantes porque eles têm razões instrumentais para fazê-lo". Ele chama isso de Tese da Convergência Instrumental. O físico e teórico da inteligência artificial, Steve Omohundro , tentou adivinhar quais seriam esses sub-objetivos. Sua lista de impulsos inclui autopreservação, autoproteção, função de utilidade ou integridade do conteúdo do objetivo (ou seja, garantir que ele não se desvie de seus objetivos ou valores predeterminados), auto-aperfeiçoamento e aquisição de recursos.

 

Consequentemente, inteligências alienígenas avançadas baseadas em máquinas podem ser extraordinariamente perigosas para pessoas do lado de fora. Porém, existe o lado positivo, uma inteligência de máquina superpotente pode ter adotado um objetivo primário, ou função de utilidade, que requer a remoção de tanto sofrimento da Galáxia quanto possível. Ou para criar tantas experiências individuais significativas quanto possível, isto é, convertendo todas as matérias utilizáveis em computronium - material hipotetizado por Norman Margolus e Tommaso Toffoli, do Massachusetts Institute of Technology, para ser usado como "matéria programável", um substrato para modelagem computacional de praticamente qualquer objeto real.

 

Também se refere a um arranjo teórico da matéria que é a melhor forma possível de dispositivo de computação para essa quantidade de matéria. Pensemos nisso como a aplicação pan-galáctica da ética utilitarista. Se for esse o caso, devemos certamente esperar encontrá-los algum dia. Para entender por que a primeira inteligência que encontramos pode ser artificial, basta lembrarmos os esforços iniciais para procurar vida em torno de outras estrelas. Os pesquisadores do SETI começaram a ouvir o cosmos com base na suposição de que os alienígenas poderiam começar as transmissões de rádio como um primeiro passo tecnológico avançado, se eles fossem como nós. Há razões para acreditar que, como ocorreu no nosso próprio caminho, passar da era do rádio para a era da computação é um pequeno salto.

 

“Em 1900 você tinha rádio; em 1945, você tinha computadores. Parece-me que é um caminho difícil de evitar", diz Seth Shostak, cientista sênior do Instituto SETI.

 

E a partir daí, pode ser apenas uma questão de deixar os computadores cada vez menores à medida que ficam mais inteligentes. Processos automatizados aprendem a se adaptar por conta própria, e um dia, a inteligência rudimentar chega, assim como aconteceu aqui. "Atualmente, há uma revolução da inteligência artificial e vemos a inteligência artificial se tornar mais inteligente a cada dia", disse Susan Schneider, professora associada de ciência cognitiva e filosofia da Universidade de Connecticut. "Isso me sugere que algo semelhante pode estar acontecendo em outros pontos do universo", afirmou a cientista. Seria então, a Evolução Convergente em ação!

 

- Imagens: Divulgação.

 

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Ciclos de Bangs:

A única maneira do Universo e a Eternidade Existirem

No contexto da astronomia, um ciclo é o tempo marcado em anos em que se repetem os mesmos fenômenos astronômicos. Temos o exemplo do ciclo solar, que tem a duração de 28 anos e não está relacionado com o movimento do Sol.  

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

30/10/2018

 

Judit Gyorgyey-Ries, Astrônoma especialista no estudo dos Asteroides Próximos da Terra (NEOs) nos fala sobre o assunto.

 

Mesmo que o universo físico deixe de existir, ainda será verdade que duas vezes duas são quatro e que todos os triângulos têm três lados. Então, se tais conceitos abstratos são coisas, algumas coisas sempre existirão. O conceito de Infinito foi criado pelos humanos para explicar coisas que nunca terminarão só que até a energia terminará, o que as pessoas pensam ser uma entidade conservada… O tempo é um termo que não tem significado físico, portanto, pode ou não pode terminar de acordo com a definição da variável como qualquer outra coisa para acreditar, sentimentos e existência, etc., pois o próprio universo morrerá um dia e tudo atingirá o equilíbrio, mas mesmo assim haverá matéria e espaço quando forças básicas e fenômenos desaparecerão.

 

É como o sistema numérico, não importa o quanto tentemos, nunca alcançaremos o infinito haverá uma quietude, mas a eternidade nunca existe de fato.  Quietude é um momento em paz entre um caos anterior e o caos próximo. A lógica nos compele a acreditar, com razão, que tudo deve ter um fim. No entanto, parece que o conceito de eternidade é que está errado. Quem sabe a Eternidade exista se for encarada como o fim de um ciclo e o início de um novo e cada vez que se entra em um novo ciclo o ciclo anterior é apagado da memória do navegador, do observador. E, se assim for, porque razão é dessa maneira? Bom, na natureza, Ciclo é uma palavra com origem no termo grego kýklos, que significa uma série de fenômenos cíclicos, ou seja, que se renovam de forma constante.

 

 

No contexto da astronomia, um ciclo é o tempo marcado em anos em que se repetem os mesmos fenômenos astronômicos. Temos o exemplo do ciclo solar, que tem a duração de 28 anos e não está relacionado com o movimento do Sol. No fim desse ciclo, os dias da semana correspondem às mesmas datas do mês em que começou o ciclo.  Parece assim que se renovar constantemente é a única maneira de existir eternamente. Temos vários exemplos. As nossas células vivem se renovando e renascendo, porém, a cada renovação parecem perder informações e vamos envelhecendo e adoecendo.

 

Células que não se renovam direito acabam dando origem ao câncer. Querem desse ponto de vista o fim. A necessidade da renovação se faz assim necessária pois igual a vários avisos que pomos para não esquecermos de algo importante durante uma viagem, a natureza precisa de várias mortes e reinícios para sempre estar mais forte e potente igual a nossos dias.

 

Temos que dormir para estarmos com energia. Tudo o que existe parece ter que morrer e renascer para nesse intervalo colher energia e voltar ''com tudo''.  A natureza parece não ter como absorver energia constantemente e precisa ter que se reabastecer ciclicamente.  Na Natureza a Energia tem algumas propriedades importantes. Por um lado, a energia é sempre “conservada” – não pode ser criada ou destruída. Pode, no entanto, ser transferida entre objetos ou sistemas pelas interações das forças. Por exemplo, a energia numa comida é transferida para as pessoas que as digerem.

 

Outra propriedade da energia é que ela vem em várias formas, e pode ser convertida de uma forma para outra. Já que a Energia é sempre 'conservada ' Existe  em abundância, mas é necessário saber como absorvê-la para saber como usá-la ou  não servirá de nada. E uma excelente maneira é saber controlar a energia. E calcular quanto vai ser necessário usá-la por diferentes períodos parece ser uma excelente ideia e aqui temos uma pista do porquê para a Eternidade existir tem que ser na forma de eternos e infinitos recomeços. Isso tudo nos faz pensar que com certeza que podemos existir mesmo em diferentes probabilidades em dimensões, espaços, universos, tempos diferentes; e de maneiras assim infinitas!

 

Como vimos a Existência ETERNA só é possível em ciclos. Ciclos de espaço, de tempo, de histórias, de maneiras diferentes. E dessa forma um ser humano por exemplo não vê sua eternidade ser chata ou tediosa pois a Eternidade existe em ciclos. Ciclos que não tiveram um começo e não terão um fim. Pois ciclos em si só estão dentro deles mesmos. Como o Universo que vive explodindo num BANG! e se reiniciando e morrendo em sua dissipação até em outro BANG se reiniciar em uma nova história! Tem que se reiniciar para poder saber como absorver energia dele mesmo no caso o espaço. Pois se existe em uma eternidade constante tudo seria monótono, parado. Nada existiria. Planetas. Como seriam redondos e como se movimentariam e as galáxias? Tudo é decorrente do BANG! do impacto da explosão. Sem um BANG nada disso existiria. Assim sendo, cada BANG gera a energia usada até a próxima extinção desse Universo quando vai se desmanchar nele mesmo e se auto explodir em um novo BANG... Saber controlar a Energia. A Chave para a Eternidade!

 

 

Entrevista com Judit Gyorgyey-Ries

 

Em 2017, o portal Oráculo entrevistou Judit Gyorgyey-Ries, Astrônoma especialista no estudo dos Asteroides Próximos da Terra (NEOs) que abordou um pouco sobre este assunto.

 

Oráculo - Sobre Meteoros e Asteroides; existe a possibilidade de algum cair na Terra sem ser detectado  que pode acabar com a civilização de verdade?

Judit - Para um asteroide   acabar com a civilização na Terra, tem que ser cerca de 1 km ou ser maior. Os programas de pesquisa e outros astrônomos encontraram 90% desses asteroides até agora, e no momento estamos procurando objetos de até 140 m. Esses são difíceis de encontrar, e especialmente quando eles vêm da direção do Sol, como a bola de fogo de Chelyabinsk (na Rússia em 2013). Mas em geral, os asteroides maiores ficam mais brilhantes porque refletem mais luz solar. Podemos ver um asteroide maior a uma distância maior, então teríamos mais aviso. Daqueles que conhecemos até agora, nenhum deles tem alta probabilidade de impacto, e aquele com a maior probabilidade não representará risco até o ano de 2880! (Mesmo que a chance de não ser atraído pela   Terra seja de 99,988%). 

 

Oráculo - Se percebemos um asteroide ou um meteoro que ameaça a Terra já existe algum projeto ou idéia que, na prática, resolve o problema? 

Judit: Para objetos não maiores do que cerca de 300-400 metros, há ideias viáveis ​​para desviá-los, especialmente se tivermos tempo suficiente. Mas nenhuma delas já foi testada. Uma das ideias é chamada de trator gravitacional, ou seja, puxando-o usando a própria gravidade, pêndulo cinético direto, batendo-o como uma bola de bilhar com um ou mais objetos maciços, ou usando explosão nuclear, para não o soltar, mas usando o material derretido empurrando O asteroide oposto à direção que estão voando pela superfície do asteroide. Nenhum deles pode ser feito por apenas uma nação, precisamos de cooperação internacional. Há mais ideias, mas não tão bem desenvolvidas. 

 

Oráculo: A Terra tem um escudo gasoso que nos protege dos corpos espaciais e isso pode, na sua opinião, ter alguma relação com a vida ou é coincidência? A vida precisa de alguma forma existir já que existe essa proteção?

Judit: A atmosfera terrestre nos protege dos raios. Até cerca de 50 a 100 m de tamanho, explodem no ar, mas ainda podem causar danos sobre a terra. Os planetas podem ter atmosferas sem vida, algumas atmosferas podem ser hostis à vida, o que um planeta precisa é de forte gravidade ou campo magnético. Judit Gyorgyey-Ries astrônoma do Observatório McDonald, que pertence à Universidade do Texas. Quando tinha 25 anos, veio para a Universidade do Texas, onde obteve um mestrado em engenharia aeroespacial e mais tarde um Ph.D. em astronomia. Atualmente é Engenheira de Pesquisa/Associação de Ciências no departamento de astronomia da Universidade do Texas.

 

- Imagens: Arquivo do autor/divulgação.

 

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Santa Catarina:

Os estranhos OVNIs de Navegantes

Investigações misteriosas e avistamentos diversos e fenômenos atípicos marcam este famoso caso catarinense que envolveu além das testemunhas, jornalistas, ufólogos, Exército e Marinha no litoral catarinense.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

11/10/2018

 

Testemunhas do ocorrido, o pescador Ubelino Severino e sua esposa avistaram a suposta queda de OVNI no mar.

 

Um dos casos mais emblemáticos de aparições de UFOS em terras brasileiras aconteceu no litoral norte de Santa Catarina nos idos dos anos 70, na Praia de Navegantes. No caso, a queda de um OVNI, que atraiu a atenção de inúmeros pesquisadores.

 

O fato deu-se no ano de 1974 e ficou registrado no arquivo da extinta Sociedade Brasileira de Estudos Sobre Discos Voadores. Corria a tarde de 02 de julho de 1974. Quando pescadores locais avistaram um objeto totalmente diferente. Era discoide, deslocava-se no ar, aproximadamente a 50 km e era de cor branca. Mas de um branco diferente, ofuscante. Mas não tinha asas nem omitia ruídos.  Segundo o senhor Humberto que passeava com a família pela praia, o objeto aparentava ter cerca de oito metros de diâmetro e três de altura.

 

Ele, de repente, interrompeu seu voo e baixou em direção a superfície da água até que a tocou e ficou boiando por cerca de 100 m da costa.  Até hoje passados 44 anos o mistério continua. Ao ver aquela cena, as testemunhas acharam que algo como um avião diferente tivesse caído no mar e imediatamente correram para água para prestar socorro às presumíveis vítimas.

 

Porém ao chegar no local algo estranho ocorreu. O pescador Ubelino Severino, afirmou ter encontrado uma curiosa espuma leve na superfície da água. E na medida que remava o barco em direção ao local do acidente percebe que o OVNI afundava. Em alguns minutos a nave já estava completamente submersa.

 

Outra testemunha, José Custódio, ex-marinheiro, não teve coragem de mergulhar à procura, pois não sabia nadar. Muita gente poderia pensar que fosse um pequeno avião ou algo terráqueo. Porém essa hipótese não é nada provável, pois ali perto fica o Aeroporto de Itajaí. E ninguém do aeroporto soube do fato nem a Marinha.

 

Porém com o passar dos dias a notícia se espalhou por toda Santa Catarina e logo, todos os jornais do Sul do país deram destaque ao fato. E a praia foi logo invadida por fotógrafos, jornalistas e curiosos. O fato obrigou o delegado local a investigar o caso. A conclusão oficial da investigação da Polícia foi de que o relato das testemunhas era autêntico, pois todos os detalhes coincidiam. O que dificilmente aconteceria se fosse mentira ou alucinação coletiva. A crença dos populares era de que fosse algum artefato secreto de origem russa ou norte-americana.

 

O caso ganhou ares mais perturbadores quando algumas pessoas juravam terem visto barcos norte-americanos com logotipo da NASA navegando na região. A Capitania dos Portos de Itajaí, responsável pela segurança do tráfego marítimo na região investigou in loco o acidente, porém, curiosamente resolvem não divulgar nenhum pronunciamento oficial. 

 

O pescador Ubelino Severino guiou peritos ao ponto exato da ocorrência e a Capitania dos Portos levou um mergulhador da Marinha que submergiu para procurar os destroços do misterioso objeto. Mas ao retornar à tona ele disse que nada havia encontrado, mas, ao subir ao convés, teve uma conversa particular com alguns oficiais, voltando a mergulhar. E desta vez, preso a uma corda que estava presa por uma boia sinalizadora.

 

Foi então que o comandante da operação pediu a Ubelino que o comunicasse imediatamente se alguém tentasse pegar a boia no local.  Ao regressar para casa, o pescador ficou observando o movimento no mar até o início da noite, quando ficou cansado e resolveu então dormir. Até por que tinha que acordar cedo no dia seguinte para trabalhar. Foi quando ele percebeu que a boia havia sumido!  Foi então que imediatamente telefonou para a Capitania dos Portos para alertar ao comandante, mas os funcionários que o atenderam não deram importância ao fato.

 

Ubelino então percebeu que parecia haver algo embaixo d'água pois era estranho que tivessem terem colocado uma boia sinalizadora e não reclamarem o desaparecimento dela. Chamou bastante a atenção também do sábio pescador a conversa entre o mergulhador e os oficiais, como também o fato de terem amarrado algo no fundo do mar, onde, de acordo com os moradores que sempre realizaram pesca de arrasto na região, havia somente areia.

 

Por outro lado, o mergulhador poderia simplesmente tê-la atado na quina que aparentemente havia na popa do estranho objeto. Nas semanas que se seguiram não foi possível pescar: os peixes desapareceram! Com o decorrer do tempo, muitos pesquisadores estiveram no local, inclusive oficiais do Exército de Florianópolis colhendo depoimentos dos moradores e pescadores.

 

Mesmo tendo passado tanto tempo ainda hoje eles evitam comentar o assunto com medo que a Capitania casse suas licenças de pesca artesanal, seu único ganha-pão. Outros avistamentos parecidos se deram no litoral catarinense o que aumenta a suspeita entre os investigadores ufológicos de que haja no local uma base submarina ou zona de interesse de extraterrestres. 

 

O médico Walter Karl Bühler, já falecido, era um conhecido ufólogo e presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Sobre Discos Voadores comparava o objeto relatado com outros dois casos parecidos ocorridos em São Paulo e nos Estados Unidos.

 

No dia 13 de outubro de 1968, no Bairro Jardim Europa, por volta das 17h o estudante Antônio Carlos Freitas fotografou um disco voador sobrevoando o seu bairro. Outro avistamento ocorreu nos céus de Michigan, em 1957, quando um objeto idêntico ao de Navegantes foi fotografado aterrissando.

 

Depois da investigação feita pela Capitania dos Portos de Itajaí, vários mergulhadores civis de Camboriú, ali perto, e de Curitiba também exploraram a área, mas nada foi encontrado. Uma placa da   Aeronáutica na estrada que dá acesso a Blumenau dizia que pesquisas estavam sendo desenvolvidas ali.

 

Alguns informes extraoficiais dizem que existem anomalias magnéticas que provocariam a queda de OVNIs naquele local. Tais falhas magnéticas não permitiriam que essas naves que utilizariam os chamados corredores magnéticos se locomovessem normalmente. O senhor José Custodio disse que certa vez, enquanto pescava com seus amigos, eles avistaram uma espécie de cano com um periscópio preto saindo da água. O objeto percorreu alguns metros e desceu logo em seguida.

 

Uma semana após o misterioso acidente, ali perto, em Gravatá, em 09 de julho de 1974, o senhor João Manuel Barreto e sua senhora Olinda mais seus vizinhos e sua sobrinha esperavam por um carregamento de camas de campanha para hóspedes. Estavam todos assistindo TV quando a senhora Olinda quis dar uma olhada nas estrelas. Foi então que observou forte luz que vinda das montanhas e vinha em sua direção. Ela pôde perceber que se tratava de um enorme objeto metálico que pairou sobre a casa.

 

O objeto voador produzia um zumbido tipo ''gim-gim-gim'' e tinha o formato de dois pratos emborcados. Possuía ainda uma cúpula, com uma antena pequena, e uma janela que permitia ver dois vultos, aparentemente humanos, se movimentando. Nesse exato momento dentro da casa estranhos fenômenos começaram a ocorrer. Na tevê que estava ligada, começou a surgir vários chuviscos. As luzes das lâmpadas começaram a enfraquecer aos poucos, até que a energia foi embora.

 

Tais fenômenos recebem o nome de eletromagnéticos (EM), o que parece confirmar a tese de que determinados OVNIs possuem uma espécie de propulsão relacionada às ondas eletromagnéticas. O OVNI que aparentemente era fosforescente com janelas quadradas e coloridas foi observado pelos presentes já na rua. Em seguida, aumentou a sua velocidade rotativa e as janelas se fundiram em diversas cores até que se tornaram avermelhadas. O objeto ainda ficou em cima da casa por cinco minutos, quando retomou os movimentos e se dirigiu ao mar, exatamente ao local da primeira queda. Lá, ele submergiu lentamente sob as águas noturnas. No dia seguinte repórteres e curiosos apareceram aos montes juntamente com vários curiosos.

 

OVNIs filmados em Navegantes (com duas luzes ao centro) em 2015.

 

A mídia catarinense e do Sul ficou boquiaberta com tais ocorrências. O objeto foi desenhado na areia para os jornalistas e fotógrafos. Barreto ainda relatou que uma semana antes, dois pescadores da região mergulharam para visualizar o primeiro objeto que havia caído no mesmo local. Ao retornarem, relataram muito apavorados que haviam visto algo estranho enterrado na areia, que soltava bolhas muito quentes na água. Dias depois eles foram encontrados mortos. Estavam próximo a algumas rochas. As testemunhas relataram que os corpos foram encontrados nus e foram enterrados rapidamente, sem necropsia, pois já estavam em estado de decomposição.

 

Aparentemente, eles tinham se afogado. Porém, isso é estranho, pois os dois pescadores eram os melhores da região e apenas eles se aproximaram tanto do suposto objeto. Seria o calor emanado do aparelho em forma de radiação que os matou?  

 

Recentemente, alguns vídeos no YouTube mostraram mais OVNIs sobrevoando a referida região.

 

- Imagens: Divulgação.

 

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Rancho Skinwalker:

Um dos locais mais misteriosos do mundo

Algumas teorias sobre Skinwalker sugerem que o governo fez contato com extraterrestres e está acobertando tudo. Outras teorias afirmam que a fazenda fica nos territórios de um portal semelhante ao de um Buraco Negro, que permite viagens interdimensionais.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

27/09/2018

 

Mapa mostrando a região do Rancho Skinwalker e as terras compradas por Bigelow no Estado americano de Utah.

 

O rancho Skinwalker é um lugar estranho. Localizado perto de Ballard, Utah, Estados Unidos, tem sido uma fonte de contos de monstros, naves espaciais e outros fenômenos incríveis. Os nativos americanos na área de risco são classificados como criadores de mal-estar como Skinwalkers, enquanto outros afirmam ter visto OVNIs, círculos nas plantações e luzes inexplicáveis. A família que viveu no local por dois anos na década de 90, relatou vários incidentes estranhos, incluindo mutilação e desaparecimentos de animais e avistamentos de OVNIs.

 

Algumas teorias sobre Skinwalker sugerem que o governo fez contato com extraterrestres e está acobertando tudo. Outras teorias afirmam que a fazenda fica nos territórios de um portal semelhante ao de um Buraco Negro, que permite viagens interdimensionais. A família Sherman relatou que várias de suas vacas foram mutiladas. Uma dessas vacas não apresentava sinais de ferimentos, nem mesmo de sangramento, além de um buraco perfurado através de seus olhos. Outras vacas foram encontradas fatiadas, com órgãos ou outras partes do corpo cuidadosamente removidos. Em cada caso, os Sherman não encontraram sangue. Várias outras vacas, assim como seis gatos, desapareceram sem deixar vestígios. Os cães do rancho, enquanto isso, temiam uma presença desconhecida.

 

Em um dia qualquer, os Sherman voltavam para casa e encontraram quatro touros empacotados em um trailer. Quando descobertos, os touros saíram de um transe e ficaram aborrecidos. Ninguém conseguia descobrir como quatro touros acabaram no trailer, que estava trancado, e pequeno o suficiente para que apenas um deles coubesse no ambiente, quanto mais quatro.

 

Um outro fato chamativo também ocorreu assim que a família Sherman se mudou para o rancho, eles foram abordados por um enorme lobo amigável. Não muito tempo depois, o lobo atacou um bezerro, incitando o fazendeiro a golpeá-lo com uma vara, sem sucesso. Ele atirou no lobo com uma Magnum, 357, que não produziu resultados. O lobo foi baleado mais duas vezes com a Magnum, depois várias vezes com um rifle de caça, sem resultado. Eventualmente, o lobo saiu por conta própria. O fazendeiro seguiu seus rastros, que simplesmente chegaram ao fim, como se o lobo deixasse de existir enquanto caminhava. A família também relatou que o local era comum   observar lobos imensos e bestas caninas.

 

A família Sherman avistava também orbes azuis na propriedade. Em uma ocasião, o pai colocou três cães no orbe, que se afastaram deles a cada vez que se aproximavam, levando os animais cada vez mais longe do rancho. Uma vez fora da vista do rancho, o fazendeiro ouviu os cachorros gritarem, mas não os perseguiu por medo. De manhã, o fazendeiro foi investigar e encontrou três círculos de grama queimada com uma espécie de gosma no meio, foi nisso que os cães se transformaram... Atividade poltergeist também ocorreu no lugar de acordo com a família Sherman logo após o lobisomem à prova de balas. Segundo a matriarca do clã Sherman ela desempacotava e depois descobria toda a comida reembalada nas compras.

 

Região do Rancho Skinwalker: mistérios que misturam fantasmas com extraterrestres.

 

A família também relatou objetos perdidos ou movidos, como uma escova de cabelo encontrada no freezer quando ela foi vista pela última vez no balcão do banheiro. Os Sherman ouviam vozes em uma língua que não conseguiam entender e viam sombras pela casa. Muitos animais que não existem em nenhum local foram vistos pela família. A família Sherman relatou ter visto bestas como uma fera que parecia uma hiena com esteroides. Sherman viu a criatura atacando um de seus cavalos, mas quando ele se aproximou o bicho desapareceu, deixando para trás apenas marcas de garras nas pernas do cavalo. A esposa de um policial local notou uma criatura semelhante em Skinwalker, e um visitante do rancho avistou um animal brutal que rugiu alto e correu cerca de 100 metros em questão de segundos.

 

A tribo Ute acredita que os Skinwalkers habitam a terra que circunda o rancho. Os Skinwalkers são bruxas malvadas que podem se transformar em animais como corujas, lobos, raposas e coiotes. Uma bruxa normal se torna um Skinwalker assassinando um membro da família. Pouco se sabe sobre a crença, já que os Ute não gostam de falar a respeito.

 

Junior Hicks, que já catalogou vários eventos paranormais na área.  explicou: "[Os Utes] acham que os Skinwalkers são espíritos poderosos que estão aqui por causa de uma maldição que foi colocada neles gerações atrás pelos Navajos. E o centro de toda a lenda é este rancho. Os Utes dizem que o rancho é o caminho do rio. Os membros da tribo são estritamente proibidos de ver os pés na propriedade. Tem sido assim há muito tempo''.

 

De acordo com o SkinwalkerRanch.org, um site que documenta todas as entidades encontradas no rancho, o Dark One é extremamente raro. Este ser é possivelmente humano, um xamã preso em uma linha do tempo alternativa. Aqueles que viram o Dark One descrevem-no como um nativo americano silencioso olhando através do portal para outra dimensão. Alguns acreditam que ele abriu o portal! E se já não fosse incrível um existem dois! Há um em Connecticut também. O rancho CT está localizado em Litchfield Hills e, de acordo com os caçadores de fantasmas Paul e Ben Eno, tem várias semelhanças com o local de Utah.

 

A família que mora no Skinwalker CT afirma ter visto OVNIs e fantasmas. Paul chamou a localização de uma "encruzilhada genuína do multiverso" e afirma que todos os tipos de criaturas humanas e não humanas parecem estar "compartilhando o mesmo espaço físico, mas dentro de seus próprios mundos paralelos". As pessoas que dizem ter visto o portal aberto em Skinwalker dizem que ele surge na forma de uma luz laranja ou azul brilhante que dura cerca de 10 segundos de cada vez e paira de 500 a 300 metros no ar.

 

A teoria é que o portal laranja permite que os seres entrem e saiam do mundo de outra dimensão, enquanto o azul permite que os veículos passem. Se for verdade, pode ser que os lobisomens à prova de balas e as hienas em massa entraram e desapareceram do rancho.  Avistamentos de OVNIs é o que mais se vê em Skinwalker. Os Sherman afirmaram que viram várias aeronaves inexplicáveis, bem como luzes piscando, e ouviram vozes estranhas falando uma linguagem sobrenatural. Numerosos bovinos também foram mutilados durante a posse do rancho, o que muitos atribuem à interferência dos alienígenas.

 

Joshua Hicks, é o historiador ‘não oficial’ da área para coisas estranhas. Ele catalogou aproximadamente 400 incidentes, a maioria deles envolvendo avistamentos de OVNIs. Contudo, ele diz haver milhares de outros casos. Ele mesmo diz já ter visto um OVNI e acredita que metade da população local já tenha visto um OVNI em algum momento. Alguns acreditam que cobras gigantes também habitam o local.  no reservatório de Hollow, muito perto de Skinwalker Ranch. Os indígenas Ute acreditam nas cobras e a polícia tribal relatou vários afogamentos bizarros em Bottle Hollow.

 

Imediações do Rancho Skinwalker.

 

Um homem alega que uma mulher com quem ele foi nadar após o anoitecer foi puxada para baixo da água e afogada por uma cobra. A família Sherman frequentemente encontrava círculos nas plantações dispostos em padrões triangulares. Eles também relataram encontrar buracos esféricos limpos e perfeitamente proporcionados na terra. O Rancho Skinwalker foi vendido para o Instituto Nacional de Ciências da Descoberta (NIDS) que foi fundado em 1995 pelo dono do hotel em Vegas, Robert Bigelow.

 

Especializado em estudar o paranormal, Bigelow comprou o Skinwalker Ranch depois de ler um artigo de 1996 sobre fenômenos inexplicáveis na área pelo georgiano George Knapp. Knapp e NIDS, através do administrador-adjunto Colm Kelleher, escreveram juntos um livro chamado Hunt for the Skinwalker. O NIDS especializado em estudar o paranormal fechou em 2004. A fazenda foi vendida pela Bigelow para a empresa privada Adamantium Real Estate, LLC em 2016. Em 2017, o nome "Skinwalker Ranch" foi registrado como marca registrada pela Justia Trademarks. A marca registrada foi emitida em 2018. Bigelow é um bilionário que trabalha fornecendo módulos da Estação Espacial Internacional para a NASA. A maioria das descobertas feitas no local pelo NIDS no entanto, foram mantidas em sigilo, e até hoje não se sabe o que foi realmente pesquisado e quais foram seus resultados.

 

OVNIs são vistos corriqueiramente no local.

 

Entretanto algumas foram descobertas e divulgadas pelo jornalista George Knaap: Os pesquisadores do NIDS perceberam que as ocorrências pareciam evoluir conforme eram observadas, uma espécie de "inteligência pré-cognitiva".  Depois de vários meses de vigilância 24 horas por dia, um padrão alucinante começou a surgir. Os fenômenos, pareciam ser capazes de antecipar os movimentos dos cientistas. Além disso, parecia que "aquilo" gostava de brincar com a família Sherman e os pesquisadores. Porém, quando o pessoal do NIDS entrou e começou a persegui-lo, tentando se envolver com ele, tentando descobrir o que era, toda a natureza da coisa mudou, ficou sórdido e, eventualmente, sombrio.

 

"Foi real, conheço esses caras, são físicos com doutorado, biólogos, veterinários, ou seja, pessoas profissionais. As coisas que aconteceram lá foram reais, quer dizer, não foram fabricadas. É bem desconcertante para os rapazes do NIDS, que passaram todos esses anos tentando descobrir o que estava por trás dos fenômenos, assim como acontece com as pessoas ao assistirem esses programas malucos na televisão", disse Knapp.

 

Segundo ele, as mutilações dos animais continuaram e a mutilação de um bezerro foi especialmente perturbadora e inexplicável. "Aquele incidente do bezerro aconteceu em uma manhã de domingo. Ocorreu a 50 metros da casa principal, enquanto o fazendeiro e sua esposa estavam fora da casa, colocando etiquetas nas orelhas dos bezerros recém-nascidos, e aconteceu justamente quando eles estavam no pasto. Eles deveriam ter sido capazes de ouvi-los, os cães deviam ter reagido, e como você tira 35 kg de carne sem fazer ruído ou deixar sangue espalhado pela grama? É como se tivesse sido levado pra algum lugar, feito o serviço e então voltado com a carcaça", diz Knapp.

 

O bilionário Robert Bigelow, tendo ao fundo um módulo inflável que sua empresa produz para a Estação Espacial Internacional.

 

A carne do bezerro foi completamente retirada, e suas entranhas estavam empilhadas no solo, próximas de onde se encontrava, mas não havia nenhum vestígio de sangue no animal ou no solo. Múltiplos laboratórios independentes, cujos nomes não foram citados, examinaram os restos mortais e determinaram que o animal tinha sido morto de forma cautelosa e com instrumentos precisos, o que parecia impossível uma vez que o bezerro não tinha andado nem 200 metros desde que os Sherman tinham marcado o animal cerca de 1h antes. Knapp relata um incidente em que o NIDS ergueu três postes de telefone com câmeras na parte superior. Porém, a "coisa", seja lá o que fosse, subiu e arrebentou as câmeras. Arrebentando tudo. Outra câmera tinha uma visão do poste de telefone no momento em que isso aconteceu e, seja lá o que fosse, era invisível, quase em uma "declaração de que não queremos ser observados." O caso foi tão estranho, em comparação com outros eventos, que eles hesitaram em publicá-lo. Knapp e o cientista Colm Kelleher um eminente pesquisador no NIDS decidiram incluir a história num relatório público porque remetia diretamente às raízes da história original do "Skinwalker" dos Navajos.

 

A história, relatada por Knapp, foi compartilhada com ele e Kelleher através de dois policiais de descendência Ute. "Eles estavam dirigindo pela estrada pavimentada, para chegar à estrada de terra que leva ao rancho. Então, eles chegaram à estrada, indo em direção ao portão de entrada do rancho. Lá, havia duas figuras em pé, paradas, e usando sobretudos. Os indivíduos estavam de costas para o carro. Era noite. Eles perceberam que as figuras usando sobretudos estavam fumando cigarros. Os policiais pararam, iluminaram seus corpos, e os indivíduos viraram de frente para os policiais, porém eles eram cachorros. Eles tinham rostos de cachorros. Os policiais olharam um para o outro em sinal de desespero e ao olharem novamente para as figuras, ambas tinham desaparecido. Eles ainda teriam encontrado as guimbas dos cigarros, mas nenhum sinal de ambos".

 

Bigelow também teria comprado em 2009 por aproximadamente US$ 700 mil, o acesso às informações, banco de dados, e até a força de trabalho, de alguns investigadores da MUFON (Mutual UFO Network ou "Rede Mútua de Pesquisas Ufológicas"). Um fato mais curioso envolvendo Bigelow é que quem quisesse reportar avistamentos de OVNIs nos Estados Unidos, ao menos de maneira considerada "oficial", era recomendado pela FAA (Federal Aviation Administration) para falar ou se comunicar com um setor da Bigelow Aerospace, a Bigelow Aerospace Advanced Space Studies (BAASS). Atualmente, ele fornece módulos para a Estação Internacional Espacial. A empresa também quer lançar sua própria estação espacial, conhecida como B330. Curiosamente, um dos logotipos da empresa é claramente o rosto de um ser extraterrestre. A Bigelow Aerospace, que fornece módulos para a Estação Espacial possui duas estações espaciais em órbita nesse momento: Gênesis 1 e Gênesis 2.

 

Um modelo em escala real da Estação Espacial Alpha da Bigelow Aerospace dentro de suas instalações em Nevada.

 

O lutador, político e teórico da conspiração Jesse Ventura visitou o Rancho Skinwalker em um episódio de seu polêmico programa na TruTV “Teoria da Conspiração com Jesse Ventura”.

 

O governo sabe sobre os alienígenas. De acordo com Ventura e seus amigos, que apresentam muito pouca evidência para respaldar suas reivindicações, Robert Bigelow, dono do rancho após os Sherman, disse que encontrou provas, ou mesmo teve contato direto com alienígenas. Em determinado momento do episódio, uma pessoa revela que a Bigelow Aerospace é a única empresa no mundo que pode levar armas para o espaço, algo totalmente proibido pela Regulação sobre o Tráfico Internacional de Armas.

 

A Bigelow Aerospace viu os planos espaciais empacaram na ITAR (Regulação sobre o Tráfico Internacional de Armas). A empresa queria lançar sua estação espacial, a Genesis I e Genesis II, mas o ITAR não deixava. Assim em 2004, Robert Bigelow entrou na justiça pedindo a liberação dos módulos infláveis dele e ele conseguiu, depois de muita dificuldade, as estações Genesis I (2006) e II (2007) foram enviadas ao espaço.

 

Hoje em dia há maior flexibilização no setor. Acontece que antigamente os satélites eram vistos como armas também, daí ainda existirem essas leis. A Bigelow pensa em construir um hotel espacial. Joseph Junior Hicks estima que pelo menos metade dos 50.000 habitantes desta região tenha visto coisas estranhas no céu: discos voadores, naves em forma de charuto ou bolas de luz. São tantos os objetos que a Polícia e a Patrulha Rodoviária há muito tempo pararam de registrar os casos (muitos dos próprios policiais foram testemunhas em alguns casos).

 

Hicks e seus familiares testemunharam seus próprios eventos de OVNIs ao longo dos anos. “A atividade OVNI realmente começou a ficar intensa na década de 1950“, diz Hicks. “Houve casos onde todos os alunos da escola e os professores viram estas coisas pairando por sobre a cidade em plena luz do dia. Nas décadas de 1960 e 70, provavelmente tivemos mais avistamentos de OVNIs do que qualquer outro local do mundo.

 

”Os Navajos perderam e eles, por sua vez, amaldiçoaram os Utes com o 'Skinwalker', que é dito ser uma pessoa espiritual, que se transforma em um lobo, e que permaneceria aqui para incomodá-los. Eles acabaram aceitando isso. E, então, o Skinwalker aparenta estar naquele cume, que eles agora chamam de 'Cume do Skinwalker'".  O chamado "Skinwalker Ridge" ("Cume do Skinwalker") como é informalmente conhecido, aparece ao norte das pastagens do rancho. Seu cume faz parte do rancho. Quanto aos dois seres com cara de cães avistados pelos policiais, seriam os dois cães que foram fulminados pela luz?

 

- Imagens: Divulgação.

 

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Patologia:

Curas sem explicação; têm explicação?

A remissão espontânea, também chamada de cura espontânea ou regressão espontânea, é uma melhoria inesperada ou cura de uma doença que geralmente progride. Esses termos são comumente usados para melhorias transitórias ou finais inesperadas no câncer.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

05/09/2018

 

Em teoria, nosso sistema imunológico deve caçar e destruir as células mutantes antes que elas se transformem em câncer. Ocasionalmente, entretanto, essas células conseguem se infiltrar sob o radar, reproduzindo-se até se tornarem um tumor completo.

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Entrevista com Dante Villarruel

 

Foi um caso que desconcertou todos os envolvidos. A mulher de 74 anos de idade inicialmente tinha sido incomodada por uma erupção que não iria embora. Quando chegou ao hospital, a parte inferior da perna direita estava coberta de pedaços de cera, erupções de vermelho vivo e púrpura lívido. Os testes confirmaram as piores suspeitas: era o carcinoma, uma forma de câncer de pele.

 

O futuro parecia sombrio. Dada a disseminação dos tumores, a radioterapia não teria sido eficaz; nem os médicos podiam cavar os tumores da pele. A amputação foi talvez a melhor opção, diz Alan Irvine, médico do paciente no St. James 'Hospital, em Dublin -, mas na idade dela, é improvável que ela se adapte bem a uma prótese. Depois de uma discussão longa e franca, decidiram esperar enquanto avaliavam as opções. "Nós tivemos muita agonia sobre o que fazer", diz Irvine.

 

Então o "milagre" começou. Apesar de não receber nenhum tratamento, os tumores estavam encolhendo diante de seus olhos. "Nós assistimos por um período de alguns meses e os tumores simplesmente desapareceram", diz Irvine. Após 20 semanas, o paciente estava livre de câncer. "Não havia dúvidas sobre o seu diagnóstico", diz ele. "Mas agora não havia nada nas biópsias ou nos exames". De alguma forma, ela se curou de nossa doença mais temida. "Todo mundo ficou emocionado e um pouco confuso", diz Irvine, com algum eufemismo. "Isso mostra que é possível para o corpo para limpar o câncer - mesmo que seja incrivelmente raro." A paciente acreditava que era a mão de Deus; ela havia beijado uma relíquia religiosa pouco antes da cura. Mas os cientistas, ao contrário, olham para a biologia subjacente da chamada "regressão espontânea" para procurar pistas que poderiam tornar esses casos raros de autocura mais comuns.

 

A remissão espontânea, também chamada de cura espontânea ou regressão espontânea, é uma melhoria inesperada ou cura de uma doença que geralmente progride. Esses termos são comumente usados para melhorias transitórias ou finais inesperadas no câncer. As remissões espontâneas referem-se a câncer do sistema hematopoiético (câncer do sangue, por exemplo, leucemia), enquanto as regressões espontâneas dizem respeito a tumores palpáveis; no entanto, ambos os termos são frequentemente usados de forma intercambiável. "Se você pode treinar o corpo para fazer isso em uma escala mais ampla, você pode ter algo que seja amplamente aplicável", diz Irvine.

 

Em teoria, nosso sistema imunológico deve caçar e destruir as células mutantes antes que elas se transformem em câncer. Ocasionalmente, entretanto, essas células conseguem se infiltrar sob o radar, reproduzindo-se até se tornarem um tumor completo.

 

No momento em que o câncer atinge a atenção dos médicos, a recuperação sem ajuda é altamente improvável: no geral, acredita-se que apenas um em cada 100.000 pacientes com câncer derramem a doença sem tratamento. Armin Rashidi, da Universidade de Washington, em St. Louis  ele encontrou 46 casos nos quais a leucemia mieloide aguda regrediu por conta própria, embora apenas oito tenham evitado uma recaída a longo prazo. "Se você encontrar um oncologista aleatório e perguntar se isso pode acontecer, 99% diriam não - não faz sentido", diz Rashidi, que trabalhou com o colega Stephen Fisher.

 

Em contraste, as recuperações dramáticas de um câncer infantil chamado neuroblastoma são surpreendentemente frequente - que oferece algumas das melhores pistas sobre o que pode provocar a remissão espontânea. Este câncer surge de tumores no sistema nervoso e glândulas hormonais. Se então se espalha, ou metastatiza, ele pode levar a nódulos na pele e tumores no fígado, com inchaço no abdômen que torna difícil para a criança a respirar. É uma das doenças mais angustiantes que se sabe, mas às vezes pode desaparecer tão rapidamente quanto surgiu, mesmo sem intervenção médica. De fato, para crianças com menos de um ano de idade, a regressão é tão comum que os médicos tendem a evitar iniciar a quimioterapia imediatamente, na esperança de que o tumor encolha sozinho.

 

"Eu me lembro de três casos com metástases da pele bastante impressionantes e um fígado aumentado, mas nós literalmente apenas os observamos - e eles se saíram bem", diz Garrett Brodeur, do Hospital Infantil da Filadélfia. Por essas razões Brodeurquer estuda possíveis mecanismos que elucidem a cura para o câncer. Queremos desenvolver agentes muito específicos que possam iniciar a regressão - portanto, não precisamos esperar que a natureza siga seu curso ou que 'deus' decida”, diz ele.

 

Até agora, Brodeur tem algumas pistas fortes. Por exemplo, ao contrário de outras células nervosas, as células em tumores de neuroblastoma parecem ter desenvolvido a capacidade de sobreviver sem “fator de crescimento nervoso” (NGF) - permitindo-lhes florescer nas partes erradas do corpo onde o NGF está ausente. A remissão espontânea pode ser desencadeada por uma mudança natural nas células tumorais do neuroblastoma, talvez envolvendo os receptores celulares aos quais o NGF se liga. Qualquer que seja a mudança, pode significar que as células não podem mais sobreviver sem o nutriente essencial. Se assim for, um medicamento que atinja esses receptores poderia dar início à recuperação em outros pacientes.

 

No final do século 19, William Bradley Coley estava lutando para salvar um paciente com um grande tumor no pescoço. Cinco operações não conseguiram erradicar o câncer. Então o paciente pegou uma infecção de pele desagradável com uma febre escaldante. No momento em que ele se recuperou, o tumor desapareceu. Testando o princípio em um pequeno número de outros pacientes, Coley descobriu que infectá-los deliberadamente com bactérias, ou tratá-los com toxinas extraídas de micróbios, destruía tumores que, de outro modo, seriam inoperáveis. Análises da evidência recente certamente são um argumento convincente para explorar a ideia. O estudo de Rashidi e Fisher descobriu que 90% dos pacientes que se recuperavam de leucemia haviam sofrido outra doença, como pneumonia, pouco antes do desaparecimento do câncer.

 

Outros trabalhos notaram desaparecimento de tumores após difteria, gonorreia, hepatite, influenza, malária, sarampo, varíola e sífilis. Acontece que aquilo que não mata torna o organismo mais potente! Acredita-se que a infecção desencadeie uma resposta imune inóspita ao tumor. O calor da febre, por exemplo, pode tornar as células do tumor mais vulneráveis e desencadear o suicídio celular. Ou talvez seja significativo que, quando estamos combatendo bactérias ou vírus, nosso sangue esteja repleto de moléculas inflamatórias que são chamadas às células dos macrófagos do corpo, transformando essas células imunes em guerreiros que matam e engolfam micróbios - e potencialmente também o câncer. 

 

Henrik Schmidt no Hospital da Universidade de Aarhus, na Dinamarca acredita que a infecção muda as células imunes inatas de ajudar os tumores a matá-los. Schmidt acha que a compreensão do processo de remissão espontânea é vital, pois poderia ajudar a refinar a classe emergente de “imunoterapias” que sequestram nossas defesas naturais para combater o câncer. Em um tratamento, por exemplo, os médicos injetam alguns pacientes com câncer com "citocinas" inflamatórias, a fim de colocar o sistema imunológico em ação. Os efeitos colaterais - como febre alta e sintomas semelhantes aos da gripe - são tipicamente tratados com medicamentos como o paracetamol, para melhorar o conforto do paciente.

 

Mas, dado que a febre em si pode desencadear a remissão, Schmidt suspeita que o paracetamol pode minar a potência do tratamento. Com certeza, ele descobriu que mais do que o dobro de pacientes - 25% versus 10% - sobrevivem após os dois anos de acompanhamento, se eles foram deixados para suportar a febre. Um homem experimentou a remissão espontânea após a vacinação contra o tétano e a difteria, por exemplo - talvez porque as vacinas também atuem como uma chamada às armas para o sistema imunológico.

 

Uma abordagem radical desenvolvida pela start-up americana PrimeVax, envolve uma abordagem em duas frentes visando infectar deliberadamente pacientes com câncer com uma doença tropical. Começaria tomando uma amostra do tumor e coletando células dendríticas do sangue do paciente. Essas células ajudam a coordenar a resposta do sistema imunológico a uma ameaça e, expondo-as ao tumor no laboratório, é possível programá-las para reconhecer as células cancerígenas. Enquanto isso, o paciente recebe uma dose de dengue, uma doença normalmente transmitida por mosquitos, antes que eles sejam injetados com as células dendríticas recém-treinadas.

 

Sob a supervisão de médicos em um hospital, o paciente começaria a desenvolver uma febre 40.5C, combinada com a liberação generalizada de moléculas inflamatórias - colocando o resto do sistema imunológico em alerta vermelho. Onde o tumor já foi capaz de espreitar sob o radar, ele agora deve se tornar um alvo principal para um ataque intenso das células do sistema imunológico, liderado pelas células dendríticas programadas.

 

"A dengue colide e reagrupa o sistema imunológico, de modo que é redefinido para matar células tumorais", diz Bruce Lyday, da PrimeVax. Mas, como podemos fazer nosso corpo se curar pela força da nossa vontade? Existe muitas técnicas de autocura. Costuma-se dizer que a cura depende tanto dos remédios que tomamos quanto do estado mental em que estamos; os chamados medicamentos "placebo" são uma excelente prova! Portanto, não é de surpreender que a autocura do corpo pela mente intriga e interesse. A autocura é um processo inato do corpo humano, que consiste em eliminar os sintomas e as causas de uma doença de maneira natural, sem ajuda externa. Eliminar os resíduos do corpo humano, garantir a distribuição nutricional em todas as células; tudo isso é um dos aspectos mais comuns dos que acreditam que é possível a chamada autocura.

 

Outro aspecto importante desta noção, dizem, é o retorno à estabilidade do corpo e da mente. Seja consciente ou não, visa acima de tudo manter a harmonia em nosso ser como um todo; para manter a boa saúde, seria preciso manter um equilíbrio físico e psicológico. A prática do MIND "Mind, Intuitive and Reformer", uma técnica inventada na Holanda há alguns anos atrás reza a eficácia da cura automática causada pela repetição de nove frases, tipos de "mantra" que serão acompanhados por carícias da mão para estabelecer um clima de extremo relaxamento dentro do corpo. e espírito, para facilitar ou até acelerar o processo. Porém, poderia ser uma coincidência entre várias pessoas que praticam estes métodos nas ocasiões em que ocorreriam os processos de regressão de doenças pelo organismo e isso explicaria por que muita gente praticariam vários métodos e nada acontece.

 

 

O santuário mariano de Lourdes, na França.

 

São milhares os registros de “curas inexplicáveis” que acontecem todos os anos no santuário mariano de Lourdes, na França – um dos mais conhecidos e concorridos do mundo. No entanto, são pouquíssimas as curas consideradas efetivamente milagrosas por parte da Igreja, que diz adotar critérios rigorosos em sua minuciosa avaliação científica de cada caso, o médico francês Luc Montagnier, Prêmio Nobel de Medicina, famoso pela descoberta do vírus HIV.

 

Ex-diretor do Instituto Pasteur, o cientista expôs a sua opinião sobre os milagres de Lourdes no livro Le Nobel et le Moine, em que dialoga com o monge cisterciense Michel Niassaut. A esse respeito, Luc Montagnier afirma: “Não há por que negar nada”.

 

Em dado momento, as conversas abordaram as curas sem explicação ocorridas em Lourdes e se perguntou o que opinaria um não-crente premiado com o Nobel. Luc Montagnier respondeu: “Quando um fenômeno é inexplicável, se ele realmente existe não há necessidade de negar nada”. “Nos milagres de Lourdes há algo inexplicável”, “muitos cientistas cometem o erro de rejeitar o que não entendem. Não gosto dessa atitude. Frequentemente cito a frase do astrofísico Carl Sagan: ‘A ausência de prova não é prova de ausência’”.

 

Montagnier prossegue: “Quanto aos milagres de Lourdes que eu estudei, creio que realmente se trata de algo inexplicável (…) Não consigo entender esses milagres, mas reconheço que há curas que não estão previstas no estado atual da ciência”. Há relatos de milagres em praticamente todas as religiões, e, ao longo do tempo, a ciência desmentiu muitos deles. Outros, porém, continuam inexplicáveis o que não quer dizer que não tenham explicação e sim, que ainda não foram encontradas. E o que não quer dizer que a explicação não possa ser algo extraordinário.

 

Placebo é um termo emprestado do latim. Significa “agradar”. Serve para designar a substância inócua usada em experimentos clínicos que testam a eficácia terapêutica de uma nova droga. Nesses experimentos, os pacientes são divididos em dois grupos: o primeiro recebe o novo medicamento e o segundo, que servirá de controle, o placebo. São testes chamados de duplo-cegos, porque nem o paciente nem o médico sabem que indivíduo receberá qual substância – a informação é mantida em sigilo pela equipe coordenadora até o fim da experiência. Ao contrário da droga estudada, o placebo não tem princípio ativo. Pode ser uma pílula de farinha, uma cápsula com açúcar ou uma ampola com soro fisiológico – desde que a semelhança com o remédio de verdade seja perfeita.

 

Teoricamente, não deveria provocar efeito algum. No entanto o índice de melhora do grupo que recebe placebo chega a 40% dos casos, em média, Isso mostra que até quatro em cada dez pacientes sente alívio de algum sintoma físico somente por tomar um remédio de mentira acreditando que é verdadeiro. Eis o efeito placebo. A vontade de se curar, a crença no médico ou no poder terapêutico da substância trazem benefícios para o doente, desde potencializar a ação de um medicamento até reverter um quadro de dor, por exemplo.  O efeito placebo é real. Trata-se de ciência e não de esoterismo ou magia.

 

“A intensidade do fenômeno depende tanto da doença que está sendo tratada quanto da natureza do placebo”, diz o psicólogo americano Irving Kirsch, da Universidade de Connecticut, que há décadas estuda o assunto. “Placebos apresentados como se fossem remédios de uma marca conhecida provocam mais efeito do que aqueles tidos como genéricos. E injeções de substâncias inócuas são mais efetivas do que as pílulas da mesma substância.” Quanto maior e mais dramático parece ser o procedimento terapêutico, maior o efeito placebo para o paciente. O efeito placebo não se restringe aos testes. “Está presente em todo ato terapêutico”, diz o médico Eduardo Baleeiro, da Universidade Federal da Bahia. “Na minha experiência clínica, o fenômeno placebo não aparece como exceção, mas sim como a regra”. Ele conta a história de um homem de 74 anos que estava com câncer de laringe e, por isso, apresentava uma rouquidão constante. Foi submetido a duas sessões de radioterapia, sem sucesso.

 

Baleeiro e sua equipe, ao ver o tamanho do tumor, optaram por uma cirurgia para a remoção da laringe. Se não fosse operado, acreditavam, o paciente provavelmente morreria em poucos meses. Mas o homem negou-se a passar pela cirurgia pois, sem laringe, não poderia fazer o que mais gostava: nadar diariamente e tocar sua gaita de sopro.  Ele procurou, então, seu médico de confiança, que lhe propôs um tratamento sem cirurgia. “O paciente está vivo há mais de cinco anos, graças à sua determinação e à incondicional confiança naquele médico”, afirma. Porém existe também o efeito nocebo. Quando o paciente pode, ao tomar uma substância inócua, sentir os mesmos efeitos colaterais que um remédio causaria. Às vezes, também, as expectativas do paciente quanto ao tratamento são tão negativas que acabam bloqueando ou invertendo a ação do medicamento verdadeiro. Os pesquisadores admitem que a mente desempenha um papel fundamental no efeito placebo e no Nocebo.

 

Os cientistas apontam algumas explicações fisiológicas para os efeitos placebo e nocebo. Muitos deles apostam no reflexo condicionado.

 

O paciente Wright, ficou famoso no mundo. Ele foi um americano com câncer em estado avançado. Doente terminal, Wright apresentava tumores grandes e respirava com a ajuda de tubos de oxigênio. Ele descobriu que o hospital em que estava internado iria realizar testes com uma nova droga, o krebiozen, e pediu para ser incluído no grupo a ser estudado. Apesar de desenganado, estava tão entusiasmado que os médicos não tiveram alternativa senão aceitá-lo nos testes.

 

Dias depois das primeiras aplicações de krebiozen, Wright deixou o hospital recuperado. Mas isso só durou até os jornais divulgarem pesquisas que questionavam o efeito terapêutico da droga. Wright ficou deprimido. Seus tumores voltaram, ele teve uma recaída fulminante e foi internado novamente, em estado grave. O médico, percebendo o efeito placebo, disse que tinha disponível krebiozen refinado, muito mais eficaz que a versão anterior.

 

Wright recuperou a confiança na cura e, depois das injeções de placebo, recebeu nova alta. Quando o relatório final da Associação Médica Americana foi divulgado, dizendo que a droga de fato não funcionava, Wright retornou ao hospital e, dias depois, morreu. Os cientistas apontam algumas explicações fisiológicas para os efeitos placebo e nocebo. Muitos deles apostam no reflexo condicionado.

 

A repetição de um estímulo acaba acostumando o sistema nervoso a responder sempre da mesma maneira. Essa teoria foi elaborada pelo   fisiologista russo Ivan Pavlov (1849-1936). Durante meses, ele tocava um sino e, em seguida, alimentava seus cães. Com o tempo, bastava tocar o sino para que os animais começassem a salivar, mesmo que não houvesse ração.

 

“Mas o condicionamento pavloviano nada tem a ver com expectativas pessoais”, diz o psicólogo Shepard Siegel, da Universidade McMaster, no Canadá. Ele cita um caso clássico de pessoas com alergia ao pólen – mesmo quando expostas a flores de plástico desenvolviam uma grave reação alérgica. “A associação entre a imagem da flor e a lembrança do malefício do pólen trazia a mesma reação à visão daquelas flores artificiais”.

 

No final de tudo, a autocura ou cura sem explicação parece envolver vários fatores e cada caso é um caso ou vários casos são isolados. Como um cacho com várias bananas de razões diferentes que acabam originando a autocura. Assim fica mais fácil entender que o fenômeno existe sim, é real e deve ser estudado e ainda não existe uma explicação padrão.

 

- Imagens: Divulgação.

 

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Pampsiquismo:

As chaves para a Alma e a Consciência

O pampsiquismo diz que o universo inteiro é habitado pela consciência. ''As estrelas podem ser entidades pensantes que deliberadamente controlam seus caminhos. Coloque de forma mais franca, todo o cosmos pode ser autoconsciente'', afirma Gregory Matloff.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

26/08/2018

 

Na mecânica quântica, as partículas não têm uma forma definida ou localização específica, até que sejam observadas ou medidas. Isto é uma forma de protoconsciência em jogo?

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Entrevista com Dante Villarruel

 

O que é consciência e de onde ela emana, é uma pergunta que vem perturbando a cabeça de grandes filósofos e pensadores, cientistas, e pessoas comuns no decorrer da história.  A religião criou várias ideias e histórias, mas nenhuma no fundo parece convencer na prática. Finalmente a ciência está achando boas respostas!  No mundo de hoje, é um campo abordado cada vez mais por físicos, cientistas cognitivos e neurocientistas. Existem algumas teorias predominantes.  

 

O pampsiquismo diz que o universo inteiro é habitado pela consciência. ''As estrelas podem ser entidades pensantes que deliberadamente controlam seus caminhos. Coloque de forma mais franca, todo o cosmos pode ser autoconsciente'', afirma Gregory Matloff.

 

Um punhado de cientistas está começando a se acostumar com essa teoria, mas ainda é um assunto de grande debate. Verdade seja dita, o pampsiquismo se parece muito com o que os hindus e budistas chamam de Brahman, a incrível Divindade Universal da qual todos fazemos parte. No budismo, por exemplo, a consciência é a única coisa que existe.

 

Tal é o foco do famoso Koan Zen, "Se uma árvore cai em uma floresta e ninguém está por perto para ouvi-la, faz um som?". É preciso perceber que tudo o que experimentamos é filtrado e interpretado por ela, o universo não existe de todo ou, pelo menos, não sem algum tipo de consciência que o observa.

 

Na mecânica quântica, as partículas não têm uma forma definida ou localização específica, até que sejam observadas ou medidas. Isto é uma forma de protoconsciência em jogo? De acordo com o falecido cientista e filósofo John Archibald Wheeler, isso poderia acontecer. Ele é famoso por cunhar o termo "buraco negro". Em sua opinião, cada pedaço de matéria contém um pouco de consciência, que absorve desse campo de protoconsciência. Algo que tem a ver com a revolucionária Teoria da Informação que mudou o mundo e o conhecimento!

 

Ele chamou sua teoria de “Princípio Antrópico Participativo”, postulando que um observador humano é a chave para o processo. Sobre isso, Wheeler disse: “Somos participantes em trazer à existência não apenas o próximo e o aqui, mas o distante e há muito tempo”. Na visão dele, muito parecido com o budista, nada existe a menos que haja uma consciência para observar.

 

O neurocientista Christof Koch, do Allen Institute for Brain Science, é outro defensor do pampsiquismo. Koch diz que a única teoria que temos a dizer sobre a consciência é, em um nível de consciência sobre si mesmo e sobre o mundo. Organismos biológicos são conscientes porque, quando se aproximam de uma nova situação, podem mudar seu comportamento para navegá-lo, nessa visão. O Dr. Koch está tentando ver se consegue medir o nível de consciência que um organismo contém.

 

Ele estará fazendo alguns experimentos com animais. Em um deles, ele planeja conectar os cérebros de dois ratos juntos. A informação irá eventualmente fluir entre os dois? Será que sua consciência, em algum momento, se tornará um sistema integrado e fundido? Se essas experiências forem bem sucedidas, ele pode ligar os cérebros de dois humanos. "A única teoria dominante que temos de consciência diz que está associada à complexidade - com a capacidade do sistema de agir sobre seu próprio estado e determinar seu próprio destino", diz Koch. “A teoria afirma que poderia ir para sistemas muito simples. Em princípio, alguns sistemas puramente físicos que não são biológicos ou orgânicos também podem ser conscientes”.

 

Koch é inspirado pela teoria da informação integrada, um tema quente entre os neurocientistas modernos, que sustenta que a consciência é definida pela capacidade de um sistema ser influenciado por seu estado anterior e influenciar seu próximo estado. O cérebro humano é apenas um exemplo extremo desse processo, explica Koch: “Somos mais complexos, temos mais autoconsciência -, mas outros sistemas também têm consciência. Podemos compartilhar essa propriedade da experiência, e é isso que a consciência é: a capacidade de experimentar qualquer coisa, desde a mais mundana até a experiência religiosa mais refinada”.

 

Conectar os cérebros de dois ratos e ver como a consciência integrada dos animais muda à medida que a quantidade de informação que flui entre eles aumenta é o que será feito em breve. Em algum momento, de acordo com a teoria da informação integrada, os dois devem se fundir em um único sistema de informação maior. Eventualmente, deve ser possível realizar esses experimentos com humanos, conectando seus cérebros para ver se um novo tipo de consciência emerge. O universo pode não estar exatamente pensando, mas ainda tem uma experiência interna intimamente ligada à nossa. diz Koch.

 

Apesar das  semelhanças, Koch tem dúvidas sobre as estrelas volitivas de Matloff. O que distingue as coisas vivas, segundo sua teoria, não é que elas estejam vivas, mas complexas. Embora o sol seja muito maior que uma bactéria, do ponto de vista matemático também é muito mais simples. Koch permite que uma estrela tenha uma vida interna que lhe permita “sentir”, mas seja qual for esse sentimento, é muito menos do que a sensação de ser uma bactéria.

 

Por outro lado, "mesmo os sistemas que não consideramos animados poderiam ter um pouco de consciência", acredita Koch.

 

O físico britânico Roger Penrose é outro defensor do pampsiquismo. Penrose nos anos 80 propôs que a consciência está presente no nível quântico e reside nas sinapses do cérebro. Ele é famoso por vincular a consciência a algumas das atividades da mecânica quântica.

 

O Dr. Penrose não chega a se chamar um panicólogo. Em sua opinião, "as leis da física produzem sistemas complexos, e esses sistemas complexos levam à consciência, que então produz a matemática, que pode então codificar de uma maneira sucinta e inspiradora as próprias leis subjacentes da física que a originaram". O físico veterano Gregory Matloff, da Faculdade de Tecnologia de Nova York, diz que tem algumas evidências preliminares que mostram que, no mínimo, o pampsiquismo não é impossível. Ei, é um começo. Matloff disse à NBC News: "É tudo muito especulativo, mas é algo que podemos verificar e validar ou falsificar".

 

Penrose diz que a consciência está enraizada nas regras estatísticas da física quântica à medida que se aplicam nos espaços microscópicos entre os neurônios no cérebro.

 

O físico teórico Bernard Haisch, em 2006, sugeriu que a consciência é produzida e transmitida através do vácuo quântico, ou espaço vazio. Qualquer sistema que tenha complexidade suficiente e crie um certo nível de energia poderia gerar ou transmitir a consciência. O Dr. Matloff entrou em contato com o físico alemão heterodoxo e propôs um estudo observacional para testá-lo.

 

O que eles examinaram foi a Descontinuidade de Parenago. Esta é a observação de que estrelas mais frias, como o nosso próprio sol, giram em torno do centro da Via Láctea mais rápido que as mais quentes. Alguns cientistas atribuem isso a interações com nuvens de gás. Matloff teve uma visão diferente. Ele elaborou em uma peça recentemente publicada, no Journal of Consciousness Exploration and Research.

 

Ao contrário de suas irmãs mais quentes, as estrelas mais frias podem se mover mais rapidamente devido à “emissão de um jato unidirecional”. Tais estrelas emitem um jato logo no início de sua criação. Matloff sugere que este poderia ser um exemplo da estrela conscientemente se manipulando, a fim de ganhar velocidade. Dados observacionais mostram um padrão confiável em qualquer lugar onde a Descontinuidade de Parenago é testemunhada. Se fosse uma questão de interagir com nuvens de gás, como diz a teoria atual, cada nuvem deveria ter uma composição química diferente, e assim fazer com que a estrela operasse de maneira diferente. Então, por que todos eles agem exatamente da mesma maneira?  O telescópio espacial Gaia da Agência Espacial Europeia (ESA) vai investigar isso em breve.  Já o Dr. Matloff postula que a presença de um campo de protoconsciência poderia servir como um substituto para a matéria escura.

 

A matéria escura supostamente representa 95% do universo, embora os cientistas não consigam encontrar nenhuma. Então, se a consciência é uma propriedade que surge no nível subatômico com uma confluência de partículas, como esses pequenos fragmentos de consciência se fundem? O neurocientista e psiquiatra Giulio Tononi, da Universidade de Wisconsin-Madison, propõe uma visão ligeiramente diferente do pampsiquismo, chamada teoria da informação integrada. Nesse caminho a consciência é uma manifestação com uma localização física real, em algum lugar do universo. Nós apenas não a encontramos ainda. Talvez este corpo celeste irradie a consciência igualo nosso sol irradia luz e calor.

 

O Dr. Tononi, propõe uma métrica para medir quanta consciência uma coisa tem. A unidade é chamada phi. Isso se traduz em quanto controle um ser pode decretar sobre si mesmo ou objetos em torno dele. A teoria separa sabiamente a inteligência da consciência. A teoria da informação estuda a quantificação, armazenamento e comunicação de informações. Foi originalmente proposta por Claude E. Shannon em 1948 para encontrar limites fundamentais no processamento de sinais e operações de comunicação, como compressão de dados, em um artigo de referência intitulado "A Mathematical Theory of Communication". Conhecimentos dela estão por todo lado hoje em dia. Por exemplo a compressão de dados sem perdas (por exemplo, arquivos ZIP), compressão de dados com perdas (por exemplo, MP3s e JPEGs), e codificação de canal (por exemplo, para linha de assinante digital - DSL). Seu impacto tem sido crucial para o sucesso das missões Voyager ao espaço profundo, a invenção do disco compacto, a viabilidade de telefones celulares, o desenvolvimento da Internet, o estudo da linguística e da percepção humana, a compreensão dos buracos negros, e numerosos outros campos.

 

Uma medida fundamental na teoria da informação é a entropia. Que quantifica a quantidade de incerteza envolvida no valor de uma variável aleatória ou o resultado de um processo aleatório. Por exemplo, identificando o resultado de algo   com dois resultados igualmente prováveis ou fornecendo menos informação (entropia inferior) especificar o resultado de um rolo de um molde (com seis resultados igualmente prováveis). Algumas outras medidas importantes na teoria da informação são informações mútuas, capacidade do canal, expoentes de erros e entropia relativa.

 

A Entropia, quando relacionada à termodinâmica, é a medida do grau de irreversibilidade de um determinado sistema. Então, quanto menor a chance do sistema voltar ao seu estado original, maior será o grau de entropia. É considerada por Einstein como a primeira lei de todas a ciências.

 

Para a área de Teoria da Informação, a entropia é definida como sendo uma forma de medir o grau médio de incerteza a respeito de fontes de informação, o que consequentemente permite a quantificação da informação presente que flui no sistema. Ou seja, quanto mais incerto é o resultado de um experimento aleatório, maior é a informação que se obtém ao observar a sua ocorrência. Igual a você observando um carro passando. Mas não sabe pra onde ele está indo. Porém quanto mais você o observa mais faz uma ideia. E vai observando o estado do carro, o visual das pessoas, adesivos no carro, a placa do carro...

 

A informação vai ficando mais clara quanto em relação a de quando o carro apareceu. Pensando na Teoria da Informação e a entropia aplicadas aos estudos da Consciência de alguns como Roger Penrose, podemos ter uma ideia do mecanismo de funcionamento da Consciência. Imagine algo gigante e único e que por isso mesmo está em Tudo. E para caber em tudo não é sólido nem liquido nem gasoso nem plasmático nem e nenhum estado conhecido. Está em forma de informação por todo lado e para saber como funciona temos que medir suas probabilidades entrópicas. Seus rastros por todo lado. Por nós mesmos... Ao pesquisar acabamos descobrindo que nem nós mesmos existimos. Que fazemos parte da imaginação criada por essa ilusão fantástica!  A coisa é bem mais complexa que isso. Estamos resumindo ao máximo. Ou fatiando, mas sem perdermos o que queremos dizer. Igual a Teoria da Informação faz.

 

- Imagens: Divulgação.

 

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Em busca de  respostas:

Do quê é feito a realidade e a consciência?

Será que, assim como os objetos quânticos podem aparentemente estar em dois lugares ao mesmo tempo, um cérebro quântico pode manter duas ideias mutuamente exclusivas ao mesmo tempo?

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

04/08/2018

 

A consciência manipula à realidade igual ao mouse e desenha uma vida, uma realidade com tempo e espaço, universo e etc. Inclusive, o nascimento, e a morte.

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Entrevista com Dante Villarruel

 

Ninguém entende a Consciência e Como ela funciona. Ninguém entende a Física quântica e como Ela funciona. Coincidência ou uma coisa tem a ver com a outra? Você usa seu computador e celular, mexe em um aplicativo ou navega em um site. Eles foram criados com um programador ou designer colocando códigos.

 

Basicamente nada mais são que desenhos feitos em uma tela de computador! Fazendo os pixels que são aqueles pontinhos minúsculos que formam a imagem na tela sejam manipulados pelo mouse e formando o desenho e dando instruções para que eles sejam dessa ou daquela forma ou façam isso ou aquilo. Por exemplo, num aplicativo de comunicação, os pixels ao desenhá-lo só vão funcionar, só vão desenhar, se o computador que está fazendo aquele desenho ligar para alguém via internet.

 

Daí estas informações pixadas são salvas em um HD - ou seja, ali ficam paradas no tempo e no espaço. São copiadas as instruções passadas pelo computador do desenho e de pra que funciona o aplicativo. E  daí, são depois transmitidos para um site e você o baixa. Na verdade,  são copiadas as instruções no site e depois no seu dispositivo quando você o baixa.

 

Tudo isso pode ser explicado de uma forma mais básica e simples. A mesma coisa um site e assim por diante. Ou seja, o programador ao manipular os pixels está fazendo desenhos na realidade. Explicando melhor: os pixels  da tela do computador é basicamente a energia elétrica que vem da tomada vira luz ou imagem quando a energia é refletida em uma tela. E o mouse manipula essa energia! Ou seja, faz desenhos e instruções com ela. Imagine essa energia em duas linhas. Uma vindo da usina e passando pelo computador e voltando em outra linha para a usina.

 

Assim fica mais fácil de entender como é fácil manipular o universo e criar uma realidade e é por aí que vem a crença de uma Matrix. Discutida até por cientistas sérios. Nossa consciência é o que existe de verdade e está fora de tempo e espaço, pois ela é única e o tempo e espaço são criações da consciência. A consciência manipula à realidade igual ao mouse e desenha uma vida, uma realidade com tempo e espaço, universo e etc. Inclusive, o nascimento, e a morte.

 

A mecânica quântica é a melhor teoria que temos para descrever o mundo ao nível dos átomos e das partículas subatômicas.

 

Vendo a vida por essa perspectiva a gente entende muito mais a nós mesmos e à realidade, a vida e a morte. Nessa realidade desenhada, a morte é uma falsa realidade. Ela, a vida renasce em outra realidade criada pela consciência! Que pode ser em outro universo paralelo. Com pessoas que nessa realidade já se foram. A consciência não está nem dentro da gente, pois nós mesmos somos e fazemos parte dessa realidade-ilusão. A consciência em sua mais fina e profunda essência é o que existe e cria várias realidades infinitas. Inclusive, a de que somos únicos! A consciência geral é uma só apenas, em um grau mais profundo e direto. Ela em algum grau diferente cria a ilusão de que são várias e em outra a ilusão de realidades!  Com seus multiversos e “gatos” vivos e mortos, a mecânica quântica é certamente estranha. Mas alguns físicos propuseram que a realidade seja ainda mais estranha: o universo só se torna real quando olhamos para ele.

 

Essa versão do princípio antrópico - conhecido como o universo participativo - foi primeiramente apresentada por John Archibald Wheeler, um grande nome da física do século XX. Ele comparou o que chamamos de realidade a uma elaborada construção de papel marche sustentada por alguns postes de ferro. Quando fazemos uma medição quântica, martelamos um desses postes no chão. Tudo o resto é imaginação e teoria.

 

Para Wheeler, no entanto, fazer uma medição quântica não apenas nos dá uma solução objetiva para as coisas, mas também muda o curso do universo forçando um único resultado dentre os possíveis. A mecânica quântica é a melhor teoria que temos para descrever o mundo ao nível dos átomos e das partículas subatômicas. Talvez o mais renomado de seus mistérios seja o fato de que o resultado de um experimento quântico pode mudar dependendo se escolhemos ou não medir alguma propriedade das partículas envolvidas.

 

Quando esse "efeito observador" foi notado pela primeira vez pelos pioneiros da teoria quântica, eles ficaram profundamente perturbados. Isso parecia minar a suposição básica por trás de toda a ciência: que existe um mundo objetivo por aí, independentemente de nós. Se a maneira como o mundo se comporta depende de como - ou se - nós olhamos para ele, o que a "realidade" realmente pode significar? Alguns desses pesquisadores se sentiram forçados a concluir que a objetividade era uma ilusão, e que a consciência deve ter um papel ativo na teoria quântica. Hoje alguns físicos suspeitam que, quer a consciência influencie ou não a mecânica quântica, ela pode, de fato, surgir por causa dela. Eles acham que a teoria quântica pode ser necessária para entender completamente como o cérebro funciona.

 

Será que, assim como os objetos quânticos podem aparentemente estar em dois lugares ao mesmo tempo, um cérebro quântico pode manter duas ideias mutuamente exclusivas ao mesmo tempo? Uma multiconsciência criadora de tudo multidivindo-se! Se as coisas são assim, então outras pessoas são uma ilusão para a sua consciência. E para a outra pessoa você que é a ilusão da realidade dela. Como a multiconsciência, no fundo é uma só e ela se multiplica em várias, assim se explica como o outro sendo ilusão para a gente e a gente ilusão para o outro, o outro existe de fato. Pois a consciência de cada um existe além do tempo e do espaço, uma vez que estes são uma ilusão dela e o outro passa a ser uma probabilidade dentre tantas e infinitas e, em algum momento, vai existir da mesma maneira que a gente, um para o outro!

 

É complicado raciocinar assim, mas quem disse que a física quântica é fácil? Essa imagem da consciência defendida por Robert Lanza e muitos outros pesquisadores atuais da consciência é uma das que mais faz sentido e que está se sobressaindo.

 

- Imagens: Divulgação.

 

*  *  *

 

Doença de Morgellons:

Surgem novas pistas da misteriosa 'Doença Alien'

Alguns médicos reconhecem a doença como uma infestação ilusória e tratam-na com terapia cognitivo-comportamental. Outros acham que os sintomas estão relacionados a um processo infeccioso nas células da pele. Mais estudos são necessários.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

25/07/2018

 

Doença de Morgellons: uma doença alien introduzida ou síndrome humana natural?

Leia também:

Entrevista com Dante Villarruel

 

Segundo o site da avançada Clínica Mayo ''A doença de Morgellons é uma condição incomum, mal compreendida, caracterizada por pequenas fibras ou outras partículas que emergem das feridas da pele. As pessoas com esta condição relatam frequentemente sentirem-se como se algo estivesse a rastejar ou a picar a pele.

 

Alguns médicos reconhecem a doença como uma infestação ilusória e tratam-na com terapia cognitivo-comportamental, com antidepressivos, antipsicóticos e aconselhamentos. Outros acham que os sintomas estão relacionados a um processo infeccioso nas células da pele. Mais estudos são necessários. A pesquisa sobre Morgellons por vários grupos ao longo de décadas produziu resultados conflitantes. Vários estudos relatam uma possível ligação entre Morgellons e infecção com espiroquetas Borrelia.

 

Estes resultados contradizem um estudo anterior dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), que concluiu que a condição não é causada por uma infecção ou parasitas. O estudo do CDC de 115 pessoas com Morgellons, ao qual o CDC se refere como uma dermatopatia inexplicada, mostrou que a maioria das fibras nas feridas da pele era algodão. O relatório do CDC observou que a condição é mais frequentemente vista em mulheres brancas de meia-idade, e seus sintomas são muito semelhantes aos de uma doença mental envolvendo falsas crenças sobre a infestação por parasitas (infestação delirante).

 

Pequenos estudos de pesquisa tentaram determinar a causa e o tratamento efetivo da doença de Morgellons. Mas ainda não há orientação comprovada sobre diagnóstico e tratamento. Mais pesquisas são necessárias. Algumas pessoas que suspeitam que têm a doença de Morgellons alegam que foram ignoradas ou descartadas como falsas. Em contraste, alguns médicos dizem que as pessoas que relatam sinais e sintomas da doença de Morgellons geralmente resistem a outras explicações para sua condição''.

 

Os sintomas dessa bizarra e estranha doença incluem Erupções cutâneas ou feridas que podem causar coceira intensa. Sensações de rastreamento sobre e sob a pele, muitas vezes em comparação com insetos se movendo, picadas ou mordidas. Fibras, fios ou material fibroso preto na pele. Fadiga. Dificuldade de concentração. Perda de memória de curto prazo. Humor deprimido.

 

Mas o que afinal causa mesmo essa estranha condição. Existe até uma fundação Morgellons Research Foundation que apoia pesquisas para a Margellons.

 

A Morgellons Research Foundation (MRF) é uma organização sem fins lucrativos criada em 2002 em homenagem a uma criança de dois anos de idade com uma doença desconhecida, que sua mãe rotulou de "doença de Morgellons", cujos pacientes são chamados de Morgies.

 

A MRF dedica-se a aumentar a conscientização e o financiamento de pesquisas para essa doença mal compreendida, que pode ser desfigurante e incapacitante, e afeta pessoas de todas as faixas etárias, incluindo um número crescente de crianças, diz a fundação em seu site. Seria a doença causada por bioterrorismo? Seria algo que tem origem em outro mundo? Afinal até coisas estranhíssimas como bolas de algodão podem aparecer no corpo sem nenhuma explicação razoável. Logo surgem erupções cutâneas, juntamente com lesões que não cicatrizam.

 

Muitos pacientes  relatam fibras semelhantes a cordões de cores variadas surgindo através das lesões da pele. Essas fibras podem ser pretas, brancas, vermelhas ou até iridescentes. Outros relatam manchas negras caindo de seus corpos, que sujam seus lençóis e banheiros. Eventualmente, uma variedade de insetos e vermes começa a sair do corpo através das lesões.

 

Outros sintomas acompanhantes incluem perda de cabelo, fadiga debilitante e crônica, nódulos duros sob a pele e dor nas articulações... À medida que o Morgellon avança e os sintomas neurológicos se tornam mais evidentes, os pacientes podem se tornar difíceis de cuidar e lidar. Isolados apenas com a internet, tornam-se menos capazes de cuidar efetivamente de si mesmos.

 

As fibras de Morgellons, quando examinadas de perto, consistentemente aparecem como autoflorescentes, significando que elas exibem um brilho sob luz ultravioleta.

 

Alguns pacientes de Morgellon cometeram suicídio. Uma das poucas pessoas a levar a doença a sério foi Randy Wymore, neurocientista do Centro de Ciências da Saúde do Oklahoma State University. Ele recebeu amostras de uma série de pessoas que alegaram que as fibras tinham vindo através de sua pele. Embora as amostras se parecessem umas com as outras, para ele não pareciam nenhuma outra fibra sintética ou natural com a qual ele as comparasse. Ele finalmente pediu à equipe forense do departamento de polícia de Tulsa para examiná-los.

 

A equipe identificou as estruturas químicas das fibras e comparou-as com o banco de dados de 800 fibras. Eles não encontraram correspondência, então usaram cromatografia gasosa para comparar as fibras com seus dados em 90.000 compostos orgânicos. As fibras não combinavam com nenhuma delas. Eles concluíram que as fibras eram desconhecidas, e não os contaminantes das roupas grudavam nas lesões, como se pensava daqueles que estavam prontos para dispensar o que seus pacientes diziam. Wymore e a equipe forense concluíram que a doença que produz essas fibras era muito real e muito assustadora.

 

Em abril de 2006, o CDC recomendou uma investigação epidemiológica sobre o que eles estavam se referindo como saúde pública. Em janeiro de 2008, eles anunciaram uma doação para a gigante de saúde Kaiser Permanente para testar e entrevistar 150 a 500 pacientes que sofrem de Morgellons. O estudo está sendo feito na Bay Area, no norte da Califórnia, onde vivem muitos pacientes Morgellons. Os médicos do Kaiser Permanente estão entre os mais preparados para classificar os Morgellons como parasitoses delirantes.

 

A coisa começa a ficar cada vez mais estranha e amedrontadora. Para variar, existe até um site intitulado morgellonswatch.com “dedicado a examinar as alegações feitas sobre o que é denominado 'Doença de Morgellons'” e a impedir que “as pessoas doentes pensem que podem ter uma doença terrível”. Estranhamente, não há indivíduo formal ou nomes de patrocinadores institucionais identificados neste site. O estanho site que não diz a que veio e pra quem serve, destaca que:

 

1. As fibras são ambientais e não estão relacionadas com qualquer doença;

 

2. Morgellons não é uma doença distinta;

 

3. As pessoas que pensam que têm "Morgellons" provavelmente têm uma variedade mista de doenças físicas e/ou mentais. ''E o mais estranho é que o bizarro site não diz nada mesmo sobre quem são. Apesar de bem completo, o site além de não permitir comentários escreve na primeira pessoa. Como se alguém escrevesse sozinho. Na seção ''Sobre'' diz que: “Este site é dedicado a examinar as alegações feitas sobre o que é denominado ‘Morgellons Disease’ (também conhecido como ‘The Fiber Disease’)”. O site existe desde abril de 2006 e contém mais de 120 artigos e mais de 14.000 comentários.

 

Acredito que grande parte da recente cobertura da mídia sobre Morgellons foi imprecisa e sensacionalista. Isso engana as pessoas doentes ao pensarem que podem ter uma doença terrível, quando as evidências não indicam que tal doença realmente existe. As pessoas têm sintomas físicos muito reais, mas esses sintomas têm muitas causas possíveis, que têm tratamentos muito reais.

 

Desorientar as pessoas para uma perseguição selvagem, depois de uma doença para a qual não há provas, é prejudicial à sua saúde.

 

Este site existe em parte para ajudar as pessoas a tomar decisões informadas sobre seus cuidados de saúde.

 

Congratulo-me com o feedback no site: “Se você vir alguma coisa aqui que você acha que está incorreta, por favor, deixe-me saber, seja deixando um comentário, ou enviando um e-mail para mim''. E segue um endereço de  e-mail. O autor do site diz se chamar Michael e ao clicar e seu nome aparece o nome dele e esta foto abaixo. A foto de Charles Darwin numa nota de 10 libras. Seria qual a mensagem que está se querendo passar?

 

Charles Darwin na nota de dez libras.

 

Voltando a condição médica: As fibras de Morgellons, quando examinadas de perto, consistentemente aparecem como autoflorescentes, significando que elas exibem um brilho sob luz ultravioleta. Certos organismos marinhos, como tipos particulares de água-viva, também possuem propriedades autofluorescentes. Uma proteína fluorescente, conhecida como “proteína verde fluorescente”, tem sido extensivamente estudada nos últimos anos como um marcador no estudo da expressão gênica. Ele foi introduzido com sucesso em muitas bactérias e fungos, bem como em peixes, plantas, insetos e até em células humanas. Marcadores fluorescentes, na forma de modificações genéticas ou corantes, também são frequentemente usados ​​para rastrear a presença de micróbios no meio ambiente.

 

Um estudo financiado pelo governo privado conduzido pelo Dr. Hildegarde Staninger, toxicólogo industrial e doutor em Medicina Integrativa, revelou que as fibras são capazes de resistir a temperaturas de até 927ºC antes de queimar, e que não derreteram. Seus resultados indicaram que o revestimento externo da fibra parece consistir de fibra de polietileno de alta densidade, um material industrial comumente usado na produção de cabos de fibra ótica. Curiosamente, este material também é usado no campo emergente da bionanotecnologia como um composto para encapsular um envelope de proteína viral.

 

O doutor Staninger que estuda a doença - pasmem - relatou encontrar fibras azuis que exibiam uma ponta dourada; ele acredita que isso seja uma forma de nano-maquinário, capaz de ser programado para executar funções específicas.

 

Outra cientista que estuda a doença seriamente é Susan Lindquist, diretora do Instituto Whitehead de Pesquisa Biomédica do Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Usando um tipo de proteína chamada prião, desencadeou uma reação em cadeia na qual os príons de levedura se transformam em fibras longas e duráveis, informa Lindquist. Então projetou geneticamente esses príons fibrosos para que eles pudessem se ligar a nanopartículas de ouro e prata. Como ela relatou, o resultado foram fibras de prião revestidas de metais preciosos - fios condutores ultrafinos que poderiam algum dia transportar elétrons em torno de circuitos nanométricos”. Tudo isso envolvendo cientistas sérios leva a uma pergunta. Seria o Morgellons algo fabricado por uma inteligência avançada?

 

A cientista Susan Lindquist projetou geneticamente príons fibrosos para que eles pudessem se ligar a nanopartículas de ouro e prata.

 

Nos últimos anos, tem havido relatos consistentes e confiáveis ​​de que o centro de pesquisa de guerra biológica do Exército dos Estados Unidos em Fort Detrick, Frederick, Maryland, experimentou uma doença criada em laboratório, muito semelhante à Morgellons. Segundo um ex-microbiologista da Detrick, o Centro Nacional de Análise e Contramedidas de Biodefesa dos EUA, “Eu me lembro de uma pesquisa sobre algo similar - não me lembro especificamente do nome - começou pouco depois das Dotações de Defesa para 1970 (...). Havia todos os tipos de coisas em estudo então. Foi difícil acompanhar tudo isso”. Esta observação sobre as Dotações para a Defesa de 1970 é significativa à luz de que, mais ou menos na mesma época, o Departamento de Defesa dos EUA fez um pedido surpreendente de orçamento ao Congresso dos EUA.

 

Em 1º de julho de 1969, um oficial de alto escalão da guerra biológica do Pentágono, Dr. Donald MacArthur, compareceu perante a Subcomissão de Dotações do Departamento de Defesa da Câmara dos Deputados dos EUA. O Dr. MacArthur disse às autoridades eleitas reunidas que “progressos dramáticos sendo feitos no campo da biologia molecular [por pesquisadores do Exército em Fort Detrick e em outros lugares] levaram [o Exército] a investigar a relevância deste campo da ciência para a guerra biológica”.

 

MacArthur também disse, “Um pequeno grupo de especialistas considerou este assunto e forneceu as seguintes observações:

 

(1) Todos os agentes biológicos até o presente momento são representativos de doenças que ocorrem naturalmente e, portanto, conhecidos por cientistas em todo o mundo. Eles estão facilmente disponíveis para cientistas qualificados para pesquisa, seja para fins ofensivos ou defensivos;

 

(2) nos próximos 5 a 10 anos; provavelmente seria possível fazer um novo microrganismo infeccioso, que pudesse diferir, em certos aspectos importantes, de qualquer organismo causador de doenças. O mais importante deles é que pode ser refratário aos processos imunológicos e terapêuticos, quando dependemos de manter nossa relativa liberdade de doenças infecciosas”.

 

O depoimento do Dr. MacArthur continuou, e ele informou ao subcomitê que um programa de pesquisa para explorar a viabilidade de desenvolver tal doença, "um agente biológico sintético, um agente que não existe naturalmente e para o qual nenhuma imunidade natural poderia ser adquirida" levaria apenas cerca de 5 anos para ser concluído e custaria US$ 10 milhões. Muito compreensivelmente, desde que MacArthur fez suas observações memoráveis, especulações têm sido desenfreadas sobre exatamente de que doença ele estava falando.

 

Alguns relatos do Exército, desclassificados, dessa mesma época são bastante interessantes, pois muitos documentos tornam prontamente aparente que alguns dos experimentos mais secretos do Exército com doenças manipuladas em laboratório foram conduzidos nos mesmos estados onde Morgellons é mais prevalente: Texas, Flórida, e na Califórnia.

 

O Dr. MacArthur informou ao Congresso, que: “[O estabelecimento de novas armas biológicas] é uma questão altamente controversa, e há muitos que acreditam que tal pesquisa não deva ser realizada para não levar a outro método de assassinato em massa de grandes populações. Por outro lado, sem a certeza científica de que tal arma é possível, e uma compreensão das maneiras pelas quais isso poderia ser feito, há pouco que possa ser feito para elaborar medidas defensivas. Se um inimigo o desenvolver, há pouca dúvida de que essa é uma área importante de potencial inferioridade tecnológica militar, na qual não há um programa de pesquisa adequado”.

 

Outra coisa curiosa e envolvendo portadores da Doença é que um número preocupante de incidentes estranhos teria ocorrido envolvendo vítimas de Morgellons. Muitas pessoas infectadas recebem advertências “para não falar” com a mídia ou para “manter sua boca fechada sobre essa doença”. Esses avisos vêm de pessoas que afirmam representar ou trabalhar para “inteligência” ou “aplicação da lei”. Vários dos indivíduos advertidos haviam relatado anteriormente ter visto materiais estranhos parecidos com tecidos e com aparência de teia de ar caindo do céu antes de contraírem a doença.

 

Caroline Carter, 50 anos, uma terapeuta de saúde alternativa que pratica em Chipre, um país-ilha perto da  Grécia, contraiu a doença de Morgellons em agosto de 2007, depois de descobrir seu jardim na Inglaterra "coberto por uma substância muito estranha" que  também cobria outros jardins e sebes nas proximidades. Em cerca de um dia, toda a folhagem tocada pela substância começou a murchar e a morrer. Carter começou a coletar um pouco da substância semelhante a uma teia e esfregou um pouco no braço esquerdo. Ela lembrou: “Era um beliscão agudo, mas não havia nenhuma marca visível”. No final do dia, o braço   estava “realmente me irritando, não importando o que eu fizesse, não consegui parar uma coceira persistente que começara logo depois”. Daquele dia em diante a coceira nunca saiu de Carter.

 

Em 2008, Caroline Carter mudou-se para o Chipre. Cerca de um ano depois, ela foi diagnosticada com crescimento excessivo de fungos intestinais e deficiência de vitamina B12. A erupção de Carter também piorou, apesar dos esforços concentrados no tratamento. A erupção produziu queimação e coceiras severas, e continuou a se espalhar por todo o corpo. Na época, Carter não considerou que “Morgellons fosse a causa da minha dor, já que muitas lesões apareceram sobre o meu corpo”. Enquanto ela pesquisava sobre a doença, tudo o que tinha visto a informava de que as lesões de Morgellons "não cicatrizam ou se curam."  Depois de colocar um pedaço de sua pele sob um microscópio, Carter sabia que o problema era Morgellons. "Eu me senti mal do estômago... Com certeza enredado através da minha amostra de pele eram brilhantes fibras vermelhas, azuis e pretas". Continuou Carter, "peguei outra amostra de pele e encontrei as mesmas fibras, desta vez eu coloquei a amostra de pele em uma solução de H202 [peróxido de hidrogênio]. Deixei a amostra de molho por 12 horas antes de colocá-la de volta sob o escopo. As fibras não perderam a cor.

 

Nas semanas seguintes, a erupção de Carter se intensificou e ela estava com muita dor. “Minha pele formava  bolhas que iriam estourar e depois renascer, parecia que vidros quebrados e cigarros acesos atacavam minha pele por dentro”, ela disse.

 

As semanas seguintes foram de pura agonia para Carter. Ela relata: “A única medicação que ajudou foram os opiáceos - os opiáceos são substâncias derivadas do ópio e, portanto, estão incluídos na classe dos opioides - grupo de fármacos que atuam nos receptores opioides neuronais. Eles produzem ações de insensibilidade à dor (analgesia) e são usados principalmente na terapia da dor crônica e da dor aguda de alta intensidade tanto orais quanto intravenosos. Eventualmente, Carter diz: “Eu decidi tentar a cura por frequência [cura alternativa baseada em ondas eletromagnéticas] e eu realmente melhorei”. Ela diz: “A mudança foi imediata. Em um sábado eu visitei um terapeuta que descobriu que meu hemisfério esquerdo e direito do cérebro tinha mudado, tudo que deveria ser positivo era negativo e vice-versa. Eu também estava emitindo radiação da área do timo por aproximadamente dois metros. Meu timo se sentiu permanentemente em chamas e pude sentir pequenas partículas de metal sob a pele”.

 

Não muito depois de Carter ter retomado sua rotina normal de trabalho, ela reuniu um pacote espesso de informações sobre a doença de Morgellons, incluindo um CD contendo fotos e vídeos de fibras, algumas em processo de mudança, que ela passou para um  político local, certa de que ele pudesse ajudá-la em sua investigação agora intensiva da doença. Desde que retomou sua prática, ficou alarmada ao descobrir que alguns de seus clientes, inclusive crianças, também estavam passando por problemas de saúde que pareciam ser os resultados da doença de Morgellons.

 

Cerca de uma semana depois, um homem que disse ser do Serviço de Inteligência do Chipre entrou em contato com ela. Carter diz: “Ele me disse que eu deveria ficar longe dos políticos, pois eles não fariam nada com minhas informações, ele disse que havia algo acontecendo em Chipre e que eles estavam cientes disso. Ele queria minha ajuda. Ele me disse que um cientista quebrou as fileiras e deu informações sobre uma estranha substância coletada no sistema de verificação de filtros de ar da União Europeia”.

 

O homem pediu a Carter "que ficasse quieta sobre minhas descobertas por enquanto, pois poderia causar problemas". Antes de partir, o homem disse a Carter que seu telefone e e-mail estavam sendo monitorados de perto.

 

Carter explica, “Acho que o problema se deve ao fato de eu ter descoberto quantas pessoas têm esse problema, além de ter crescido uma dessas fibras. Tem que ser 'vida artificial' do jeito que cresceu. Eu digo crescido porque foi isso que aconteceu. Eu coloquei um pedaço da minha pele, que eu tinha mantido desde a minha fuga em um slide com uma pequena gota de H202 ligeiramente diluída. Dentro de 9 minutos, um tipo de incubadora de bactérias gerou fibras longas. Foi como assistir a algo do filme 'Alien'”.

 

Desse modo, com todos este fatos aqui descritos já fazemos uma ideia que seja algum agente biológico criado em laboratório pelo governo americano que fugiu ao controle ou  que foi liberado ou é liberado propositadamente. E, a outra hipótese? E, se for uma doença ou pesquisa de cunho alienígena? Caroline Carter  faleceu em junho de 2018 vítima da Doença de Lyme, doença  infecciosa causada por bactérias do gênero Borrelia transmitidas por carraças, um tipo de ácaro.

 

Ela estava há anos diagnosticada com a doença que causa uma mancha vermelha e saliente no local da mordedura, denominada eritema migratório. A mancha aparece uma semana após a infeção e expande-se lentamente, muitas vezes com uma zona clara ao centro formando vários anéis concêntricos. Geralmente o eritema é indolor, não causa comichão e desaparece ao fim de 3 a 4 semanas. Cerca de 25 a 50% das pessoas não desenvolvem eritema. Entre outros sintomas iniciais estão febre, dor de cabeça e fadiga. Quando não é tratada no estágio inicial, os sintomas dos estágios posteriores incluem paralisia de um ou de ambos os lados da face, dor nas articulações, dores de cabeça intensa com rigidez no pescoço ou palpitações cardíacas. Nos meses ou anos seguintes podem ocorrer episódios recorrentes de dor e inchaço nas articulações. Em alguns casos as pessoas manifestam dor intensa ou formigueiro nos braços e pernas. Mesmo com tratamento, entre 10 e 20% das pessoas desenvolvem dor nas articulações, problemas de memória e fadiga que podem perdurar ao longo da vida.

 

Caroline Carter, terapeuta de saúde alternativa que pesquisou a doença e faleceu em junho de 2018.

 

Os pacientes de Morgellon são céticos de que os alienígenas são a causa de sua doença, mas não descartaram completamente a possibilidade. Muitos sites hospedam "provas" de que as fibras e grânulos encontrados nas lesões e erupções cutâneas são na verdade uma tentativa bem sucedida de invasão alienígena. Os assinantes desta teoria, teorizam que as fibras são um meio de comunicação ou uma tentativa de posicionamento global para alienígenas.

  

A evidência está começando a se ligar. Ligando Morgellons à doença de Lyme, Ginger Savely, uma médica em Austin, Texas, diz que está vendo cada vez mais pacientes em sua clínica com os sintomas. Citado em um jornal local, ela disse, "Falar sobre isso parece loucura, mas há muitas coisas que saem de sua pele".

 

Savely é especialista em doença de Lyme e acredita que pode haver um link. Ela diz que cerca de 10% de seus pacientes com doença de Lyme crônica têm sintomas de Morgellons. Ela teoriza  que as pessoas com a doença de Lyme transmitida por carrapatos têm sistemas imunológicos mais fracos e podem ser mais vulneráveis ​​à infecção por Morgellons.

 

A Morgellons Research Foundation diz que 44 pessoas com Morgellons deram positivo para Borrelia burgdorferi (Bb), a bactéria que causa a doença de Lyme. Eles acreditam que uma infecção por Borrelia burgdorferi (Bb) pode alterar o sistema imunológico do indivíduo e permitir que este organismo desconhecido se torne uma coinfecção oportunista.

 

Assim, parece haver, de fato, um bug real, ou mesmo uma "coalizão voluntária" de insetos em geral nos Estados Unidos, atacando cidadãos inocentes, apesar das negações oficiais.

 

* Em Memória de Caroline Carter.

 

- Fotos: Divulgação.

 

*  *  *

 

Enfim a Resposta?

Luz misteriosa matou montanhistas no Passo Dyatlov

Após mais de cinco décadas, o indecifrável caso ocorrido na Rússia ainda mexe com as pessoas. Uma história incrível envolve uma lanterna, encontrada no teto da tenda. Quando o membro da equipe de buscas Boris Slobtsov ligou essa lanterna, a lâmpada pegou fogo. Isso está registrado no caso criminal.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

18/07/2018

 

Montanhistas russos partiram de caminhão para nunca mais voltarem.

Leia também:

Entrevista com Dante Villarruel

 

No inverno de 1959 um grupo de 10 jovens turistas morreu no norte dos Urais. O grupo era composto de 8 rapazes e 2 moças sendo que um dos rapazes voltou para a civilização pois se sentiu mal no meio da expedição e sobreviveu.

 

Algo fez com que cortassem a barraca no meio da noite e corressem para a floresta antes que pudessem se vestir e calçar os sapatos. Algum tempo depois os socorristas encontraram seus corpos já sem vida em diferentes lugares. O que levou os jovens estudantes e esportistas para fora da tenda para o frio e a morte, até hoje é envolto em mistério.

 

Vadim Brusnitsyn fez parte da equipe de buscas aos jovens turistas praticantes do Turismo Esportivo, esporte muito popular no gigantesco território russo. O site russo KP conversou alguns anos atrás com ele. Ele explicou como desmantelou a tenda.

 

- Primeiro limpamos a tenda da neve, tiramos com cuidado. A roupa exterior dos turistas estava amassada e congelada. E no extremo norte da tenda, encontramos algo estranho - em cima das roupas havia um bastão de esqui de tamanho médio. Então percebemos que o cavalo do norte tinha caído, porque o pau que segurava, alguém decolou e começou a cortar. Eu até me lembro das marcas do corte. Ele imediatamente se deitou.

 

- O pau era de bambu?

 

- Eu não me lembro exatamente, mas acho que é bétula. Varas de bambu naquela época estavam em grande déficit. Nesse grupo, na minha opinião, apenas Dyatlov tinha bastões de bambu.

 

- Como foi cortado o pau?

 

- Perpendicular ao eixo. Precisamente em um círculo. E então em um corte foi quebrado.

 

- Você se lembra do fogão?

 

- Claro. Havia lenha seca nele. Mas esse pau me intrigou então. E não só eu. Todos nos perguntamos por que foi cortado. Afinal de contas, essa ação era extremamente irracional. Acontece que, igual aos  pica-paus eles cortaram o ramo em que se sentavam, derrubando assim uma das extremidades da tenda...

 

Vadim acredita que antes da morte algo muito estranho ocorreu que os deixasse fora de si.

 

Não menos interessante é a pergunta: por que os corpos encontrados sob um cedro que existe no local até hoje de Yuri Krivonischenko e Yuri Doroshenko estavam apenas ligeiramente cobertos de neve, como se esses corpos estivessem ali apenas alguns dias. Já que após a morte do grupo e até o momento em que a foto foi tirada sob o cedro, levou 27 dias.

 

À esquerda dos corpos dos turistas há uma faixa quase imperceptível.

 

Uma história incrível envolve uma lanterna, encontrada no teto da tenda. Quando o membro da equipe de buscas Boris Slobtsov ligou essa lanterna, a lâmpada pegou fogo. Isso está registrado no caso criminal. Como em uma geada severa por tantos dias, ela não tinha uma bateria - um grande mistério. Ou alguém esqueceu aquela lanterna no telhado da tenda alguns dias atrás?

 

A equipe morta de 1973.

 

Algo parecido aconteceu na Rússia alguns anos depois, em 1973. Em 25 de janeiro de 1973, dez estudantes do Instituto de Aviação Kuybyshev (KuAI), iniciaram a rota ao longo da tundra Lovozero (a "tundra" são as montanhas da Península de Kola). Naquele dia, uma viagem teve início   e na fronteira da floresta no vale de Elmraiyok eles partiram para a noite.   em um dia gelado (-24 ° C) eles passaram pelo lago Seydozero, subiram o rio Chivruay e armaram uma tenda na mata com um jantar quente. A julgar pelo filme mais tarde encontrado, estava nevando.

 

Apesar da luz fraca do curto dia de janeiro, todos começaram a escalar o planalto. Nos diários não há registros com motivação para tal decisão. Não há razões para este passo apressado: foi o início da rota, eles tinham disposições suficientes. Eles escalaram o platô no caminho do norte. O vento era desagradável, mas soprava nas costas. Segundo os moradores das aldeias de Ilma e Puncha, a velocidade do vento chegou a 50m/s. A temperatura caiu drasticamente. Atravessaram o planalto na escuridão e pararam no precipício perto do rio Kitkuay.

 

Em 27 de fevereiro no vale do rio Kitkuay na saída do desfiladeiro ha 2 km de distância foram   encontrados dois corpos, 10 m um do outro. O relógio deles parou por volta das 5:00. Somente algum tempo depois o último membro, Altshuller, foi encontrado na encosta direita do desfiladeiro a 400 m do local onde os dois últimos encontrados morreram. Ele estava bem vestido, mas sem luvas. Seu relógio parou às 4:33. O escurecimento da pele daqueles que morreram nos Urais do Norte é idêntico àqueles que morreram na tragédia de Chivruay. Em 27 de janeiro de 1973, não houve testes nucleares assim como em 1959 nos Urais.

 

Havia semelhança no fato de que a busca pelos caminhantes foi realizada pelos serviços militares de Kirovsk, e as autoridades expressaram suas condolências aos pais do falecido, e também que os pais de Mihail Kuznetsov e Sasha Novoselov não foram autorizados a conduzir uma investigação privada.

 

Em 7 de fevereiro de 2013, em um quinta-feira, no auditório Valeriy Grushin em Molodogvardeyskaya, 151, turistas e parentes das vítimas se reuniram. Muito tem sido dito sobre os estudantes, sobre a amizade deles, sobre a juventude deles.

 

Também em 2013 morreu um dos membros da equipe de turistas falecidos na tragédia misteriosa em Daytlov em 1959; Yuri Yúdin faleceu. O único sobrevivente. Ele que deixou o grupo no início da caminhada pois estava com fortes dores nas costas. Em vida chegou a ser engenheiro, trabalhou toda a sua vida na fábrica da cidade de Solikamsk, onde na década de 1990 foi vice-prefeito para a economia e a previsão até se aposentar.

 

Ele não abandonou o turismo esportivo, foi presidente do clube turístico Polo (“Полюс”), em Solikamsk, inclinando muitos jovens para o caminho de turismo.Em 1963, Yúdin, junto com os turistas do UPI, instalou uma placa memorial com inscrição em um dos ostântsy (termo russo para formações rochosas isoladas e íngremes, mais comumente conhecidas como “buttes”), perto do qual estava instalada a tenda dos seus companheiros falecidos.

 

Placa memorial.

 

“ELES ERAM NOVE. Sob este passo, numa noite de nevasca, em 2 de fevereiro de 1959 faleceram os turistas do UPI: Dyátlov Í., Kolmogórova Z., Doroshênko Yu., Slobodín R. Krivoníschenko G., Kolevátov A., Dubínina L., Thibeaux-Brignoles N., Zolotaryov S. Em memória dos que se foram e não voltaram, temos chamado este passo com o nome do grupo de Dyatlov ”, diz o monumento colocado no local por Valeriy.

 

Existem muitos e muitos boatos, histórias, teorias, teses, teorias da conspiração e etc.  sobre o caso Dyatlov. Mas nenhum depois de tanta investigação parece ser mais claro que a luz misteriosa ser a culpada. A luz que acompanhou o grupo e pode ser vista em uma foto aparentemente seguindo-os sem que percebessem. Por isso a radiação nos corpos e marcas de queimado no local. A Luz estranha foi fotografada antes da tragédia que começou por volta das cinco horas da tarde e terminou por volta das oito e meia da noite. Parece que essa luz era dotada de inteligência própria. Esqueça a teoria do Yeti ou homem das neves. Isso é coisa de americano em seus filmes e documentários sobre o caso. Na Rússia o povo em grande parte está consciente disso. O povo Mansi que são indígenas russos que são donos da terra onde a misteriosa tragédia ocorreu pediu para que eles não fossem pra lá. Não é atoa que o local se chama 'Não vá até la' (Ortoten) em idioma Mansi e a montanha  onde armaram a barraca se chama Montanha dos Mortos.

 

Mas quem poderia imaginar ser isso verdade? Ainda mais um grupo que contava com jovens cientistas lógicos. Mas o mundo é na verdade bem mais do que imagina nossa limitada mente humana. Parece que criamos limites nas coisas para não ficarmos com forte ansiedade sobre a dúvida e simplesmente por motivos egoístas dissemos, ''Tal coisa não existe, ou existe mas tem uma lógica definida'' para não enlouquecermos. MAS NO FUNDO SABEMOS QUE NÃO É BEM ASSIM E MUITAS VEZES ACABAMOS POR COLOCAR ATÉ NOSSA PRÓPRIA VIDA EM RISCO!

 

As luzes foram incrivelmente fotografadas por, presumivelmente, Rustem Slobodín, que chamou os amigos para ver aquilo. Semyon Zolotaryov que tirou a foto do assassino morreu de terríveis lesões e de frio se agarrando a uma câmera na floresta noturna, mas, quem agiria assim se nessa câmera não houvesse algo extremamente importante? Mas, infelizmente, não existem tais imagens e, no inquérito, há menção de um filme fotográfico de 12 quadros, “muito danificado”. Talvez, seja o mesmo que permaneceu três meses no riacho, sobre o cadáver de Zolotaryov. Mas o que já existe fornece valiosas pistas.

 

O cedro utilizado por Doroshenko e Krivoníshenko em 1959 para vigiar a criatura enquanto três amigos voltaram a barraca para pegar suas coisas e foram abatidos pela criatura e o mesmo cedro, em 2011.

 

O retrato do assassino. Este é o 34º quadro, o último batido, do filme fotográfico de Krivoníschenko. O filme fotográfico tem mais de 50 anos e na imagem são notáveis as danificações em forma de cortes e arranhões.

 

A luz é vista nesta de uma série de fotos tirada pelo grupo sem que eles percebessem.

 

A luz ampliada.

 

Outro fato curioso é que várias aves foram encontradas mortas no local devido com certeza a radiação daquela luz. Inclusive as aves aparecem nas fotos dos socorristas. Por vários locais da Rússia até hoje e inclusive nos Urais onde aconteceu o fato seguem sendo vistas estas misteriosas bolas de fogo. E não só na Rússia. No mundo todo. Inclusive no Brasil em várias partes e om nomes diferentes. No sul por exemplo é chamada de boitatá. Segundo dizem as lendas sulistas se você não mostra os olhos e as unhas nada acontece com você ao ficar perto dessa luz. E curiosamente na Rússia um homem sentiu que isso é verdade na pele. No ano de 2002. Só escapou com vida porque percebeu que quando não olhava para a misteriosa luz ela não atacava!! Só coincidência? Bem difícil! Apesar de ser visto pela ciência como um doso boitatá como o responsável pelo fenômeno fogo-fátuo que é uma luz azulada que pode ser avistada em pântanos, brejos etc.

 

A última fotografia do filme pertencente, presumivelmente, a Rustem Slobodín.

 

Na ciência moderna, é geralmente aceito que a maioria dos ignis fatuus são causados pela oxidação de fosfina (PH3), difosfano (P2H4) e metano (CH4) junto a ionização de suas moléculas, formando o plasma. Esses compostos, produzidos pela decomposição orgânica, podem causar emissões de fótons. Uma vez que as misturas de fosfina e difosfano inflamam-se espontaneamente em contato com o oxigênio no ar, seriam necessárias apenas pequenas quantidades para inflamar o metano, muito mais abundante, para criar incêndios efêmeros.

 

Além disso, a fosfina produz pentóxido de fósforo como um subproduto, que forma ácido fosfórico em contato com vapor de água. Assim só o fogo-fátuo não explica nem a metade da metade desses fenômenos vistos no Brasil, na Rússia e em todo o mundo. Até por que dificilmente é pequeno e azulado. E é sempre grande de cor ou branca ou amarela ou vermelha e parece possuir uma inteligência. No sul do Brasil é visto como que caminhado ou em movimento por estradas em montanhas e pelo mato e voando os céus. Seria uma forma de vida desconhecida pela ciência e pelo ser humano em geral?

 

Não vamos esquecer da lenda dos dragões na antiguidade e que existem na natureza seres luminescentes como o vagalume.  Seria algum tipo de pássaro que justamente por chegar a noite é visto e durante o dia não pode ser visto e se camufla na vegetação? Não vamos esquecer ainda que na Rússia no incidente do Passo de Daytlov também foi numa floresta o fato. E será que por evolução este ser desenvolveu algum tipo de luz por todo o corpo e por esses fatores não é estudado e visto mais como um fenômeno ufológico ou paranormal? Os vagalumes pertencem às famílias Elateridae, Phengodidae e Lampyridae.

 

Os elaterídeos referem-se a besouros conhecidos como salta-martins e apresentam o tom marrom escuro ou marrom avermelhado. Este inseto se destaca pelos brilhantes “olhos verdes”, enquanto outros chamam atenção pelo cintilante no abdômen.

 

A luz emitida pelos vagalumes é o resultado de uma reação química que ocorre entre duas substâncias presentes no corpo do inseto: a luciferina e o oxigênio. Este fenômeno é conhecido como bioluminescência. Uma curiosidade é que esses flashes de luzes emitidos são usados para atrair presas, espantar predadores e também para chamar parceiros para a reprodução.

 

As cores emitidas pelos vagalumes podem variar do vermelho ao verde. A coloração está associada à família a que o inseto pertence e também à reação causada pela bioluminescência.

 

Os besouros elaterídeos vivem cerca de dois anos. Quando se reproduz a fêmea faz a postura dos ovos em madeiras semi-apodrecidas no interior das matas. As larvas nascem e posteriormente se transformam em pupas que por fim atingem a fase adulta e tornam-se  besouros.

 

O cedro utilizado por Doroshenko e Krivoníshenko em 1959 para vigiar a criatura enquanto três amigos voltaram a barraca para pegar suas coisas e foram abatidos pela criatura e o mesmo cedro, em 2011.É BOM LERMOS DE NOVO! A luz emitida pelos vagalumes é o resultado de uma reação química que ocorre entre duas substâncias presentes no corpo do inseto: a luciferina e o oxigênio. Este fenômeno é conhecido como bioluminescência. Uma curiosidade é que esses flashes de luzes emitidos são usados para atrair presas, espantar predadores e também para chamar parceiros para a reprodução.

 

ESPANTAR PREDADORES? Seria isso que a Luz do Passo Daytlov viu nos montanhistas? E, o fato deles olharem pra ela os espantou pois é assim que ela ataca. O próprio povo mansi tem a história de 9 pessoas que na antiguidade foram fulminadas por essa luz. Eles até já se acostumaram com essas luzes na sua região e mantém muito respeito e cuidado por elas. Não devemos esquecer que o povo mansi teria alertado aos montanhistas para não irem lá na Montanha dos Mortos. A Luciferina (do latim lucifer, "que ilumina") é uma classe de pigmentos responsável pela bioluminescência em alguns animais, fungos e algas, como por exemplo os vaga-lumes. O termo luciferina é usado para referenciar-se a qualquer molécula emissora de luz usada por uma luciferase ou fotoproteína.

 

Os socorristas, 1959. O homem no centro leva dois lagópodes brancos.

 

As luciferinas são substratos de enzimas denominadas luciferases, que efetuam a descarboxilação oxidativa das luciferinas (sob a forma de adenilato de luciferina, obtido através da ativação de luciferina por ATP) as oxiluciferinas usando oxigénio (O2) e produzindo energia luminosa nessa reação. As oxiluciferinas podem ser regeneradas posteriormente COMO Luciferinas. Algo que explica como um ser vivo pode produzir luz e assim um animal como uma ave gigante e por emitir luz somente a noite e durante o dia não e se camufla poderia explicar finalmente algo tão misterioso como a luz de Dyatlov e em vários locais da Rússia e do Mundo. Vamos entender melhor os casos recentes de dois russos e de seus encontros individuais com possivelmente a mesma luz e entender como tudo se encaixa. O olhar para a luz é mesmo o que mata. Um bicho que se vê ameaçado e ATACA! (possivelmente) Em 11 de setembro de 2002 o mestre mineiro Yuri Yakímov trabalhou naquela área ali próximo de Dyatlov   na pedreira para extração de bauxita. Em 11 de setembro de 2002 ele estava de plantão à noite. Além dele, não havia ninguém na pedreira no momento.

 

Às 23 horas ele teve que acender as poderosas lâmpadas elétricas que iluminavam a parte sul da pedreira, para inspecionar os equipamentos. Na escuridão, ele viu que a 200 metros dele, o declive da camada de minério estava iluminado com alguma espécie de luz branca oscilante. Como se um carro com os faróis de halogênio acesos estivesse oscilando verticalmente e com rapidez, iluminando o declive com essa luz. Tal luz vinha da floresta, de leste para oeste. Não se ouvia nenhum som vindo daquela direção.

 

De repente, a partir da fonte desconhecida, a luz começou a virar através da floresta na direção de Yakímov, iluminando-o. Ele correu para o transformador e rapidamente acendeu a iluminação da pedreira. Mas, ainda estava se dirigindo para o seu lado uma ampla faixa de luz néon lívida e proveniente de uma fonte desconhecida. Toda a floresta ao redor estava iluminada com uma brilhante luz branca. Estava mais claro do que no dia, mas não havia sombras das árvores.

 

Yakímov ficou por trás da cabina transformadora por cerca de três minutos; a luz, como que a contragosto, começou a girar em outra direção. Mas bastava dar apenas uma olhada para a fonte da estranha luz para ver como estava e ela voltava imediatamente na direção de Yakímov. Além disso, começaram a se separar da fonte algumas espécies de “lanternas oscilantes”, que começaram a se mover na direção do homem. Quanto mais tempo Yakímov estava olhando para elas, maior tornava-se o número dessas “lanternas”. Mas, bastava-lhe virar para outro lado, as luzes paravam. Apenas depois de algum tempo, o mestre mineiro percebeu que estavam reagindo à sua vista. Isso foi inexplicável, causando ansiedade e medo.

 

Yuri Yakímov, na conferência anual em memória do grupo de Dyátlov, realizada nos dias 1º e 02 de fevereiro de 2013 (imagem de frame do vídeo).      

 

Escondendo-se atrás da cabina de transformação, Yakímov começou a gritar, “Quem causa esse alvoroço?”, e até mesmo a ralhar em voz alta. O objeto não reagiu aos seus sons. Logo veio o barulho de um caminhão de muitas toneladas de peso, que estava se aproximando; o objeto nem mesmo reagiu a esse som, mas Yakímov sentiu um alívio. Ele olhou novamente para o objeto, e em seguida, o raio se virou em sua direção. “Decidi não olhar mais o destino e fui-me embora”, lembra Yakímov. Á 01:00, quando os operários do turno noturno se reuniram no refeitório, ele contou aos companheiros sobre o que viu, mas ninguém acreditou nele.

 

De manhã, ele visitou a pedreira, mas não encontrou qualquer rastro do objeto. Duas semanas mais tarde, quando o episódio começou a ser esquecido aos poucos, Yakímov leu em um pequeno jornal local, na seção de ecologia, que um dos inspetores da reserva Dênezshkin Kâmen, chamado Valentín Rudkovsky, encontrou-se com um semelhante fenômeno inexplicável no território daquela reserva. Tratava-se do mesmo “aparelho luminoso” (termo dado por Yakímov) e as mesmas “lanternas” multiplicáveis.

 

Ficando pasmado com aquilo, Yakímov decidiu se encontrar com Rudkovsky. No mapa, determinou a distância da pedreira de bauxita até a reserva, onde trabalhou o inspetor e calculou que seriam 40 quilômetros.Era preciso entrar em contato com Rudkovsky, especificando a data do incidente. Infelizmente, várias tentativas para se encontrar com o inspetor não tinham levado a nada; depois, o interesse de Yakímov pelo assunto começou a se desvanecer, estourando novamente apenas três anos depois.

 

Serviu-lhe como impulso para isso, a história do trágico perecimento do grupo de Dyátlov, conhecida por Yakímov através de um programa da tevê russa. E, desta vez, o mestre mineiro finalmente encontrou-se com o inspetor Rudkovsky. O inspetor contou a Yakímov o episódio inteiro do seu encontro com o misterioso “aparelho luminoso”, ocorrido em 29 de agosto de 2002. Yakímov anotou o seu relato, após ter verificado todos os dados pelos diários de trabalho de Rudkovsky.

 

Normalmente, os inspetores de uma reserva trabalham juntos, mas naquela noite Valentín Rudkovsky estava sozinho. Às 22 horas armou uma fogueira, fez o chá, mas não teve tempo para comer, pois viu um facho de alguma luz forte. A luz era como a de néon ou de halogênio, brilhava como um holofote e iluminava a floresta a aproximadamente um quilômetro de distância. A fonte de luz estava a uma altura incerta a partir do solo, encontrando-se a distância de 150 a 200 metros de Rudkovsky. A luz estava vindo do oeste para o leste.

 

Interessado no fenômeno, o inspetor começou a olhar fixamente para o raio de luz e, em seguida, do outro lado, apareceram duas “lanternas”, oscilando.

  

“(...) Sempre que eu olhava para essas lanternas, era como se as pessoas que estavam com elas viessem em minha direção, aproximando-se extremamente rápido. Pensei que alguém queria pregar uma peça ou assustar-me, acercando-se daquela maneira da minha fogueira. Vestindo-me rapidamente, decidi assustá-los. Pus-me as botas, peguei a espingarda e sai para encontrá-los. Passei uns 20 metros, escondi-me atrás de uma kolódina [tronco de árvore caído] e comecei a olhar na direção das lanternas. Estas começaram a se aproximar de mim demasiadamente rápido e mais precisamente quando eu estava olhando para elas”.

 

Estava quieto ao redor, não havia nenhum som estranho. Rudkovsky solevantou-se de trás do tronco caído e as “lanternas” estavam a aproximadamente uns 50 a 70 metros dele. Entretanto, já não era só duas, mas umas sete ou oito.

 

“Elas estavam me cegando. Imediatamente deitei-me sobre o chão, atrás da kolódina, virando-me ao contrário das lanternas. Mas, bastava-me levantar a cabeça e olhar para elas que, novamente, elas se aproximavam, voltando a me iluminar e a cegar”.

 

O inspetor passou uma hora e meia deitado atrás da árvore caída. Não estava olhando para a fonte de luz. Depois, viu que as “lanternas” oscilantes deslocaram-se, brilhando já não mais a partir do leste, mas a partir do norte, já a uma distância de 50 a 70 metros dele.

 

“Durante esse tempo, eu percebi que me deparei com algo incomum, pois não eram humanos, mas alguma outra coisa, algo inexplicável... Percebi que essas lanternas reagem unicamente ao meu olhar e decidi verificá-lo. Acendi um fósforo, comecei a fumar - nenhuma reação”.

 

As “lanternas” situavam-se perifericamente a cerca de 100 metros de distância da fonte de luz principal. O inspetor aproximou-se da fogueira, tentando não olhar para o “aparelho”, nem para as “lanternas”. A fogueira já estava consumida, assim que ele abasteceu-a novamente, aqueceu a comida e jantou.

 

“E então, eu vi que a partir da fonte principal, o raio estava brilhando não apenas do oeste para o leste, mas também do norte para o sul, ou seja, a partir da mesma fonte estava irradiando uma forte luminescência, tipo holofotes, em duas direções.

 

Sob essa luz, podia ser vista cada folha de grama, mas as árvores não emitiam sombras. Eu não olhei para a luz, comecei a fumar e sentei-me para descansar perto de um cedro. Durante todo o tempo que permaneceu essa luz, eu não emiti qualquer som da minha voz, nem atirei. Às 2:30 ouvi uma crepitação muito alta, como a de uma forte descarga elétrica, e toda a luz desapareceu. Depois disso, surgiu um forte vento, que durou de dois a três minutos. Então, novamente houve silêncio. Após isso, eu descansei perto da fogueira pelo resto da noite. Na manhã, revistei a área onde se encontrava a fonte dessa luz e as lanternas, mas não descobri nada suspeitoso ou incomum”.

 

Há de se acrescentar que, após esse episódio, Rudkovsky adoeceu por um longo período. Em janeiro de 2016 equipes de resgate   encontraram na taiga, no norte da região de Sverdlovsk, na área do desfiladeiro de Djatlov, o corpo morto de um homem a uma distância de pouco mais de 70 quilômetros da base de Ilyich", na área do rio Sulpa, além da passagem de Djatlov.

 

O turista teve um grave congelamento de membros.

 

Ainda ocorrem encontros com o desconhecido no Passo Dyátlov. Esta imagem, por exemplo, foi feita por uma expedição no local do perecimento do grupo, em agosto de 2012 (por Aleksandr Kóshki).

 

O povo mansi chama a essa luz de Sorni Nai e ela fica com seus ''ajudantes'' brilhantes buscando a próxima presa! No sul do Brasil essa luz é vista vagando na floresta a noite e é recomendado que não se mostre os olhos e as unhas para ela como um sinal de desafio e ataque que ela não faz nada. A Sorni Nai ou que nome se dê é vista igualmente com várias luzes em volta e como em um esquema matemático curioso ela se divide em várias e vai se multiplicando muitas vezes. Seria caçando? E seus ''ajudantes'' seriam filhos que ela leva junto e que ajuda a protegê-la? Parece que estamos mais perto de desvendar esse mistério...

 

- Ilustrações: Fontes livres da Internet.

 

- Referência bibliográfica: Natália P. Dyakonova - "Não vá lá': o misterioso perecimento do grupo de Ígor Dyátlov".

  

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Cérebro e ciência:

Poder da mente existe mesmo,

apontam estudos

Se a ciência ortodoxa aceitar que um único fenômeno não materialista existe de fato, isso solapa uma suposição fundamental do que chamamos de realidade.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

07/07/2018

 

Uma das ideias de Tiller sobre experimentos com matéria demonstrou com sucesso foi que a intenção fez com que as moscas das frutas crescessem 15% mais rápido que o normal.

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Entrevista com Dante Villarruel

 

Usamos apenas 10% de nossos cérebros

 

Este parece tão convincente - um número preciso, repetido na cultura pop durante um século, implicando que temos enormes reservas de poderes mentais inexplorados. Mas o 90% supostamente não utilizado do cérebro não é um apêndice vestigial. Os cérebros são caros - é preciso muita energia para construir cérebros durante o desenvolvimento fetal e infantil e mantê-los em adultos. Evolutivamente, não faria sentido transportar tecido cerebral excedente. Experimentos usando PET ou ressonância magnética mostram que grande parte do cérebro está envolvida mesmo durante tarefas simples, e até mesmo um pequeno pedaço do cérebro pode ter consequências profundas para a linguagem, a percepção sensorial, o movimento ou a emoção.

 

É verdade que temos algumas reservas cerebrais. Estudos de autópsia mostram que muitas pessoas têm sinais físicos da doença de Alzheimer (como placas amiloides entre os neurônios) em seus cérebros, mesmo que eles não tenham sido prejudicados. Aparentemente, podemos perder algum tecido cerebral e ainda funcionar muito bem. E as pessoas obtêm pontuações mais altas nos testes de QI se estiverem altamente motivadas, sugerindo que nem sempre exercemos nossa mente com 100% de capacidade em um nível mais profundo, se a ciência ortodoxa aceitar que um único fenômeno não materialista existe de fato, isso solapa uma suposição fundamental do que chamamos de realidade. Além disso, há uma hostilidade profunda e persistente contra qualquer coisa fora dos limites da convenção.

 

“Nos últimos quatrocentos anos, uma suposição não declarada da ciência é que a intenção humana não pode afetar o que chamamos de 'realidade física'. Nossa pesquisa experimental da década passada mostra que, sob as condições certas, essa suposição não é mais correta. Nós, seres humanos, somos muito mais do que pensamos que somos, e a Ciência Psicoenergética continua expandindo a prova disso”.

 

William A. Tiller, Ph.D. Evidências de que a mente afeta a matéria

 

Aqui está uma breve visão geral de algumas das pesquisas mais interessantes que nos ajudam a vislumbrar a natureza oculta da consciência.

 

O Dr. Tiller, é professor emérito em ciência e engenharia de materiais na Universidade de Stanford, que estudou a mente sobre os fenômenos da matéria. Ele foi o presidente do departamento de 1964 a 1998. Enquanto estava no topo de seu campo, ele decidiu explorar se a consciência e o poder da mente poderiam afetar a matéria. Ele também é o autor de ''Ciência e Transformação Humana'' (em inglês).

 

Suas experiências mostraram repetidamente que o poder da mente humana pode ter um impacto direto na matéria física. Trabalhando com meditadores experientes que eram, como ele os descreveu, “pessoas altamente voltadas para o interior”, Tiller pediu que se concentrassem em “imprimir” intenções específicas em dispositivos elétricos.

 

Por exemplo, em um experimento mental sobre matéria conduzido por Tiller, um grupo de indivíduos colocou sua consciência em um circuito elétrico que continha um cristal. Eles então implantaram uma intenção de que o pH da água subisse ou descesse. Os circuitos foram embrulhados em papel alumínio e enviados durante a noite para um laboratório em todo o país, ligados e colocados ao lado de uma amostra de água.

 

A sala estava isolada para que as pessoas não entrassem, e todos os fatores ambientais da sala foram cuidadosamente monitorados. Apesar das precauções, as amostras de água responderam exatamente ao poder da mente como os meditadores pretendiam. O PH subiu ou desceu de acordo com as intenções de um pH 1,5. As chances de que isso aconteça por acaso são de um milhão para um.

 

O Dr. Tiller também descobriu que, com o tempo, seus experimentos afetaram a sala onde o experimento foi conduzido, demonstrando ainda mais o poder da mente sobre a matéria. O objeto estava transmitindo suas qualidades para a sala, de modo que a água colocada na sala após a remoção do dispositivo ainda afetava seu PH. Ele afirma que a intenção pode "mudar de espaço" para que os quartos possam se tornar "condicionados".

 

Uma das ideias de Tiller sobre experimentos com matéria demonstrou com sucesso foi que a intenção fez com que as moscas das frutas crescessem 15% mais rápido que o normal. Ele explica que a consciência e os fenômenos que ele observou não são limitados pela distância ou pelo tempo. Bill Tiller reconheceu que a teoria da relatividade e a mecânica quântica são categoricamente incapazes de considerar qualquer coisa relacionada à consciência ou ao poder da mente. No entanto, a maioria dos cientistas não está disposta a lidar com suas descobertas. Eles reviram os olhos e ignoram seu trabalho.

 

 

 

O experimento da dupla fenda revisitado

 

Muitas pessoas com pouco ou nenhum interesse em física quântica podem ter ouvido a frase “o observador afeta o observado”. Essa é uma referência ao avô dos experimentos modernos de física, que fala sobre o efeito da mente sobre a matéria; o experimento da dupla fenda.

 

Em resumo, o experimento da dupla fenda funciona assim: se um elétron ou um fóton é disparado através de uma única fenda, ele aparecerá como um ponto no filme. Você poderia pensar nisso como uma bala passando por uma porta estreita e deixando um buraco na parede oposta.

 

No entanto, se você tem duas fendas, a partícula faz algo estranho e de alguma forma um padrão de onda em vez de um ponto. Se o caminho do fóton é cognoscível, eles respondem como partículas. Quando não conhecemos o caminho, eles respondem como ondas.

 

O fóton está passando por uma fenda ou pelas duas fendas ao mesmo tempo? Está se colidindo do outro lado, ou alguma outra coisa está acontecendo? A questão não pode ser respondida porque no momento em que os cientistas instalam um detector para ver o que está acontecendo, você não vê mais o padrão de onda, e ele só registra como uma partícula. Esse fenômeno é conhecido como "colapso da onda". O resultado é que, quando não há detector, você vê um padrão de onda e, quando há um detector, observa partículas. Isso foi chamado de “efeito observador”. De alguma forma, o processo de registrar as observações com um detector muda consistentemente o resultado desse experimento.

 

A cultura popular, muitas vezes, interpretou isso como significando que a qualquer momento há um observador, você mudou o resultado em um nível de realidade quântica / subatômica. A maioria dos cientistas discorda veementemente dessa interpretação e diz que não se trata de uma pessoa fazer uma observação pessoal, onde a ideia da mente sobre a matéria está presente, mas sim sobre a presença de um detector para observar o evento.

 

Digite Dean Radin, cientista-chefe do IONS (Instituto de Noetic Science, fundado pelo astronauta Edgar Mitchell), e membro adjunto do corpo docente do Departamento de Psicologia da Sonoma State University. Radin publicou recentemente um estudo inovador que reexamina o experimento da dupla fenda e explora ainda mais a possibilidade da mente sobre a matéria e o poder da mente. O “observador” é meramente uma máquina que detecta fótons, ou pode também significar um ser humano capaz de colapsar a onda?

 

O Dr. Radin fez uma pergunta fundamental sobre o que tem sido chamado de “Problema de Medição Quântica”. Se você alterar a forma como observa as coisas, você muda as coisas que observa? A consciência humana concentrada tem impacto na realidade exterior? Meditadores habilidosos podem afetar o experimento da dupla fenda apenas com o poder da mente? As implicações disso podem ser monumentais para a discussão da mente sobre a matéria.

 

Radin montou um experimento de dupla fenda em uma sala protegida de sinais eletromagnéticos e vibrações físicas. Meditadores e não-meditadores imaginaram que eles colocaram sua mente dentro da caixa e estavam assistindo os fótons passarem pelas fendas. O resultado foi que os meditadores foram capazes de causar uma mudança significativa em relação ao padrão de onda esperado e muitas partículas foram observadas quando deveria haver apenas ondas registradas. Acontece também que os meditadores experientes foram mais capazes de causar a mudança do que os não-meditadores, que falam sobre o considerável poder da mente que pode ser desenvolvido através da meditação! Após 50 sessões com 50 meditadores, eles pré-selecionaram pessoas que alcançaram os melhores resultados. Também foram realizados experimentos pela internet. Os humanos fizeram 5.000 sessões, e um computador funcionando como controle registrou outras 7.000 sessões. As sessões realizadas pelo computador não tiveram efeito algum, mas os meditadores estavam causando um colapso significativo do padrão de ondas, presumivelmente através do poder da mente.

 

Radin foi mais longe para ligar os meditadores com EEG e ver quando eles estavam obtendo os melhores resultados com o experimento de dupla fenda. Os testes de EEG forneceram evidências de que, quando as pessoas se concentravam mais efetivamente, sua capacidade de afetar o experimento da dupla fenda aumentava e, quando pararam de se concentrar, o efeito diminuiu. A forte atividade do lobo temporal direito foi vista como causa dos melhores resultados e influência da mente sobre a matéria.

 

Dr. Radin continua repetindo esse experimento com controles mais rígidos para elucidar o poder da mente.

 

As Experiências de Intenção

 

Muitos outros estudos servem como evidência do poder da mente. Lynn McTaggart, uma jornalista, autora e editora americana, conduziu experimentos com milhares de pessoas de 80 países. Cerca de 10.000 pessoas participaram de um único experimento de intenção, baseado no conceito de mente sobre matéria. Ela começou com a ideia de mostrar que a intenção humana afetava a matéria. O primeiro alvo era uma folha e havia outra folha como controle. A intenção do experimento era ver se as pessoas poderiam fazer a folha brilhar. O grupo escolheu em qual folha trabalhar com o lançamento de uma moeda.

 

Todas as coisas vivas emitem fótons e com uma câmera sensível o suficiente, você pode realmente ver qualquer matéria viva brilhar enquanto emite biofótons. O Dr. Gary Schwartz, da Universidade do Arizona, realizou este experimento. O resultado foi que a folha que recebeu a intenção das pessoas brilhou muito mais forte do que a folha que não recebeu a intenção. Este teste de mente sobre a matéria foi repetido com sucesso muitas vezes.

 

Outra experiência foi ver se a intenção poderia fazer uma planta crescer mais rapidamente. Um grande número de pessoas na Austrália enviou energia para sementes. As sementes carregadas de fato cresceram mais rápido. Em mais um teste do poder da mente, havia um grupo experimental e três grupos de controle de plantas. Todos os quatro conjuntos foram plantados. Eles descobriram que as sementes que tiveram a intenção brotaram mais cedo e cresceram mais rapidamente. Isto foi repetido com muitos grandes grupos em todo o mundo, todos demonstrando a possibilidade da mente sobre a matéria. Em um experimento, as sementes cresceram duas vezes mais altas que os controles.

 

O Projeto de Coerência Global

 

Quando as pessoas ao redor do mundo estão pensando e sentindo as mesmas coisas, existe uma maneira de isso ser observado ou testado? Este experimento, chamado Global Coherence Project, está em execução há quase 20 anos. Geradores de Números Aleatórios (RNGs) criam sequências de valores e zeros imprevisíveis. Atualmente existem RNGs em 70 localidades ao redor do mundo.

 

Quando grandes eventos ocorrem, como o 11 de setembro ou a morte da princesa Diana, os números param de aparecer de forma tão aleatória. Nestes momentos altamente cheios de acontecimentos e emocionais, os números se alinham incrivelmente bem, quebrando as chances de um trilhão para um contra o que acontece por acaso. Eles sugerem que existe uma “noosfera” que responde às emoções das pessoas em todo o mundo como resultado de uma consciência de grupo.

 

Embora não seja necessariamente um estudo da mente sobre a matéria, essa experiência revela uma maneira muito rudimentar de perceber que a consciência humana e o poder da mente podem ter algum impacto no mundo físico. “A única maneira de descobrir os limites do possível é ir além deles até o impossível”.

 

 

Arthur C.  Clarke - Entendendo o Projeto de Coerência Global

 

Segundo o site do projeto: ''A Iniciativa de Coerência Global é um esforço internacional que procura ajudar a ativar o coração da humanidade e promover a paz, harmonia e uma mudança na consciência global. O GCI conduz pesquisas inovadoras sobre a interconexão entre a humanidade e os campos magnéticos e sistemas energéticos da Terra.'' Eles ainda dizem que ''As pessoas estão experimentando crescente inquietação, esgotamento de energia e sobrecarga. Agora os cientistas estão estudando como as frequências ressonantes no campo magnético da Terra influenciam a saúde e o comportamento humanos, analisando dados da rede global de magnetômetros da GCI.

 

Os cientistas sabem que as frequências ressonantes da Terra se aproximam das do cérebro, coração e sistema nervoso autônomo, e estudos mostram relações surpreendentes entre saúde e comportamento e atividade solar e geomagnética. Os resultados confirmam a hipótese do GCI de que o campo magnético da Terra contém importantes informações biológicas que ligam os sistemas vivos.

 

O GCI está ajudando as pessoas a perceberem a inter-relação dessas forças e a ressonância e nutrição cada vez mais profundas do espírito precipitadas por conexões humanas coerentes baseadas no coração. O GCI procura demonstrar que o aumento das conexões cardíacas levará a soluções intuitivas para os desafios globais e para a transformação de nosso mundo e consciência.'' Será isso verdade? Bom, já se sabe mesmo que coisas como o aumento da mancha solar em determinadas épocas coincide com o aumento de pessoas com problemas mentais e que são internadas.

 

E ainda que, por exemplo, o aumento na agitação social, revoluções, insurreições e revoltas ocorrem durante. O exemplo mais proeminente é a Primavera Árabe, que teve início em dezembro de 2010. Até dezembro de 2013, os governantes tinham sido forçados a deixar o poder na Tunísia, Egito, Líbia e Iêmen. Levantes civis irromperam no Bahrein e na Síria, e houve grandes protestos na Argélia, Iraque, Jordânia, Kuwait, Marrocos e Sudão.

 

A NASA especulou que o sol alcançou seu pico por volta do final de 2013 e da desaceleração do ciclo está em andamento. Como observado pelo cientista russo Alexander Chizhevsky, também conhecida como AL Tchijevsky, a maioria dos efeitos de um ciclo solar sobre a saúde e o comportamento humano ocorre dentro de cerca de cinco anos de pico do ciclo. Sua observação parece ser consistente com alguns acontecimentos atuais do mundo.

 

Dentre estes são os recentes acontecimentos na Ucrânia e Venezuela: Tensões entre a Ucrânia e a Rússia transbordou em novembro de 2013, culminando com violentos confrontos nas ruas, destituição do presidente e, finalmente, a anexação russa da Crimeia. Na Venezuela, violentas manifestações começaram e balançou Venezuela por semanas.

 

Outras indicações da turbulência que pode ocorrer em torno de pico de um ciclo solar podem ser eventos climáticos extremos de 2013 e início de 2014: a seca intensa persistiu na Califórnia e outros estados dos EUA, enquanto registro de neve foi registrado na central e Estados do Nordeste; houve recordes na Austrália, seca extrema na Nova Zelândia e chuva excepcional na Espanha e na China, estudos científicos recentes envolvendo DNA, a água, o ambiente e os campos magnéticos, dão suporte à hipótese de que os campos magnéticos podem levar biologicamente relevante informações. Os autores de um estudo de 2011 conduzido pelo Prêmio Nobel Luc Montagnier et al., dizem que o DNA em seus experimentos é teletransportado para células distantes através de sinais eletromagnéticos. Além disso, indicou que esta informação poderia instruir a recriação de DNA quando os constituintes básicos de DNA estão presentes e, juntamente com os campos eletromagnéticos de frequências extremamente baixas.

 

Tais campos de baixa frequência eletromagnética, aqueles que são capazes de estimular a transferência de informação do DNA, poderia vir a partir de fontes tais como ressonâncias Schuman, que ocorrem naturalmente no espectro do campo eletromagnético da Terra, a partir de 7,83 hertz. Assim, alguns cientistas supõem, a atividade solar e geomagnética poderia afetar a saúde e o comportamento humano - ao nível do DNA, se a sinalização de DNA pode ser estimulada pelas ressonâncias Schuman e cérebro e frequências cardíacas coincidem com essas frequências, levanta questões interessantes sobre como todos nós estamos interligados entre si através de frequências solares e geomagnéticas.

 

Outra pesquisa científica tem explorado a natureza e a interação de ecossistemas, as moléculas de água e campos eletromagnéticos. Ora, estando todos interconectados interconectados através de frequências solares e magnéticas impulsionar uma comunicação mental através de telepatia ou outros meios fazendo uma comunicação interligada poderia ser uma das chaves para provar que é possível mesmo uma comunicação com a matéria e com acontecimentos. Interferir para melhorar a realidade em nossa volta. E não podemos esquecer que outras pesquisas sérias da física quântica mostram que o todo não passa de... NADA. Criamos o mundo em volta. Se não observarmos algo esse algo não existe. A realidade só existe perante um observador. Como diz Robert Lanza considerado um dos maiores cientistas da atualidade e que com seu novo Biocentrismo está trazendo alento a pessoas ao redor do mundo ao indicar a existência da consciência desde sempre e que assim segue mesmo após a morte de nosso corpo indo para outra realidade história para outros universos em que cópias nossas existem seguimos com outras realidades e vivos com nossos entes. A vida a consciência tem que existir pois ela a única coisa que existe de fato por ser algo único existe e a partir daí cria o mundo em volta. Assim sendo se cria o mundo em volta fica fácil influir na falsa realidade.

 

- Fotos: Divulgação.

 

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Abdução e Espionagem:

Travis Walton versus Philip J. Klass

O caso Walton ganhou notoriedade popular  e continua sendo um dos exemplos mais famosos de supostos sequestros por alienígenas.

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

25/06/2018

 

Travis Walton é um madeireiro americano que supostamente foi sequestrado por um OVNI em 5 de novembro de 1975, enquanto trabalhava com uma equipe madeireira no Arizona.

Leia também:

Entrevista com Dante Villarruel

 

Uma das histórias de abdução mais conhecidas é a de Travis Walton, quando em 5 de novembro de 1975,  quando ele e seis outros estavam retornando de um dia de trabalho cortando troncos na Floresta Nacional de Sitgreaves, no Arizona, quando foi atingido por um feixe de luz do OVNI e levado a bordo por cinco dias. Sua história ganhou US$ 5.000 como o Melhor Caso UFO para 1975 do National Enquirer, tem sido o tema de vários livros, bem como o filme de Hollywood Fogo no Céu (1993).


Travis Walton (nascido em 10 de fevereiro de 1953) é um madeireiro americano que supostamente foi sequestrado por um OVNI em 5 de novembro de 1975, enquanto trabalhava com uma equipe madeireira na Floresta Nacional Apache-Sitgreaves, no Arizona. Walton não pôde ser encontrado, mas reapareceu após uma busca de cinco dias.

 
O caso Walton ganhou notoriedade popular  e continua sendo um dos exemplos mais famosos de supostos sequestros por alienígenas. O historiador UFO Jerome Clark escreve que "Poucos relatórios de abdução geraram tanta controvérsia" quanto o caso 


Os pesquisadores de OVNIs Jenny Randles e Peter Houghe escrevem que “Nem antes nem depois uma história de abdução começou da maneira relatada por Walton e seus colegas de trabalho. Além disso, o caso Walton é singular porque a vítima desapareceu dias a fio com esquadrões de polícia a sua procura. É um 'Encontro Imediato atípico: Quarto Tipo' (CE4), que sustenta a tendência tanto que preocupa alguns investigadores, outros a defendem com firmeza” (Randles e Hough, 186).


Descoberta na floresta


O caso começou na quarta-feira, 5 de novembro de 1975. na época com 22 anos, Walton foi contratado por Mike Rogers, que por nove anos contratou o Serviço Florestal dos Estados Unidos para várias tarefas. Rogers e Walton eram melhores amigos; Walton namorou a irmã de Rogers, Dana, com quem ele se casou mais tarde. Outros membros da equipe eram Ken Peterson, John Goulette, Steve Pierce, Allen Dallis e Dwayne Smith. Todos moravam na cidade de Snowflake, Arizona.


Rogers foi contratado para desbastar arbustos e vegetação rasteira de uma grande área (mais de 1.200 acres) perto de Turkey Springs, Arizona. O trabalho era o contrato mais lucrativo que Rogers recebera do Serviço Florestal, mas o trabalho estava atrasado. Como resultado, eles trabalharam para cumprir o contrato, normalmente das 6h da manhã até o pôr do sol.


Logo depois das seis da tarde de 5 de novembro, Rogers e sua equipe terminaram o trabalho do dia e entraram na caminhonete de Rogers para o caminho de volta para Snowflake. A tripulação informou que logo após o início da viagem para casa, eles viram uma luz brilhante atrás de uma colina. Eles se aproximaram e disseram que viram um grande disco prateado pairando acima de uma clareira e brilhando intensamente. Tinha cerca de 2,4 m de altura e 6,1 m de diâmetro.


Rogers parou o caminhão e Walton saltou e correu em direção ao disco. Os outros disseram que eles gritaram com Walton para voltar, mas ele continuou em direção ao disco. Os homens no caminhão relataram que Walton estava quase abaixo do objeto quando o disco começou a fazer ruídos semelhantes a uma turbina barulhenta. O disco começou então a balançar de um lado para o outro, e Walton começou a sair cautelosamente do objeto.


Jerome Clark escreveu que, logo após Walton se afastar do disco, os outros insistiram que viram um feixe de luz azul-esverdeada vindo do disco e "atacar" Walton. Clark escreveu que Walton "levantou um pé no ar, com os braços e as pernas estendidos, e atirou para trás rigidamente cerca de 10 pés (3,0 m), ao mesmo tempo preso no brilho da luz. Seu ombro direito atingiu a terra e seu corpo estendido no chão" (Clark, 628-629).

 

Travis Walton e uma ilustração da reconstituição de seu caso.


Por volta das 19h30, Peterson ligou para a polícia de Heber, Arizona, perto de Snowflake. O xerife-adjunto Chuck Ellison atendeu ao telefone; Peterson inicialmente relatou apenas que uma das tripulações madeireiras estava desaparecida. Ellison então conheceu a equipe em um shopping center. Eles relataram a história a ele - todos os homens desolados, dois deles chorando - e, embora ele fosse um pouco cético em relação ao relato fantástico, Ellison mais tarde refletiria "que, se estivessem fingindo, eles seriam muito bons nisso"(Clark, 629).


Ellison notificou seu superior - o xerife Marlin Gillespie - que disse a Ellison para manter a equipe em Heber até que ele pudesse chegar com o oficial Ken Coplan para entrevistar os homens. Em menos de uma hora, Gillespie e Coplan chegaram e ouviram a história da tripulação. Rogers insistiu em retornar imediatamente ao local para procurar por Walton, com cães rastreadores, se possível. Nenhum cão estava disponível, mas a polícia e alguns membros da tripulação voltaram ao local. Os membros da tripulação, Smith, Pierce e Goulette ficaram muito chateados pois seriam de grande ajuda em uma busca, então eles decidiram voltar para Snowflake e relatar as más notícias para amigos e familiares.

 

No local, os agentes da lei suspeitaram da história relatada pelos rapazes, principalmente porque não havia nada em termos de evidências físicas para respaldar a história. Embora mais policiais e voluntários tenham chegado para vasculhar a área, não encontraram nenhum traço de Walton. As noites de inverno podiam ser muito frias nas montanhas, e Walton usava apenas calça jeans, uma jaqueta jeans e uma camisa; A polícia estava preocupada que Walton pudesse ser vítima de hipotermia se estivesse perdido.


Rogers e o xerife Coplan foram contar a notícia à mãe de Walton, Mary Walton Kellett, que morava em uma pequena fazenda em Bear Creek, a uns 16 quilômetros de Snowflake. Rogers contou a ela o que havia acontecido e ela pediu que ele repetisse a história. Ela então perguntou calmamente se alguém além da polícia e das testemunhas oculares ouvira a história. Coplan achou que sua resposta reservada era estranha. Esse fator contribuiu para a crescente suspeita entre os policiais de que algo diferente de um OVNI era responsável pela ausência de Walton. Por outro lado, Clark notou que Kellett era conhecida por ser geralmente uma pessoa calma e fria, e além disso criou seis filhos em grande parte sozinha em circunstâncias difíceis, que "há muito a ensinavam a não se despedaçar diante de crises e tragédias". No entanto, nos dias que se seguiram os acontecimentos passaram a deixar abalada.


Por volta das 3 da manhã, Kellett telefonou para Duane Walton, seu segundo filho mais velho. Ele deixou sua casa em Glendale, Arizona, e dirigiu até Snowflake.


Na manhã de 6 de novembro, oficiais e voluntários haviam vasculhado a área em torno do local onde Walton desapareceu. Nenhum vestígio dele foi descoberto, e suspeitas da polícia estavam crescendo de que o conto de OVNI foi inventado para encobrir um acidente ou homicídio. Na manhã de sábado, Rogers e Duane Walton chegaram ao escritório do xerife Gillespie "explosivamente irritados" porque haviam retornado ao local e não encontraram policiais lá. Naquela tarde, a polícia estava procurando por Walton com helicópteros, oficiais montados em cavalos e jipes (Clark, 361).


No sábado, a notícia do desaparecimento de Walton se espalhou internacionalmente. Repórteres, ufólogos e curiosos começaram a viajar para a cidade. Entre os visitantes estava Fred Sylvanus, um investigador de OVNIs de Phoenix, que entrevistou Rogers e Duane Walton no sábado, 8 de novembro. Enquanto repetidamente expressavam preocupação pelo bem-estar de Walton (e criticando o que viam como um esforço de busca da polícia), ambos os homens fariam declarações que retornariam para assombrá-los, quando aproveitadas pelos críticos.


Nas gravações feitas por Sylvanus, Rogers notou que, por causa do desaparecimento de Walton e da busca subsequente, ele seria incapaz de concluir seu contrato com o Serviço Florestal, e esperava que a busca por seu amigo desaparecido mitigasse a situação. Duane Walton relatou que ele e Walton estavam bastante interessados
​​em OVNIs, e que cerca de doze anos antes, Duane havia testemunhado um OVNI semelhante ao testemunhado pela tripulação madeireira. Duane relatou que ele e Walton decidiram que, se tivessem uma chance, chegariam o mais perto possível de qualquer OVNI que pudessem ver. Duane também sugeriu que Walton não seria ferido pelos alienígenas, porque "eles não prejudicam as pessoas" (Clark, 631).

 

Sem pretender fazê-lo, Rogers e Duane Walton lançaram "as bases para uma interpretação alternativa do caso". com suas declarações. (Clark, 632) Walton mais tarde relataria que ele nunca teve um interesse "agudo" em OVNIs, mesmo depois de seu suposto sequestro, mas a declaração gravada de seu irmão Duane, enquanto Walton ainda estava desaparecido, é contrário às declarações de Walton.

Pouco depois da entrevista de Sylvanus, o marechal da cidade de Snowflake, Sanford Flake, anunciou que todo o caso era uma brincadeira planejada por Duane e Travis. Eles haviam enganado os amigos enchendo um balão e "liberando-o no momento apropriado". A esposa de Flake discordou, sugerindo que a história de seu marido era "tão improvável quanto a de Duane Walton" (Clark, 632).


Enquanto isso, policiais estavam fazendo visitas repetidas à casa de Kellett; Duane uma vez voltou para encontrá-la em lágrimas enquanto ela estava sendo questionada em sua sala de estar. Duane disse à polícia para sair a menos que eles tivessem algo novo para se relacionar ou perguntar. Duane sugeriu que a mãe falasse com a polícia apenas na varanda da frente, o que permitiria que ela terminasse a entrevista sempre que escolhesse entrar. Ela fez exatamente isso depois que o marechal Flake chegou para relatar uma mensagem, que Clark observa, contribuindo para o sentimento entre os céticos de que Kellett estava "escondendo algo. Ou alguém" (Clark, 632).


Duane também falou com William H. Spaulding da Ground Saucer Watch, uma organização que investigava casos ufológicos  e contava com a participação de cientistas, engenheiros, profissionais e leigos educados interessados
​​em tomar medidas científicas para resolver os elementos controversos em relatórios UFO. Spaulding sugeriu que, se Walton voltasse, a organização poderia fornecer um médico para examiná-lo em sigilo. Spaulding também sugeriu que se Walton retornasse, ele deveria salvar sua primeira micção depois de retornar para que pudesse ser testado.


Na segunda-feira, 10 de novembro, toda a equipe restante de Rogers fez exames de polígrafo administrados por Cy Gilson, um funcionário do Departamento de Segurança Pública do Arizona. Suas perguntas   se algum dos homens causou danos a Walton (ou se sabiam quem causou danos a Walton), se eles sabiam onde o corpo de Walton estava enterrado, e se eles contavam a verdade sobre ver um OVNI. Todos os homens negaram ter machucado Walton (ou sabendo quem o havia machucado), negaram saber onde estava seu corpo e insistiram que eles realmente tinham visto um OVNI.


Com exceção de Dallis (que não havia concluído o exame, tornando-o inválido), Gilson concluiu que todos os homens eram verdadeiros e os resultados do exame eram conclusivos. Clark cita o relatório oficial de Gilson: "Esses exames de polígrafo provam que esses cinco homens viram algum objeto que acreditavam ser um OVNI, e que Travis Walton não foi ferido ou assassinado por nenhum desses homens naquela quarta-feira". Se o OVNI era falso, pensou Gilson, "cinco desses homens não tinham conhecimento prévio" (Clark, 633).


Após os testes do polígrafo, o xerife Gillespie anunciou que aceitou a história do OVNI, dizendo "Não há dúvida de que eles estão dizendo a verdade" (Clark, 633).


Em 2009, Walton participou do game show The Moment of Truth, (A Hora da Verdade) no Brasil apresentado por Silvio Santos. Quando perguntado se ele foi abduzido por um OVNI em 1975, ele respondeu "Sim", uma resposta que o examinador do polígrafo determinou ser enganoso antes de gravar. Walton, em resposta a este resultado, disse que os polígrafos são 97% precisos, mesmo no melhor dos casos.


O exame "médico". Duane lembrou-se da promessa de Spaulding de um exame médico confidencial. Sem ter notificado as autoridades do retorno de Walton, Duane o levou para Phoenix, Arizona, na manhã de terça-feira, onde eles se encontrariam com o Dr. Lester Steward.


Os Waltons relataram que ficaram desapontados ao saber que Steward não era médico, como Spaulding havia prometido, mas sim um hipnoterapeuta. Spaulding e Steward mais tarde relataram que os Waltons permaneceram com eles por mais de duas horas, enquanto os Waltons insistiram que estavam no escritório de Steward por no máximo 45 minutos, a maioria dos quais estava ocupada tentando determinar a natureza das qualificações de Steward. O tempo exato gasto com Steward mais tarde se tornaria um problema no caso.
 

Na tarde de terça-feira, a notícia do retorno de Walton vazou para o público. Duane recebeu um telefonema de Spaulding e disse a Spaulding para não incomodar a família novamente. Clark escreve que após este telefonema, "Spaulding se tornou um inimigo jurado no caso" (Clark 363).


Entre as outras ligações telefônicas, depois da notícia do retorno de Walton, havia uma de Coral Lorenzen, do APRO, um grupo civil de pesquisa ufológica. Eles prometeram a Duane que ela poderia organizar um exame para Walton por dois médicos - o clínico geral Joseph Saults e o pediatra Howard Kandell - na casa de Duane. Então, Duane concordou, e o exame começou às 15h30 da terça-feira.


Clark escreve que "entre o chamado de Lorenzen e o exame dos médicos, outra parte entraria e complicaria enormemente a história". (Clark, 636) Lorenzen recebeu um  telefonema de   um funcionário do National Enquirer , um jornal de tabloide americano conhecido por seu tom sensacionalista. O jornalista da  Enquirer   prometeu financiar a investigação da APRO, em troca da "cooperação e acesso aos Waltons" da APRO. Como os recursos financeiros do Enquirer eram muito superiores aos do APRO, Lorenzen concordou com o acordo (Clark, 363).


O exame médico revelou que Walton estava em boa saúde, mas eles notaram duas características incomuns:


Uma pequena mancha vermelha na dobra do cotovelo direito de Walton, que era consistente com uma injeção hipodérmica, mas os médicos também notaram que o local não estava perto de uma veia. Análise da urina de Walton revelou uma falta de cetonas. Isso era incomum, uma vez que se Walton de fato tivesse ficado fora por cinco dias com pouca ou nenhuma comida enquanto insistia (e como sua perda de peso sugeria), seu corpo deveria ter começado a quebrar as gorduras para sobreviver, e isso deveria ter levado a níveis muito altos de cetona na urina. Os críticos argumentariam que essa inconsistência é uma evidência contra a história de Walton.


Walton mais tarde especularia que ele havia conseguido a marca em seu cotovelo no curso de seu trabalho de extração de madeira. Os críticos especulam que a marca mostrava onde Walton (ou outra pessoa) havia injetado drogas em seu sistema. Clark descarta a possibilidade de uso de drogas como muito improvável, dado que os médicos não encontraram nenhum sinal disso, mas ele também observa que talvez "mais difícil de explicar é a ausência de hematomas, o que se poderia esperar na esteira do suposto feixe de Walton, colisão dirigida com o solo" (Clark 637).


Walton relatou que depois de se aproximar do OVNI perto do local de trabalho, a última coisa de que ele se lembrava era o estar sendo atingido pelo raio de luz. Quando ele acordou dentro da nave, Walton disse que estava em uma cama reclinada. Uma luz brilhante brilhava acima dele e o ar estava pesado e úmido. Ele estava com dor e tinha alguns problemas para respirar, mas seu primeiro pensamento foi que ele estava em um hospital normal.


Quando suas faculdades voltaram, Walton disse que percebeu que estava cercado por três figuras, cada uma usando uma espécie de macacão laranja. As figuras não eram humanas. Walton descreveu os seres como típicos dos chamados Grays, que aparecem em alguns relatos de abdução: "menores que um metro e meio, e tinham cabeças calvas, sem cabelo. Suas cabeças eram abauladas, muito grandes. Pareciam fetos... Eles tinham olhos grandes - olhos enormes - quase todos marrons, sem muito branco neles. A coisa mais assustadora sobre eles eram aqueles olhos... Eles simplesmente olhavam através de mim. " Seus ouvidos, narizes e bocas "pareciam muito pequenos, talvez porque seus olhos eram tão grandes" (Clark, 646).


Walton relatou que ele temia por sua segurança e ficou de pé, e gritou para as criaturas ficarem longe. Ele pegou um cilindro semelhante a vidro de uma prateleira próxima e tentou quebrar a ponta para criar uma faca improvisada, mas achou o objeto inquebrável, então, em vez disso, acenou para as criaturas como uma arma. O trio de criaturas o deixou na sala.


Matheson considera essa parte da narrativa conturbada e inconsistente, observando que "apesar de sua condição 'enfraquecida', 'corpo dolorido' e 'dor dividida por seu crânio', enfermidades [sic] para as quais nenhuma causa é sugerida, ele não tem problema em pular de sua mesa de operações, agarrando uma haste semelhante a vidro convenientemente colocada e, assumindo uma "postura de luta" de karatê, assustou-os com essa demonstração de agressividade máscula, o suficiente para fazê-los fugir.

Em seguida, Walton deixou a "sala de exames" por um corredor, que levava a uma sala esférica com apenas uma cadeira de Presidente alta e colocada no centro da sala. Embora ele estivesse com medo de que houvesse alguém sentado na cadeira, Walton diz que ele andou em direção a ela. Quando ele fez, luzes começaram a aparecer na sala. A cadeira estava vazia, então Walton diz que se sentou nela. Quando o fez, a sala estava cheia de luzes, semelhantes a estrelas projetadas em um teto planetário redondo.


A cadeira estava equipada no braço esquerdo com uma única alavanca curta e espessa, com um cabo moldado de forma estranha sobre um material marrom escuro. No braço direito, havia uma tela verde-limão iluminada de cerca de cinco polegadas quadradas com linhas pretas interceptadas em todos os ângulos.


Quando Walton empurrou a alavanca, ele relatou que as estrelas giravam em torno dele lentamente. Quando ele soltou a alavanca, as estrelas permaneceram em sua nova posição. Ele decidiu parar de manipular a alavanca, já que não tinha ideia do que poderia fazer.


Ele deixou a cadeira e as estrelas desapareceram. Walton pensou ter visto um contorno retangular na parede arredondada - talvez uma porta - e foi procurá-la.


Nesse momento, Walton ouviu um som atrás dele. Ele se virou, esperando mais das criaturas de olhos grandes e curtos, mas ficou agradavelmente surpreso ao ver uma figura humana alta usando macacão azul com um capacete vítreo. Na época, Walton disse, ele não percebeu o quão estranho os olhos do homem eram: maior do que o normal, e uma cor dourada brilhante.

 

Em um fórum no Reddit um usuário disse que encontrou semelhanças físicas  nas descrições humanóides do encontro de Travis Walton e um obscuro avistamento de uma mulher inglesa em 1954 .

 

Walton diz que ele fez várias perguntas ao homem, mas o homem apenas sorriu e fez sinal para Walton segui-lo. Walton também disse que por causa do capacete do homem ele poderia ter sido incapaz de ouvi-lo, então ele seguiu o homem por um corredor que levava a uma porta e uma rampa íngreme até uma grande sala descrita por Walton como similar a um hangar de aeronaves. Walton diz que percebeu que havia acabado de deixar uma nave em forma de disco semelhante à que ele havia visto na floresta pouco antes de ter sido atingido pela luz azulada, mas a nave talvez fosse duas vezes maior.


Na sala do hangar, Walton relatou ter visto outras naves em forma de disco. O homem levou-o para outra sala, contendo mais três humanos - uma mulher e dois homens - parecendo o homem de capacete. Essas pessoas não usavam capacetes, então Walton diz que começou a fazer perguntas a eles. Eles responderam com o mesmo sorriso surdo e levaram-no pelo braço até uma pequena mesa.


Uma vez que ele estava sentado na mesa, Walton diz que percebeu que a mulher segurava um dispositivo como uma máscara de oxigênio, que ela colocou em seu rosto. Antes que ele pudesse revidar, Walton disse que ele desmaiou.

 

Travis Walton

 

Quando acordou novamente, Walton disse que estava do lado de fora do posto de gasolina em Heber, Arizona. Uma das naves em forma de disco pairava logo acima da estrada. Depois de um momento, a nave disparou e Walton tropeçou nos telefones e ligou para seu cunhado, Grant Neff. Ele pensou que apenas algumas horas haviam passado.


Depois de ouvir a história de Walton, Gillespie especulou que Walton pode ter sido atingido na cabeça e drogado, então levado para um hospital normal, onde ele confundiu os detalhes de um exame de rotina com algo mais espetacular. Walton descartou isso, observando que o exame médico não encontrou traços de traumatismo craniano ou drogas em seu sistema. Walton disse ao xerife Gillespie que ele estava disposto a fazer um polígrafo, um soro da verdade, ou submeter-se à hipnose para apoiar sua história. Gillespie disse que um polígrafo seria suficiente, e ele prometeu arranjar um em segredo para evitar o crescente circo da mídia.


Duane e Travis foram para Scottsdale, Arizona, onde uma reunião com o consultor da APRO, James A. Harder, foi organizada. Hardy hipnotizou Walton, na esperança de descobrir mais detalhes dos cinco dias que faltavam. Clark escreve que "Ao contrário de muitos outros abduzidos, a lembrança consciente de Walton e a 'memória' inconsciente eram os mesmos, e ele poderia responder por apenas duas horas, e talvez menos, dos cinco dias que faltavam. Curiosamente ... Walton encontrou um bloqueio mental impenetrável e expressou a opinião de que ele "morreria" se a regressão continuasse" (Clark, 637).


Nesse meio tempo, Spaulding havia anunciado à imprensa Dr." Steward interrogou Walton por duas horas e descobriu inconsistências no relato de Walton que "Explodiria essa história". (Clark, 637) A Phoenix Gazette publicou uma história sobre Steward, que relatou suas alegações de que os "Waltons temem a exposição" de uma mentira cuidadosamente elaborada (Clark, 638).


O xerife Gillespie providenciou um polígrafo, mas quando a notícia do exame vazou para a imprensa, Duane cancelou, pensando que Gillespie havia quebrado sua promessa de manter o teste em segredo. Gillespie mais tarde insistiria que ele não vazara palavra sobre o polígrafo e que o caso se tornara sensacionalista demais para manter em segredo qualquer coisa por muito tempo.


O National Enquirer Queria que Walton se submetesse a  um polígrafo o mais rápido possível e organizasse um, depois que Duane insistisse que ele e Walton tinham o poder de vetar qualquer divulgação pública dos resultados dos testes. Harder achava que Walton estava muito perturbado para fazer um polígrafo, mas o examinador - John J. McCarthy, do Laboratório do Polígrafo do Arizona - disse que poderia levar em consideração o estado nervoso de Walton.


Ao entrevistar Walton antes do exame começar, McCarthy extraiu duas admissões dele: primeiro, que ele fumara maconha algumas vezes, mas nunca usou a droga regularmente, e segundo, que ele e o irmão mais novo de Mike Rogers haviam cometido fraude de cheque. alguns anos antes, alterando as verificações da folha de pagamento. Foi a única coisa séria que ele fez com a lei - Walton completou dois anos de liberdade condicional sem mais incidentes - mas Walton permaneceu profundamente envergonhado com o episódio da fraude de cheques. (Incidentalmente, Philip J. Klass observa que Walton uma vez afirmou ter sido preso por este crime, embora ele realmente tenha recebido dois anos de liberdade condicional como um criminoso pela primeira vez).


McCarthy então administrou o polígrafo, que permanece em polêmica. Walton afirma que McCarthy se comportou de forma não profissional, enquanto McCarthy insiste que Walton falhou no polígrafo e tentou trapacear. Em um ponto, diz Walton, McCarthy perguntou se Walton havia "conspirado" com qualquer pessoa para perpetrar uma farsa. Walton disse que não estava familiarizado com a palavra, e Walton relatou que McCarthy respondeu, de maneira agressiva, que o conluio estava planejando ou conspirando com outro, assim como Walton tinha conspirado para roubar e forjar verificações de folha de pagamento.


Depois de concluir o exame, McCarthy determinou que Walton estava mentindo. Clark cita o relatório oficial de McCarthy: "Baseado em sua reação em todas as paradas, é a opinião deste examinador que Walton, em conjunto com outros, está tentando perpetrar uma fraude UFO, e que ele não esteve em nenhuma espaçonave". (Clark, 640) Mais tarde, McCarthy afirmou que "às vezes Travis prendia a respiração, em um esforço para" bater a máquina".


Os Waltons,  a APRO e o National Enquirer concordaram em manter os resultados desse polígrafo em segredo, devido, em grande parte, às dúvidas sobre os métodos e a objetividade de McCarthy. Oito meses depois, quando a notícia dessa decisão foi tornada pública, houve mais acusações de engano e encobrimento. Posteriormente, Walton   passaria em mais dois exames de polígrafo, embora os resultados suprimidos do primeiro exame pudessem obscurecê-lo e ganhar menção em quase todas as discussões do caso até o presente.

Uma vez que a palavra do polígrafo suprimido foi tornada pública por Klass, muitos que pensaram que Walton tinha relatado uma história verdadeira (ou pelo menos o que ele pensava ser uma história verdadeira) reconsiderou o caso com um olhar mais cético. Walton, Duane e membros da APRO argumentaram que McCarthy era tendencioso, e pediram a Walton perguntas irrelevantes, em um esforço para criar condições turbulentas com maior probabilidade de produzir um resultado negativo. Segundo Clark, as opiniões de especialistas reconhecidos em polígrafos foram divididas sobre a propriedade do exame de McCarthy: Harry Reed apoiou a validade do exame de McCarthy, enquanto o psicólogo David Raskin, da Universidade de Utah, afirmou que o método de McCarthy estava "mais de 30 anos desatualizado".


Depois que o furor inicial diminuiu, Walton permaneceu em sua cidade e acabou se tornando o capataz de uma serraria; ele se casou com Dana Rogers e eles tiveram vários filhos. Além do filme baseado em seu encontro, Walton ocasionalmente apareceu em convenções sobre OVNIs ou em especiais de televisão.


Fogo no Céu Em 1993, o livro de Walton foi adaptado para um filme, Fogo no Céu, dirigido por Robert Lieberman e estrelado por DB Sweeney como Travis Walton, Robert Patrick como Mike Rogers e Scott MacDonald como o irmão de Walton, Dan Walton. Clark escreve que o filme encontrou "criticas de sucesso moderado, críticas mistas e ufologistas sobre suas imprecisões e exageros". (Clark, 650) Especialmente imprecisa era a parte do filme detalhando seu tempo no OVNI; quase não tem semelhança com a narrativa original. A roteirista Tracy Tormé chegou a enviar cartas a muitos ufólogos, alegando que as mudanças foram solicitadas por funcionários do estúdio e se desculpando por fazer alterações tão substanciais na narrativa de Walton (Randles e Hough, 188).


Walton e Mike Rogers fizeram algumas aparições promocionais para apoiar o filme; eles debateram com Klass no Larry King Live. Em determinado momento, Klass perdeu a paciência e chamou Rogers de "maldito mentiroso". (Clark, 650) Em seu livro, Clark não oferece nenhum contexto para explicar o comentário de Klass sobre o Larry King Live.


Na renovada publicidade gerada pelo filme, Walton, Mike Rogers e Allen Dallis concordaram em fazer exames de polígrafo a pedido de "um ufólogo cético, Jerry Black". (Clark, 650) Mais uma vez, os testes foram conduzidos por Cy Gilson, e os homens afirmaram que os eventos que eles relataram eram verdadeiros. Gilson concluiu que os três homens eram sinceros em relação às suas respostas sobre os eventos de 5 de novembro de 1975.


O céptico mais conhecido e mais influente das histórias de OVNIs foi Philip J. Klass (1919-2005), antigo editor de Avionics Senior da Aviation Week and Space Technology.revista em Washington, DC, Klass escreveu muitas cartas e fez muitos telefonemas para as pessoas envolvidas na história, incluindo a família de Travis, o escritório local do xerife, os examinadores de polígrafos, etc. Ele passou a vida a rotular toda a história como uma farsa.  Além de ridicularizar a história. E que Travis teria forjado a história da abdução e desaparecimento para se livrar de uma dívida com o serviço florestal. mesmo sendo negado por Travis e os envolvidos às acusações que Klass fazia.

 

E  o mais incrível vem agora! Philip J. Klass morreu em 2005 e após a morte dele foi investigado a vida pessoal através da Lei de  Acesso a Informação e acredite no que se descobriu! Klass trabalhava para o SERVIÇO SECRETO AMERICANO e parece que o SERVIÇO SECRETO AMERICANO financiava Klass. Pois uma vez Klass tentou comprar uma das testemunhas. Um dos lenhadores. Klass pediu a ele  que se mudasse  a história este daria 10 mil dólares. nos valores atuais algo em torno de 38 mil reais atuais. O lenhador não aceitou. Fortes suspeitas então surgiram de que o dinheiro era de alguma agência secreta que financiava Klass para este desmentir até o fim e esculachar histórias reais de OVNIS.

 

Conforme relatado no documentário premiado ''A Verdadeira história de Travis Walton''. Vários sites na época da morte louvaram Klass e sem querer revelaram ter este contato com o mundo secreto. Como neste do Aviaton Week que curiosamente diz: "Cobrindo a corrida armamentista das superpotências, ele (Klass) revelou as capacidades dos então satélites espiões americanos e soviéticos e tornou-se um dos melhores repórteres do mundo sobre esse mundo 'negro'. Phil chegou a cunhar o nome de 'Big Bird' para a enorme nave espacial KH-9, que carregava várias cápsulas recuperáveis ​​de reconhecimento, e o nome ficou entre os agentes da inteligência. Em mais de uma ocasião, foi dito a Phil que aparecesse em um determinado quarto de hotel em Washington, onde uma batida na porta seria seguida pela entrada do vice-diretor da Agência Central de Inteligência ou pelo diretor da Agência de Segurança Nacional. Mas não se engane - ele guardou mais segredos de segurança nacional do que revelou, e sua cobertura muitas vezes omitiu detalhes dos sistemas americanos muito sensíveis para publicação na época. Após sua aposentadoria em 1986, Phil continuou a escrever para a revista como editor colaborador. Todo o tempo, ele foi implacável em sua unidade para servir aqueles que confiaram na Aviation Week como uma fonte vital de informações exclusivas.'' 

 

Ou seja, Klass conhecia o mundo secreto dos satélites espiões , aeronaves e etc e pode ter passado a assim ter contato com as agências e a fazer parte delas ou trabalhar para estas quando em algum momento deve ter se visto na encruzilhada se as combatia de graça e aguentava as consequências ou se ganhasse dinheiro acobertando. O próprio site diz como vimos: ''Em mais de uma ocasião, foi dito a Phil que aparecesse em um determinado quarto de hotel em Washington, onde uma batida na porta seria seguida pela entrada do vice-diretor da Agência Central de Inteligência ou pelo diretor da Agência de Segurança Nacional. Mas não se engane - ele guardou mais segredos de segurança nacional do que revelou, e sua cobertura muitas vezes omitiu detalhes dos sistemas americanos muito sensíveis para publicação na época.'' 

 

Klass começou a investigar avistamentos  OVNIS em 1966 após abordar a questão num evento. Daí então publicou seu primeiro livro do assunto que era céptico.


Em 1976, Phil, o astrônomo Carl Sagan, o escritor de ficção científica Isaac Asimov e outros  fundaram o Comit
ê para a Investigação Científica de Alegações do Paranormal. Ao todo, Phil escreveu seis livros  atacando acidentes OVNIS  e publicava a The Skeptics UFO Newsletter em seu tempo livre. Antes de falecer ele doou todos os seus trabalhos sobre OVNIs à American Philosophical Society, na Filadélfia, da qual era membro. Phillip Klass poderia ter sido um agente de desinformação pois várias agências governamentais -principalmente as mais secretas podem querer abafar os avistamentos e abduções e outros tipos de contatos de variados graus com extraterrestres para ter controle sobre tecnologia e a ciência de outros mundos e assim ter mais poder bem como  não deixar estes conhecimentos e tecnologias nas mãos de outros países. Exemplo: Estados Unidos X Rússia, só para ilustrar situação mais específica. Sem esquecermos outros controles que existem de um país com respeito a outro em tecnologia, ciência, informação e afins como Estados Unidos x China, Inglaterra x França e etc.

 

- Ilustrações: Open Minds/Divulgação.

 

 

 

Física quântica:

Estar em dois locais ao mesmo tempo

A Ciência já aceita que isso é possível. O problema é como falamos sobre a teoria quântica. Continuamos insistindo que é estranho: ondas se tornando partículas, coisas estando em dois locais ao mesmo tempo, ação fantasmagórica à distância

 

Por Dante Villarruel

Para Via Fanzine

16/06/2018

 

Esse animalzinho incrível, o tardígrado será o primeiro ser a estar em dois locais ao mesmo tempo?

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Entrevista com Dante Villarruel

 

É hora de pensarmos novamente sobre a teoria quântica. Não há nada realmente errado com a teoria  quântica em si - funciona fantasticamente bem para entender como os átomos e as partículas subatômicas se comportam.

 

O problema é como falamos sobre a teoria quântica. Continuamos insistindo que é estranho: ondas se tornando partículas, coisas estando em dois locais ao mesmo tempo, ação fantasmagórica à distância, esse tipo de coisa.

 

Parte da questão é que os objetos do cotidiano são discretos, localizados e não ambíguos e, portanto, muito diferentes dos objetos quânticos. Mas por que esse é assim? Por que nosso mundo cotidiano é sempre “isto ou aquilo” e nunca “isto e aquilo”? Por que, à medida que as coisas aumentam, a física quântica se transforma em física clássica, governada por leis como as que Isaac Newton escreveu há mais de três séculos?

 

Essa mudança é chamada de transição clássica-quântica, e intrigou os cientistas por muitas décadas. Nós ainda não entendemos completamente isso. Mas nas últimas duas décadas, novas técnicas experimentais levaram a transição a tamanhos cada vez maiores. A maioria dos cientistas concorda que as dificuldades técnicas nos impedirão de colocar uma bola de basquete, ou até mesmo um humano, em dois lugares ao mesmo tempo. Mas uma compreensão emergente da transição quântica clássica também sugere que não há nada em princípio que a proíba - nenhuma censura cósmica separa nosso mundo “normal” do mundo “estranho” que se esconde embaixo dele.

 

Em outras palavras, o mundo quântico pode não ser tão estranho, afinal. Pense da seguinte maneira: você observa o sol no céu. Uma bola de fogo que está há anos-luz daqui. Se você caminha o Sol aparenta caminhar com você. parece ir até você. Se você muda de local o sol parece seguir você. Já o mundo em volta (dentro do veículo em movimento) passa em volta de você mas está grande enquanto o sol está pequeno lá em cima.

 

Ou seja: A partir do momento que a distância fica longe elas passam a se comportarem mais de acordo com sua observação. enquanto que as coisas a sua volta -por perto, ficam passando. Sua posição parada faz o mundo em perto de você fica imprevisível perto de você e previsível longe de você. Assim vai facilmente se comportar conforme sua observação. As coisas vão ficar diminutas na verdade por causa da distância. Mas na prática tem tamanho grande. A distância em relação a você diminui as coisas. se são pequenas fica mais fácil manipulá-las. Assim, enganar o espaço fazendo algo grande parecer estar longe quando na verdade está perto é uma das chaves para estar em dois locais ao mesmo tempo! Assim fica mais fácil entender. Laser poderia fazer o serviço!

 

Os tardígrados sobrevivem do lado de fora da espaçonave e, portanto, podem suportar os rigores de uma experiência de alto vácuo.

 

Imagine uma máquina de lavar quebrada que cospe pares de meias incomparáveis. Eles vêm em contrastes complementares: se um pé é vermelho, o outro é verde. Ou, se um é branco, o outro é preto e assim por diante. Não sabemos qual destas opções nós vamos chegar até nós olhamos, mas nós não sabemos que se encontrar um é vermelho, podemos ter a certeza o outro é verde. Quaisquer que sejam as cores reais, elas estão correlacionadas entre si.

 

Agora imagine a versão mecânica quântica dessa mesma máquina. De acordo com a interpretação de Copenhague da mecânica quântica desenvolvida em meados da década de 1920 por Niels Bohr, Werner Heisenberg e colaboradores, as meias quânticas em um estado correlacionado (onde a cor de uma está ligada à cor da outra) não têm realmente qualquer cor fixa até olharmos. O próprio ato de olhar para uma meia quântica determina a cor da outra. Se olharmos de uma maneira, a primeira meia pode para  outra, a primeira é branca (e o outra preta).

 

Em grosso  modo, você poderia dizer que nesses pares correlacionados as cores das meias são características que se estendem muito além das próprias meias. A cor de uma determinada meia não é local, isto é, não está contida nas propriedades de apenas uma meia. Dizem que as duas cores estão emaranhadas umas nas outras.

 

A decoerência sangra a discórdia. Os fenômenos quânticos são convertidos  naqueles que obedecem às regras clássicas.

 

O físico Erwin Schrödinger descreveu o entrelaçamento como a chave do comportamento quântico e usou-o para construir um famoso paradoxo. Começa com um gato desafortunado que Schrödinger imaginou preso dentro de uma caixa, na qual um veneno letal foi liberado pelo resultado de algum evento quântico. Como o evento era quântico, poderia ser o que os físicos chamam de estado de superposição: ambos provocam a liberação de veneno e não o acionam.

 

Essas superposições não são incomuns para objetos minúsculos (longe), pois visto assim o espaço nada mais é que o Horizonte se curvando em infinitas curvas que criam átomos que nada mais são que o espaço vazio  em infinitas dobras. Mas, como Schrödinger envolveu o evento com um gato grande, o resultado é a conclusão paradoxal de que o gato é morto e não morto.

 

A resolução convencional para o paradoxo era afirmar que fazer uma medição em um estado de superposição, como o gato morto-vivo, força uma escolha, de modo que a superposição colapsa o gato - de fato, todo o universo - em um estado ou outro. O gato está morto ou vivo, mas não os dois. Nessa visão, nunca podemos ver o gato morto-vivo.

 

Mas qual era o estado do gato antes de olharmos? De acordo com a interpretação de Copenhague, a questão não tem significado. Realidade, já dizia ele, é o que podemos observar e medir -pois estão inseridas na nossa ilusão de realidade, e não faz sentido a se perguntar sobre o que as coisas são realmente como antes de fazer essas observações pois o antes é também uma ilusão.

 

Albert Einstein, não  conseguia aceitar isso. Ele  se apegava à visão clássica “realista”, que diz que tudo tem propriedades particulares e objetivas, quer vejamos ou não. Einstein e dois jovens colegas, Boris Podolsky e Nathan Rosen, propuseram uma versão do experimento mental "máquina de lavar  quântica" para tentar demonstrar como a teoria quântica levou a um paradoxo, no qual uma medida em um lugar afetava instantaneamente um objeto em outro lugar. Mas nos anos 80, as medições de fótons de laser mostraram que o emaranhamento realmente funciona dessa maneira - não por causa da comunicação "mais rápida que a luz", mas porque as propriedades quânticas podem ser genuinamente não-locais, espalhadas por mais de uma partícula (mais de um horizonte, mais de uma dobra do espaço que cria a ilusão do átomo, por assim dizer.)

 

Desde então, os experimentalistas têm trabalhado na construção de objetos quânticos cada vez maiores, que são grandes em comparação com os átomos, mas pequenos em comparação com os gatos reais. Eles são frequentemente chamados de “gatinhos de Schrödinger” e estão crescendo rapidamente.

 

Uma das  chaves para esses gatinhos se tornarem gatos tem aprendido como manter a coerência quântica, ou mais ou menos, a capacidade dos picos e vales de partículas quânticas parecidas com ondas permanecerem sincronizados. À medida que um estado quântico evolui, ele fica emaranhado com seu ambiente, e a coerência quântica pode vazar para o ambiente. Alguém pode muito cruamente imaginar que é um pouco como a forma como o calor em um corpo quente é dissipado em um ambiente mais frio ao redor.

 

Outra maneira de pensar nisso é dizer que a informação fica cada vez mais local. O ponto sobre os sistemas quânticos é que as correlações não locais significam que você não pode saber tudo sobre alguma parte dela, fazendo medições apenas nessa parte. Há sempre alguma ignorância residual. Em contraste, uma vez que tenhamos estabelecido que uma meia é vermelha ou verde, não há mais nada a ser conhecido sobre qual cor ela é. Wojciech Zurek, do Laboratório Nacional de Los Alamos, no Novo México, formulou uma expressão para a ignorância que permanece uma vez que o estado do aparato de medição tenha sido determinado, o que ele chama de discórdia quântica. Para um sistema clássico, a discórdia é zero. Se for maior que zero, o sistema possui alguma quantidade de quantum.

 

A decoerência sangra a discórdia. Os fenômenos quânticos são convertidos  naqueles que obedecem a regras clássicas: sem superposições, sem enredamento, sem não-localidade, e um tempo e um lugar para tudo.

 

Quão grande, então, os sistemas quânticos podem obter antes que a decoerência comece a destruir sua quantumidade? Sabemos que partículas muito pequenas, como os elétrons, podem se comportar como ondas quânticas coerentes desde a observação inovadora da interferência eletrônica no final da década de 1920. Logo depois, as propriedades ondulatórias de átomos inteiros foram demonstradas. Mas foi somente na década de 1990, quando se tornou possível criar “ondas de matéria” coerentes, que a interferência da onda quântica foi observada para átomos e moléculas.

 

A decoerência e a granulação grosseira das medições oferecem duas rotas complementares ao mundo clássico.

 

Até que ponto esses pedaços de matéria podem ficar grandes enquanto ainda sofrem interferência? Em 1999, uma equipe da Universidade de Viena, liderada por Anton Zeilinger e Markus Arndt, formou moléculas de carbono de 60 átomos chamados fulerenos (C 60) em um feixe, passou por uma grade de fendas espaçadas de 100 nanômetros e feita de nitrato de silício cerâmico, e detectou um padrão de interferência no lado mais distante. Arndt e seus colaboradores agora demonstraram que essa ondulação quântica persiste para moléculas orgânicas sob medida, contendo 430 átomos e até 6 nanômetros de diâmetro: facilmente grandes o suficiente para serem vistas em um microscópio eletrônico e comparáveis ​​ao tamanho de pequenas proteínas. Os padrões de interferência podem ser eliminados pela decoerência: eles desaparecem quando os pesquisadores admitem gás no aparelho, aumentando as interações das moléculas com o ambiente.

 

Como essa interferência depende das moléculas estarem em estados de superposição - com efeito, cada uma passa por mais de uma fenda de cada vez -, as moléculas podem ser vistas como gatinhos moleculares de Schrödinger. Eles ainda são muito pequenos, e obviamente não estão vivos. Seria possível elevar a escala de tamanho àquela em que a vida se torna possível - por exemplo, procurar interferências nos “vírus de Schrödinger”?

 

Essa ideia foi proposta por Ignacio Cirac e Oriol Romero-Isart no Instituto Max Planck de Óptica Quântica em Garching, Alemanha. Eles delinearam um método experimental para preparar estados de superposição não apenas para vírus (com tamanhos de cerca de 100 nanômetros ou mais), mas também para criaturas microscópicas extremamente resistentes chamadas tardígrados ou ursos aquáticos (que têm até 1 milímetro de tamanho). Esses objetos seriam levitados em uma armadilha óptica feita de intensos campos de luz a laser e, em seguida, levados a uma sobreposição de seus estados vibracionais dentro do campo de força de aprisionamento (como bolas rolando para trás e para a frente no fundo de uma tigela).

 

Demonstrou-se que os tardígrados sobrevivem do lado de fora da espaçonave e, portanto, podem suportar os rigores de uma experiência de alto vácuo como essa. É o caminho para conseguir assim estar em dois estados ou locais ao mesmo tempo, Por exemplo, Já sabemos, que objetos grandes o suficiente para enxergar a olho nu podem ser colocados em estágios emaranhados. Uma equipe liderada por Ian Walmsley, um físico da Universidade de Oxford, conseguiu isso em 2011 usando pulsos de laser para excitar as vibrações quânticas emaranhadas (fonons) em dois cristais de diamante com 3 milímetros de largura e 15 centímetros de distância.

 

Cada fónon envolve a vibração coerente de cerca de 10 16átomos, correspondendo a uma região do cristal que mede cerca de 0,05 por 0,25 milímetros. Para criar a superposição, os pesquisadores primeiramente colocaram um fóton de laser em um estado emaranhado usando um divisor de feixe para enviá-lo em direção a qualquer diamante com igual probabilidade. Enquanto não detectarem esse caminho, o fóton cria uma vibração entrelaçada em ambos os cristais. Quando um fônon é excitado, ele emite um fóton secundário, que os pesquisadores podem detectar sem descobrir de qual cristal ele vem. Nesse caso, o fônon deve ser considerado não local, em certo sentido abrangendo ambos os diamantes.  Outra maneira de analisar os efeitos quânticos em sistemas relativamente grandes é estudar as vibrações de estruturas elásticas muito pequenas, como balanços em escala nanométrica e outros “ressonadores nanomecânicos”. Na escala de moléculas, as vibrações são quantizadas: elas só podem ocorrer em frequências definidas, ou em superposições mistas desses estados quânticos permitidos. Os ressonadores nanomecânicos também são pequenos e leves o suficiente para ter, teoricamente, estados de vibração quantificados distintos.

 

Uma maneira ideal de ler o estado vibracional do elemento ressonante é acoplar seu movimento mecânico à luz, uma abordagem chamada optomecânica. Em sua forma mais simples, isso pode envolver a criação de uma câmara na qual a luz pode saltar para frente e para trás entre os espelhos, com um dos espelhos preso a uma mola para que ela possa oscilar.  Vários grupos já demonstraram o comportamento quântico em tais sistemas optomecânicos em nanoescala. John Teufel e seus colaboradores do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia em Boulder, Colorado, por exemplo, usaram uma membrana de alumínio com 100 nanômetros de espessura e 15 micrômetros (μm) de largura como o ressonador, acoplada a uma cavidade de frequência de micro-ondas. Oskar Painter e colegas do Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena, usaram um fino feixe de silício de 15 micrômetros de comprimento, com uma seção transversal de 600 por 100 nanômetros, fixado em ambas as extremidades. Você precisa de um microscópio para ver esses objetos, mas eles são imensos em comparação com as moléculas. Para garantir que seus osciladores permanecessem em um único estado vibratório de menor energia, ambas as equipes refrigeraram seus dispositivos perto do zero absoluto usando criogenia.

 

Se você quiser gerar efeitos quânticos como superposições e emaranhamento nesses ressonadores, você precisa ser capaz de controlar seu comportamento quântico. Uma maneira de fazer isso é juntar os ressonadores a um objeto quântico cujo estado pode ser alternado à vontade, como um "bit quântico" de dois estados do tipo usado para construir computadores quânticos. Andrew Cleland, da Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara, e seus colegas de trabalho conseguiram isso para uma folha microscópica de nitrato de alumínio. Outros estão esperando preparar os osciladores em estados de superposição e então observar como eles se desintegram quando se envolvem com o ambiente. O gênio Roger Penrose considerado o maior físico da atualidade e um dos homens mais importantes do mundo  criou: a interpretação de Penrose. Que é uma previsão feita por Sir Roger Penrose   sobre a relação entre a mecânica quântica e a relatividade geral. Penrose propõe que um estado quântico permaneça em superposição até que a diferença de curvatura espaço-temporal atinja um nível significativo A ideia de Penrose é inspirada na gravidade quântica, porque usa tanto as constantes físicas h E G. É uma alternativa à interpretação de Copenhague, que postula que a superposição falha quando uma observação é feita (mas é de natureza não objetiva), e a interpretação de muitos mundos, que afirma que os resultados alternativos de uma superposição são igualmente "reais". Enquanto a sua decoerência mútua impede interações observáveis ​​subsequentes.

 

A ideia de Penrose é um tipo de teoria do colapso objetivo. Para essas teorias, a função de onda é uma onda física, que experimenta o colapso da função de onda como um processo físico, com os observadores não tendo nenhum papel especial. Penrose teoriza que a função de onda não pode ser sustentada na superposição além de uma certa diferença de energia entre os estados quânticos. Ele dá um valor aproximado para essa diferença: uma massa de Planck no valor da matéria, que ele chama de "nível de 'um gráviton'". 

 

Ele então hipotetiza que essa diferença de energia faz com que a função de onda colapse para um único estado, com uma probabilidade baseada em sua amplitude na função de onda original, um procedimento derivado de uma mecânica quântica. O critério "nível de um-gráviton" de Penrose forma a base de sua previsão, fornecendo um critério objetivo para o colapso da função de onda.  Apesar das   dificuldades de especificar isso de forma rigorosa, ele propõe que os estados básicos nos quais o colapso ocorre são matematicamente descritos pelas soluções estacionárias da equação de Schrödinger-Newton.  

 

Trabalhos recentes indicam uma inter-relação cada vez mais profunda entre a mecânica quântica e a gravitação. Aceitando que as funções de onda são fisicamente reais, Penrose acredita que a matéria pode existir em mais de um lugar ao mesmo tempo. Em sua opinião, um sistema macroscópico, como um ser humano, não pode existir em mais de um lugar por um tempo mensurável, pois a diferença de energia correspondente é muito grande. Um sistema microscópico, como um elétron, pode existir em mais de um local por um tempo significativamente maior (milhares de anos), até que sua separação de curvatura espaço-temporal atinja o limite de colapso. Penrose especula que a transição entre os estados macroscópico e quântico começa na escala das partículas de poeira (cuja massa está próxima de uma massa de Planck).

 

Ele propôs um experimento para testar essa teoria, chamado FELIX (experiência em órbita livre com raios-X de interferometria a laser), em que um raio X no espaço é direcionado para um pequeno espelho e fissionado por um divisor de feixe.de dezenas de milhares de quilômetros de distância, com os quais os fótons são direcionados para outros espelhos e refletidos de volta. Um fóton atingirá o minúsculo espelho movendo-se em direção a outro espelho e moverá o minúsculo espelho para trás, e, de acordo com as teorias quânticas convencionais, o pequeno espelho pode existir em superposição por um período significativo de tempo. Isso impediria que qualquer fóton atingisse o detector. Se a hipótese de Penrose estiver correta, a superposição do espelho entrará em colapso em um local em cerca de um segundo, permitindo que metade dos fótons alcance o detector.

 

No entanto, como esse experimento seria difícil de organizar, uma versão de topo de tabela que usa cavidades ópticas para prender os fótons por tempo suficiente para alcançar o atraso desejado foi proposta.

 

- Fotos: Divulgação.

 

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Novos Tempos:

 A Ciência acredita que a Alma tem que existir

A reencarnação existe, a consciência está contida no universo após a morte, é o que dizem cientistas especializados nessa questão.

 

Por Dante Villarruel*

Para Via Fanzine

08/06/2018

 

A teoria é baseada na famosa citação de Einstein, quando ele disse: "A energia não pode ser criada ou destruída, só pode ser mudada de uma forma para outra".

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Entrevista com Dante Villarruel

 

De acordo com os pesquisadores, a reencarnação EXISTE, e a consciência é apenas uma forma de energia que está contida em nossos corpos e é LIBERADA ao universo após a morte até que um novo hóspede seja encontrado.

 

Um novo livro intitulado ''Vida após a vida: uma investigação científica de memórias infantis de vidas anteriores'' - em inglês, escrito pelo Dr. Jim Tuccker indica que a reencarnação é real, graças à consciência ser energia no nível quântico, subatômico que está contido em nossos corpos durante a vida, e não faz parte deles.

 

O Dr. Tucker entrevistou 2.500 jovens que mostram sinais de que eles foram reencarnados - tais como ter memórias que eles nunca tinham experimentado ou ter cicatrizes ou marcas de nascença idênticas à pessoa que supostamente reencarnou.

 

Durante décadas, os cientistas lutaram para entender a consciência, permanecendo incapazes de identificar exatamente o que é.

 

Nos últimos dois anos, numerosos cientistas de renome mundial afirmaram que a mecânica quântica permite que a "consciência" viva depois da "morte".

 

Por exemplo, o Dr. Robert Lanza, médico americano e cientista, atualmente chefe da Astellas Global Regenerative Medicine, e diretor científico do Instituto Astellas de Medicina Regenerativa e Adjunto, cunhou a expressão "biocentrismo", que pressupõe que a consciência é lançado no universo através de partículas subatômicas após a morte.

 

O Dr. Tucker desenvolveu ainda mais essa teoria dizendo que essa corrente de energia pode encontrar um novo hospedeiro.

 

Em uma entrevista com o TNP, o Dr. Tucker disse: "Alguns cientistas importantes no passado, como Max Planck, que é o pai da teoria quântica, disseram que ele via a consciência como fundamental e que a matéria era derivada dela".

 

“Então, nesse caso, isso significaria que a consciência não seria necessariamente dependente de um cérebro físico para sobreviver, e poderia continuar após o cérebro físico e depois que o corpo morre.”

 

Evidência de que a consciência pode ser TRANSFERIDA?

 

Uma das pessoas que o Dr. Tucker entrevistou foi um garoto chamado James Leninger, que tinha dois anos de idade na época da entrevista. O menino estava obcecado com aviões e começou a ter pesadelos, onde ele estava em um acidente de avião.

 

O Dr. Tucker explicou: "Durante o dia, ele falou sobre esse acidente de avião e disse que ele tinha sido piloto e que ele tinha voado de um barco.". “E o pai dele perguntou-lhe o nome e disse Natoma. E ele disse que foi abatido pelos japoneses; que ele havia sido morto em Iwo Jima; e que ele tinha um amigo no barco chamado Jack Larsen. “Bem, acontece que havia um porta-aviões chamado USS Natoma Bay, que estava estacionado no Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial. Na verdade, estava envolvido em Iwo Jima. E perdeu um piloto lá, um jovem chamado James Huston. O avião de James Huston bateu exatamente do jeito que James Leininger havia descrito - bateu no motor, explodindo em chamas, colidindo com a água e afundando rapidamente.

 

O Dr. Tucker concluiu: “Como na maioria desses casos, ele desapareceu quando tinha 5 ou 6 ou 7 anos, o que é típico. Mas certamente estava lá, bastante forte, por algum tempo. A consciência é criada em escala sub-atômica quântica através da energia que está constantemente contida no universo.

 

A teoria é baseada na famosa citação de Einstein, quando ele disse: "A energia não pode ser criada ou destruída, só pode ser mudada de uma forma para outra".

 

O Dr. David Hamilton disse que toda a consciência está e sempre esteve no universo através de partículas quânticas e, quando você nasce, é canalizada para um ser físico.Escrevendo para o site Heal Your Life, o Dr. Hamilton disse: "Acredito que cada um de nós existe antes de nascermos na Terra". Ele acrescentou: “Cada um de nós é consciência pura, atualmente focada em uma dimensão física.

 

“Acredito que o cérebro apenas afeta a consciência, da mesma forma que a qualidade da fiação na TV afeta o processamento do sinal e, portanto, a qualidade da imagem que você obtém.

 

“A TV não cria o programa e nem o cérebro cria a consciência. "Consciência é algo fundamental para a natureza - é costurado no próprio tecido da realidade.".A consciência transcende o tempo e o espaço, ele disse.  Ele acrescentou: “Se você começar com a suposição de que você existe como consciência pura, então você deve ter existido antes de você nascer. "Realmente, você está em todos os lugares e em todos os tempos!" O Dr. Robert Lanza compartilha uma teoria similar. Ele acredita que nossas mentes existem através da energia que está contida em nossos corpos e é liberada quando nossos seres físicos cessam em um processo que ele chama de "biocentrismo".

 

Como tal, quando nossos corpos físicos morrem, a energia de nossa consciência pode continuar em um nível quântico. O Dr. Lanza diz que “há um número infinito de universos e tudo o que poderia acontecer ocorre em algum universo”. Como resultado, ele teoriza que a consciência continua a existir em um universo paralelo.

 

O Dr. Lanza aponta para o princípio da incerteza - uma teoria de 1927 do físico alemão Werner Heisenberg, que diz que a velocidade e a posição de um objeto podem ser medidas ao mesmo tempo.

 

O cientista afirmou em um artigo que escreveu para o Huffington Post: “Considere o princípio da incerteza, um dos aspectos mais famosos e importantes da mecânica quântica. As experiências confirmam que ele está embutido no tecido da realidade, mas só faz sentido a partir de uma perspectiva biocêntrica”. Stuart Hameroff é uma figura mal-humorada - curta, redonda, com cabelos grisalhos e um rosto largo e gnômico. Sua voz é baixa - profunda e granular, retumbando com o peso de seus 70 anos. Por mais de duas décadas, ele dirige uma conferência científica sobre pesquisa da consciência. Ele aparece todos os dias usando jeans amarrotados e camisas de manga curta. O efeito é casual, beirando o desleixado. Mas de perto, ele está no comando, e para seus críticos, ele sai como combativo.

 

Hameroff é mais conhecido por servir como uma espécie de inseto nas áreas de neurociência e filosofia. Ele surgiu em 1994 das entranhas sem janelas do hospital do Arizona, onde ainda trabalha como anestesista para apresentar o que parecia - na época - algumas das ideias mais estranhas sobre o cérebro humano.

 

A maioria dos neurocientistas diz que os pensamentos nascem de células cerebrais chamadas neurônios. Hameroff sugere que a ação mais significativa acontece no incrivelmente pequeno nível quântico, onde partículas subatômicas como fótons e elétrons exibem um comportamento bizarro. A física quântica estimula a consciência, acredita ele.

 

Se Hameroff propusesse essas ideias, ele poderia ter sido ignorado, mas seu co-teórico era Sir Roger Penrose, uma figura estimada em física e matemática. Sua teoria, apelidada de "redução objetiva orquestrada", ou Orch-OR, sugere que estruturas chamadas microtúbulos, que transportam material dentro das células, fundamentam nosso pensamento consciente.

 

Mas o modelo de Penrose-Hameroff do que você chamaria de consciência quântica era um fator científico não-inicial. Os principais especialistas descartaram o novo modelo de imediato. Os efeitos quânticos, segundo as críticas, são notoriamente difíceis de serem mantidos em laboratório, exigindo temperaturas e blindagem ultrafinas para proteger contra a mais leve interferência. Os críticos dizem que os seres vivos são simplesmente “quentes, úmidos e barulhentos” para permitir que efeitos quânticos significativos persistam. Além do mais, argumentavam os neurocientistas, o modelo de Penrose-Hameroff não oferecia hipóteses testáveis.

 

A dupla discordou inequivocamente, produzindo mais artigos ao longo dos anos. Mas, embora a reputação de Penrose seja muito grande para destruir, Hameroff parecia encontrar o pé mais firme na cultura pop. Ele abraçou o apoio de Deepak Chopra, um autor e guru da Nova Era das teorias da consciência quântica. Ele também foi destaque em What the Bleep Do We Know?, um filme que irritou os cientistas por empurrar um misticismo quântico que sustenta a nossa existência de porcas e parafusos.

 

Ao longo do caminho, em 2006, Hameroff deu uma palestra que resumia sua relação com a comunidade científica. Em uma conferência chamada "Beyond Belief", que estava repleta de importantes luminares de várias disciplinas, ele apresentou suas teorias sobre tudo, desde a consciência até uma "espiritualidade" baseada na mecânica quântica. No final, o proeminente físico Lawrence Krauss falou em seu lugar no público. "Do ponto de vista da física", ele disse, "tudo o que você disse é um absurdo".

 

Muitos consideraram Hameroff absurdo. Mas apenas quatro anos depois, uma mudança estava em andamento. Em 2010, Hameroff foi convidado para falar em uma reunião menos pública, no campus do Google em Mountain View, na Califórnia. Sua apresentação sugeriu que ele poderia ter uma visão mais firme da realidade do que alguns podem ter pensado.

 

Hameroff e vários outros cientistas foram convidados por Hartmut Neven, pesquisador do Google em tecnologias de busca visual. Até então, os cientistas já estavam tentando explorar as leis da física quântica para construir computadores menores e mais inteligentes. E os biólogos começaram a suspeitar que a física quântica poderia ser importante para processos como a fotossíntese e a migração usando o campo magnético da Terra. Neven diz que estava interessado na pesquisa de Hameroff porque entender as eficiências do cérebro poderia trazer enormes economias para o Google.

 

"Eu acho que é bastante notável que o cérebro humano é capaz de realizar seus feitos incríveis em apenas uma colher de açúcar por dia", diz Neven.

 

Uma coisa curiosa aconteceu na viagem de Hameroff através dos campos cobertos de escárnio científico: os dados apareceram!

 

Os dados não são suficientes para confirmar a Orch-OR, mas as novas descobertas sugerem que algumas das afirmações de Hameroff são mais plausíveis do que se supunha anteriormente. Além disso, o microtúbulo - as estruturas minúsculas que Hameroff pensa que fazem as operações quânticas no cérebro - são subitamente um assunto quente. E dois pesquisadores estão descobrindo que o velho anestesista pode estar certo: a física quântica pode ser vital para a nossa consciência, cognição e a memória.

 

Apesar da posição controversa de Hameroff na comunidade científica, as conferências que ele organiza continuam a ser uma boa aposta para pesquisadores e filósofos da neurociência. Em sua primeira conferência de conscientização em Tucson, Arizona, em 1994, um jovem filósofo chamado David Chalmers - um australiano com jaqueta de couro, depois penteado por um longo e peludo fã de heavy metal - fez ondas com uma nova interpretação de uma antiga questão.

 

Chalmers argumentou que alguns problemas associados aos estudos cognitivos são relativamente “fáceis” de resolver. A maior parte do processamento de informações, como dirigir um carro, é mera computação. E para isso, os neurônios de disparo são suficientes. O "problema difícil", diz ele, é a existência da própria consciência. A mesma fiação em nosso cérebro nos permite desfrutar de comer uma maçã e também nos permite imaginar comer uma quando não há nenhuma maçã real por perto. A ciência não pode explicar precisamente como. Teorias já abundavam, e pesquisadores como o neurocientista Christof Koch - em parceria com Francis Crick, o co-descobridor da molécula de DNA - procuraram o que ele chamou de correlatos neurais da consciência.

 

Mas onde a maioria se apegou a entendimentos ortodoxos da física e da neurociência, Hameroff veio divulgando suas idéias mais extrovertidas.

 

Durante a Conferência da Ciência da Consciência de Tucson, em 2016, Hameroff foi tratado com o respeito de um organizador da conferência e também fez piadas ocasionais. Gorgos audíveis podiam ser ouvidos na plateia, por exemplo, quando Hameroff pegou o microfone e relatou o que acabara de ser apresentado à sua própria teoria.

 

Mas durante o almoço, em um dia particularmente quente no meio da conferência, Hameroff procurou um lugar à sombra e argumentou que ele simplesmente dá o melhor que consegue: seus críticos podem criticar suas sutilezas acadêmicas, diz ele, mas essencialmente eles Estão dizendo que ele perdeu sua carreira em uma tentativa errada de conduzir a neurociência a pura especulação e quantum.

 

"Roger ainda está a bordo", diz ele sobre Penrose. "Para ser honesto, nós nos sentimos como se estivéssemos andando bem alto."

 

Roger Penrose continua comprometido com o que a dupla co-publicou ao longo dos anos - a ciência teórica. Eles diferem da página. Penrose tem sido principalmente mãe sobre as implicações filosóficas de sua teoria. Hameroff especulou livremente sobre o que isso significa. Por exemplo, ele postulou que as experiências de quase morte podem refletir algo real: uma pós-vida quântica potencialmente de curta duração.

 

Quando chegou a hora de buscar uma educação superior, Hameroff já estava profundamente interessado no “problema mente-corpo” - em essência, o “problema difícil” de Chalmers antes de cunhar o termo.

 

Hameroff escolheu a escola de medicina, mas encontrar uma especialidade lhe escapou. Neurologia? Psiquiatria? Durante um estágio no Tucson Medical Center, o presidente do departamento de anestesiologia lhe disse que a anestesiologia era a chave para entender a consciência. Então Hameroff investigou, e sua carreira em anestesiologia rapidamente tomou forma.

 

Hameroff diz que um paciente sob anestesia exibe uma função cerebral relativamente normal, exceto uma coisa: a consciência. Os neurônios continuam disparando e até os sinais de dor percorrem suas rotas normais. Mas essa dor nunca é sentida, nunca experimentada. A ciência da anestesia está bem no cerne do problema difícil - permitindo que processos computacionais “fáceis” continuem enquanto elimina seletivamente a experiência subjetiva. Mas ninguém sabe bem como.

 

Logo no início de sua carreira, Hameroff suspeitava que os microtúbulos poderiam fornecer uma resposta. Os microtúbulos foram descobertos por acidente na década de 1960. Nas décadas seguintes, eles provaram estar entre as estruturas biológicas mais versáteis da natureza. A tubulina, uma proteína flexível, é montada em uma cadeia longa para criar microtúbulos. Esses tubos de 25 nanômetros de largura - milhares de vezes menores que um glóbulo vermelho - são encontrados em todas as células de plantas e animais.

 

Essas estruturas cilíndricas são compostas de dois tipos de proteína tubulina - apelidada de alfa e beta - que se ligam em uma única unidade. Essas unidades se montam em correntes, formando o microtúbulo. Encontrados em todas as células vegetais e animais, os microtúbulos servem a uma variedade de propósitos, desde estruturas de suporte até correias transportadoras, e talvez até mesmo a sede da consciência.

 

Os microtúbulos atuam como o citoesqueleto crucial, apoiando a estrutura das células vivas; como correias transportadoras, movendo componentes químicos de uma célula para outra; e como motores, assumindo diferentes formações e dividindo cromossomos. Durante a divisão celular, os microtúbulos movimentam os cromossomos de uma extremidade da célula para a outra e, então, posicionam os cromossomos nas novas células filhas. Os microtúbulos também entram em ação do lado de fora das células, formando cílios e flagelos que permitem o movimento das células. Isso faz com que essas estruturas sejam algo como os Transformers da biologia.

 

Hameroff chegou a acreditar que o microtúbulo desempenha um papel determinante nos efeitos da anestesia - na consciência. Ele aponta para o paramécio unicelular como prova. "O paramécio não tem sistema nervoso central", diz ele. “Sem cérebro, sem neurônios, mas nada ao redor, encontra comida, encontra um parceiro e evita o perigo. Parece fazer escolhas e definitivamente parece processar informações”.

 

Organismos unicelulares como este paramécio parecem processar informação mesmo sem cérebro ou neurônios. Hameroff acha que os microtúbulos podem explicar como.

 

Como? Ou mais para o ponto de Hameroff, onde? Em que parte do paramécio esse tipo rudimentar de cognição ocorre? Hameroff acreditava que poderia encontrar as respostas na única estrutura interna do paramécio: os microtúbulos, o citoesqueleto do paramécio. E como essas são estruturas em nanoescala, ele também começou a pensar que a física quântica poderia ter um papel importante. Mas durante toda a década de 1980, sua pesquisa não chegou a lugar algum em termos de reconhecimento público. Então, numa noite de 1990, ele se sentou para ler o livro de Penrose, The Emperor's New Mind, um surpreendente best-seller que percorre a física, cosmologia, matemática e filosofia antes de marcar uma parada final na consciência.

 

Em suas páginas finais, Penrose se pergunta como os neurônios de disparo geram experiência. Ele opina que a física quântica pode ser necessária para entender a consciência.

 

Mas onde no corpo - um lugar inóspito para perturbações quânticas delicadas - tais acontecimentos poderiam acontecer? Hameroff sentiu uma conexão imediata com Penrose. E, claro, ele achava que os microtúbulos continham a resposta.

 

De longe, os dois pareciam um par estranho: Penrose é um dos cientistas mais respeitados do último meio século, e seu trabalho em cosmologia e relatividade geral lhe rendeu grandes honrarias. Hameroff era relativamente desconhecido, gritando sobre uma estrutura biológica obscura. Mas dentro de alguns anos, eles foram coautores de artigos juntos, e atraindo o desprezo de uma geração de colegas cientistas. Em suma, A Teoria Orch-OR propõe que a consciência se origine de microtúbulos e ações dentro dos neurônios, ao invés das conexões entre os neurônios. Bata uma bola de tênis com uma raquete, e depois você pode usar a física tradicional para prever onde ela está em qualquer ponto específico. Mas no reino quântico, tais expectativas não funcionam assim. Os movimentos são desconhecidos até serem observados, de acordo com a interpretação tradicional da mecânica quântica. Físicos referem-se a esta observação final, que determina o que aconteceu, como uma onda "entrando em colapso" em um único estado.

 

Em sistemas quânticos dentro do neurônio, Hameroff e Penrose argumentam que é cada colapso da função de onda que produz um momento consciente.

 

HAMEROFF ROGER PENROSE E HARMUT NEVEN DO GOOGLE

 

Hameroff e Penrose foram culpados de invocar um mistério para resolver outro: não entendemos a consciência, e não entendemos a física quântica, então talvez eles se explicam mutuamente?

 

Então a Orch-OR foi e permanece vulnerável ao ataque - e muitos o fazem com tremendo entusiasmo. Duas décadas atrás, a neuro-filósofa Patricia Churchland e o físico Max Tegmark estavam entre os que lançaram amplas franquias. Hameroff e Penrose responderam, e Hameroff publicou uma lista de 20 previsões testáveis produzidas pela Orch-OR.

 

No entanto, a teoria maior serve como uma distração de algumas das idéias de Hameroff: que a física quântica pode desempenhar um papel não trivial na cognição e na consciência humana e que os microtúbulos - atividade dentro do neurônio - poderiam abrigar esses acontecimentos quânticos.

 

"Se você tivesse especulado nessa direção, digamos, 10 anos atrás, você teria sido rotulado como um maluco", diz Neven, do Google.

 

Essas estruturas cilíndricas são compostas de dois tipos de proteína tubulina - apelidada de alfa e beta - que se ligam em uma única unidade. Essas unidades se montam em correntes, formando o microtúbulo. Encontrados em todas as células vegetais e animais, os microtúbulos servem a uma variedade de propósitos, desde estruturas de suporte até correias transportadoras, e talvez até mesmo a sede da consciência.

 

Mas pesquisadores descobriram recentemente que efeitos quânticos são importantes para certos processos biológicos, como a fotossíntese. Quando um fóton atinge um elétron em uma folha, o elétron o entrega a outra molécula apelidada de centro de reação, que converte essa luz em energia química para alimentar a planta. Os cientistas sempre pensaram que o processo parecia quase eficiente demais, porque muito pouco excesso de energia é perdido no processo.

 

Então, em 2007, os pesquisadores começaram a suspeitar que a física quântica estivesse por trás dessa eficiência. O elétron poderia usar o efeito quântico da superposição, onde uma partícula pode estar em dois lugares ao mesmo tempo, para testar várias rotas até o centro de reação onde ocorre a fotossíntese, e tomar a mais eficiente. O conceito ainda não está provado, mas ganhou força. Neven diz que os cientistas agora são cuidadosos para não descartar tais idéias de imediato.

 

Teoria Orch-OR - Redução objetiva orquestrada"

 

Essa teoria da consciência quântica desenvolvida por Stuart Hameroff e Sir Roger Penrose sugere que pequenas estruturas celulares chamadas microtúbulos fundamentam o pensamento consciente.

 

O cérebro humano está repleto de células chamadas neurônios que se conectam através de redes de axônios e dendritos. Estes passam sinais através de pequenos espaços chamados lacunas sinápticas. A visão clássica diz que o pensamento nasce dessas conexões entre os neurônios.

 

Orch-OR, por outro lado, sugere que a consciência se origina de interações quânticas nos microtúbulos dentro de cada célula.

 

Então, o que é redução objetiva? A mecânica quântica tradicional diz que um sistema físico não tem propriedades definidas até que seja observado - um ato conhecido como o colapso de uma função de onda. Por exemplo, no clássico experimento mental de Erwin Schrödinger, um gato em uma caixa está morto e vivo - conhecido como superposição - até ser observado como um ou outro. Então, uma observação, ou a própria consciência, faz com que a onda entre em colapso. OR propõe o oposto: o colapso dá origem à consciência.

 

Uma partícula existe em vários lugares ao mesmo tempo - superposição - até que seja observada.

 

Por exemplo, em um artigo recente da Nature Physics, o físico Neill Lambert, do Instituto de Ciência Avançada do Japão, destacou que a nova pesquisa de fotossíntese é notável apenas por sugerir que efeitos quânticos podem ocorrer em sistemas biológicos à temperatura ambiente.

 

E, mais recentemente, Rod Eckenhoff, pesquisador da Universidade da Pensilvânia e crítico de Hameroff, deu aos girinos anestésicos para descobrir a que moléculas eles se ligam. Sua equipe descobriu que as proteínas tubulinas estavam entre elas, e então descobriu que se um tipo de agente reverso fosse administrado - um medicamento estabilizador de microtúbulos - os efeitos anestésicos também o eram. Ele continua sendo um crítico das teorias "especulativas" de Hameroff, mas diz que sua pesquisa sugere que os microtúbulos podem desempenhar "algum papel" na consciência.

 

No entanto, Hameroff permanece controverso. Koch, o pesquisador do cérebro e especialista em consciência, se recusou a comentar, dizendo que ele não quer ser o "crítico eterno" a quem todo mundo vai para as quedas da teoria de Hameroff-Penrose. Mas alguns estão chegando por aí.

 

"Eu sempre fui bastante cético em relação às afirmações de Stuart sobre os microtúbulos", diz Anthony Hudetz, neurocientista do departamento de anestesiologia da Universidade de Michigan. “Mas agora há dados. E tenho que dizer que acho que Stuart tem algum impulso agora.

 

Hudetz vê os microtúbulos como um bom mecanismo potencial para explicar a anestesia. "Tenho a sensação de que toda essa teoria dos microtúbulos amadureceu muito bem", diz ele. Para Hudetz, a chave daqui para frente é testar se os eventos moleculares dentro dos microtúbulos realmente se relacionam com os eventos quânticos, como propõe Hameroff.

 

E agora, dois cientistas trabalhando independentemente um do outro, mas ambos abertamente inspirados por Hameroff, estão levando a pesquisa sobre microtúbulos a um nível totalmente novo.

 

Anirban Bandyopadhyay

 

Anirban Bandyopadhyay, um físico que estuda cérebros artificiais e naturais, aplica correntes a microtúbulos para ver como reagem.

 

Anirban Bandyopadhyay resumiu sua pesquisa em uma palestra na conferência Science of Consciousness de 2016 de Hameroff. Com um metro e oitenta de altura, cabelos negros e escuros e um sorriso largo e alegre, Bandyopadhyay gosa de um bom emprego para um cientista de 40 e poucos anos, liderando seu próprio grupo de pesquisa no Instituto Nacional de Ciência dos Materiais (NIMS) no Japão. Como físico, estudou o funcionamento interno de cérebros naturais e artificiais. Para entender a função cerebral, Bandyopadhyay acredita que os cientistas devem entender o funcionamento dentro do neurônio, incluindo o microtúbulo.

 

A visão convencional é que os neurônios disparam quando um canal dentro da membrana celular se abre, inundando o neurônio com íons carregados positivamente. Uma vez que um limiar específico é atingido, um sinal elétrico percorre o axônio - as fibras nervosas dentro do neurônio - e o neurônio dispara. Os axônios são longos fios que conectam os neurônios a outras células. E dentro de cada axônio há um feixe de nanofios, incluindo o microtúbulo.

 

Bandyopadhyay descobriu que ele poderia aplicar uma dessas cargas específicas ao microtúbulo, fazendo com que a atividade se acumulasse no neurônio. Permitindo que a corrente continue, ele pode fazer o neurônio disparar ou - cortando o sinal - parar de disparar completamente.

 

Ele diz que esse feixe de nanofios ressoa como uma corda de violão, disparando milhares de vezes mais rápido que a atividade normal em um neurônio. O neurônio, ele pensou, ao contrário de todo entendimento científico atual, não era a causa essencial, ou primeira, do processo de pensamento humano.

 

"Os neurocientistas precisam ir mais fundo - no microtúbulo", diz ele.

 

Para Bandyopadhyay, a ênfase da moderna ciência do cérebro no neurônio é equivocada. Às vezes, ele se refere à neurociência como algo semelhante à dermatologia.

 

"O neurônio é a pele", diz ele. "É importante, sim, mas não tudo". O trabalho de Bandyopadhyay em 2013 sobre o microtúbulo exigiu a montagem de um microscópio especial e a contratação de uma empresa externa para criar uma agulha com um ponto de 1 por 1 nanômetro - o menor já construído, diz Bandyopadhyay. Sua equipe usou para espiar dentro do microtúbulo com precisão incrível.

 

E Bandyopadhyay inseriu a agulha em um neurônio de rato para visualizar o microtúbulo. Enquanto o fazia, monitores em uma das paredes da sala exibiam imagens do menor nível de biologia animal. O próximo conjunto de experimentos foi aplicar várias cargas elétricas e observar a "pele" do neurônio, assim como o interior do microtúbulo. No começo, nada aconteceu. Mas quando ele começou a aplicar cargas específicas de energia ao microtúbulo, ele respondeu, vibrando e conduzindo a eletricidade. Isso era curioso e excitante.

 

Um microtúbulo é composto de muitas subunidades individuais. Se eles operassem de uma maneira puramente clássica, como isoladores - como madeira, vidro e outros materiais comuns que impedem a corrente elétrica de fluir livremente - a quantidade de resistência através do microtúbulo deveria aumentar. Mas Bandyopadhyay encontrou algo muito diferente quando aplicou acusações específicas de corrente alternada. Os níveis de resistência aumentaram em um fator de 1 bilhão. O microtúbulo estava agindo como um semicondutor, um dos desenvolvimentos mais importantes em eletrônica. Ele ficou parado maravilhado com seus próprios resultados.

 

“Quando você obtém resultados como esse,” ele diz, “você está com medo. Estou errado de alguma forma?

 

Mas ele verificou, mesmo tendo colegas do lado de fora de seu laboratório no NIMS, examinando seus resultados. Em experimentos subsequentes, ele viu que essa atividade de condução no microtúbulo precedia o disparo neuronal, ou no nível da membrana. Sua pesquisa em microtúbulos apareceu na revista Biosensors and Bioelectronics. E ele tem outro estudo ainda sob revisão por pares.

 

As descobertas ainda precisam ser replicadas por outros cientistas. Mas aqueles que divulgam as descobertas de Bandyopadhyay são filosóficos sobre sua posição.

 

"Se você está procurando uma ciência de ponta, precisa ir ao limite do que é conhecido", diz David Sonntag, um toxicologista que trabalhou anteriormente em Tóquio para a ala de pesquisa e desenvolvimento da Força Aérea dos EUA e ajudou a financiar algumas das pesquisas de Bandyopadhyay.

 

“Se você tomar um rumo errado”, ele diz, “você encontrará seu vizinho louco do lado de fora, a ciência marginal. A questão é entender quando você está no ponto de bifurcação. Quando a franja se torna a fronteira?

 

Por enquanto, Bandyopadhyay permanece claramente à margem. Mas ele trouxe algo novo para o debate: um experimento que pode ser replicado, ou não, e uma perspectiva diferente sobre Hameroff.

 

Ele tem o cuidado de se distanciar da maior teoria da consciência de Hameroff. "Isso não é problema meu", diz ele. Ainda assim, ele descreve Hameroff como pai de sua própria pesquisa. "Esse homem estava falando sobre microtúbulos em 1982", diz ele. “Só de pensar neles, incapaz de estudá-los como eu, ele sabia e tão à frente de todos os outros. Eu me perguntei: "Que tipo de cérebro ele tem?".

 

Há também outro cientista muito mais experiente trabalhando na mesma linha de pesquisa e vendo resultados dramáticos em relação ao microtúbulo.

 

Jack Tuszynski, biofísico da Universidade de Alberta, é um colaborador de longa data da Hameroff que cria remédios contra o câncer. Suas últimas descobertas sugerem que os microtúbulos têm propriedades condutivas interessantes, mas indicam que eles também poderiam ser chamados de “memristores”. O memristor é o muito procurado quarto elemento em um circuito elétrico, teorizado pela primeira vez por Leon Chua, engenheiro elétrico da Universidade. da Califórnia, Berkeley.

 

Chua viu algo óbvio. Os três elementos de circuito existentes - resistor, capacitor e indutor - dependem das relações entre pares que controlam como a eletricidade flui, como ela é armazenada e como ela se modifica ao passar por um circuito:

• resistor (tensão + corrente)

• capacitor (tensão + carga)

• indutor (fluxo magnético + corrente)

 

Ao estudar os pares, Chua teorizou que deveria haver um quarto elemento de circuito governando a relação entre o par "ausente" - carga e fluxo. Chua cunhou o termo memristor, reproduzindo as palavras memória e resistor, e daí seu trabalho era estritamente matemático. Se tal elemento de circuito existisse, o que faria? As equações de Chua sugeriam que a resistência elétrica de um memristor, ou condutividade, não seria constante, como uma lâmpada, mas dinâmica, e determinada pela história da corrente que fluía através do dispositivo.

 

Qual é o grande problema? Nos transistores, qualquer interrupção no fluxo de elétrons resulta em perda de dados. Memristors, no entanto, incorporam tanto o fluxo de elétrons e íons - átomos carregados eletricamente.

 

Por se lembrarem da cobrança que anteriormente passava pelo material, as informações poderiam ser mantidas mesmo quando desligadas. Nos computadores, a inovação significa não mais reinicializar. Os computadores se ligariam como lâmpadas, e os discos rígidos se tornariam coisa do passado.

 

Os circuitos elétricos usam quatro variáveis fundamentais - corrente, tensão, carga e ligação de fluxo magnético. Relacionamentos entre essas variáveis levaram aos componentes clássicos de um circuito - resistor, capacitor, indutor - com exceção de um pareamento: carga + fluxo. O memristor preenche esse buraco, criando um quarto elemento de circuito que funcionaria como um resistor com memória.

 

A corrida está em andamento para construir chips memristor a um custo escalável para computadores de consumo, e por uma boa razão: Memristors exigem talvez 1 por cento da energia de um chip padrão. E enquanto os chips de computador padrão são limitados ao código binário de 0s e 1s, os memristores lidam com unidades fracionais de informação - um desenvolvimento considerado fundamental na construção de computadores que se comportam como o cérebro humano.

 

Tuszynski não estava familiarizado com memristors até que conheceu Chua em uma conferência de 2015 na Índia. "Acho que os microtúbulos são memristores", disse Chua, revelando um interesse de longa data no trabalho de Hameroff. Chua ficou particularmente impressionado, diz ele, quando certa vez ouviu Hameroff apontar que os microtúbulos são onipresentes por natureza, enquanto os neurônios não são. Esse insight - realmente, uma simples declaração de fato - pareceu fundamental para Chua. "Todos esses sistemas biológicos envolvem-se em um tipo de processamento de informações", diz ele. "Então, como eles fazem isso?". Ele achava que Hameroff encontrara a resposta em microtúbulos.

 

Tuszynski é muito diferente de Hameroff, seu antigo colaborador de pesquisa. Stolid e prático, ele publicou mais de 400 artigos em publicações peer-reviewed, labutando nos campos da terra da medicina de precisão e biologia computacional. "Stuart, eu acho, é muito propenso a especulação", diz ele. “Em muitos aspectos, ele é seu pior inimigo e seria melhor se ele se limitasse um pouco. Mas Stuart é um gênio. Seu trabalho em microtúbulos, antes mesmo de se envolver com Penrose, é brilhante, e é a razão pela qual eu trabalho em microtúbulos hoje”.

 

Para testar a teoria dos memristores, a equipe de Tuszynski encheu um prato com microtúbulos, proteínas tubulinas e uma solução tampão, depois adicionou eletricidade. Ao longo de muitas semanas, ele encontrou um resultado fascinante. Quanto mais ele substituiu a solução-tampão por mais microtúbulos, melhor foi a condutância.

 

"A condutância aumentou em duas ou três vezes com o aumento da presença de microtúbulos", diz Tuszynski, sugerindo que os microtúbulos eram melhores em conduzir energia do que a solução tampão.

 

Além disso, ele encontrou o efeito memristor da assinatura: Quando ele inverteu o fluxo de eletricidade, como em uma corrente alternada, a eficiência da condutância aumentou, como se o microtúbulo tivesse se lembrado da corrente que anteriormente passou por ele.

 

O laboratório de Tuszynski publicou um artigo no ano passado sobre as propriedades condutoras dos microtúbulos na Nature Scientific Reports, e está preparando um trabalho sobre microtúbulos como memristores. Se esses resultados se mantiverem, ele poderá apoiar o caso de Hameroff.

 

O REINO QUÂNTICO

 

Na última manhã da conferência em Tucson, Hameroff lentamente arruma uma mala para o saguão e se acomoda em uma espreguiçadeira para cuidar de mais alguns deveres administrativos.

 

"Acho que correu bem", diz ele. “As pessoas estão me dizendo que gostaram''. Sendo esta uma produção de Hameroff, houve uma quantidade razoável de combate. Chalmers acusou Hameroff de levar a conferência longe demais para o reino quântico. Hameroff tem uma resposta pronta. Ele foi capaz de incluir tantas sessões de conferência orientadas para o quantum, diz ele, porque a biologia quântica é um campo em crescimento.

 

Claro, nada disso é para dizer que Hameroff ganha esse debate. Ele ainda tem que reformular a franja como fronteira, e ele pode . Mas neste momento, com o sucesso científico sendo em parte uma simples função de matemática - é uma idéia ganhando ou perdendo adeptos? - ele está claramente subindo, e talvez isso nunca seja tão aparente como quando ele se levanta para sair.

 

Com uma mão no cabo da bagagem, ele é imediatamente parado. Hudetz, o anestesiologista que uma vez desprezou Hameroff, vai dizer oi. Ele diz a seu anfitrião, com aparente seriedade: “Foi uma conferência muito boa, Stuart. Eu tive um grande momento."

 

Hameroff agradece a ele. Eles brincam um pouco, e Hudetz se vira para ir embora. "Você sabe", diz Hameroff, parando-o, "você deveria fazer algumas pesquisas sobre microtúbulos".

 

"É engraçado você dizer isso", Hudetz responde. “Porque estamos falando sobre isso no meu laboratório. Há algum interesse. Nós podemos apenas fazer isso".

 

* Com informações da Discover Magazine.

 

- Ilustrações: Divulgação.

 

 

 

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